tag:blogger.com,1999:blog-25241359769606301252024-03-19T01:46:50.739-07:00Baú do MaironMaironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.comBlogger883125tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-90818723832393673852024-03-15T05:00:00.000-07:002024-03-15T05:00:00.137-07:00Cinco Discos Para Conhecer: Engodos Sob Alcunha Tim Maia<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwZ1q1wqo-sc5mrv2iHSDKmMf-XM9zBfL1iwaL62-nKm8WDr8FBYxspjEjGUNeql2oGjRHLMc1452JKSDx9zPCkyt4TBF3Zwzliiqrh0L_g2KKHAqqx1jFCSX5-MeNi464HtiFCSkV-edrWTKb73rD8OqIvqHBKTo8_WqqpuzT979mKEUInrSpGl2_EBc/s691/Tim-Maia-07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="392" data-original-width="691" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwZ1q1wqo-sc5mrv2iHSDKmMf-XM9zBfL1iwaL62-nKm8WDr8FBYxspjEjGUNeql2oGjRHLMc1452JKSDx9zPCkyt4TBF3Zwzliiqrh0L_g2KKHAqqx1jFCSX5-MeNi464HtiFCSkV-edrWTKb73rD8OqIvqHBKTo8_WqqpuzT979mKEUInrSpGl2_EBc/w459-h261/Tim-Maia-07.jpg" width="459" /></a></div><br />No dia 8 de março de 1998, enquanto gravava um show para a televisão no Teatro Municipal de Niterói, Sebastião Rodrigues Maia, ou simplesmente Tim Maia, acabou passando mal logo no início da apresentação. O síndico saiu carregado do palco, e foi diretamente internado no Hospital Universitário Antônio Pedro, com crise hipertensiva e edema pulmonar. Tim já vinha sofrendo com problemas de saúde, que não impediram ele de no ano anterior, lançar nada mais nada menos do que cinco álbuns pelo seu selo Vitória Régia: <b>Amigo do Rei</b> (com o grupo Os Cariocas), <b>What A Wonderful World, Oldies But Goodies</b>, <b>Pro Meu Grande Amor</b>,<b> Só Você – Para Ouvir E Dançar </b>e <b>Sorriso de Criança</b>. <p></p><p style="text-align: justify;">Uma semana depois, sofrendo de uma grave infecção, acabou falecendo aos 55 anos por falência múltipla de órgãos, deixando o Brasil inteiro em comoção e com uma saudades tão grande quanto seu enorme talento. Muitos discos póstumos surgiram no mercado, e hoje, apresento cinco deles, os quais foram lançados como sendo compostos de faixas inéditas de Tim, mas que para um fã do artista, soam como um engodo gigante, que serve apenas para gerar uns níqueis a mais às custas de ter a alcunha Tim Maia. Mas, se alguém gostar dos discos abaixo e achar que não está sendo enganado, parabéns! </p><p style="text-align: justify;">Seus últimos registros foram feitos nos Estúdios Vitória Régia, ainda em 1997, com um projeto audacioso no qual Tim foi convidado a gravar os hinos dos quatro grandes clubes de futebol do Rio de Janeiro (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco). A ideia surgiu após o músico eternizar sua rouca voz para o hino do América do Rio de Janeiro no CD <b>Os Hinos dos Grandes Clubes Brasileiros Cantados Por Feras Do Rock E Da MPB</b>, lançado junto da Revista Placar n° 1114 de 1996, apresentando o Ameriquinha, um clube tradicional carioca, mas não um dos grandes do Brasil, para uma geração inteira de seguidores de Tim e amantes do futebol. Naquele CD, ainda há nomes diversos como Ultraje a Rigor (São Paulo), Herbert Vianna e Falcão do Rappa (Flamengo), Kleiton e Kledir (Internacional), Paulo Miklos (Santos), Luis Melodia, Fernanda Abreu e Celso Blues Boy (Vasco) entre outros. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFIk3eHIUGjB8H3s58Sgk04NEOPMG6FBpfwGp0FiyhMiHkdiskqC9XYOZilj9treQg7byxVrzc6ngJk5U8JJ_gDXCCAKJ1KSVlH2xpr9Y8cMI8lY40B1UUVbvyDgWdiyq491xV7SlOBECBKEnocf4r7XppsPdi0q4J2dspANebR1ypLYwxetQ0y1JpSI/s843/tim%20last%20image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="843" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguFIk3eHIUGjB8H3s58Sgk04NEOPMG6FBpfwGp0FiyhMiHkdiskqC9XYOZilj9treQg7byxVrzc6ngJk5U8JJ_gDXCCAKJ1KSVlH2xpr9Y8cMI8lY40B1UUVbvyDgWdiyq491xV7SlOBECBKEnocf4r7XppsPdi0q4J2dspANebR1ypLYwxetQ0y1JpSI/w422-h253/tim%20last%20image.jpg" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A última imagem de Tim em vida</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Tim havia começado o projeto, registrando sua voz para os hinos de Flamengo, Fluminense e Vasco, quando veio a falecer (ficando o do Botafogo sem a oportunidade de ter a aveludada voz do Síndico), e eis que então, através do produtor Claudio Mazza, o projeto seguiu adiante. Trazendo então a propaganda de "O Último Registro de Tim Maia", no início dos anos 2000 saíram três CDs, cada um para um dos grandes times que Tim havia gravado os hinos, e que são verdadeiro caça-níqueis em cima do nome Tim Maia. E os três estão fortemente inseridos aqui, nesta indicação que serve para conhecer não no sentido de "ouça", mas sim de saber do que que se trata. Pela ordem de lançamentos, vamos a eles</p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV97M4bsKsn26p6vpckY7DUsrhwOybdWLUdTykAaJwXiiTU7npHwSstzsEMSXWHmEOnT9Wn9XLEyYDDOlctoSK8DzIW5vwfNjQpiG93C-8NHeRiLJ1BcuqRwAaLEC6rAqPtvAM8y2DpQGM3NPMbQX7MVolJzIPDDJc3VhA0QxhP_AOb2SgicdZ1-5SEIU/s599/TIM-MAIA02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="596" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV97M4bsKsn26p6vpckY7DUsrhwOybdWLUdTykAaJwXiiTU7npHwSstzsEMSXWHmEOnT9Wn9XLEyYDDOlctoSK8DzIW5vwfNjQpiG93C-8NHeRiLJ1BcuqRwAaLEC6rAqPtvAM8y2DpQGM3NPMbQX7MVolJzIPDDJc3VhA0QxhP_AOb2SgicdZ1-5SEIU/w287-h289/TIM-MAIA02.jpg" width="287" /></a><b>Dance Com O Hino do Seu Clube: Hino Flamengo </b>[2000]</p><p style="text-align: justify;">Este foi o primeiro lançamento da Mazza Music, sob número 828817 001, e claro, o nome de Mazza fica evidente como o cérebro deste engodo. O álbum começa com o vozeirão de Tim cantando a estrofe central do Hino do Flamengo, e então, com 50 segundos, surgem sintetizadores e eletrônicos, assim como diversos outros instrumentos, enquanto a voz de Tim falando algumas de suas frases clássicas (libera, libera, que beleza, quem não dança segura a criança, simbora, vitória régia etc) são intercaladas. Tim canta o hino sobre uma base eletrônica, e este é o único momento interessante do CD, com o "ai Jesuis" de Tim sendo bem engraçado de ouvir. A faixa dura 3 minutos e 48 segundos, e então o CD passa a rodar mais 7 faixas eletrônicas gritantemente irritantes. É difícil dizer o que é pior, se "Pancadão da Raça" (apresentada em uma versão normal e versão remix, que praticamente forma uma única faixa de 9 minutos entediantes), começando com o grito da torcida do Flamengo seguida por insuportáveis 8 minutos de batidas dance e ritmos eletrônicos, misturando alguns gritos da torcida, e que em nada tem a ver com Tim Maia, ou as três desinteressantes versões de "Dance Fla" (normal, extend e instrumental), que nada mais são do que o instrumental do hino do Flamengo repetidos a exaustão, acrescentando vocalizações, gritos de torcida e muitos eletrônicos. Ainda se tem o hino do Flamengo de forma instrumental para Karaokê, assim como repete a mesma faixa inicial após o tal Pancadão (duas faixas iguais no mesmo CD?!) e o engodo encerra com um registro da torcida do Flamengo de pouco mais de 45 segundos, e é isso. A farsa é tamanha que em 2001, com o título do Bi-Campeonato Carioca conquistado pelo time da Gávea, Mazza resolveu relançar essa "coisa" (Mazza Music 82881 7002) com mais alguns gritos de torcida e uma provocação ao Vasco, com a urubuzada gritando "Vice De Novo". Cansativo!</p><p style="text-align: justify;">Igor Araújo (baixo em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Roberto Lly (baixo, teclados e bateria em 3,4); Kesso Fernandes (bateria em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Márcio Mazza (bateria em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Claudio Mazza (bateria, baixo e teclados em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, vocais em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Rogério Lopes (guitarra, vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); João Bosco Nóbrega (teclados e vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Leg Rinsgted (percussão e vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Evaldo Robson (saxofone e vocais em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Elias Corrêa (trombone e vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Marcos Belchior (trompete em 1, 2, 5, 6, 7, 8); Cidália Castro (vocais de apoio em 1, 2, 5, 6, 7, 8)</p><p style="text-align: justify;">1. Hino Do Flamengo</p><p style="text-align: justify;">2.Dance Fla</p><p style="text-align: justify;">3. Pancadão Da Raça</p><p style="text-align: justify;">4. Pancadão Da Raça [Remix]</p><p style="text-align: justify;">5. Hino Do Flamengo</p><p style="text-align: justify;">6. Dance Fla [Extend]</p><p style="text-align: justify;">7. Hino Do Flamengo [Karaokê]</p><p style="text-align: justify;">8. Dance Fla [Instrumental]</p><p style="text-align: justify;">9. Grito Da Torcida [Bonus Track]<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6HFzPTs_lcrEKhX-xPZ0SRFlYloihavFrM8guMcdaBf9H8syMdI7yB-0MpOw6Ms2bHP9pBEBfEE0c6XrfSs6npo84c0Bog-64XBoxiil-2wDD3IZa-MOBs9q-7XS0R4xoF_DTbmH7vzhfAwCYXT_LqLqju-BBnQK1HLeP7HNSU3yuZ4T0VF4lATB-ppg/s600/TIM-MAIA03.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="600" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6HFzPTs_lcrEKhX-xPZ0SRFlYloihavFrM8guMcdaBf9H8syMdI7yB-0MpOw6Ms2bHP9pBEBfEE0c6XrfSs6npo84c0Bog-64XBoxiil-2wDD3IZa-MOBs9q-7XS0R4xoF_DTbmH7vzhfAwCYXT_LqLqju-BBnQK1HLeP7HNSU3yuZ4T0VF4lATB-ppg/w289-h285/TIM-MAIA03.jpg" width="289" /></a><b>Dance Com O Hino do Seu Clube: Hino Vasco</b> [2001]</p><p style="text-align: justify;">Este álbum foi lançado sob número (82881 7003). Assim como do arqui-rival Flamengo, o CD do Vasco tem como único atrativo a voz de Tim cantando o hino do Gigante da Colina, e só. Mazza novamente traz eletrônicos à exaustão, tanto na música principal quanto em "Techno Vasco" (versão normal e remix), novamente em algo que parece uma única faixa, que é um techno com inserção de gritos da torcida do Vasco, ao menos agora só (!) com cinco minutos e 30 segundos, faz a versão Karaokê para o hino do Vasco, e piora o que já veio do disco do Flamengo com "Vasco Dance", com o ritmo dance do hino e inserção de gritos da torcida, e "Vasco Rave" (ambas versões normal e remix), em versões intermináveis de batidão, eletrônicos e gritos de torcida, e um "Vasco da Gama" dito por Tim Maia vez que outra. Como novidade, acrescenta gritos da torcida (as mesmas que aparecem em "Vasco Rave", "Techno Vasco" e "Dance Vasco") também como faixas individuais, com pouco mais de 20 segundos ("O 'Maraca' É Nosso, Lê Lê Lê O Vasco, Grito Do Vaco e Torcida Vasco), que servem para aumentar o tempo de duração de um engodo que tão pouco acrescenta alguma coisa para o CD ou para a discografia de Tim. Ao menos aqui ele não teve a indecência de repetir o hino do Vasco da Gama, como fez com o hino do Flamengo, e a coisa felizmente se acaba com menos de 30 minutos. Mesmo assim, fuja!</p><p style="text-align: justify;">Igor Araújo (baixo em 1, 2, 10, 11); Roberto Lly (baixo, teclados e bateria em 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, programação de bateria em 1, 2, 10 e 11); Claudio Mazza (bateria, e baixo em 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, teclados em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, vocais de apoio em 1, 2, 10 e 11); Rogério Lopes (guitarra e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); João Bosco Nóbrega (teclados e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); Leg Rinsgted (percussão em 1, 2, 10, 11); Evaldo Robson (saxofone em 1, 2, 10, 11); Marlon Sette (trombone em 1, 2, 10, 11); Marcos Belchior (trompete em 1, 2, 10, 11); Cidália Castro (vocais de apoio em 1, 2, 10, 11)</p><p style="text-align: justify;">1.<span style="white-space: pre;"> </span>Hino Do Vasco Da Gama</p><p style="text-align: justify;">2.<span style="white-space: pre;"> </span>Vasco Dance</p><p style="text-align: justify;">3. Techno Vasco</p><p style="text-align: justify;">4.<span style="white-space: pre;"> </span>Techno Vasco [Remix]</p><p style="text-align: justify;">5.<span style="white-space: pre;"> </span>O "Maraca" É Nosso</p><p style="text-align: justify;">6.<span style="white-space: pre;"> </span>Lê Lê Lê O Vasco<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7.<span style="white-space: pre;"> </span>Vasco Rave</p><p style="text-align: justify;">8.<span style="white-space: pre;"> </span>Vasco Rave [Remix]</p><p style="text-align: justify;">9.<span style="white-space: pre;"> </span>Grito Do Vasco<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10.<span style="white-space: pre;"> </span>Hino Do Vasco [Karaokê]</p><p style="text-align: justify;">11.<span style="white-space: pre;"> </span>Vasco Dance [Remix]</p><p style="text-align: justify;">12.<span style="white-space: pre;"> </span>Torcida Vasco</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdR9KHwoT7QfetmERzJEUHHly7No25FPq9p6i-Zm4vtkz5M8FUSJ3-sFAE4De2JKT9HopF6apOwVl6LWEPkM6xSPnm1SYuzr5qxwHVnrIv1M7t357rPU0C42sj8WMqG0rl7xG1Muq3p5GZhDdoVhCpcWCr7Ji3b0Cwnr-VFfCyPmmXseoubGeiI-qnJAs/s600/TIM-MAIA04.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="589" data-original-width="600" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdR9KHwoT7QfetmERzJEUHHly7No25FPq9p6i-Zm4vtkz5M8FUSJ3-sFAE4De2JKT9HopF6apOwVl6LWEPkM6xSPnm1SYuzr5qxwHVnrIv1M7t357rPU0C42sj8WMqG0rl7xG1Muq3p5GZhDdoVhCpcWCr7Ji3b0Cwnr-VFfCyPmmXseoubGeiI-qnJAs/w281-h276/TIM-MAIA04.jpg" width="281" /></a><b>Dance Com O Hino do Seu Clube: Hino Fluminense </b>[2001]</p><p style="text-align: justify;">Quarto lançamento da Mazza Music (82881 7004), mantém o padrão dos seus antecessores, com a voz de Tim sendo o atrativo para um dos hinos mais belos do futebol nacional, em homenagem ao tricolor carioca, o qual possui ainda mais elementos eletrônicos do que os antecessores, com sintetizadores por vezes remetendo a "Descobridor dos Sete Mares". Daí vem "Dance Flu" (versões normal e remix), que até tem um interessante solo de teclado, "Festa Flu" (versões normal e remix, com insuportáveis 6 minutos e meio de muito bate-estaca, somadas as duas) e a tediosa "Techno Flu" (tambem nas versões normal e Remix, com pouco mais de 6 minutos, e bota chato), nada criativo. Além disso, adições de gritos da torcida do Fluminense em trechos pequenos ("Grito do Flu", "A Torcida do Fluzão", "Nense" e "Eh! Oh! Tricolor"), e a famigerada versão Karaokê do hino, totalizando pouco mais de 30 minutos. No âmbito geral, seria bem mais honesto Mazza ter lançado em um único CD os três hinos, com a mixagem que quisesse, mas três CDs individuais, onde a voz de Tim é usada e usurpada de forma tão deliberante, é uma piada sem tamanho.</p><p style="text-align: justify;">Igor Araújo (baixo em 1, 2, 10, 11); Roberto Lly (baixo, teclados e bateria em 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, programação de bateria em 1, 2, 10, 11); Claudio Mazza (bateria, baixo em 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 12, teclados em 1, 2, 3,4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12, vocais de apoio em 1, 2, 10 e 11); Rogério Lopes (guitarra e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); João Bosco Nóbrega (teclados e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); Leg Rinsgted (percussão em 1, 2, 10, 11); Evaldo Robson (saxofone e vocais de apoio em 1, 2, 10, 11); Marlon Sette (trombone em 1, 2, 10, 11); Marcos Belchior (trompete em 1, 2, 10, 11); Cidália Castro (vocais de apoio em 1, 2, 10, 11), Micheline Linhares (vocais de apoio em 1, 2, 10, 11)</p><p style="text-align: justify;">1. Hino Do Fluminense</p><p style="text-align: justify;">2. Dance Flu</p><p style="text-align: justify;">3. Grito Do Flu<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Festa Flu</p><p style="text-align: justify;">5. Festa Flu [Remix]</p><p style="text-align: justify;">6. A Torcida Do Fluzão<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Techno Flu</p><p style="text-align: justify;">8. Techon Flu Remix [Remix]</p><p style="text-align: justify;">9. Eh! Oh! Tricolor<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Hino Do Fluminense [Karaokê]</p><p style="text-align: justify;">11. Dance Flu [Remix]</p><p style="text-align: justify;">12. Nense<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9jtFROImIWFFiAxFmo_nczY-Y-BjKRI_inRZ5TwupjMm_XBzIT2qtLwuZRztUkwInjUp8bIGIdIunW2NdKUWgwltl4_fSTNa-UCAWqJzWMqSTtfqrI2iqw0RRRz1-BXmPZAA97aSFxPcarxwz8YUwKtL9y7mAq2Cx7L70oZSh4K2GGV88orYUv46Vg8/s600/TIM-MAIA05.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="581" data-original-width="600" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9jtFROImIWFFiAxFmo_nczY-Y-BjKRI_inRZ5TwupjMm_XBzIT2qtLwuZRztUkwInjUp8bIGIdIunW2NdKUWgwltl4_fSTNa-UCAWqJzWMqSTtfqrI2iqw0RRRz1-BXmPZAA97aSFxPcarxwz8YUwKtL9y7mAq2Cx7L70oZSh4K2GGV88orYUv46Vg8/w287-h278/TIM-MAIA05.jpg" width="287" /></a><b>A Festa do Tim Maia</b> [2002]</p><p style="text-align: justify;">Esse engodo não tem a mão de Claudio Mazza, mas sim DJ Memê. Sei lá de onde o cara tirou a ideia de fazer uma adaptação de clássicos de Tim para versões "dançantes" (techno, pode se dizer), e assim, acabar destruindo com uma obra atemporal. A abertura com "Intro Festa" apresenta um pessoal chegando para uma festa, e então, começa o bate-estaca interminável, interlacado por gritos como se fosse realmente uma festa. Pouca coisa se aproveita aqui, e as remixagens são em maioria demasiadamente longas. DJ Memê readaptou a voz de Tim Maia, e algumas falas, para fazer atrocidades em "Do Leme Ao Pontal", "Não Quero Dinheiro", "Vale Tudo", "Você" e principalmente, as tinhosas "Gostava Tanto de Você", "Sossego" e "Você E Eu, Eu E Você". Músicas originalmente animadas ficam até que bem remixadas aqui, vide "A Festa Do Santo Reis", "Acenda O Farol" e "Azul Da Cor do Mar", talvez a melhor remixagem do trabalho, mas nada que supere o original. Em comparação aos outros quatro desta lista, este é o melhorzinho, mas mesmo assim, digno de se passar longe!</p><p style="text-align: justify;">1.<span style="white-space: pre;"> </span>Intro Festa</p><p style="text-align: justify;">2. Vale Tudo (In My House Memê Mix)</p><p style="text-align: justify;">3. Acenda O Farol (Memes's Philly Flavor Mix)</p><p style="text-align: justify;">4. Você E Eu, Eu E Você (Juntinhos) (M&M Electro-La Rmx)</p><p style="text-align: justify;">5. Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar) (Memê 2002 Mix)</p><p style="text-align: justify;">6. Sossego (The Underground Solution Mix)</p><p style="text-align: justify;">7. Você (The Blacksuit Mix)</p><p style="text-align: justify;">8.<span style="white-space: pre;"> </span>Azul Da Cor Do Mar (Memê Meets Corello Mix)</p><p style="text-align: justify;">9. Gostava Tanto De Você (Memê's Liquid Kitchen Experience)</p><p style="text-align: justify;">10. Do Leme Ao Pontal (Memê's Febre Mix)</p><p style="text-align: justify;">11. A Festa De Santo Reis (Maresias Club Mix)</p><p style="text-align: justify;">12. Só Mais Uma (Vinheta)</p><p style="text-align: justify;">13. Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar) (Ibiza Sunset Mix)</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4BR1hX1nRchm6OaehTrdlaCyHYb7UaNz5xudNZ5xcEAiznTuD598KgR0lnxzCv-x4oAWkFDqVfOUfzRAHtZIeBGrULCU_8vfs7sxLdW38FppbpRQyFUHFGm_zyDRE2pYlohTK7gdPPuOGBTep1db7WAtbxD_pXOCOcSlTp7x41ZX3V7hdq5JnRgkHVus/s600/TIM-MAIA06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="599" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4BR1hX1nRchm6OaehTrdlaCyHYb7UaNz5xudNZ5xcEAiznTuD598KgR0lnxzCv-x4oAWkFDqVfOUfzRAHtZIeBGrULCU_8vfs7sxLdW38FppbpRQyFUHFGm_zyDRE2pYlohTK7gdPPuOGBTep1db7WAtbxD_pXOCOcSlTp7x41ZX3V7hdq5JnRgkHVus/w282-h283/TIM-MAIA06.jpg" width="282" /></a><b>Forró Do Brasil </b>[2003]</p><p style="text-align: justify;">Essa é daquelas coisas que os desconhecedores da carreira de Tim acabam caindo como um rato na ratoeira. Amplamente divulgado como "O Último Disco de Inéditas de Tim Maia", na verdade é um engodo promovido por Cláudio Mazza (ele novamente), junto de um time com mais de 20 músicos, englobando uma espécie de "coletânea" de cinco discos lançados por Tim no fim de sua carreira, entre 1994 e 1998, porém apenas com a voz de Tim, e uma mixagem em ritmo de forró. Assim, o ouvinte em pouco ais de 45 minutos passa por sofríveis versões para "O Nordeste É Lindo" e "O Que Vem Da Bahia" (de<b> Voltou Clarear</b>), com a última sendo a única a ser possível de se chamar de boa, por conta da sua bela introdução; "Estória De Cantador", "Nanã", "Pra Fazer Você Feliz", "Tudo Era Lindo" (de <b>Pro Meu Grande Amor</b>, com "Pra Fazer Você Feliz" sendo uma adaptação para "Pra Fazer Você Sorrir", que ficou lamentavelmente lamentável), "O Pescador", "Sorriso De Criança" e "Sozinho" (<b>Sorriso de Criança</b>), "Ter Você É Ter Razâo" (<b>Amigo do Rei</b>) e "Cross My Heart" e "Vixe" (<b>Só Você, Pra Ouvir E Dançar</b>). Dentro da proposta do forró, com muito esforço soam agradáveis ao ouvido "O Nordeste É Lindo", "Ter Você É Ter Razão" ou "Tudo Era lindo", que até dá de se ouvir imaginando uma Elba Ramalho ou um Alceu Valença cantando por exemplo, e que com a voz rouca e grave de Tim ficaram somente ok. Por outro lado, é constrangedor ouvir "Cross My Heart", misturando country com reggae e forró (horrível!!), lamentável a desfaçatez de "Sozinho", clássico de Peninha imortalizado somente com vo e violão por Caetano Veloso, e detestável o que fizeram com as canções-manifesto "O Pescador", "Sorriso De Criança" e "Vixe", que em nada combinam com o ritmo alegre proposto por Mazza. No contexto geral, é um disco totalmente esquecível, e não digno de fazer parte da discografia do Síndico, que como o próprio Cláudio Mazza afima nos liner notes do CD, possui uma obra atemporal!</p><p style="text-align: justify;">1. Pra Fazer Você Feliz</p><p style="text-align: justify;">2. O Nordeste É Lindo</p><p style="text-align: justify;">3. Sorriso De Criança</p><p style="text-align: justify;">4. Ter Você É Ter Razâo</p><p style="text-align: justify;">5. Estória De Cantador</p><p style="text-align: justify;">6. Nanâ</p><p style="text-align: justify;">7. Vixe</p><p style="text-align: justify;">8. Cross My Heart</p><p style="text-align: justify;">9. Tudo Era Lindo</p><p style="text-align: justify;">10. Sozinho</p><p style="text-align: justify;">11. O Pescador</p><p style="text-align: justify;">12. O Que Vem Da Bahia</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV-d_hXORTIDNBzVB-r-4Z5PqqYrmTvTrgaJh-vq8CFdbNYQ-wLHFr9BTdQ92_tzmb56pt66TUQkBFdPn3vtYJzVEdJnYay1TvzzJvxIzLpdlPTYAipi-t8IapDQPOgr7QsKaGmExE2Jveiif5HUUb_Tba792E1EPyXLhvK6M4L_f0gQYn_N7_Lb6TbTo/s600/TIM-MAIA00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="329" data-original-width="600" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV-d_hXORTIDNBzVB-r-4Z5PqqYrmTvTrgaJh-vq8CFdbNYQ-wLHFr9BTdQ92_tzmb56pt66TUQkBFdPn3vtYJzVEdJnYay1TvzzJvxIzLpdlPTYAipi-t8IapDQPOgr7QsKaGmExE2Jveiif5HUUb_Tba792E1EPyXLhvK6M4L_f0gQYn_N7_Lb6TbTo/w429-h235/TIM-MAIA00.jpg" width="429" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-88499917923484086602024-02-21T10:52:00.000-08:002024-02-21T10:52:53.800-08:00Luau MTV 2002<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEganpstcFtSERE7VgPjOTES8HYxZcHdl04qhjAZgf9wTfDgUpjViOIBlXaNwqyvwsW-BBQbYw1DnBpgzycVv8uYUT6ckpMCvPpB64mU0A_t7k9-_xxggBw7BkJCNjE1vtwQ9OI2ccqV5VHn59i2RzD3OMvyruS-Hy4Y_BeFPSJOvBLkh11i5Yc1X4avWGA/s600/LUAU00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="600" height="365" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEganpstcFtSERE7VgPjOTES8HYxZcHdl04qhjAZgf9wTfDgUpjViOIBlXaNwqyvwsW-BBQbYw1DnBpgzycVv8uYUT6ckpMCvPpB64mU0A_t7k9-_xxggBw7BkJCNjE1vtwQ9OI2ccqV5VHn59i2RzD3OMvyruS-Hy4Y_BeFPSJOvBLkh11i5Yc1X4avWGA/w367-h365/LUAU00.jpg" width="367" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Ah o verão. Quanta coisa boa podemos fazer nessa época do ano, principalmente nas praias. E uma das grandes situações que os jovens adolescentes do início deste século (dos quais me incluo) viveram relacionados com música e praia foi o Luau MTV, programa de televisão exibido anualmente na programação de verão da MTV Brasil entre 1996 e 2013. Durante o verão, a emissora convidava artistas e bandas para tocar na praia, ao som acústico com violão e percussão. O programa foi apresentado por diversas VJs da casa, entre elas, Carla Lamarca, Cuca Lazzarotto, Fernanda Lima, Sabrina Parlatore e Sarah Oliveira. Diversos artistas passaram por lá, com alguns chegando inclusive a lançar DVDs e CDs com as apresentações.</p><p style="text-align: justify;">Aproveitando do sucesso do programa, a Abril Music lançou em 2002, como parte integrante da revista <b>MTV </b>- edição 12, um CD compilando 12 faixas de 6 artistas diferentes que estiveram desfilando suas canções e versões: Los Hermanos; Kiko Zambianchi; Cássia Eller; Rita Lee; Ivete Sangalo e Titãs. A compilaçãozinha é tão legal que resolvi trazer a mesma aqui, ao mesmo tempo também de que se tornou uma relíquia, já que contém os últimos momentos de Cássia Eller, e também de Nando Reis junto aos Titãs. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkXOAZnKg6GoXAiyXLdbFIFoD1CK0FOPuJ6gjIUnuHe05b9PIpALx10CUA3qvtXonhXEXHwfAjM1fSyl4bCCfPlvJ31gL-yy1hJDisHg4vArRUTj6ATVgtAlHlXkZ6kYhuXdekreSfdRV7G7ALumkGEk9UH5QrvhFC__PVVDvFXVt03NJ9I233FVzHIbI/s696/Los-Hermanos-Luau-MTV-2002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="444" data-original-width="696" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkXOAZnKg6GoXAiyXLdbFIFoD1CK0FOPuJ6gjIUnuHe05b9PIpALx10CUA3qvtXonhXEXHwfAjM1fSyl4bCCfPlvJ31gL-yy1hJDisHg4vArRUTj6ATVgtAlHlXkZ6kYhuXdekreSfdRV7G7ALumkGEk9UH5QrvhFC__PVVDvFXVt03NJ9I233FVzHIbI/w369-h235/Los-Hermanos-Luau-MTV-2002.jpg" width="369" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Marcelo Camelo com o Los Hermanos no Luau MTV</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">O Los Hermanos abre a compilação com uma linda versão acústica para "Anna Julia", o mega-clássico do álbum de estreia da banda, que os catapultou ao mundo, e que aqui ganha uma cara muito bela através do arranjo de violões feito por Rodrigo Amarante e Marcelo Camelo. A verão é mais curta, sem o solo e o trecho "Sei que você já não quer o meu amor ...", mas o que não diminui em nada a qualidade da faixa. Seguimos com os cariocas e uma versão muito fiel à original de "Retrato Pra Iaiá", do clássico <b>Bloco Do Eu Sozinho</b>, e que aqui apresentava o novo Los Hermanos para os fãs, e tirar o Los Hermanos do posto de hardcore carnavalesco para o altar dos adolescentes indies do início dos anos 2000. Vale lembrar que a edição deste Luau saiu em DVD, assim como o do próximo artista. </p><p style="text-align: justify;">Kiko Zambianchi vem a seguir, fazendo uma agitada versão para "Ando Jururu" (Rita Lee), apenas com violões e percussão, seguida pelo sucesso "Primeiros Erros", imortalizado pelo Capital Inicial, e aqui também apenas com violões e percussão, além de uma bela interpretação de Kiko. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx5kaaY5r-kG-riHQEXA6NJCg1WMhqdl-9XiShLxqm9oIvU6cxUcIYBJNvN-IIyyG_kkohQtj4YP15PeXd5snBs6NRZrFbpBj3ghLPi6sTYMaAN52b46vkt8OrJfcv_i7-SCKMcEcM6Ti8MQHL2mM55A8S7HBuGnQPXHZ35vM0l8C9WKdRv3du7-aKIck/s480/cassia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx5kaaY5r-kG-riHQEXA6NJCg1WMhqdl-9XiShLxqm9oIvU6cxUcIYBJNvN-IIyyG_kkohQtj4YP15PeXd5snBs6NRZrFbpBj3ghLPi6sTYMaAN52b46vkt8OrJfcv_i7-SCKMcEcM6Ti8MQHL2mM55A8S7HBuGnQPXHZ35vM0l8C9WKdRv3du7-aKIck/w385-h289/cassia.jpg" width="385" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cássia Eller e a apresentadora Sarah Oliveira, em um dos últimos registros em vida da cantora</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Chegamos então em Cássia Eller, para qual o CD é dedicado. Nunca fui muito fã da cantora, apesar de ter ouvido bastane (na época) o <b>Acústico MTV</b> dela. Porém, as canções aqui apresentadas mostram como Cássia foi uma das maiores cantoras brasileiras de sua época. O sucesso "Malandragem" embala a praia como um grande luau noturno, sob o sol escaldante da Costa do Sauipe, na Bahia, levado por uma sinuosa participação do acordeão, enquanto "Relicário", com a participação do autor, Nando Reis, é simplesmente emocionante, não só pela linda interpretação vocal da dupla, mas ainda mais por lembrar que esse show foi gravado no dia 19 de dezembro de 2001, exatamente 10 dias antes do precoce falecimento de Cássia.</p><p style="text-align: justify;">Rita Lee vem fornecer a verdadeira representatividade gótica no verão. No programa original, estava estava com um óculos vermelho que lembra muito Ozzy Osbourne, além de blusa verde de manga comprida (com estampa do Che Guevara), como apresentado na capa do CD, e jeans rasgado. Puro suco de excentricidade. Essa combinação, junto à banda enxuta da cantora, apresenta versões simples e fieis as originais de "Ovelha Negra" e "Jardins da Babilônia", com destaque mais para o embalo da segunda.</p><p style="text-align: justify;">Ivete Sangalo está na sequência. Veveta está em casa, e canta versões revisadas para "Tá Tudo Bem" e "A Lua Q T Dei", com destaque para a presença de uma flauta na primeira e a tocante interpretação da segunda. Não sou fã da cantora, mas para o contexto de festa e animação, é inegável que a presença de Ivete é fundamental. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3hA2jkLbX6RDqIxM753df9eE5IHMDBH7Ngsf_dBB52hBhR0mp1HZWgW5zf4oDLanMgs_wR-FRBxEfsnLcja-2XBoYufBlFrRSaANQwIFu7bk2mT-u3pZ6qxmCgb4OsNwMV_P-8CtbVHPBJw1EMO2rsXczZ35ZAiIpC1XZQpB6tcgEsVlbAgBWLb8DJfU/s480/Tit%C3%A7as.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3hA2jkLbX6RDqIxM753df9eE5IHMDBH7Ngsf_dBB52hBhR0mp1HZWgW5zf4oDLanMgs_wR-FRBxEfsnLcja-2XBoYufBlFrRSaANQwIFu7bk2mT-u3pZ6qxmCgb4OsNwMV_P-8CtbVHPBJw1EMO2rsXczZ35ZAiIpC1XZQpB6tcgEsVlbAgBWLb8DJfU/w373-h280/Tit%C3%A7as.jpg" width="373" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paulo Miklos com o Titãs no Luau de 2002</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">O CD encerra-se com os paulistas do Titãs, banda recorrente no Luau MTV (ganhando também um DVD individual), já que tocou no programa em 1999, na crista da onda do lançamento do sucesso<b> Acústico MTV</b>, programa no qual a apresentadora Sabrina Parlatore acabou confirmando que foi a maior plateia do programa, sendo que muita gente ficou de fora do especial em uma fila gigantesca. Em 2001 a banda esteve novamente por lá, sendo um dos últimos registros do saudoso guitarrista Marcelo Fromer, morto em 2001, e voltou em 2002, de onde saíram as duas canções desta compilação.</p><p style="text-align: justify;">Elas são "O Mundo é Bão Sebastião" e "Homem Primata". As versões casaram muito bem para o estilo acústico, algo que a banda estava fazendo com primazia na época, mas a plateia "mais solta" que o ambiente do Acústico, apoiando nos vocais, torna as canções ainda mais agradáveis. Lembrando que este show ficou marcado por ser um dos últimos com Nando Reis.</p><p style="text-align: justify;">Enfim, algo simples mas muito bom, e saudoso também dos bons tempos onde os verões não eram tão infernais, lá nos idos anos 2002. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi74XzPPCIUUwtRSDb88qyhznI2oZxNuYmeJZrj9RiP0aRGD9WL1dwRVDYmtw41QkLdLPPezXwhyc5556GvMXSIFrqssY3Pks7tmHXRYFl0itrhUiVgF5DSkc0Klfxp8Qhdz289xNVSKB0iYVECNsxcu9rEiTpT4QhLy-rhDX_Ntnaw9cIqGhWPwTqsbVE/s599/LUAU04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="596" data-original-width="599" height="371" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi74XzPPCIUUwtRSDb88qyhznI2oZxNuYmeJZrj9RiP0aRGD9WL1dwRVDYmtw41QkLdLPPezXwhyc5556GvMXSIFrqssY3Pks7tmHXRYFl0itrhUiVgF5DSkc0Klfxp8Qhdz289xNVSKB0iYVECNsxcu9rEiTpT4QhLy-rhDX_Ntnaw9cIqGhWPwTqsbVE/w374-h371/LUAU04.jpg" width="374" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Contra-capa do CD</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Track list</p><p style="text-align: justify;">1. Los Hermanos –<span style="white-space: pre;"> </span>Anna Júlia</p><p style="text-align: justify;">2.<span style="white-space: pre;"> </span>Los Hermanos –<span style="white-space: pre;"> </span>Retrato Pra Iaiá</p><p style="text-align: justify;">3.<span style="white-space: pre;"> </span>Kiko Zambianchi –<span style="white-space: pre;"> </span>Ando Jururu</p><p style="text-align: justify;">4. Kiko Zambianchi –<span style="white-space: pre;"> </span>Primeiros Erros</p><p style="text-align: justify;">5.<span style="white-space: pre;"> </span>Cássia Eller –<span style="white-space: pre;"> </span>Malandragem</p><p style="text-align: justify;">6.<span style="white-space: pre;"> </span>Cássia Eller –<span style="white-space: pre;"> </span>Relicário</p><p style="text-align: justify;">7.<span style="white-space: pre;"> </span>Rita Lee –<span style="white-space: pre;"> </span>Ovelha Negra</p><p style="text-align: justify;">8.<span style="white-space: pre;"> </span>Rita Lee – Jardins Da Babilônia</p><p style="text-align: justify;">9<span style="white-space: pre;">. </span>Ivete Sangalo –<span style="white-space: pre;"> </span>Tá Tudo Bem</p><p style="text-align: justify;">10.<span style="white-space: pre;"> </span>Ivete Sangalo –<span style="white-space: pre;"> </span>A Lua Q Eu T Dei</p><p style="text-align: justify;">11.<span style="white-space: pre;"> </span>Titãs –<span style="white-space: pre;"> </span>O Mundo é Bão Sebastião</p><p style="text-align: justify;">12.<span style="white-space: pre;"> </span>Titãs – Homem Primata</p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-38779316521027032472023-11-21T10:36:00.000-08:002023-11-21T10:36:49.992-08:00Consultoria Recomenda: Lançamentos de 2023 que “ninguém” vai ouvir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="1536" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOQQYFMXOkIRtHDNjOcENj-lnoo3VxBu6AiTapKzL8dYmbMClTL5Bnm-aUH-VKlQDAw6JEgy34OLKsviyV4_MLjtla4phkyEpZDjHLDto5Qu-Fl1kMr6l5-d13ZhanQaue-n3rxP7UGw7hDcOqMeYYtNtIy1-h4np5mLDPxR9gYCkf-Ger19F5JN4cAKk/w388-h388/Walk-with-Titans-capa-2-1536x1536.jpg" width="388" /></span></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: trebuchet;"> Editado por André Kaminski</span></i></b></p><p style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: trebuchet;">Tema escolhido por Fernando Bueno</span></i></b></p><p style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: trebuchet;">Com Anderson Godinho, Daniel Benedetti, Davi Pascale, Fernando Bueno, Líbia Brígido, Mairon Machado e Marcello Zappelini</span></i></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Nós que fazemos da música uma parte importante das nossas vidas costumamos ir à fundo nos estilos que gostamos e volta e meia algum disco ou banda mais desconhecidos aparecem nas nossas audições. Muitas vezes encontramos material com qualidade acima da média e ficamos com aquela sensação de que pouca gente vai ouvir aquilo e que a banda poderia ter uma melhor sorte. E tentar mudar essa história talvez seja um dos nossos papéis aqui no site. Quando propus o tema “Ninguém Vai Ouvir” aos meus amigos consultores a ideia foi que eles indicassem bandas ou disco que eles consideram que pouca gente iria ouvir sem que alguém trouxesse isso à tona. Talvez a melhor definição do tema fosse “Ninguém Iria Ouvir”, acreditando que temos um alcance bom para que mais pessoas conheçam os trabalhos indicados. Na verdade, esse tema pode até virar uma coluna fixa todos os anos, quem sabe? E estava valendo de tudo, uma banda bastante underground, estreantes e até mesmo bandas já muito bem estabelecidas, mas que hoje estejam longe do radar da grande maioria. Obviamente nem todos os discos indicados aqui abaixo vai agradar todo mundo, mas se pelo menos um for do agrado de alguém já fizemos nossa parte. Deixe nos comentários o que mais gostou e indique também um disco aos nossos leitores. (Fernando Bueno)</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">*Daniel Benedetti mandou sua recomendação, mas seu pc pifou e seus textos se perderam. </span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1eitqLRMTvUoq6us8sGOiw-jZKvoZ5P0xq2EOXb08m9CPn2ZLtCHMjihRsIwsdqnssp1ZiWThyphenhyphen5me4Zz5QN2SkO-8UsS72LJ0dY07O4auKdPpwFZy7Gn1jVBTkqZb-UWMlalDpOxUDBR6dSGR5PoAfyzto3zU1IRR4vmItR4qaJYQcHbjspvcjIqbmFY/s600/walk-with-titans-olympian-dystopia-600x600.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1eitqLRMTvUoq6us8sGOiw-jZKvoZ5P0xq2EOXb08m9CPn2ZLtCHMjihRsIwsdqnssp1ZiWThyphenhyphen5me4Zz5QN2SkO-8UsS72LJ0dY07O4auKdPpwFZy7Gn1jVBTkqZb-UWMlalDpOxUDBR6dSGR5PoAfyzto3zU1IRR4vmItR4qaJYQcHbjspvcjIqbmFY/s320/walk-with-titans-olympian-dystopia-600x600.png" width="320" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Walk With Titans - Olympian Dystopia</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Fernando Bueno</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Um amigo que mora no Canadá me mandou o link desse disco no Spotify dizendo que tinha gostado e que eu também iria gostar. O Walking With Titans é uma banda de power metal que lembra muito o Stratovarius, muito por conta da voz de Jonathan Vezina, que sem exageros entrega o que todo fã do estilo espera. Em algumas passagens podemos lembrar de Rhapsody e até mesmo o Angra. Mas ficam longe de ser uma mera cópia dessas bandas, apenas são referências mesmo. O curioso é que depois que fui atrás para ouvir e saber mais sobre o grupo descobri que um brasileiro até mesmo participou do disco como convidado, o guitarrista Renato Osório que durante alguns anos foi o guitarrista do Hibria e do Scelerata. A banda trata de temas relacionados aos gregos o que me fez lembar de outra banda canadense, o Ex Deo, que usa os temas romanos para todas as suas músicas. O estilo estava bastante saturado para mim e eu dificilmente estava ouvindo algo além das bandas que eu já gostava mesmo, mas o Walk With Titans conseguiu fazer eu abrir uma exceção.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Os canadenses do Walk with Titans apresentam um Power Metal com elementos do que o estilo tem de melhor, não inventam moda. Um bom vocalista, que no geral não tenta ser novo Kiske ou Kotipelto. Todavia, as vezes arrisca uns agudos que soam bem forçados. Nota 7,5! Gostei bastante da velocidade das músicas, o que é uma constante no álbum. Mesmo que existam músicas mais melódicas ou com passagens mais lentas, a regra é pau na máquina...bpm alto. As melodias também me agradaram bastante, não tem nenhuma música que eu tenha achado ruim. A temática épica grega também é bem acertada para mim, é um dos temas de histórica clássica que, particularmente, mais me chamam atenção. Sucesso. No instrumental achei a banda criativa dentro do possível (uma vez que é um gênero musical muito bem explorado). Aquele tecladinho estilo The Black Halo do Kamelot ou Visions do Stratovarius não engana ninguém, uma cozinha bem consistente também é bem audível no álbum. As guitarras achei no ponto certo: quando precisa ser técnico cumprem perfeitamente, quando é pra deixar fluir sem querer aparecer, também o fazem. Bom material, altamente recomendável.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: Outro disco de power metal, mas cuja pegada é daquelas mais velozes do estilo, com muito bumbo duplo e tudo mais. Fui pesquisar para ver se Timo Kotipelto tinha gravado os vocais aqui. Não é ele, mas um de seus clones. Porém, isso não é ruim, visto que ele é um de meus vocalistas preferidos de power metal. Ter a voz igual a dele é um mérito. E quanto ao disco, dá-lhe bateria hiperveloz aqui, agudos ali, teclados épicos cá, guitarras rápidas acolá e baixo inaudível enterrado em algum canto da mixagem. E ainda assim, um álbum muito bom.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: Coloquei esse disco para tocar sem saber muito o que esperar e me deparei com uma banda típica de power metal. Os músicos são excelentes, onde colocaria como destaque o baterista Nikko Cyr, o guitarrista solo Louis Jacques e, especialmente, o vocalista Jonathan Vézina, cujo trabalho vocal me remeteu bastante ao Timo Kotipelto (Stratovarius). Aliás, a sonoridade da banda me remete bastante ao Stratovarius e esse, para mim, é o grande problema desse disco. Não que eu não goste do Stratovarius, longe disso, é uma banda que curto bastante, mas se esses caras quiserem crescer na cena terão que buscar um diferencial. O disco é bacaninha, as músicas são bem construídas, mas falta um pouco de personalidade. Momentos preferidos: "Gods of the Pantheon" e "Herakles".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Por enquanto vou ficar em falta com esse.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Esses canadenses criaram um álbum baseado na mitologia grega, contando a história de nomes como Hércules, Euridice, entre outros. O guitarrista Louis Jacques é um monstro, com solos velozes e complexos (o que ele faz em "Seven Against Thebes" é inacreditável), e gostei do vocal Jonathan Vézina, por vezes me lembrando o saudoso Andre Matos. Eu curti o som da banda até um certo momento, sendo as minhas preferidas "Final Dawn", "Herakles", . Porém, acho que os teclados não combinaram com o peso power/hard metal que é produzido pelo quinteto, o que faz com que diversas músicas tornem-se maçantes de se ouvir aquele timbre chato de teclados. Sorte que Louis Jacques acaba salvando Olympian Dystopia de se tornar uma tragédia grega!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: Álbum de uma banda canadense que me era completamente desconhecida até aparecer nessa lista – e que, se não fosse pela escolha de um consultor, provavelmente não conheceria de jeito nenhum. O quinteto tem em Jonathan Vezina um excelente vocalista, e instrumentalmente se mostra bem afiado, com bom trabalho de guitarras e uma cozinha segura e pesada na medida certa. As músicas se inspiram na mitologia grega, o que me agradou bastante. Adorei “Edge of Time”, “Final Dawn”, “As Titans Fall”, todas rápidas, pesadas na medida certa e bem elaboradas, mas as músicas são uniformemente atraentes, lembrando o Stratovarius em seus melhores momentos, e certamente vão agradar os fãs de power metal. “Gift of Fire” conta com a colaboração de um certo Osorio que eu – e possivelmente você que está lendo – não tenho ideia de quem seja. Por fim, destaco que a banda deixou o melhor para o final, pois “Eurydice” me pegou logo de cara, lembrando um pouco o Iron Maiden. Este álbum me deixou uma boa impressão; certamente voltarei a este “Olympian Dystopia” com prazer, e vou buscar mais coisas da banda.</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpVy8HsJWxIIa1_KQCiv_K4xzFXJDVdYD6U3x2KYLHLkVT6kyi60UQjPC8fp93KOrQsgby24AZQlwkAcdMLTY5DLjBAuLaBt6GPuZSLyQyKdQtSz4gV-dQNIAjhC50lsAF7kATv4aZO9oRhhRIb-scWp_C_J9OMya_pl3ag5BPNE1Be9iHjKBFw48xhTI/s600/DragonHeart-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpVy8HsJWxIIa1_KQCiv_K4xzFXJDVdYD6U3x2KYLHLkVT6kyi60UQjPC8fp93KOrQsgby24AZQlwkAcdMLTY5DLjBAuLaBt6GPuZSLyQyKdQtSz4gV-dQNIAjhC50lsAF7kATv4aZO9oRhhRIb-scWp_C_J9OMya_pl3ag5BPNE1Be9iHjKBFw48xhTI/s320/DragonHeart-600x600.jpg" width="320" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">DragonHeart - The Dragonheart's Tale</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Anderson Godinho</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Depois de alguns bons anos parado sem mostrar nada novo e se quer dar sinal de vida, eis que o DragonHeart se recoloca no mapa do metal nacional. Para quem não conhece trata-se de uma banda que surge no final dos anos 1990 e que segue a cartilha do Power Metal super clássico. Sem medo de ser feliz eles demonstram abertamente o valor que dão à Grave Digger, Running Wild e velharedos dessa época primordial do estilo. Particularmente esse é o álbum que mais curti da banda, já conhecia eles do passado, mas não batia muito com o estilo clássico deles. A banda mudou praticamente todos os seus membros, mas os que entraram são muito bons, inclusive ao vivo. O pecado da banda, atualmente na minha humilde opinião, é justamente o vocal que poderia ter alguém dedicado exclusivamente para tal, o Eduardo Marques da conta no estúdio, mas ao vivo ele fica preso na divisão com uma das guitarras. Não prejudica, mas falta algo. Sobre o álbum em si, gostei muito, produção impecável, sonoridade que honra a história da banda e o estilo. São três atos distintos sendo a primeira parte a maior. Destacaria, pra ser econômico três músicas: "The Devil Is By My Side" com um refrão bem forte e uma cadência poderosa que marca bem o som e dita o bate cabeça; "Ghost Of The Storm" com a participação de Henning Basse - Metalium, e que já trabalhou com Gamma Ray, Épica, Doro, Kamelot entre outros – que foi single antes do lançamento e ajudou a divulgar o retorno da banda pelas mídias sociais; e, a última "Early Days", bem épica. Todos os instrumentos tem vez ao longo do disco, muitas belas melodias e a questão de ter um tema central, quase um RPG (cartilha do Power Metal, lembra?), no melhor estilo metal espadinha (sem ser pejorativo). Um ótimo lançamento para quem curte o estilo no modo raiz.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: Nunca havia ouvido falar dos curitibanos do DragonHeart. Me surpreendeu saber que eles existem desde 1997 e que já haviam gravado quatro discos, sendo este o quinto. Dá para se dizer que lembram o Helloween oitentista e o Gamma Ray nas partes mais rápidas e tem aquele quê de Blind Guardian e Rhapsody of Fire nas partes mais lentas. Como eu gosto de power metal, o disco me agrada. Guitarras e melodias legais e um vocal competente. Novidade é zero por aqui em termos de estilo, mas se você curte as bandas citadas acima, pode ir sem medo neste disco aqui.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: Pelo que andei lendo, parece que esse é o álbum que marca o retorno do grupo. Honestamente, não conhecia o trabalho deles. Sendo assim, não tem como eu fazer um comparativo com os trabalhos anteriores. Em relação à esse disco em especial, senti bastante influência de heavy metal alemão. O trabalho vocal e as partes mais rápidas me soam como Gamma Ray, as partes mais acústicas me remetem à Blind Guardian. Há ainda influências de Accept e Running Wild. Gostei do disco dos caras. Achei o trabalho bem feito. Bons músicos, umas composições bacanas. Certamente vou procurar mais alguma coisa deles para ouvir. Faixas preferidas: "Under The Black Flag" e "Eric, The Red".</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: Essa mistura de power metal com histórias medievais nunca vai acabar. Não conhecia o som do DragonHeart (só eu me incomodo com essa letra maiúscula no meio da palavra?), mas já tinha visto alguma coisa deles por aí. Não sei se foi impressão, mas me pareceu que o vocalista Eduardo Marques se contém bastante nos tons mais altos, deixando tudo um pouco mais fácil de assimilação e menos enjoativo. Quase todas as faixas possuem uma vinheta de introdução o que me fez lembrar o clássico Nightfall in the Middle Earth. Já consumi muito desse tipo de metal, mas faz tempo que não vou muito atrás de coisas novas. Ouço sempre praticamente as mesmas bandas que eu ouvia antes.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Bom pessoal, infelizmente não consegui ouvir o álbum o suficiente para compartilhar minha opinião.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Power Metal na veia, e por incrível que pareça, Made in Brazil. Este é o quinto disco dos caras, marcando o retorno do vocalista e gutiarrista Eduardo Marques. São 15 faixas (com 4 interlúdos incluídos) em uma obra dividida em três atos, contando uma narrativa fantasiosa com influências medievais, sobre lendas deste período. Curti bastante faixas do primeiro ato, destacando "Ghost of Storm" e "Under the Black Flag". O segundo ato possui apenas duas músicas, e é mais pesado do que power, destacando "Westgate Battlefield". Por fim, o terceiro ato é uma mistura dos dois anteriores, onde gostei mais de "The Devil Is By My Side" e a paulada "Plague Maker", forte candidata a melhor de todo este belo disco recomendado por aqui. Boa audição!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: Novo álbum da banda curitibana de power metal, uma daquelas de quem ouvi falar e nunca tinha ido atrás para conhecer. Pesquisando na Internet fiquei bem surpreso com o quanto a veterana banda é apreciada pelos fãs do estilo. Após a vinheta de abertura, as guitarras de Marco Caporasso e Eduardo Marques dão o tom do disco na faixa-título; Thiago Mussi e Felipe Mata, ambos bons músicos, completam a formação no baixo e bateria. Daí em diante o que se tem é um belo trabalho de metal, com bastante variedade, vinhetas, experimentação com instrumentos pouco convencionais para o estilo, em suma, um disco muito bem produzido e próprio para fazer bater cabeça com gosto (eu já não posso mais fazer isso sem correr o risco de contundir o pescoço, hehehe). Não sou muito capacitado para falar da banda, tampouco do cenário power brasileiro, mas o álbum é muito bom e gostei bastante de “Under the Black Flag”, da empolgante “Barbarian Armada”, das rápidas “Westgate Battlefield” (minha favorita) e “Plaguemaker”, e do encerramento com “Early Days”. Apenas as vinhetas, na minha opinião, não acrescentam muito. Mas como também não atrapalham, a nota de The Dragonheart’s Tales é surpreendentemente elevada para um disco de um estilo que não está exatamente no topo da lista dos meus favoritos.</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZhko8RgdihDMxKvAcChnMfMUz26J5W_R27GpPECfLCi1Feu-8r_UUQj3BPfH8Uz9wu6XOshDcJXg5HtQjw1kK4YhQRMaDufn-bBK3iiBrFr6jvnZQNo_y9HvbLrsXXIgqQEEEl9GWBzGgmwbearLBBdU02aHPJtAGDlLsKx9mpMXFCReTJZa3LOZadZ0/s600/Kinetic-Element-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZhko8RgdihDMxKvAcChnMfMUz26J5W_R27GpPECfLCi1Feu-8r_UUQj3BPfH8Uz9wu6XOshDcJXg5HtQjw1kK4YhQRMaDufn-bBK3iiBrFr6jvnZQNo_y9HvbLrsXXIgqQEEEl9GWBzGgmwbearLBBdU02aHPJtAGDlLsKx9mpMXFCReTJZa3LOZadZ0/s320/Kinetic-Element-600x600.jpg" width="320" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Kinetic Element - Chasing the Lesser Light</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por André Kaminski</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Um dos discos mais legais que ouvi esse ano e forte candidato a entrar em meu top 10 de Melhores de 2023. Na veia de Emerson, Lake & Palmer e Yes, aqui você terá um monte de passagens progressivas bem intrincadas e longos solos em que todos os instrumentistas têm o seu momento de destaque. Claro que o vocalista St. John Coleman está bem longe de soar como um Jon Anderson, mas vocais para mim sempre foram o que menos importei, e nas bandas progressivas menos ainda. As letras são temáticas e falam da vontade da humanidade para com a conquista espacial. Um desejo bem anos 70 logo após as missões Apollo da NASA. Recomendo uma audição à todos que curtem esse esse estilo de prog do qual é um de meus favoritos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Com uma temática de exploração espacial esse álbum se divide em cinco músicas apenas, porém, com algumas passando dos 15 minutos. Você ouvirá teclados, sintetizadores, órgão, boas passagens de baixo, obviamente muita guitarra. Tem um ar bem sinfônico, mas, que as vezes é um pouco cansativo e com algumas quebras que prejudicam um pouco a sequência das músicas e a imersão do ouvinte. Novamente não vou me estender muito aqui, deixo para os especialistas em progressivo uma análise mais detalhada, com referências e comparações melhores. Como opinião de quem não é um aficionado por progressivo, não recomendaria esse álbum. Acho que a temática Xuxa vindo do espaço se encaixa melhor aqui...</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: Assim que olhei para a capa desse disco, pensei: "esse deve ser um álbum de rock progressivo". E não é que eu acertei? A jogada dos caras é fazer um prog bem setentista, com ênfase no trabalho de teclado. Embora o instrumento seja o maior destaque do álbum, o timbre dele me incomoda um pouco. Acho a sonoridade um pouco clean demais. Outro ponto negativo fica por conta do trabalho vocal. Não pelas linhas vocais em si, elas são bem construídas (inclusive a linha vocal da faixa-título, me lembra bastante o Yes, banda que adoro), mas o cara simplesmente não me convence. As composições oscilam um pouco. Algumas são muito boas, como é o caso da já citada faixa-título e de "Door to Forever". Outras são um pouco sonsas, como é o caso de "First Stage" ou "Radio Silence". No geral, acho um disco bom, mas não espetacular.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: Há um tempo venho fuçando bandas de progressivo, principalmente as chamadas de neo-prog e não cheguei perto do Kinetic Element. Realmente é impossível conhecer tudo. Não sei se eu estou sendo parcial, mas lembrou muito o Spock’s Beard, principalmente essa nova fase – na verdade, nem tão nova assim – sem Neal Morse. Porém eu achei a voz de St. John Coleman um pouco irritante em alguns momentos (ouçam ali pelos 7 minutos da faixa título) e isso me tirou um pouco da vibe do disco. Quando ele canta em tons médios fica tudo bem, as músicas são legais, o problema é quando ele arrisca os agudos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Sem comentários para esse lançamento também, infelizmente não sobrou tempo para digeri-lo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Desconhecia totalmente essa banda americana. Os caras me lembraram muito os gaúchos do Apocalyse, com uma sonoridades bastante calcada no progressivo britânico, mas com teclados mais modernosos, e vocais não tão atraentes quanto o de nomes como David Gilmour ou Jon Anderson. É um álbum conceitual, baseado em histórias dos desejos dos homens em viajar pelo espaço. Há momentos onde parece que estamos ouvindo o bom e velho Genesis ou Emerson, Lake & Palmer, vide alguns trechos da longa faixa-título e de "Door To Forever", e daí a coisa empolga. Mas creio que a banda peca mesmo é nos vocais, que soam muito cansativos por vezes. Faixa que mais me agradou foi "First Stage", não por acaso aquela onde os vocais conseguem se sair bem aos meus ouvidos. De qualquer forma, legal saber que há bandas gravando algo nesse estilo ainda hoje.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: Outra banda que não conhecia, e que tive que ir buscar informações pela Internet para saber de quem se tratava. O grupo americano está listado no ProgArchives como neo prog, e este seu quarto álbum de estúdio é descrito como conceitual e dedicado às pessoas que trabalharam nas missões Apollo; é daqueles discos que é bom ouvir com as letras à mão. O instrumental é muito bom (com destaque absoluto para os teclados de Mike Visaggio, cujos timbres remetem aos tempos áureos do progressivo nos anos 70), as músicas são bem construídas e têm um agradável sabor de progressivo clássico, mas os vocais de St. John Coleman não me agradaram, para ser honesto. A faixa-título, com quase vinte minutos, é o destaque absoluto do disco, com boas variações de ritmo, guitarras e teclados se alternando para captar nossa atenção, mas vocais aquém da capacidade do grupo – ainda bem que a música tem vários trechos instrumentais. “First Stage” e “Radio Silence”, as faixas mais curtas, são um pouco inferiores; quando as músicas ultrapassam os dez minutos, a banda está, com o perdão do trocadilho, no seu elemento. “We Can’t Forget” traz o guitarrista Peter Matuchniak com grande destaque, e o solo de órgão de Visaggio me encheu de nostalgia. O encerramento com “Door to Forever” traz ecos de Steve Howe nas guitarras de Matuchniak, e, curiosamente, os vocais de Coleman estão melhores aqui do que no resto do álbum, tornando a música a minha segunda favorita. No final das contas, teria gostado mais deste “Chasing the Lesser Light” se ele fosse instrumental; eles deviam ter feito como no último disco do Porcupine Tree e incluído as versões instrumentais das músicas.</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARg9OTB4x17xVQ0JbXWG4bi5QXX15H9mfxz0FV1ZpiG8W5j3zlFGU4BIwWPOTPKA-DVVCQgId_3m4-fbVftnSuPfOIcN6Namf-SZI2Xbr8wb_RYECDk98JYwfqHSblC8a_6Mcbythg0V2GV6RNdD37H301iqGYIjWS7Ei_V-GxHVLpf24UmQofZPAJZw/s300/Hurricanes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="271" data-original-width="300" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARg9OTB4x17xVQ0JbXWG4bi5QXX15H9mfxz0FV1ZpiG8W5j3zlFGU4BIwWPOTPKA-DVVCQgId_3m4-fbVftnSuPfOIcN6Namf-SZI2Xbr8wb_RYECDk98JYwfqHSblC8a_6Mcbythg0V2GV6RNdD37H301iqGYIjWS7Ei_V-GxHVLpf24UmQofZPAJZw/s1600/Hurricanes.jpg" width="300" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Hurricanes - Hurricanes</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Davi Pascale</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Descobri essa banda totalmente por acaso. Estava navegando no meu Facebook, quando vi uma galera comentando que a banda que tinha sido número de abertura no show do Black Crowes era excelente. Imediatamente fui atrás do nome da banda e de algo para ouvir. Acabei me deparando com 2 clipes no Youtube e foi o suficiente para chamar a minha atenção. A banda aposta em um rock n roll, influenciado por blues, com uma aura bem setentista. E, de boa, os caras não ficam nada a dever para os gringos. Os grandes destaques do grupo são o guitarrista Leo Mayer e o vocalista Rodrigo Cezimbra. Escute "The Bird´s Gone", "Thunder In The Storms", "Flower" ou "Purple Clouds" e tente ficar indiferente. Discaço!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Ao ver a redundância do nome da banda e álbum, me soou clichê e fui deixando esse pro final. Contudo, foi uma das melhores experiências da lista. Os caras do Hurricanes incorporam o melhor do rock n roll, blues, Southern rock e afins dos anos 1970. O som é tão natural e espontâneo que nem passou pela minha cabeça que eram conterrâneos, não que as bandas daqui não sejam qualificadas (claro que não!), mas me pareceram nativos dos EUA. Isso indica que, ao meu ver, os caras fizeram um trabalho extremamente fiel às origens do estilo. Ao pesquisar um pouco creio que tenha a ver com a forma como eles realizaram as gravações: presencialmente (como antigamente) e com instrumentos clássicos - old school! Voltando ao som, se você curte Deep Purple, Led Zeppelin e pitadas de Blackberry Smoke irá com se apaixonar pelo material. Até nas letras da pra pegar aquela aura psicodélica do movimento Hippie, com várias menções a elementos da natureza em sons bem trabalhados hora mais rápidos e hora mais lentos e extensos. Vai entrar na minha lista de bandas que acompanho, com certeza.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: Aqui temos uma mistura de blues rock com algumas coisinhas de hard, jazz e clássico. Um disco bem legal, uns backing vocals femininos bem feitos, um baixo que lembra bastante o jazz sessentista e uma sonoridade geral bem de resgate principalmente dos anos 60 com as vantagens da produção de hoje em dia. As canções que mais gostei foram “Devil’s Deal” e “Flowers”. Bacana, singelo e agradável.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: Dificil não relacionar o Hurricanes de cara com o Led Zeppelin e The Black Crowes. Também foi difícil conseguir informações sobre a banda pois vários outros Hurricanes ou variações desse nome estão por aí. No fim consegui descobrir que se trata de uma banda brasileira, gaúcha para ser mais exato, com Rodrigo Cezimbra nos vocais, Guilherme Moraes na bateria, Henrique Cezarino no baixo e Léo Mayer nas guitarras e produção. Porém o som é muito fácil de gostar, as músicas são redondinhas, bastante bom gosto nos timbres e na mistura entre a sonoridade setentista com o som atual. O disco tem pouco mais de 30 minutos e eles conseguem deixar o ouvinte com vontade de ouvir mais. Muito bom!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Uma boa surpresa! Apesar da sonoridade possuir um tom contemporâneo, tem os dois pés no coração blues rock dos anos 70. “How do you love?” é uma faixa muito inspirada, tem um inicio jazzístico maravilhoso, logo após há várias nuances do rock and roll com direito a um lindo solo de guitarra e gaita. A banda entregou muita qualidade em vários quesitos em seu primeiro álbum, sem esquecer da produção caprichada. Fiquei sabendo que este era um sonho distante e, com muito esforço e apoio, finalmente foi lançado este álbum autointitulado. Maravilhosa recomendação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Assim como quase toda esta lista, desconhecia os rapazes que me causaram várias surpresas. Não há pudor algum em entregar as referências e inspirações. Stones surge na base acústica de "Flowers", Pink Floyd no riff a la "Have A Cigar" de "Thunder In the Storm", uma linda balada bluesy, Johnny Winter com The Allman Brothers Band no blues de "How Do You Love?", e os slides zeppelianos de "The Bird's Gone". Faixas como "Devil's Deal", (que trecho jazzístico fantástico), "Purple Clouds", "Waiting" e "Weary Hearted Blues" mostram uma similaridade com o que o Greta Van Fleet vem fazendo, resgatando a sonoridade anos 70 mas com toques modernos, e o sotaque do vocal acaba entregando a maior surpresa de todas: o pessoal é brasileiro!! Bom saber que algo nessa linha está sendo feito por aqui. Bela obra!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: Procurei um bocado e não consegui encontrar o disco... Já tinha enviado as outras resenhas quando o Mairon mandou um link, e aí só deu tempo de ouvir duas vezes, mas não de procurar mais informações sobre a banda – só achei uma resenha no site da 89 FM, onde descobri que é o disco de estreia da banda brasileira, produzido pelo próprio guitarrista Leo Mayer. O disco é curtinho, oito músicas em pouco mais de 33 minutos, e soa como um álbum dos anos 70 trazido para o século XXI. Boas guitarras, teclados pouco intrusivos, baixo e bateria pesados na medida certa e bons vocais, com um som que lembra um pouquinho Black Crowes (para quem abriram shows recentemente) dos dois primeiros álbuns, mas sem soar como cópia ou plágio. Tudo começa com a pesada e animada “The Bird’s Gone”, mais pesada e com um órgão para lá de setentista. “Purple Clouds” soa como um Led Crowes, pois o vocalista canta com alguns maneirismos que lembram Robert Plant, ao passo que as guitarras remetem a Rich Robinson e quem quer que esteja tocando guitarra com ele. O solo de slide guitar é muito legal nessa música! A baladinha “Flowers” não me chamou muito a atenção (não é ruim, mas também não se destacou). “Devil’s Deal” também coloca a slide guitar no centro das atenções, mantendo o astral elevado. A introdução de “How Do You Love” me fez lembrar de “How Many More Times”, do primeiro álbum do Led Zeppelin, e “Weary Hearted Blues” diminuiu novamente o peso, com um ritmo bluesy bem atraente. Bom disco, despretensioso, que remete ao passado mais glorioso da história do rock. Oh we won’t give in, let’s go living in the past!</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Qxm75QXG4-grWSYAuUuSJ9tlKWJDs3iiWdSeBtcRpopggJol30-besHeg6BKjIslB1M7Zl55oWkOWmqd8LwvfbV9YPP0qfqFyuRh8R43CnhWyzZnAuH_AT9FFGuQ7hLC3RVcxduIee1lbE09I7szSals-5VdqCLmmUv5LG7eqMo9XcNo24B-ath2Pkk/s600/mythra-1-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Qxm75QXG4-grWSYAuUuSJ9tlKWJDs3iiWdSeBtcRpopggJol30-besHeg6BKjIslB1M7Zl55oWkOWmqd8LwvfbV9YPP0qfqFyuRh8R43CnhWyzZnAuH_AT9FFGuQ7hLC3RVcxduIee1lbE09I7szSals-5VdqCLmmUv5LG7eqMo9XcNo24B-ath2Pkk/s320/mythra-1-600x600.jpg" width="320" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mythra - Temples of Madness</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Líbia Brígido</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Provavelmente em alguma prateleira de loja de discos “Temples of Madness” chamaria minha atenção primeiramente pela capa feita pelo artista Roberto Toderico. Nela percebemos a seu fascínio pelas culturas antigas, pelo terror e como ambientação de Nápoles, cidade natal do artista, é de grande inspiração. Tudo isso caiu muito bem para esse mais recente lançamento da MYTHRA, banda formada pouco antes do termo “New Wave of British Heavy Metal” ser mencionado, sendo uma das bandas que deram origem ao rico movimento. O lançamento do EP “Death & Destiny” em 1979 foi o suficiente para a banda não ser esquecida pelos fãs e colecionadores amantes das bandas de heavy metal inglesas. Isso impulsionou a banda a retornar muitos anos depois, em 2015. Em“Temples of Madness” a banda realmente se inspirou em suas próprias origens, manteve a sua essência. E ao colocar no leitor de CD pela primeira vez as faixas são surpreendentes mesmo nos levando à época de origem da banda, nos levando a uma conexão com as músicas e a banda. A excelente produção nos proporciona a ouvir os excelentes riffs, faixas empolgantes e a excelente faixa-título “Temples of Madness”. Recomendo muito esse CD na coleção.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Se você não consegue entender o que significa New Wave of British Heavy Metal ouvindo os clássicos e misturando as ideias, ouve isso aqui que vai te dar um resumo completo. Vai achar Saxon, Iron Maiden e Judas Priest clássicos, entre outros. Aliás a banda tem origem no NWOBHM, nasce nos anos 1970 mas morre nos anos 1980. Voltam para valer apenas por volta de 2015 trazendo uma sonoridade absolutamente clássica e a cara da NWOBHM. Gostei particularmente de Split te Veil um pouco mais rápida e com uma pegada mais sombria na sua dinâmica; "Failure of Fortune" com seus riffs super simples também é um destaque legal; e, por fim, acredito que a faixa título, que começa lenta e é a mais longa do álbum, é a mais legal. Tem variações interessantes e reflete bem o estilo. É um bom álbum, nada de especial em um álbum curto com músicas também curtas, porém agradável de ouvir do começo ao fim. Tinha espaço para algo mais grandioso e essa seria a única ‘crítica’.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: Não uso Spotify e não consegui encontrá-lo em nenhum outro lugar online. Uma pena, queria muito ouvir este disco.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: Procurei, procurei, procurei, mas não consegui encontrar o álbum para ouvir. Encontrei o primeiro disco e um EP intitulado Death and Destiny. Desse aqui, tudo que encontrei foi um vídeo com um dos integrantes anunciando o álbum e trechos de algumas composições que estariam no disco. Assim como o Tanith, os caras apostam em uma sonoridade NWOBHM, mas aparentemente eles usam uma mixagem um pouco mais moderna, possuem mais de peso e um cantor melhor. O pouco que ouvi, achei interessante, mas não encontrei o tanto de conteúdo que preciso para poder formular um comentário mais aprofundado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: Opa!!! Aqui é minha praia! A NWOBHM é uma das coisas que eu mais me interesso e o Mythra é uma daquelas bandas que só quem fuçou realmente conhece pois no fim das contas no período temporal que colocamos o surgimento, desenvolvimento e fim do movimento eles não chegaram a lançar um álbum completo de fato. Inclusive o EP de 1979, The Death & Destiny, faz parte da minha wishlist há tempos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Heavy Metal tradicional de uma das bandas da NWOBHM, e que ainda segue na ativa, mesmo tendo ficado afastada dos holofotes durante muito tempo. Este é somente o terceiro CD dos caras, e é daqueles que qualquer fã do estilo irá curtir. Os vocais de Kev Mcguire não tem a força de um Bruce Dickinson, ou um carisma de Biff Byford, mas agradam bastante, principalmente em "Dangerous ", "Prophecy", "Stabbed in the Back" e "Wild and Free". Destaques para os riffs de "Failure of the Fortune", "Split the Veil", "The Reaper", e melhores faixas ficam para a ótima faixa-título, com sua bela introdução dedilhada, e a pesada e trabalhada "Vertigo", com um refrão que fica grudado na cabeça. Boa obra!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: Uma banda antiga, dos primórdios da New Wave of British Heavy Metal, mais uma ilustre desconhecida para mim, que pelo que pude apurar gravou bem pouco naquela época e sumiu para depois retornar. O grupo faz um heavy clássico, que lembra bastante aquela cena britânica do começo dos anos 80, e as duas primeiras músicas (“Stabbed in the Back” e “Split the Veil”), para mim, estabelecem o tom do disco, com guitarras pesadas e bons vocais, e músicas pesadas, diretas e normalmente curtas, que não deixam a energia cair ao longo do álbum. O encerramento com “Wild and Free” mostra que a banda foi bem fiel à proposta que fez para o disco, encerrando uma coleção de doze boas músicas. O nível do disco é bem uniforme, tornando difícil destacar alguma outra composição em especial, mas a faixa-título é mais longa do que o resto, e generosa com o ouvinte; nela o vocalista Kev McGuire ganha destaque adicional e John Roach brilha na guitarra solo. “Temple of Madness” é um bom disco, e o Mythra surpreendeu-me positivamente. Mas gostaria de ter tido a oportunidade de ouvir mais vezes para poder falar melhor do disco.</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT0yhPMWOL2t-Uowbvrpqfvu1O8R_h3CQz5p7sKUfICOWxn1GfUdWXvtlLmZTfPGGbITSA8BnKncO8HOlARoLAVyTzOdmr60RUJJFfPoPX7iFyc2IhgYUmg1ZJuF0uTSn87MDuX6TUFNgytSAlZKWgzgSzSSKEFqdhVX4t8BofmxpCXuGiXq3fwkYjhoc/s600/Moon-Coven-Sun-King-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT0yhPMWOL2t-Uowbvrpqfvu1O8R_h3CQz5p7sKUfICOWxn1GfUdWXvtlLmZTfPGGbITSA8BnKncO8HOlARoLAVyTzOdmr60RUJJFfPoPX7iFyc2IhgYUmg1ZJuF0uTSn87MDuX6TUFNgytSAlZKWgzgSzSSKEFqdhVX4t8BofmxpCXuGiXq3fwkYjhoc/s320/Moon-Coven-Sun-King-600x600.jpg" width="320" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Moon Coven - Sun King</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Mairon Machado</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Estes suecos surgiram para mím através daquelas indicações do youtube que você acaba não percebendo que surgiu, e segue ouvindo. É o segundo disco da banda que ouvi (o outro é o também seminal Slumber Wood), mas aqui, o quarteto está mandando ver. Os riffzões de baixo e guitarra, com uma distorção fodida, e uma bateria mais que pesada, fazem da abertura com "Wicked Words In Gold They Wrote" uma faixa para sairmos empunhando air guitar pela sala. Isso segue incondicionalmente impactante em "Behold the Serpent", "The Lost Color" e "The Yawning Wild", faixas para colocar a sala abaixo, e estourar os alto-falantes. O peso segue demolindo a casa através de "Seeing Stone", mas nem só de peso vive Sun King. Afinal, não há como não se encantar com os solos de " Below The Black Grow" e "Sun King". O melhor fica para "Guilded Apple", uma amostra grátis do que o Black Sabbath foi para quem só quer ouvir novidades no streaming. O Moon Coven tem tudo para ser uma das grandes bandas dessa década, tomara que continuem lançando discos tão bons quanto esse.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Na hora que comecei a ouvir pulou na minha cara Jane’s Addiction. Nem lembrava mais desses caras, mas ficaram registrado lá na fonte, fizeram um estrago. Acredito que não seja a comparação correta a se fazer, porém para mim foi isso que veio. De qualquer modo, pra quem curte um som pesado, sujo e direto vai ser feliz com o Moon Coven. Gostei bastante e irei atrás dessa banda com certeza. Bem na realidade trata-se de um stoner dos bons, algumas passagens que lembram bandas mais clássicas de heavy metal como solos gritantes e relativamente simples, aquela bateria seca com bastante prato soando sem parar, alguns efeitos e passagens duradouras um tanto quanto doom. O destaque é mais o conjunto, apesar do baixo estar bem forte e distinto nas músicas. É um mergulho no caos e quando você percebe, acabou o disco. Muito bom!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: Banda sueca de stoner desconhecida para mim. Eu gosto do estilo, achei o vocal mais agudo à la Ozzy Osbourne interessante, mas de forma geral o disco me passou meio batido sem algum riff ou passagem de destaque. A principal influência é o Sabbath. Dá de ouvir tranquilo, mas falta um pouco mais de capricho em criar ganchos marcantes.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: O Moon Coven é uma banda daquilo que se convencionou chamar de stoner doom. Todas as características do gênero estão aqui presentes: os riffs pesados e arrastados, a bateria esmurrada, as linhas vocais oras melancólicas, oras gritadas em uma vibe meia Ozzy anos 70. Aliás, a influência de Black Sabbath se faz presente em diversos momentos. Também se faz presente umas pitadas de rock psicodélico. Ainda que o som deles não seja exatamente original, o trabalho é bem feito. Os caras são, indiscutivelmente, bons músicos. Colocaria como destaque do álbum, as faixas: "Wicked Words In Gold They Wrote", "Behold The Serpent" e "Guilded Apple". Vale uma audição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: O stoner rock (ou stoner metal) é um estilo que eu tenho um pouco de preguiça. Depois de um tempo me parece que as músicas ficam todas iguais como também fica a impressão de que a qualquer momento as bandas vão enfiar um riff do Black Sabbath no meio da música para fazer uma referência. E não foi o Moon Coven que me fez mudar de ideia. Apesar de alguns bons momentos aqui e outros acolá, no geral é mais do mesmo que eu comentei acima.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Sempre que ouço algo tão atual e bom como o “Sun King” da Moon Coven, me pergunto de onde tiraram esse papo de que o rock ou metal morreram. Esse lenga-lenga não passa de uma preguiça de procurar as novidades. A sugestão desse tema realmente foi excelente para nos mostrar quantos álbuns de qualidade foram lançados nesse ano. As bandas que surgiram na última década mais voltadas ao Stoner Metal tem enriquecido muito nossos repertórios, e provavelmente “Seeing Stone” fará parte de certos dias para desopilar a mente. A faixa-título “Sun King” tem os melhores momentos do álbum. A Ripple Music realmente tem um catálogo incrível, principalmente dessa seara, e esse lançamento é mais um dos bons.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: Banda sueca que se enquadra na minha categoria de grupos do qual ouvi falar – ou li a respeito – e nunca tinha tido a chance de ouvir a música. O estilo musical é descrito como stoner, doom, psychedelic, e outras coisas que não estão no meu radar. O disco começa com as guitarras pegando fogo, e o baixo soando como uma terceira guitarra, até que os vocais entram – um pouco abafados na mixagem para meu gosto, em “Wicked Words in Gold They Wrote”. Daí em diante, tem-se um desfile de canções extremamente bem feitas, mais ou menos no mesmo padrão da abertura – mas não se trata de um disco monótono, porque o bom trabalho instrumental e o baixo carregado de fuzz não deixam espaço para isso. A faixa título é um dos principais destaques, com a bateria levando a um trecho de guitarras gêmeas muito bem realizado. O final com “Death Shine Light on Life” (uma curta instrumental) e “The Lost Color” é muito interessante, e eu ainda destacaria “Gilden Apple”. Em alguns momentos as músicas me lembraram o Black Sabbath original com Ozzy, o que sempre me será uma influência bem-vinda. No todo, achei um bom disco, ainda que deva ser ouvido quando você estiver na mesma sintonia mental que o quarteto.</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgSfeNCmvxQssd3cLHOr5FBrf6uyi-gxwk1ll0_9fIMr6mR4Q0DrTRWC5gv9MmsJgM3-9_2Yq6I0W_KdPHrIYr1EMY9oXU2sEw1PIBgEp3ZnMw5UlvjRSsYz9R7smkgQSWI2UFteRFbMZCCK2AGUcmdx6_-Ed3Y23A_r5xtGx7XJd9uugE1YFvyhCx0xQ/s600/Tanith.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgSfeNCmvxQssd3cLHOr5FBrf6uyi-gxwk1ll0_9fIMr6mR4Q0DrTRWC5gv9MmsJgM3-9_2Yq6I0W_KdPHrIYr1EMY9oXU2sEw1PIBgEp3ZnMw5UlvjRSsYz9R7smkgQSWI2UFteRFbMZCCK2AGUcmdx6_-Ed3Y23A_r5xtGx7XJd9uugE1YFvyhCx0xQ/s320/Tanith.jpg" width="320" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Tanith - Voyage</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Marcello Zappelini</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Segundo álbum da banda de hard rock americana, “Voyage” traz o Tanith como um trio (ainda que com o apoio de Andee Blacksugar nas guitarras), formado pelos fundadores Russ Tippins (guitarra/vocais), Cindy Maynard (baixo/vocais) e Keith Robinson (bateria). O Tanith tem sido descrito como tendo influências de bandas como Blue Öyster Cult, Thin Lizzy, Heart e até Fleetwood Mac (nos vocais). Cheguei a esse álbum por indicação de um amigo meu, que me falou da banda por conta da interação entre vocais masculinos e femininos, e gostei o bastante para ir atrás do primeiro álbum (o bom “In Another Time”, de 2019, que contava com Charles Newton nas guitarras). O álbum tem um emocionante sabor de rock da década de 70, e mostra a evolução da banda, especialmente nos vocais de Cindy Maynard, que me parecem mais suaves no primeiro álbum e aqui têm mais variação. Há várias músicas interessantes para destacar, desde a abertura com “Snow Tiger” ao encerramento com “Never Look Back”, passando por “Seven Moons (Galantia Pt. 2)”, que completa uma trilogia com duas faixas do primeiro disco [“Citadel (Galantia Pt. 1)” e “Wing of the Owl (Galantia Pt. 3)”], “Adrasteia” (que destaca as guitarras de Tippins), “Mother of Exile” (belo trabalho vocal de Cindy) e “Olympus by Dawn”. Um disco bastante agradável, com boas músicas, um belo instrumental, mas que infelizmente não tem jeito de grande sucesso, nem de lista de “melhores do ano”, mas que me faz esperar não só que o Tanith continue, como ainda por cima não demore quatro anos para lançar o próximo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Aqui um Heavy Metal clássico, daqueles bem clássicos estilo NWOBHM. Porém ao contrário do que aconteceu com o Walking with Titans e seu Power Metal manjado, aqui tive mais resistência em aceitar a mesmice. A primeira parte foi entediante e apenas na segunda metade do álbum que começou a descer legal. Creio que uma nova audição possa mudar algumas opiniões. O vocal compartilhado entre Russ Tippins (vocal/guitarra) e Cindy Maynard (vocal/baixo) soou interessante positivamente. Russ tem um timbre que me remeteu ao Klaus Meine (Scorpions), enquanto a forma como modula a voz e o estilo de cantar de Cindy me remeteu imediatamente a ótima Johanna Sadonis (Lucifer). Claro que largadas devidas as proporções, apenas algumas referências. Aliás, atentando à sonoridade poderia citar o início do Black Sabbath e Blue Öyster Cult, muita coisa dos anos 70 está nesse material.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: Me surpreendi com este excelente disco. Não conhecia o Tanith e me deparei com um heavy metal tradicional mas que pinça algumas coisinhas também de hard rock setentista tipo Uriah Heep e até um tiquinho de space rock em algumas passagens de teclado. Tanto Cindy quanto Russ são ótimos vocalistas e além disso, a moça também toca muito bem o seu baixo, bem audível em todas as canções da banda. Uma pena que como o disco não tem nenhuma faixa daquelas mais “radio-friendly”, a banda vai passar batido nos motores de pesquisa do youtube e spotify. Um disco forte candidato a entrar na minha lista de Melhores do Ano.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: O Tanith é uma banda muito bem falada entre os amantes do metal, mas sinto dizer, a impressão que tenho é que isso somente ocorre por se tratar de um projeto do guitarrista Russ Tippins (Satan). Sejamos francos. A ideia de fazer um hard/heavy setentista com uma aura NWOBHM é ótima, mas o resultado é bem fraquinho. As composições não cativam, o trabalho de contrabaixo é fraquérrimo, os trabalhos vocais (tanto os de Russ, quanto os da contrabaixista Cindy Mainard) também são fraquérrimos. As faixas menos piores acredito que sejam "Seven Moods (Galantia Pt2)" e a quase plágio do Iron Maiden, "Snow Tiger". O trabalho de guitarra realmente é muito bom, mas é a única coisa que escapa nesse disco.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: Essa banda eu conheço também. Gostei do In Another Time, de 2019, mas acabei esquecendo da banda já que desde então não tinha saído mais nada. Para quem acompanha algumas bandas da NWOBHM é obrigação conhecer Russ Tippins por conta de bandas importantes como Satan, Blind Fury e Tysondog. O interessante é esse dueto de vozes suaves tanto de Tippins quanto da baixista Cindy Maynard. Tippins não cantava em suas bandas mais conhecidas, mas pegou gosto quando manteve a Russ Tippins Eletric Band, ali no início dos da década passada e faz o trabalho muito com bastante mérito. Não espere nada de inovador, mas tenha certeza de que eles entregam algo redondinho, bem feito e bastante satisfatório. Banda nova com integrantes experientes tem dessas vantagens.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Já na “Snow Tiger” já senti as raízes do metal americano, algo que me lembrou as passagens de Manilla Road e Ashbury por exemplo. Não conhecia, e fiquei feliz em ouvir, me identifiquei muito. Chegando na “Falling Wizard” já estava entregue a banda, já fazendo planos para ouvir na próxima viagem de carro. Essa faixa é bem inspirada, começa com um coro, os riffs são enérgicos e a cozinha com um tempero ótimo lá da casa do Rush. Eu realmente adorei esse álbum! Daqueles que falamos “Pow, isso é bom demais!” no meio das músicas. Obrigada por esse indicação.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Mais uma banda americana por aqui, fazendo um Metal interessante, misturando diversos elementos e com belas harmonias vocais no duo feminino/masculino. O som é bem comum na maior parte das faixas, vide "Falling Wizard", "Flame", " Mother of Exile", "Never Look Back" e "Olympus by Dawn", mas curti a mistura de violões e muito peso de "Seven Moons (Galantia Pt. 2)" e "Snow Tiger", o riff de "Architects of Time" e as divisões vocais da veloz "Adrasteia", melhor do disco. Legalzinho!</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha_Rsy3jxklEOv59qlIgBdF5JklQ8ncBnAa-SIZs7vzym4AhwR4ZkfeaDSxVlezk3cVWXVA2Zu2uwlMVTwOa-jBo6M5u0-fBCYXdC1hMORGYCwF_byY6sCPnYJrfKXhDAwtIzTMOuqjqTCtDVRWskpXeCkoaMtfQUiiMiO8-vSf1lHWxl9CzN3-HvK2ok/s600/Hawkwind-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha_Rsy3jxklEOv59qlIgBdF5JklQ8ncBnAa-SIZs7vzym4AhwR4ZkfeaDSxVlezk3cVWXVA2Zu2uwlMVTwOa-jBo6M5u0-fBCYXdC1hMORGYCwF_byY6sCPnYJrfKXhDAwtIzTMOuqjqTCtDVRWskpXeCkoaMtfQUiiMiO8-vSf1lHWxl9CzN3-HvK2ok/s320/Hawkwind-600x600.jpg" width="320" /></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Hawkwind - The Future Never Waits</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Daniel Benedetti</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Anderson: Sempre comento que esse tipo de música não é muito minha praia o que faz com que me sinta um pouco deslocado em comentar. Logo, não irei me alongar uma vez que tem muita gente mais competente por aqui e que vão detalhar o material. Um som progressivo que, ao meu ver, conversa bastante com outros gêneros como o jazz e muitas vezes vai ao limite do estilo (se é que há um limite para o rock progressivo). A base do som, como a própria capa ilustra bem, são os anos 1970 e encontrar passagens que lembram grandes expoentes do estilo não é incomum. Agora, a importância que o teclado e o sintetizador possuem para esse álbum é algo evidente. Não se trata só de ambientação, ou protagonismo em algumas passagens, é parte substancial das músicas. Por vezes, no entanto, algumas sequências de bateria e rupturas, eu diria dramáticas (negativamente), nas músicas dão um nó na cabeça. Minha impressão final é confusa, as vezes parecia que a nave da Xuxa ia pousar na minha sacada e os caras sairiam da névoa tocando os sons... Não é minha praia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">André: A banda é bem conhecida, mas eles lançam tantos discos que mesmo assim um desses aqui pode passar batido. Incrível como o incansável Dave Brock, já com seus 82 anos, ainda segue compondo (junto aos seus companheiros) e liderando uma das bandas referência quando se trata de space rock. E a banda segue em alto nível. “They Are So Easily Distracted” é longa e tem um solo de sax e piano bem requintado unindo àqueles sintetizadores fazendo atmosferas espaciais como de costume. Outra que também gostei foi “Outside of Time”, com um instrumental mais “ambient” e um ar meio natureba que me agradou bastante na mistura com o sintetizador espacial. Estou longe de ter escutado metade do que a banda já lançou, mas tudo o que ouvi eu gostei. E este disco inclui-se nesta categoria.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Davi: O Hawkind faz parte daquele hall de bandas que seguem na ativa tendo apenas o nome e 1 integrante original. O integrante, nesse case, é Dave Brock, no auge de seus 82 anos. De fato, acho muito bacana quando a pessoa envelhece fazendo o que gosta. O problema é quando a arte envelhece com a pessoa e esse é o caso aqui. Ok, o trabalho de guitarra é bem feito. A (insuportável) "They Are So Easily Distracted", por exemplo, tem um solo bem bonito, mas convenhamos, o disco é bem chato. Inúmeros samplers, trabalho vocal morto (teve momentos em "Rama" e "The End", que eu achei que ele fosse dormir, eu estava quase), arranjos sem vida, experimentações sem pé, nem cabeça. Para não dizer que não se salva nada, os 3 minutos finais de "The Beginning" são muito bonitos, mas é só isso mesmo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Fernando: Não sabia que o Hawkwind ainda estava na ativa. Não conheço a fundo a carreira da banda, até porque a quantidade de disco é enorme e fiquei somente naqueles discos ali da primeira metade dos anos 70. Realmente, se não fosse o tema da matéria, esse seria definitivamente um disco que eu não iria ouvir por conta própria mesmo! Como disse não acompanhei a banda ao longo das décadas portanto não sei se o estilo do disco em questão foi mantido ao longo de todo esse tempo, mas me pareceu uma banda tentando emular a fase de ouro de sua história e isso não é uma crítica, ou um demérito.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Líbia: Esse álbum me fez bem, estava em uns dias acelerados e pouco saborosos, e “The Future Never Waits” me levou a outro planeta, estava precisando. Conheço pouco do Hawkwind, e essa experiência musical vai ficar marcada. Quem não entende muito do prog (eu me incluo nisso) vai achar esquisito no início, igual quando conhecemos alguém e não temos tantas expectativas. Começa com a faixa título com efeitos sonoros e espaciais e quando finalmente chega na “The End” o álbum já mostra completamente seu potencial. É um disco com uma variedade ótima de sons com uma riqueza e tanto de jazz, porém minha favorita por enquanto é a enérgica “Rama ( The Prophecy)”. Muito bom vivenciar esse lançamento.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mairon: Este disco não foi apenas quem o indicou que ouviu. Das poucas coisas de 2023 que parei para apreciar, The Future Never Waits esteve entre elas. Apenas Dave Brock continua na ativa desde a fundação do grupo no final dos anos 60, mas ele mantém as geniasi passagens exploratórias de músicas incompreendidas (eu mesmo demorei muito tempo para decifrar os enigmas que são as obras do grupo) em alta. Os grandes destaques desse disco sem dúvidas são os mais de dez minutos da faixa-título, com uma mescla de sintetizadores, percussões e teclados extremamente envolventes, e a igualmente com mais de dez minutos " They're So Easily Distracted", com várias mudanças no protagonismo do instrumento central, onde um saxofone divinamente encantador e uma guitarra suave, mas igualmente encantadora, dão um espetáculo a parte. Mas há mais neste que é o 36° (!) disco de estúdio dos britânicos. As viagens instrumentais seguem em "Adous Huxley", com uma linda passagem de piano e sintetizadores, ou s delirantes notas de guitarra em "USB1". Por outro lado, faixas vocais se fazem presente de forma bastante modernas, vide "Outside of Time" e "Rama (The Prophecy)". "I'm Learning To Live Today", lembra os tempos de clássicos como DoReMi FaSol LaTiDo ou Hall of the Mountain Grill, O rock simplório, quase punk, de "The End" chega a ser hilário de se ouvir advindo de uma banda tão conhecida por suas técnicas musicais avançadas. Único deslize, mas muito pequeno, para o fim do disco, com "The Beginning" e "Trapped In This Modern Age", alegrinhas demais para um disco que poderia figurar facilmente nas listas de Melhores de 2023.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Marcello: E a turma de Dave Brock continua por aí, com mais de 50 álbuns de estúdio ou ao vivo lançados, dezenas de formações diferentes e muita doideira pelo caminho. “The Future Never Waits” continua a saga do Hawkwind e seu space-rock para quem quiser acompanhar. Brock e o guitarrista/tecladista Magnus Martin são responsáveis pela composição das músicas, algumas contando com a participação dos demais integrantes da banda (que inclui também Richard Chadwick na bateria, Doug McKinnon no baixo e Tim “Tightpaulsandra” Lewis nos teclados e eletrônicos em geral). A faixa título apresenta dez minutos instrumentais altamente viajantes, e os tradicionais riffs de guitarra de Dave Brock puxam a faixa seguinte, “The End”. “They’re So Easily Distracted” é outra música viajante, que prende a atenção do ouvinte com saxofones sampleados (saudades do grande Nik Turner...), e mostra que a banda ainda tem muita lenha para queimar. Outras três músicas do disco ultrapassam os oito minutos de duração, provando que o Hawkwind continua não dando a mínima para a cena musical que circula por aí e se concentra em fazer aquilo que os fãs mais apreciam; “Trapped in this modern age”, apesar do título, está aí para provar. Já “Outside of Time” é uma das melhores músicas neste “The Future Never Waits”, e a que me fez voltar mais vezes ao álbum. A última vez que tinha ouvido um disco novo da banda em seu lançamento fora o (bom, diga-se de passagem) “Blood of the Earth”. No final das contas, acabei concluindo que o Hawkwind evoluiu, mas continua o mesmo de décadas atrás. Ainda bem.</span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-60063860892461607532023-11-20T10:37:00.000-08:002023-11-21T10:40:57.355-08:00Capas Legais: Alice Cooper - Muscle of Love [1973]<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLFESBoWzYtYeiFyE-cviPHUJcDM6-jy99TibhKxfeEWt7sVMZASUlCeASmmX_Mzw9WwKc6Ffx-j6aOSpalHdbEJBfab3vV0RfxeG3bRW1ZLoES_BwUjw6mDCDWyFBLNLrAFcJp-T__e2Zm4yWnRQ7Y2E2As0DqxqjYaU3Y8hwl7TF3vcxZ-xyJlllxvk/s600/R-1220173-1324803586.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="600" height="363" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLFESBoWzYtYeiFyE-cviPHUJcDM6-jy99TibhKxfeEWt7sVMZASUlCeASmmX_Mzw9WwKc6Ffx-j6aOSpalHdbEJBfab3vV0RfxeG3bRW1ZLoES_BwUjw6mDCDWyFBLNLrAFcJp-T__e2Zm4yWnRQ7Y2E2As0DqxqjYaU3Y8hwl7TF3vcxZ-xyJlllxvk/w366-h363/R-1220173-1324803586.jpg" width="366" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">No episódio de hoje, resgatamos a incrível arte de <b>Muscle of Love</b>, último álbum da Alice Cooper Band, lançado em 20 de novembro de 1973, e que vem envolto em uma caixa de papelão, simulando um contêiner de transporte marítimo. A parte interna também possui diversas referências ao mar. Confira, Curta, Compartihe, Comente e inscreva-se em nosso canal.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="395" src="https://www.youtube.com/embed/vLvzihKZtbk" width="475" youtube-src-id="vLvzihKZtbk"></iframe></div><br /><p></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-21187034502674798442023-10-22T10:00:00.185-07:002023-10-22T10:00:00.155-07:00De Space Oddity a The Arnold Corns - O Período de Gestação de Ziggy Stardust<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLU0Mjw1YY1aGgkTz44tRkU6kak4g1frkEP9woEvRopPugDJJxHHArumq4kBig3DXccm9FEqwI8K7YWjxRXdMr-kbeDu00psqcESBk-FZGXRbCrKoJq36_ffIbPXrQpnfC8Ved2U3oEu-UDwJofb5QkaUcCHW0vMwVUdSeefYHctge_dvz1EFeZkIstPw/s600/arnold_corns_montage_480w-600x381.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLU0Mjw1YY1aGgkTz44tRkU6kak4g1frkEP9woEvRopPugDJJxHHArumq4kBig3DXccm9FEqwI8K7YWjxRXdMr-kbeDu00psqcESBk-FZGXRbCrKoJq36_ffIbPXrQpnfC8Ved2U3oEu-UDwJofb5QkaUcCHW0vMwVUdSeefYHctge_dvz1EFeZkIstPw/w374-h374/arnold_corns_montage_480w-600x381.gif" width="374" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O ano é 1969. Muito do que era feito em termos de rock estava baseado na cultura flower-power, que exatamente naquele ano, chegaria ao auge (e ao fim) com o Festival de Woodstock. Batendo de frente contra a guerra do Vietnã, pregando o amor livre e a paz, essa geração via no lema "faça amor, não faça guerra" uma espécie de revolução mundial para o que acontecia no lado oriental do planeta entre vietnamitas e americanos. Porém, um inglês com um defeito no olho, causado por uma briga na adolescência, enxergava muito além. David Bowie (Bowie sendo a marca da faca que deixará o defeito visual em seu olho) era apenas um jovem rapaz que acabara de lançar seu primeiro disco, ainda centrado na cultura beat de Jack Kerouac, e com uma sonoridade sesentista. Esse mesmo garoto começou a despertar seus ouvidos para as canções de Bob Dylan, e se deu conta de que a música, além de ser uma obra de arte, era também uma poderosa ferramenta de palavra.</span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgegTS7lX3sCbQnBZSkr8fvgliVyoJlh1RK95l0YDEFkW6YpRwN73cwNlsz9Ej0okJbVi2d_Qkoh78prfrwdnMD5DJ4tlpFr8jKFu4yd3iFFthy-6Wx6xxP_XVb9yy6SZ1Jrvpy55Sm2mDafOTyK6Z9rCeCn8cJ_TAFRaKVJ27lz3WwI4y8auuPsJGDIIE/s900/bowie%201970-ii.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="900" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgegTS7lX3sCbQnBZSkr8fvgliVyoJlh1RK95l0YDEFkW6YpRwN73cwNlsz9Ej0okJbVi2d_Qkoh78prfrwdnMD5DJ4tlpFr8jKFu4yd3iFFthy-6Wx6xxP_XVb9yy6SZ1Jrvpy55Sm2mDafOTyK6Z9rCeCn8cJ_TAFRaKVJ27lz3WwI4y8auuPsJGDIIE/w391-h259/bowie%201970-ii.jpg" width="391" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">David Bowie em 1970</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Com a ajuda de Tony Visconti e Rick Wakeman, Bowie começou a montar seu segundo álbum, que foi lançado em 1969 com o nome de <b>David Bowie</b> (ou <b>Space Oddity</b>, ou <b>Man of Words / Man of Music</b>). Trazendo várias canções-manifesto ("Cygnet Comitee", "Memory of a Free Festival", "Letter to Hermione","Unwashed and Somewhat Slightly Dazed"), o maior destaque ficou para a faixa-título. "Space Oddity" é uma sátira batendo de frente contra a guerra espacial entre URSS e EUA. Ali, Bowie demonstra sua indignação contra a exploração do espaço, utilizando-se bilhões de dólares para algo que em sua maioria registrava em frustações e perdas de humanos, como o acidente na plataforma russa em 24 de outubro de 1960, o trágico incẽndio da Apollo 1, que vitimou Virgil Iavn grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee, o acidente com o cosmonauta Vladimir Komarov em abril de 1967 ou ainda, mais recentemente, em 2003, a explosão do Ônibus Espacial Columbia que matou todos seus tripulantes.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="600" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0ym7xvqRqW7A4i_3_MPqOr3hODXTv4sc_ijido3WeU1P4vA6fzQG2yTKyAeHjya18vaesSfsxDdxXGJri8fqA9hST9usN63C6S3ovsRwJDDvJLMBAIfZROF9CfmCk_1Bb7oTCAUO19AtHvQKjZjysK4vdW2Pi7cDoPtEMHprJDH4hhcDL1W85SRNYTZo/w369-h366/jap%C3%A3o.jpg" width="369" /></span></div><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="586" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvCewzMbo-xdvA8_Vj71-Kjinx11wnZwErt8svyFiykhmiOQvlAq9ng13g_6NHlAxZwWvmiHSij8H44n03KMa-vN9_Ai7kH1yruV25xZo7bqakrexA7zYQ3NOGaKveNURV_mPdvXdupZ4b7dRnJPg885CbINGp64kvmNfQlvxnuk68eTQdS2lxXfQYfjc/w373-h381/fran%C3%A7a.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="373" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edição japonesa (acima) e francesa (abaixo) de "Space Oddity"</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvCewzMbo-xdvA8_Vj71-Kjinx11wnZwErt8svyFiykhmiOQvlAq9ng13g_6NHlAxZwWvmiHSij8H44n03KMa-vN9_Ai7kH1yruV25xZo7bqakrexA7zYQ3NOGaKveNURV_mPdvXdupZ4b7dRnJPg885CbINGp64kvmNfQlvxnuk68eTQdS2lxXfQYfjc/s600/fran%C3%A7a.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A canção narra a história do comandante espacial Major Tom, que vai para o espaço em sua nave, buscando novidades para a Terra. Mantendo sempre contato com a base (Ground Control), Major Tom recebe a licença para vasculhar o espaço, e após algum defeito, acaba perdendo-se no espaço, deixando o recado para a esposa de que a amava muitito, mas sabia que não poderia mais voltar à terra. Com o mellotron de Rick Wakeman e o violão de Bowie, essa canção possui uma sonoridade que a levou ao topo das paradas britânicas, com o quinto lugar. Já os americanos entenderam a mensagem contra a guerra espacial, e não gostaram da faixa, que alcançou a modesta posição 124.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Uma versão anterior aparece no filme <b>Love You Till Tuesday</b>, onde o astronauta acaba perdendo-se no espaço para duas maravilhosas "estrelas" que ele encontra fora da nave, algo hilário e ao mesmo tempo demonstrando mais ironia em relação ao fato. Ironia maior foi quando essa canção, um manifesto contra a ida do homem para fora da Terra, virou a trilha para a chegada da Apollo 11 na lua dentro da rede de televisão BBC, em 11 de julho de 1969.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="599" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVw_zshoWrzCNQPfrsRxb4YFq70owY9HUWQADyU8f64-NRMxJn68_RZuL16_heBWm6JNroDqW1HjsqNphX777GT5Z0S2J4ddscANxoSvz58OcMHnzY7rwckO-EEQ4NaYgMgXtbzjUmwBBqUuFzT16A19A071r9VSCHziX39bXHv0HrIZTqQWrfc6Vpk7M/w355-h356/Holana.jpg" width="355" /></span></div><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="589" height="367" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThhmeYeBq4CJeb8X1vbW9gxyVwevI9HfNBMaorV0I57gemgYvLvyReKtXcipHrvV0Fl4TAtpBgGZpP61k1wAXqj_C0He36qFO9RxRkfna-UmQPkIrlxNB8LR5H4OcpnDAwf9cF2QbJNRpvsXANIZDB0n-hd8st1VU2TwQ9-Y3takiftv4PHG-TtNFyjI/w361-h367/Cingapura.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="361" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Edições holandesa (acima) e de Singapura (abaixo)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThhmeYeBq4CJeb8X1vbW9gxyVwevI9HfNBMaorV0I57gemgYvLvyReKtXcipHrvV0Fl4TAtpBgGZpP61k1wAXqj_C0He36qFO9RxRkfna-UmQPkIrlxNB8LR5H4OcpnDAwf9cF2QbJNRpvsXANIZDB0n-hd8st1VU2TwQ9-Y3takiftv4PHG-TtNFyjI/s599/Cingapura.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Ainda em 1969, Bowie conheceu Angela Barnett, que logo tornou-se sua espos</span><span style="font-family: trebuchet;">a. O impacto de Angela na vida de Bowie foi imediato, principalmente do ponto de vista visual. Angela mudou o guarda-roupa de Bowie, fazendo-o usar vestimentas mais ousadas, que faziam do artista parecer um ser assexuado, andrógino, possivelmente de outro planeta. Ao mesmo tempo, Bowie sentia a necessidade de criar algo diferente, ter uma banda sua, para poder tocar o que estava em voga na época, o rock 'n' roll. Logo de cara, juntamente com a ajuda de Tony Visconti, e com John Cambridge (bateria) e Mick Ronson (guitarra elétrica), nascey o The Hype, mas Cambridge e Bowie não se acertaram. O batera foi substituído por Mick Woodmansey, e assim, esta banda o acompanha em <b>The Man Who Sold The World </b>(1970). </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="606" data-original-width="433" height="430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil6xeR2IDqWqD9CKMwy9RJs0a7elTkBHf17Y9NS02vAVDEnY6VLcJga_2JpKf-boL26hA8oZFsFkOFDlXPSvNL_Sgg4o_Kl5Wag2xk9ja0TSmhyphenhyphenjBVS_YQdYeH1aOxbxT2EydeN8VTC2_jzn7xiXH-DQrqN6mWQPDbTLurfCAMz9cnYxMYzrZ2mXXoJ2M/w308-h430/bowie%20arnold.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="308" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Freddie Burretti e David Bowie</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil6xeR2IDqWqD9CKMwy9RJs0a7elTkBHf17Y9NS02vAVDEnY6VLcJga_2JpKf-boL26hA8oZFsFkOFDlXPSvNL_Sgg4o_Kl5Wag2xk9ja0TSmhyphenhyphenjBVS_YQdYeH1aOxbxT2EydeN8VTC2_jzn7xiXH-DQrqN6mWQPDbTLurfCAMz9cnYxMYzrZ2mXXoJ2M/s606/bowie%20arnold.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O álbum é pesado, lembrando até Led Zeppelin, e tem na épica "The Width of a Circle", com seus mais de 8 minutos de duração, um dos pontos fortes. Já no disco seguinte, <b>Hunky Dory</b> (1971), Bowie grava outro grande sucesso, "Life on Mars?", uma crítica à sociedade e um álbum mais suave perante o peso de <b>The Man Who Sold The World</b>. Neste disco, temos a estreia de Trevor Bolder no lugar de Tony Visconti, e levou então à criação da Spiders from Mars, banda que acompanha Bowie no mega sucesso do personagem Ziggy Stardust. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Porém, durante a penumbra de <b>The Man Who Sold The World</b>, Bowie, buscando de qualquer forma atingir o sucesso, criou um projeto pouco conhecido, o The Arnold Corns, ao lado de Freddi "Rudi Valentino" Burretti, outro nome importante na mudança do visual de Bowie, responsável por criar diversas das roupas de Bowie ao longo de sua carreira. Ele era um amigo de Angela, trabalhando para um alfaita grego na época na cultuada King's Road, de Londres, e o trio se encontrou no clube El Sombrero, em Kensington, no final dos anos 70, dando ideia a este novo projeto. Na banda, o Camaleão era o guitarrista, enquanto Burretti seria o responsável pelos vocais. Como banda de apoio, estavam Mark Carr-Pritchard (guitarras), Peter 'Polak' DeSomogyi (baixo) e Tim 'St Laurent' Broadbent (bateria), os quais faziam parte do grupo Rungk.</span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="543" data-original-width="531" height="397" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnMl1oALcxg7gEIgZQns-P2LBHNAfUOaMG3eGYVlwiq_nPuKPrV_Jg5KRjbWcPTb4xe62VRAigTlPo4PbmDWxG48CkxV9Onn3FLhTXAl0-XDU5Bau0eM0kxF3S9G5rMqOjMuTafd5QXbKOtG5Tu39CYdzr9-7xLcunqXSBJD-FQBPtRjUXFMf_5wbmRos/w388-h397/arnold-corns.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="388" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto promocional da The Arnold Corns</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnMl1oALcxg7gEIgZQns-P2LBHNAfUOaMG3eGYVlwiq_nPuKPrV_Jg5KRjbWcPTb4xe62VRAigTlPo4PbmDWxG48CkxV9Onn3FLhTXAl0-XDU5Bau0eM0kxF3S9G5rMqOjMuTafd5QXbKOtG5Tu39CYdzr9-7xLcunqXSBJD-FQBPtRjUXFMf_5wbmRos/s543/arnold-corns.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O nome veio inspirado em uma das músicas favoritas de Bowie, "Arnold Layne", do Pink Floyd. Em uma entrevista promocional para a revista adulta Curious, com Bowie e Burretti na capa, o Camaleão declarou: "Rudi será o primeiro homem a aparecer na capa da Vogue ... ele será o novo Mick Jagger". Um jeito bastante atrevido e audacioso de promover a dupla Bowie/Burretti, ainda mais para um cidadão especializado em moda que nunca havia (e nunca fez) cantado. O projeto seguiu como uma forma de Bowie buscar um sucesso perseguido há tempos, e os ensaios começaram no final de 1970. No dia 10 de março de 1971, registram faixas criadas tanto por Bowie quanto por Burretti, as quais foram "Lady Stardust", "Right on Mother" e "Moonage Daydream", gravadas no Radio Luxembourg Studios.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="740" data-original-width="564" height="451" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAWUINCuhCXAwB4lYCt_xyM12KaVM8tv35PoXQYAEHZLPNj9J603ThFYODOtWWQRTVdVJcpFtao7-cb6Fy3Ibg3_gGY8qJ317vz7j_r38q2W_8xsz_3xHdr01VsC6TZUXGtM6bM2LSJyqe_nRWVcFGIj42_o08hNNZcWv_GZoAfvEmM1IGjHEealiyzPc/w344-h451/freddie-bowie-curious.jpg" width="344" /></span></div><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="680" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAgMTTHlJNCeLWOUEMJ4RIAULtY3xAeWZNehHUFz4rXFrLd3dRr9e9Vh5nekWACn_CHRPDDFEly5EW4rHsDf-074pIFQo2X0VQoxDuV9vV2i2KewvacRmPVBkbr6BYJFJGtcOGotnU3irLEHjbuIpgibH-i3ZUaoEDjCqpfGZFjWwt0OYOFpPzpoA1qEo/w415-h361/FBFnziaXMAEt4MW.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="415" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa da Circus (acima) e entrevista de Bowie (abaixo) <br />falando sobre o projeto The Arnold Corns</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAgMTTHlJNCeLWOUEMJ4RIAULtY3xAeWZNehHUFz4rXFrLd3dRr9e9Vh5nekWACn_CHRPDDFEly5EW4rHsDf-074pIFQo2X0VQoxDuV9vV2i2KewvacRmPVBkbr6BYJFJGtcOGotnU3irLEHjbuIpgibH-i3ZUaoEDjCqpfGZFjWwt0OYOFpPzpoA1qEo/s680/FBFnziaXMAEt4MW.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Logo na sequência, em 4 de junho de 1971, mais um registro, dessa vez com "Man in the Middle" e "Looking for a Friend". Um terceiro registro foi feito em abril de 1971, gravando "Moonage Daydream" e "Hang on to Yourself", as quais saíram no primeiro single sob a alcunha Arnold Corns, lançado em 7 de maio daquele ano, e que foi um grande fracasso, tendo na formação Bowie, Buretti, Carr-Prichard, Trevor Bolder (baixo) e Mick Woody Woodmansey (bateria). Pouco depois entrou Mick Ronson, registrando as faixas "Looking for a Friend" e "Man in the Middle", as quais foram planejadas como segundo single do Arnold Corns, mas que ficou arquivada por 13 anos devido às mudanças de pensamento de Bowie que acabaram levando a Ziggy Stardust (as canções saíram somente em 1985, através de um single de lançamento apenas na Europa. Existem ainda outros registros feitos ao longo de 1971, nunca lançados oficialmente, mas que circulam em bootlegs mundo à fora creditados ao grupo, os quais são "How Lucky You Are", "Shadow Man" e "Rupert The Riley". </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaUib9B5pRJnXH2QxX-s-ORgCrLXobC0xj7VRAROAb6zbwRf4yFNQ1p3Q890kCDFvCyA6Mb-rFD2RLee5eivp16yLz7vjbgmVa6huKUAD32v1HdHU65mqL4bGZzme7ZbDKdfrMDdR7eZ9FVMp5Ky96eErQLjlHlZi_IejKqCLzW1nxdUSiknQb49YwEk/s320/Compacto.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #010101; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Noto Sans", "system-ui", "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif, "Apple Color Emoji", "Segoe UI Emoji", "Segoe UI Symbol"; font-size: 13px;">Raro compacto do grupo</span></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaUib9B5pRJnXH2QxX-s-ORgCrLXobC0xj7VRAROAb6zbwRf4yFNQ1p3Q890kCDFvCyA6Mb-rFD2RLee5eivp16yLz7vjbgmVa6huKUAD32v1HdHU65mqL4bGZzme7ZbDKdfrMDdR7eZ9FVMp5Ky96eErQLjlHlZi_IejKqCLzW1nxdUSiknQb49YwEk/s400/Compacto.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Para quem conhece o mínimo da história de Ziggy, já percebe que é na The Arnold Corns que encontra-se a genesis de Ziggy Stardust. Afinal, “Lady Stardust”, “Hang On To Yourself” e “Moonage Daydream” se tornaram alguns dos grandes sucessos de <b>The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars</b>, um dos maiores discos do Camaleão, lançado em 6 de junho de 1972. As versões aqui registradas são bastante embrionárias, com “Moonage Daydream” sendo a mais próxima do que ficou conhecido do grande público, tendo maior destaque ao piano e pequenas mudanças na letra, enquanto “Hang On To Yourself” está bastante acústica perante sua versão final. De forma geral, já mostra o caminho que levou Bowie ao estrelato junto a este novo personagem, e que certamente, sem a The Arnold Corns, talvez não houvesse um desenvolvimento tão relevante. E vale lembrar que Burretti (ou Valentino) não colocou sua voz em momento algum, sendo apenas um figurante para Bowie achar que enganaria alguém.</span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihvi0uBtZykcY4p-8LgOPekxwVelIg5d-QMvyXCLpbyUZyBds_p8Qh_qkgdnY_u-gip07WPDfab0juVIbYwJOB5WzwW1vz0miPxy9kDWnjp-Ahyphenhyphenu3knxFwSUG2SUMnR4n3T7NAopV4GWUCJcQC4YGg_hdsK4PAKLl9uOMOYlLfgqyqOqwKrXEt4m1ALRg/w252-h252/ARNOLD%20CORNS.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="252" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Coletânea Glam dos anos 80 com canção do grupo</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="clear: left; float: left; font-family: trebuchet; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></span><span style="font-family: trebuchet;">Quem quiser conferir essas versões, ela</span><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;">s apareceram posteriormente no relançamento da Rykodisc/EMI de 1990 de </span><b style="font-family: trebuchet; text-align: left;">The Man Who Sold the World</b><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;"> (inclusive aqui no Brasil, com "Moonage Daydream" e "Hang On To Yourself"), no relançamento de 30 anos de </span><b style="font-family: trebuchet; text-align: left;">The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars</b><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;"> (2002), no box de 12 CDs </span><b style="font-family: trebuchet; text-align: left;">[Five Years 1969 - 1973]</b><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;"> (em ambos os discos as mesmas canções) e na coletânea </span><b style="font-family: trebuchet; text-align: left;">The Great Glam Rock Explosion</b><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;"> ("Moonage Daydream"), de 1984. O relançamento de The Man Who Sold the World também resgata as raras "Lighting Frightening" e "Holy Holy", com indicação de ambas terem sido registradas nesse período com a mesma formação de "Moonage Daydream" e "Hang On To Yourself".</span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="240" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKMUO7n_tMQP7Wk6G4awj7WpZn42nm8-USnxa1ema4KEFhliCezcCQhfDouIO9bS5zsmR1i-_aWszlscPAr5wuf-atKGAc4W5oM_TVex_IkjilegJBhrhLqQ8qjRf6nnmleIpllkPETLCsEQu_bvhbZprYphqynBvFxL6Nj9CIHPyGlbRaHSwMXcEvFtA/s1600/115966.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="240" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">“Estamos rindo por que achamos que <br />enganamos alguém”</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKMUO7n_tMQP7Wk6G4awj7WpZn42nm8-USnxa1ema4KEFhliCezcCQhfDouIO9bS5zsmR1i-_aWszlscPAr5wuf-atKGAc4W5oM_TVex_IkjilegJBhrhLqQ8qjRf6nnmleIpllkPETLCsEQu_bvhbZprYphqynBvFxL6Nj9CIHPyGlbRaHSwMXcEvFtA/s240/115966.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></a></p><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Rudi veio a falecer em 11 de maio de 2001, tendo sido responsável por produzir algumas das grandes vestimentas de Bowie nos anos 70 (como o lindo terno azul do clipe de "Life on Mars?" e a vestimenta de Ziggy e os Spiders na famosa apresentação no Top of the Pops de 1972). A The Arnold Corns ainda teve mais um breve capítulo com lançamento, em agosto de 1972, do single "Hang Onto Yourself" / "Man on the Middle", mas apenas como uma forma de manter as lenhas de curiosidade perante Ziggy Stardust ainda em brasas quentes. </span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-81175331676516102282023-09-18T00:20:00.000-07:002023-09-18T00:20:00.132-07:00Derek And The Dominos - The Layla Sessions [1990]<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG5zA48NKn4xUxH6M_i-b7_dDGCK4snuurvVPVS8Mm8YA8Uj8EcGbfArBWryb-L-ZQLYS3RB29QPapLRFhb_Leq2T8XBmtkNZS7nY9-Qt3HVLbcC13hsnhMYAen_jshk876ecFYIVIGNiQ7yudgVYqbi_xh2_VJBGREWxAn-nTI3ap9QjlvPaBtB2oXKI/s599/R-2377063-1280465315.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="581" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjG5zA48NKn4xUxH6M_i-b7_dDGCK4snuurvVPVS8Mm8YA8Uj8EcGbfArBWryb-L-ZQLYS3RB29QPapLRFhb_Leq2T8XBmtkNZS7nY9-Qt3HVLbcC13hsnhMYAen_jshk876ecFYIVIGNiQ7yudgVYqbi_xh2_VJBGREWxAn-nTI3ap9QjlvPaBtB2oXKI/w389-h402/R-2377063-1280465315.jpg" width="389" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Layla and Another Assorted Love Songs </b>foi lançado em 1970. Um dos melhores álbuns da carreira de Eric Clapton, o disco ganha este status muito por conta da participação fundamental da guitarra de Duane Allman, que está como convidado da banda que Eric Clapton (guitarra, vocais) criou após o Blind Faith (ao lado de Steve Winwood, Ginger Baker e Rick Grech), a qual registrou o excelente álbum homônimo de 1969, e uma breve passagem pela banda de Delaney & Boney, com quem registrou <b>Delaney & Boney & Friends On Tour</b>, também de 1969.</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">Foi da passagem com a trupe de Delaney & Boney que Clapton teve um contato mais próximo com Carl Radle (baixo, percussão), Jim Gordon (bateria, percussão, piano) e Bobby Whitlock (órgão, piano, teclados, violões), músicos que também estão presentes em On Tour, e que acabaram saindo do primeiro para migrar, na primavera de 1970 (outono aqui no Brasil), no novo e ambicioso projeto de Clapton. Batizado de Derek & The Dominos, nele Clapton iria imortalizar para a eternidade sua dor e culpa por amar a mulher de seu melhor amigo. Apesar da choradeira nas letras por conta da (então) esposa de George Harrison, Pattie Boyd, o que se ouve nos sulcos do vinil duplo é uma música de muita força e sentimento.</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjwY6-RqE1h-5CzgXg3uOxow49e1qvS3bYmndZsOkF-SE4MpATLevs1PXabmeWMZVfa0GCiBnQ6j5O_RjHJFVdRLw_FJJcH6RWY-szDgAvohqcHu2xep15oC1zUOBE7304AeBEIUTyb7yvGX1u_t_yK1Re_zJ8xEpx4rymc1YU7hT7bpmuuqshcwToOrM/s600/R-2377063-1445764845-6347.jpg" imageanchor="1" style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="600" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjwY6-RqE1h-5CzgXg3uOxow49e1qvS3bYmndZsOkF-SE4MpATLevs1PXabmeWMZVfa0GCiBnQ6j5O_RjHJFVdRLw_FJJcH6RWY-szDgAvohqcHu2xep15oC1zUOBE7304AeBEIUTyb7yvGX1u_t_yK1Re_zJ8xEpx4rymc1YU7hT7bpmuuqshcwToOrM/w412-h287/R-2377063-1445764845-6347.jpg" width="412" /></a></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">Ao longo de 14 faixas, Clapton cria obras primas como "Tell The Truth", "Keep On Growing", "Have You Ever Loved A Woman", e principalmente, a fenomenal versão de "Little Wing" (original de Jimi Hendrix) e um de seus maiores riffs, o de "Layla", canção na qual ele externaliza toda sua dor por Pattie. O disco, ele pela Consultoria do Rock como um dos dez melhores discos de 1970, e considerado por muitos ao redor do mundo como um dos melhores discos de todos os tempos, teve muitos narizes sendo torcidos quando de seu lançamento, mas hoje são poucos os que não reconhecem a qualidade musical registrada ali. Tanto que em 2000, ele foi induzido ao </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;">Grammy Hall of Fame, a revista Rolling Stone elegeu ele número 117 de uma lista de 500 discos de todos os tempos em 2003 (reposicionada para a posição 226 em 2020), e eleito o 287 melhor disco de todos os tempos em uma eleição feita pelo Colin Larkin's All Time Top 1000 Albums no ano 2000. Ainda em em 2003, a VH1 nomeou </span></span><span style="font-family: trebuchet; text-align: left;"><b>Layla and Other Assorted Love Songs </b>o octagésimo nono melhos disco de todos os tempos.</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">20 anos depois, o álbum recebeu uma nova mixagem, que foi lançada há exatos 33 anos, no dia 18 de setembro de 1990, através do box <b>The Layla Sessions</b>. A caixa de três CDs traz no CD 1, batizado <b>Layla And Other Assorted Love Songs (Remixed Version)</b>, como o nome já diz,<b> Layla ...</b> na íntegra e com uma nova mixagem, mostrando todas as qualidades que já haviam sido apresentadas nos sulcos dos vinis de 1970. Aos mais atentos, irão perceber que as guitarras estão mais claras, principalmente nos solos, assim como os vocais também parecem ganhar mais força aqui. Porém, o principal atrativo do box não é o CD 1, mas sim, os adicionais dois CDs de improvisos, os quais foram registrados pouco antes da gravação de<b> Layla ...</b>, nos dias 26 e 27 de agosto, bem como 2 de setembro de 1970 (lembrando que o disco original foi lançado em 9 de novembro de 1970), totalizando mais de duas horas e meia de extras para os fãs.</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7GKUsfONek8ozEO9nUXXketnTjiVtdlXXUcn8byzK5LAK-VTel1pj5YEx-Gh0wKwLKa_cJqZQRbM-2Gv4kU79T6fLuHU0srCLDr7mX9MYX5ubqgUAYaKnayusn3EVG3JpAOx2RlsMQBrOhlIfOf65OqK2oKN4ixq4dgyD_6nP9KpiFqmiztTRhX7qeQU/s600/R-2377063-1445700024-1867.jpg" imageanchor="1" style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="600" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7GKUsfONek8ozEO9nUXXketnTjiVtdlXXUcn8byzK5LAK-VTel1pj5YEx-Gh0wKwLKa_cJqZQRbM-2Gv4kU79T6fLuHU0srCLDr7mX9MYX5ubqgUAYaKnayusn3EVG3JpAOx2RlsMQBrOhlIfOf65OqK2oKN4ixq4dgyD_6nP9KpiFqmiztTRhX7qeQU/w426-h214/R-2377063-1445700024-1867.jpg" width="426" /></a></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">O CD 2, batizado <b>The Jams</b>, começa com os improvisos "Jam I", "Jam II" e "Jam III", os quais trazem o quarteto original do Derek and the Dominos, em improvisações bastante distintas. Enquanto a primeira é um boogie comandado pela repetição do baixo na qual Whitlock e Clapton estão em alta inspiração, solando por 20 minutos, o segundo é uma faixa mais rock 'n' roll, já com cara de canção pronta, faltando apenas melodia, e que faz sacudir o esqueleto por bons 12 minutos. Já "Jam III" é outra faixa praticamente pronta, com um solo magistral de Clapton, e com um belíssimo trabalho por Whitlock, em um improviso de 13 minutos. Claro, para quem não curte jams, pode ser maçante ficar ouvindo os improvisos em cima de uma única base, mas para quem aprecia as criações de canções emblemáticas desde sua embriogênese, é uma pedida e tanto, ainda mais pelas duas últimas jams.</span></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Afinal, nos treze minutos de "Jam IV", temos a fusão do Derek and the Dominos com a The Allman Brothers Band. A Allman Brothers adorava um improviso, e a liberdade que ganha para fazer isso com God Clapton é fantástica. Um blues animado, inspirado na clássica "Killing Floor" de Howlin' Wolf, contando com Dickey Betts e Duane Allman nas guitarras, além de Clapton, Whitlock no órgão, Butch Trucks na bateria, Berry Oakley no baixo e um atrasado Greg Allman ao piano, já que o mesmo chegou na casa onde estavam feitos os ensaios quase no fim daquela jam. Em um embalo que parece ter saído dos palcos do Fillmore East, é muito bom ouvir claramente o estilo inconfundível de cada guitarrista em seu solo, com Duane, particularmente, sendo o que mais brilha dos três. Por fim, "Jam V", apresenta a versão quinteto do Derek and the Dominos, e ao longo de 18 minutos, Duane brilha no slide sobre um embalo suave da cozinha Dominiana, e claro, Clapton fazendo das suas em uma base muito gostosa e relaxante, inspirada no country rock americano. Ambos os improvisos foram registrados na noite de 27 de agosto de 1970. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKHPjkSafDoQYX4Uu_uaZ3_nHwTxrJmzhIS3LLgcKXkER_NZRkyYMvIFyChHkbRLaGv8sfQlG7ICaeurSZvZXybYJLsylBOig4d9lWhiYsKOxYMcZSKSyJihJk8O-LFiIGC0k5Pa3eoOAhFGoi_L4w14F2rT8Yj9ebNfiZ4FQLSdkqv8N01X06Eg1JPvA/s600/R-2377063-1445764868-7468.jpg" imageanchor="1" style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="600" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKHPjkSafDoQYX4Uu_uaZ3_nHwTxrJmzhIS3LLgcKXkER_NZRkyYMvIFyChHkbRLaGv8sfQlG7ICaeurSZvZXybYJLsylBOig4d9lWhiYsKOxYMcZSKSyJihJk8O-LFiIGC0k5Pa3eoOAhFGoi_L4w14F2rT8Yj9ebNfiZ4FQLSdkqv8N01X06Eg1JPvA/w413-h412/R-2377063-1445764868-7468.jpg" width="413" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">Já o terceiro CD, intitulado <span style="white-space: normal;"><b>Alternate Masters, Jams And Outtakes</b>, conforme o nome sugere traz versões alternativas para algumas canções do disco original, além de mais improvisos e outtakes. Aqui estão versões alternativas para "Have You Ever Loved a Woman" e "It's Too Late", outtakes para "Mean Old World" em dueto Clapton/Duane e com a banda completa, assim como uma versão de ensaio para a mesma também como quinteto, e improvisos que levam a construção de "Tell The Truth". O grande destaque para mim é a dupla Clapton/Duane emocionando os ouvintes nos dois inebriantes minutos de "</span>(When Things Go Wrong) It Hurts Me Too".</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSYz9wIswn_WFiawo3H6vrcJOa0jdJ6cAUBYe2vO8prsD0L2AjlXx-CGTFsidgpz77rniwzlVtSdgDHamiwmGvtQqW2_aNCGMXjLVH8eo6BTr1osKZ5zvVKCaVW7PK89_DiFC21rGB-uhecy0ZcrprjnH4yXzsVbX0X2YQ9hx318_FEj8A9bnCNXjwQyw/s600/R-2377063-1280465483.jpg" imageanchor="1" style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSYz9wIswn_WFiawo3H6vrcJOa0jdJ6cAUBYe2vO8prsD0L2AjlXx-CGTFsidgpz77rniwzlVtSdgDHamiwmGvtQqW2_aNCGMXjLVH8eo6BTr1osKZ5zvVKCaVW7PK89_DiFC21rGB-uhecy0ZcrprjnH4yXzsVbX0X2YQ9hx318_FEj8A9bnCNXjwQyw/w387-h290/R-2377063-1280465483.jpg" width="387" /></a></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O box também traz um livreto de 16 páginas, com uma bela capa em alto-relevo e contando um pouco da história do surgimento do grupo, das gravações do álbum, e do processo de remasterização para esse lançamento, além de uma pasta com 12 réplicas das páginas de registros de faixas no estúdio. Como curiosidades adicionais, no texto fica claro a mudança que Duane deu para o direcionamento do disco, tornando-o muito mais do que um simples dramalhão sentimental por amar a mulher de um amigo, principalmente no processo de animar Clapton a se soltar nos solos. Também é curiosa a primeira vez que Clapton e Duane se conheceram, um fã do trabalho do outro, e como ambos ficaram extremamente tímidos ao serem apresentados pelo amigo em comum, o produtor Tom Dowd. Altamente recomendado!!</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_AnWwgOtIUHkeeaRwzsdpvo1fnhXYFs77fu8ku6JXl_KZ5MMGDRu18Cfo1QfaWksuxSFgd2ZtO7aNcXIxYFhPHNZd0T-cl87wtF78Ya6Wkb7Vee2BGE11iY7kTFGJErAAuSm101eP_uuS8JCsGARSRE0XfKQJW4Ww8ks-IEpAZYUQnLhnlg4u6nxSfB0/s600/R-2377063-1280465319.jpg" imageanchor="1" style="font-family: trebuchet; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="600" height="421" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_AnWwgOtIUHkeeaRwzsdpvo1fnhXYFs77fu8ku6JXl_KZ5MMGDRu18Cfo1QfaWksuxSFgd2ZtO7aNcXIxYFhPHNZd0T-cl87wtF78Ya6Wkb7Vee2BGE11iY7kTFGJErAAuSm101eP_uuS8JCsGARSRE0XfKQJW4Ww8ks-IEpAZYUQnLhnlg4u6nxSfB0/w423-h421/R-2377063-1280465319.jpg" width="423" /></a></div><div style="text-align: justify;"></div></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet; white-space: pre;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet; white-space: pre;">Track list</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet; white-space: pre;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHCHQ_iIGpP4wcEICJN-6V8YoO2JlcyTDrgrIES4FfFE3eELsm60-an9rDethMZ_OmQeNYDgLADOaK8lhgv5rIy95BYfmMKye_E15xkBaM4SMmOSuK1N-r0gQ8kARDpkqZG8cfa_PR-VT3hYo5TceMtzn1uKex70RSSr_eKxvGo_5ek6XoSOPpvPz52LQ/s600/R-2377063-1445766760-7649.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: trebuchet; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="600" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHCHQ_iIGpP4wcEICJN-6V8YoO2JlcyTDrgrIES4FfFE3eELsm60-an9rDethMZ_OmQeNYDgLADOaK8lhgv5rIy95BYfmMKye_E15xkBaM4SMmOSuK1N-r0gQ8kARDpkqZG8cfa_PR-VT3hYo5TceMtzn1uKex70RSSr_eKxvGo_5ek6XoSOPpvPz52LQ/w247-h191/R-2377063-1445766760-7649.jpg" width="247" /></a><span style="font-family: trebuchet;"><span style="white-space: pre;">CD 1 - </span><b>Layla And Other Assorted Love Songs (Remixed Version)<span style="white-space: pre;"> </span></b></span></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-1<span style="white-space: pre;"> </span>I Looked Away </span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-2<span style="white-space: pre;"> </span>Bell Bottom Blues</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-3<span style="white-space: pre;"> </span>Keep On Growing</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-4<span style="white-space: pre;"> </span>Nobody Knows You When You’re Down And Out</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-5<span style="white-space: pre;"> </span>I Am Yours</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-6<span style="white-space: pre;"> </span>Anyday</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-7<span style="white-space: pre;"> </span>Key To The Highway</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-8<span style="white-space: pre;"> </span>Tell The Truth</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-9<span style="white-space: pre;"> </span>Why Does Love Got To Be So Sad</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-10<span style="white-space: pre;"> </span>Have You Ever Loved A Woman</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-11<span style="white-space: pre;"> </span>Little Wing</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-12<span style="white-space: pre;"> </span>It’s Too Late</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-13<span style="white-space: pre;"> </span>Layla</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">1-14<span style="white-space: pre;"> </span>Thorn Tree In The Garden</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">CD 2 - <b>The Jams<span style="white-space: pre;"> </span></b></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">2-1<span style="white-space: pre;"> </span>Jam I </span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">2-2<span style="white-space: pre;"> </span>Jam II</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">2-3<span style="white-space: pre;"> </span>Jam III</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">2-4<span style="white-space: pre;"> </span>Jam IV</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">2-5<span style="white-space: pre;"> </span>Jam V</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpGRmCQnc6OP_aZcoQ_nOdifypsINONbuwcN9BZHyzWtkXxBU_si_lSD8lLmY1Gl0pt_m5D9cWpdJdG-JKO-jx7iu0tdj-MTLhxT0Gqeq4p2PQ1KZNpDOA6ZpUrb4iw3GuO8XaOHRMX0XSOdFl-uidxo0p-O1x-pOTMbnJD93NA-CK2BtCw16LkwTNc18/s600/R-2377063-1445766774-9176.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: trebuchet; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="600" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpGRmCQnc6OP_aZcoQ_nOdifypsINONbuwcN9BZHyzWtkXxBU_si_lSD8lLmY1Gl0pt_m5D9cWpdJdG-JKO-jx7iu0tdj-MTLhxT0Gqeq4p2PQ1KZNpDOA6ZpUrb4iw3GuO8XaOHRMX0XSOdFl-uidxo0p-O1x-pOTMbnJD93NA-CK2BtCw16LkwTNc18/w250-h193/R-2377063-1445766774-9176.jpg" width="250" /></a><span style="font-family: trebuchet;">CD 3 - <b>Alternate Masters, Jams And Outtakes<span style="white-space: pre;"> </span></b></span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-1<span style="white-space: pre;"> </span>Have You Ever Loved A Woman (Alternate Master #1)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-2<span style="white-space: pre;"> </span>Have You Ever Loved A Woman (Alternate Master #2)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-3<span style="white-space: pre;"> </span>Tell The Truth (Jam #1)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-4<span style="white-space: pre;"> </span>Tell The Truth (Jam #2)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-5<span style="white-space: pre;"> </span>Mean Old World (Rehearsal)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-6<span style="white-space: pre;"> </span>Mean Old World (Band Version, Master Take)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-7<span style="white-space: pre;"> </span>Mean Old World (Duet Version, Master Take)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-8<span style="white-space: pre;"> </span>(When Things Go Wrong) It Hurts Me Too (Jam)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-9<span style="white-space: pre;"> </span>Tender Love (Incomplete Master)</span></div><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on"><span style="font-family: trebuchet;">3-10<span style="white-space: pre;"> </span>It’s Too Late (Alternate Master)</span></div></div>
Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-2701777970365256002023-08-23T04:44:00.006-07:002023-08-23T04:44:35.784-07:00Ouve Isso Aqui: Mulheres de Aço no Comando<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6DI2i2bBNUAyEf51BOXGwzFddApuuT0YvjESSijveiLSWYWpb_ndLx3HPi2toKykcueAo9WtoQIFcXAlwa9edajrMbUlexrQLS5GJkwBCNjGfMptR4CNfQivXQgVtPv8SoD25BiqNHynjdbPuftOl0kvQbkneA6br3IvcXZqPQpFLXiuduWIq2GsDEug/s960/Vandroya-Capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6DI2i2bBNUAyEf51BOXGwzFddApuuT0YvjESSijveiLSWYWpb_ndLx3HPi2toKykcueAo9WtoQIFcXAlwa9edajrMbUlexrQLS5GJkwBCNjGfMptR4CNfQivXQgVtPv8SoD25BiqNHynjdbPuftOl0kvQbkneA6br3IvcXZqPQpFLXiuduWIq2GsDEug/w416-h277/Vandroya-Capa.jpg" width="416" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: verdana;">Tema escolhido por Líbia Brígido</span></i></b></p><p style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: verdana;">Com Anderson Godinho, Daniel Benedetti, Davi Pascale, Fernando Bueno, Mairon Machado e Marcello Zappelini</span></i></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A sorteada da vez foi nossa querida youtuber Líbia Brigido que resolveu colocar um ótimo tema recomendando 5 discos com mulheres como vocalistas que fogem das mais conhecidas como o Girlschool ou a Doro. Gostou das escolhas dela? Tem as suas próprias sugestões? Poste lá nos comentários!</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ZFQhs6-3l_y0plWieUIWRt7hSud0m4oAy_GWaJKqG79skr6Yfp6dY7cfApVeWy4iTQEfr2-y4JnTtO-roNNaqgM0XhnafKR8IfAyNAW3KFJNcOrPrc6Yfe_jEt1-0MMLToJHPEzFkz2bm6LqxxF-QdAJYKzALq36vqthALTQ7-J_N5KcAtWgWCu8nrc/s500/Leather.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="359" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ZFQhs6-3l_y0plWieUIWRt7hSud0m4oAy_GWaJKqG79skr6Yfp6dY7cfApVeWy4iTQEfr2-y4JnTtO-roNNaqgM0XhnafKR8IfAyNAW3KFJNcOrPrc6Yfe_jEt1-0MMLToJHPEzFkz2bm6LqxxF-QdAJYKzALq36vqthALTQ7-J_N5KcAtWgWCu8nrc/w359-h359/Leather.jpg" width="359" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-align: justify;">Leather –</span><b style="text-align: justify;"> Shock Waves</b><span style="text-align: justify;"> [1989]</span></span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Líbia</b>: O que falar da rainha Leather Leone? Temos aqui uma das maiores percussoras do estilo, foi uma das melhores vozes que tive oportunidade de assistir ao vivo em 2019. Um dia vou tatuar isso no meu pulso. Inclusive pude adquirir o “Shock Waves(1989)” no dia do show. A voz dessa mulher é raiva pura já na faixa de abertura “All Your Neon”, não tem conversa. “The Battlefiel of life” é total marcante, outra das favoritas é a faixa título “Shock Waves”. Mas eu indicaria de primeira a “Something in this life”, um prato cheio para quem curte a banda americana Omen, um heavy metal bem americano. “It’s Still in Your Eyes” considero aquelas baladas de preenchimento, não faria falta, mas não tira o brilho desse que foi o primeiro álbum solo da Leather Leone, que também foi produzido por David T. Chastain. Aqui ela entrega uma de suas melhores performances, pois é um álbum bastante variado, assim ela explora muito seu alcance vocal, e sempre muito alinhado com as influências de Dio que fazem parte de toda a carreira. Muitos podem dizer que é um álbum subestimado e etc, mas após muitos anos ainda é comentado aqui e ali,e tenho certeza que continuará cativando muitas gerações. Esse merece muito a audição de todos.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Anderson</b><span style="font-family: verdana;">: Não conhecia a carreira solo da Leather Leone, a vocalista é uma das jóias que o metal nos traz. Aqui ela manda um Heavy Metal de primeira, bem clássico. Não possui invencionice, é objetiva e funciona bem. O álbum é fluído e passa rápido. Destaco ‘It’s Still in Your Eyes’, ‘In a Dream’ e ‘Catastrophic Heaven’, que para mim é a melhor. É um material de 1989 com uma produção apenas ok, ouvi também o remasterizado, mas não há mudança substancial. Ainda, poderia expor algumas coisas que não chegam a atrapalhar a experiência, mas que para os mais exigentes pode incomodar, como algumas músicas que soam inconclusas, ou seja, terminam de uma forma tosca. Sabe quando o som vai sumindo? É algo comum e normal, mas aqui acontece mais do que deveria. Enfim, no geral é agradável de se ouvir.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">André</b><span style="font-family: verdana;">: Eu conheço a Leather Leone e este disco. É daqueles metalzões tradicionais raiz e sem frescuras, com riffs muito bons e aqueles tradicionais agudos característicos dos anos 80. Também lembra os próprios trabalhos dela no Chastain. Fazia uns anos que não pegava este álbum para ouvir e continua fazendo bem aos meus ouvidos.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Daniel</b><span style="font-family: verdana;">: Heavy Metal tradicional bem tocado, bem gravado, e muito pesado. Não conhecia e me surpreendeu positivamente. À exceção da balada “It’s still in your eyes”, meio “Scorpiana”, o restante das canções são pesadas, ora mais cadenciadas, ora mais aceleradas. Os vocais da Leather Leone são um ponto alto. Um bom álbum.</span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Davi</b><span style="font-family: verdana;">: Esse é o primeiro trabalho solo de Leather Leone, vocalista muito conhecida por seu trabalho ao lado do Chastain. A banda de apoio conta com o baixista David Harbour e com o baterista John Luke Herbert, que mais tarde viriam a tocar com o mestre King Diamond. Os grandes destaques do disco, contudo, ficam com os vocais potentes de Leone (embora ainda ache que ela poderia ter nos poupado daquela tentativa de agudo em “In a Dream”) e o excelente trabalho de guitarra de Michael Harris. O disco aponta em um heavy metal tradicional, que é uma sonoridade que gosto bastante, mas acho que faltam canções realmente marcantes. Esperava mais… </span></p><p style="text-align: justify;"><b style="font-family: verdana;">Fernando</b><span style="font-family: verdana;">: Adoro os primeiros discos do Chastain, mas eu nem sabia que a Leather tinha um disco só ainda em 1989. Porém quando se ouve o disco e dá uma olhada na ficha técnica percebe que praticamente é outro trabalho do próprio Chastain, o próprio David T. Chastain aparece lá como produtor, compositor e letrista. No geral é um disco bem legal, honesto e válido. Nuca tinha me interessado pelas coisas dela fora do Chastain e vi que outras bandas existem. Tenho que ouvir.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Mairon</b>: Este é um clássico do Heavy Metal. Bandaça liderada pelos vocais poderosos de Leather Leone, e com uma linha que lembra muito Judas Priest do início dos anos 80, a Leather fez história com este disco muito bem trabalhado e construído para admiradores de um Metal raiz. Aqui temos pancadas como “All Your Neon”, “Catastrophic Heaven” e “Something In This Life”, e como toda banda de Metal do final dos 80, início dos 90, uma baladaça, “It’s Still In Your Eyes”. Porém, curto as canções mais complexas, onde se encaixam o ritmo intrincado de “In A Dream” (que agudo!!!), a potência da faixa-título, a complexidade de “No Place Called Home” e o baixão na introdução de “Diamonds Are For Real”. Um grande disco para se ouvir, com destaque principal também ao trabalho da guitarra de Michael Harris em “The Battlefield of Life”, faixa onde Leather rasga sua voz rouca nesta que considero a melhor faixa do disco. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Marcello</b>: Quando recebi a lista de álbuns da seção, até comentei que não conhecia nenhum dos artistas. Mas ao pegar o álbum para ouvi me dei conta de que era a Leather Leone, que já tinha ouvido por causa do seu trabalho com o guitarrista David T. Chastain, mas não sabia que ela tinha uma carreira solo – como, aliás, nem lembrava mais do cara. Neste álbum (produzido pelo chefe Chastain, que toca teclados e compôs várias músicas do disco) ela mostra todo o potencial de sua voz, além de ter escrito parte das músicas. Leather canta muito e o guitarrista Michael Harris, que a acompanha no álbum, não deixa sentir saudade de Chastain. A dupla de abertura, “All Your Neon” e “The Battlefield of Life”, é pesada e bem construída, dando o tom do álbum. A faixa-título, que vem a seguir, é um dos destaques do disco, com Leather explorando mais o vocal – algo que fica mais nítido na introdução de “In a Dream”. Aliás, a gravação, na minha opinião, ficou um pouco abafada, tirando um pouco do potencial das músicas; não chega a comprometer, mas podia ter ficado melhor. Minha favorita é “Diamonds Are for Real”, outra música com vocal muito bem trabalhado e um bom arranjo no instrumental. Bom disco, e muito bom ouvir a Leather novamente – mesmo que seja num álbum de 35 anos atrás. Melhor ainda, saber que ela continua na ativa e lançou um novo disco, <b>We Are the Chosen</b>, em 2023.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSuxfZXdn-X24325aL-kN-DqEJAWfjRZ3BJs-fGti6lL028JnK5JafMYHkVRaOr74cuTJCT6dWo39Rfe06PVJkEdVDMs1NuIqvKrS2HGKa5kRZw7yJcAASiFQmupro8tMJdJ8bxau-RMc4K-W5-Q4mqHXkkqucD9er10RJoY4wBza3FGcu8V4SKF0xHso/s600/Vandroya-One.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSuxfZXdn-X24325aL-kN-DqEJAWfjRZ3BJs-fGti6lL028JnK5JafMYHkVRaOr74cuTJCT6dWo39Rfe06PVJkEdVDMs1NuIqvKrS2HGKa5kRZw7yJcAASiFQmupro8tMJdJ8bxau-RMc4K-W5-Q4mqHXkkqucD9er10RJoY4wBza3FGcu8V4SKF0xHso/w364-h364/Vandroya-One.jpg" width="364" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Vandroya – <b>One </b>[2013]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Líbia</b>: Nesses últimos tempos andei pesquisando para conhecer mais bandas do metal brasileiro, dessa forma encontrei Vandroya por conta da participação da vocalista Daísa Munhoz no metal opera do Soulspell. Fiquei impressionada com o trabalho do Vandroya, que recentemente passou por mudanças e lançou três singles no ano de 2022, ambas são bônus do relançamento do álbum que aqui comentaremos. Esse álbum de estreia lançado em 2013 é um prato cheio para quem curte aquele Power Metal com pitadas clássicas, dá pra sentir também forte influências das lendárias bandas dos anos 70 por conta dos teclados, o que constrói uma identidade única pois há muita versatilidade. Prende o ouvinte já nas faixas introdutórias “All becomes one” e “The last free land”. Posso falar um monte de besteiras e observações que talvez nem sejam condizentes, mas de fato é um excelente trabalho de power metal progressivo, daqueles que não se torna cansativo por conta de repetições, e o trabalho vocal da Daísa é impressionante e cativante. Se eu fosse indicar uma música para qualquer pessoa que quisesse conhecer seria “Change the Tide”, a banda entrega tudo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Anderson</b>: A brasileira Vandroya eu conheci durante a pandemia em um daqueles vários ‘festivais’ de youtube em que as bandas mandavam material gravado. Entretanto, esse álbum, que é o debut da banda, especificamente não conhecia, ouvi algumas coisas mais atuais, como o último lançado e outras perdidas aqui e ali. Dessa lista é o que mais recomendo, pois, chama a atenção já que possui músicos muito bons e uma vocalista (Daísa Munhoz) que se destaca muito com drives e variações de tonalidade promovidas com alguma dramaticidade. Além disso, a produção do álbum é de ótima qualidade. O material é bom do início ao fim e, como de praxe, destaco as três que mais representaram bem o álbum: ‘The Last Free Land’ que abre o disco, após uma breve introdução, com rapidez e boa criatividade dos instrumentistas, a título de exemplo a música possui um solo de teclado muito interessante. O segundo destaque é ‘Within Shadows’, uma das mais legais que nos oferece elementos de música brasileira, além de ser um metal rápido com algumas quebras bem interessantes, muito boa. Por fim, a balada ‘Why Should we say goodbye?’, nada extraordinário, mas a vocalista Daísa Munhoz faz um trabalho extremamente competente, bem melódica, vale a pena. Metal melódico brasileiro bem representado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>André</b>: Sempre ouvi falar muito do Vandroya mas nunca tirei um tempo para ouvir um álbum inteiro deles. Mas como gosto deste estilo power/prog à la Angra, então já esperava algo bacana, o que se comprovou ao ouvir One. Um disco bem técnico e com o vocal muito variado por parte de Daísa Munhoz, sendo esta um destaque do disco. É ótimo de ouvir, mas por exemplo, quando botei “Child of Time” para ouvir, sei lá, já estava aguardando o Edu Falaschi cantando algo aqui, de tão parecido com o Angra que esta música é. Não sei como seguiram no disco posterior deles, é ok seguir esta sonoridade que não tem erro, mas espero que tenham buscado se diferenciar mais porque este disco é basicamente o Angra com vocal feminino com um pouco de Dream Theater (última faixa). Ainda assim, gostei bastante do que ouvi.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Daniel</b>: Curti este álbum, pois eu gosto de Power Metal. Gostei muito da voz da vocalista Daísa Munhoz, ela canta muito bem e sua voz – o destaque do disco – se casa perfeitamente com a proposta musical. O instrumental é bem competente e por vezes me lembrou o Angra o que é, evidentemente, um elogio.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Davi</b>: Gosto bastante dessa banda, que conta com os vocais da linda Daisa Munhoz, certamente uma das melhores vozes do Brasil. Para quem não conhece o grupo, a banda mescla power metal com progressivo. Os músicos são todos de alto calibre e a influência de Angra e Dream Theater come solta. As duas primeiras faixas – “The Last Free Land” e “No Oblivion For Eternity” – comprovam isso. Outros momentos de destaque ficam por conta de “When Heaven Decides to Call”, “Solar Night”, além de “Change The Tide”, que conta com um interessante dueto com Leandro Caçoilo (Viper). Excelente lembrança! Melhor disco dessa lista.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Fernando</b>: Muito se fala do death metal brasileiros e o número de bandas que surgem, mas alguém tem que explicar a profusão de bandas de power metal que surgem/surgiram por aqui também. Não conhecia esse disco e só tinha ouvido o nome da Daisa Munhoz por conta do Soulspell. Em “Why Should We Say Goodbye?” sua voz começa bastante suave e com o arranjo de fundo até estranhei pois me pareceu uma música de cantora pop. È quando entram as guitarras que as coisas ficam “normais”. Bom disco no geral.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Mairon</b>: A introdução deste disco já me assustou logo de cara pela pomposidade, mas quando começaram as guitarras de “The Last Free Land”, daí tudo mudou. Não conhecia a banda, e os caras são brazucas, liderados por Daisa Munhoz. Power Metal de alta qualidade, com canções muito bem construídas e que não ficam somente no óbvio, vide a emulação de Evanescence em “Why Should We Say Goodbye?”, o bom uso de peso com teclados em “This World Of Yours” ou o emprego de elementos percussivos na espetacular “Within Shadows”. Além disso, uma ótima vocalista, e dois grandes guitarristas (Marco Lambert e Rodolfo Pagotto), com destaque para o excelente trabalho de “No Oblivion For Eternity”, baita música, e a fabulosa “Anthem (For The Sun)”, que faixa massa pacas. Apesar de que poderia ser um pouquinho mais curto, é com certeza o melhor disco desta audição, valeu Libia!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Marcello</b>: Essa eu realmente não conhecia – até porque não sou ligado no rock brasileiro. Primeiro de dois discos da banda, “One” é um álbum de músicas bem elaboradas, instrumental impecável e vocais de alto nível – como convém a quem se aventura pelo power metal. A vocalista Daísa Munhoz é o destaque absoluto, com uma voz excelente e de grande alcance, capaz de fazer malabarismo sem soar chata ou pretensiosa. No todo, trata-se de um disco muito bom, e para mim os grandes destaques são “No Oblivion for Eternity”, com bastante variação de ritmos e um belo trabalho dos guitarristas Marco Lambert e Rodolfo Pagotto, a balada “Why Should We Say Goodbye”, com Daísa dando um show à parte, “When Heaven Decides to Call”, melhor momento do baterista Otávio Nuñez em todo o disco e, por fim, “Solar Night”, em que a banda diminuiu a velocidade sem sacrificar o peso em outra música muito bem feita. O álbum foi uma grata surpresa, e provavelmente o meu favorito dos que foram apresentados aqui.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQmPXpHMCmxUwfd0CaeOzw-W8de9sYFMMv8tpM-WKFA4JyVDEAiXeNR2SO2XrGPkZ-vIeYVJeFMD-AL1kqXOAq92tX4mMe8pGtOf6MgVOuw_SbxZ0MwHb8HoLQzizjkEor_olB5TQuQTdTCKp0KjE57VMsSmfutKN-_72RTLs-6i1S_xjWy82eIudfAWQ/s600/Crystal-Viper.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQmPXpHMCmxUwfd0CaeOzw-W8de9sYFMMv8tpM-WKFA4JyVDEAiXeNR2SO2XrGPkZ-vIeYVJeFMD-AL1kqXOAq92tX4mMe8pGtOf6MgVOuw_SbxZ0MwHb8HoLQzizjkEor_olB5TQuQTdTCKp0KjE57VMsSmfutKN-_72RTLs-6i1S_xjWy82eIudfAWQ/w360-h360/Crystal-Viper.jpg" width="360" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Crystal Viper – <b>Legends </b>[2010]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Líbia</b>: A multi-instrumentista polonesa Marta Gabriel é uma das maiores vocalistas de Heavy Metal dos últimos anos. Ela fundou o Crystal Viper em 2003, que hoje já está consolidada no cenário atual. E como estamos falando de mulheres no metal, não posso deixar de citar o “Metal Queens” tributo lançado em 2021 que ela fez as cantoras e artistas femininas dos anos 80, acho incrível ela cantando “Reencarnación” da banda espanhola Santa. Bem, falando de “Legends”, esse álbum que foi lançado em 2010, fala em antigas lendas e histórias polonesas, e posso dizer que já é um do meus discos de cabeceira, e com certeza é um daqueles álbuns que nos trás esperanças quanto ao metal na modernidade. Tenho um carinho especial por esse lançamento pois foi o primeiro que ouvi e tive na coleção, mas sei que a banda passava por uma travessia após lançamentos matadores, então a comparação e expectativas dos fãs eram pesadas e este lançamento soou fraco para muitos. Mas como primeira audição achei excelente, as melodias são viciantes e cativantes, e tem muito do metal clássico aqui. A única parte que acho meio peixe fora d’água é a balada “Sydonia Bork”, o álbum vem em uma velocidade e empolgação, quando chega na balada até o porta-retratos da sala fica cabisbaixo. Mas chegando na “Goddless of Death” o sol até brilha novamente e a minha dog até começa a abanar o rabo, nem preciso comentar mas já comentando, a voz da Marta Gabriel está excelência pura como sempre. Legends é um ótimo Heavy/Power Metal que merece a sua audição.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Anderson</b>: Em uma lista com tal tema, não poderia faltar o Crystal Viper da ótima, polonesa, Marta Gabriel, baita escolha. Considero essa banda uma das essenciais do metal, considerando os últimos 20 anos. O Legends é a afirmação da banda, terceiro álbum de estúdio que veio no ano seguinte ao bom Metal Nation. As influências da NWOBHM e do início do Power Metal são bem claras, e, elementos de Iron Maiden, mesmo Saxon ou Helloween estão presentes em todo álbum. Não vejo como apenas uma banda ordinária, mas o fato é que sem a Marta Gabriel gastando talento a banda teria dificuldade em ter algum destaque. Dentre as músicas do Legends, a primeira que me chamou mais a atenção foi ‘Blood of the Heroes’, bem dinâmica, rápida, cavalgada e muito divertida acredito que é a mais completa do álbum. Na sequência, temos a bela ‘Sydonia Bork’ que é um ótimo exemplo da força que Marta possui, pois, a moça leva a música sozinha por mais de três minutos, apenas com um piano/teclado de fundo. Música muito bonita, ainda mais depois que entram os outros instrumentos, com destaque para o solo de Andy Wave. Ainda, não poderia deixar de fora a tradicional ‘Night of The Sin’, música que é figura carimbada nos shows da banda. É uma das mais rápidas do disco e com um refrão bem objetivo, ótima, justamente, para o apelo popular. Por fim, seria leviano não comentar sobre outras três músicas que dão o algo a mais para esse álbum: ‘Godness of Death’ com destaque total para Marta, e ainda, as duas últimas, ‘A Man of Stone’ em que visualizo Kai Hansen cantando, muito Helloween/Gamma Ray! Já ‘Black Leviathan’ fecha os trabalhos de forma excepcional, traz alguns elementos mais sombrios no começo, como um dedilhado no melhor estilo Iron Maiden, para ganhar uma pegada mais épica depois. É um material muito bem produzido, muito bom de ouvir, é um disco que se completa e não deixa o ritmo cair, daqueles que fica melhor ouvir do começo ao fim ao invés de buscar apenas uma música ou outra.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>André</b>: Conheço também o Crystal Viper e já ouvi quatro de seus oito discos, sendo este um dos que não havia ouvido. O power metal deles é da linha europeia, assim como a banda também é, e lembra mais o som de bandas como o Grave Digger e o Running Wild. Um bom disco, ouço tranquilo, e a faixa que mais gostei foi a última “Black Leviathan”. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Daniel</b>: Outro Power Metal? Bom, então acabei comparando com a Vandroya. Descobri que esta banda é polonesa, mas eu gostei bem mais da Vandroya mesmo. Os vocais são ok, os refrãos têm uma “vibe” Blind Guardian, com uso de coros, mas o instrumental é mais unidimensional. Legal, mas não pretendo voltar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Davi</b>: A cantora Marta Gabriel é uma menina bonita, porém com um trabalho vocal não mais do que correto. A banda é competente no que faz, mas falta personalidade. A sonoridade deles aqui é um power metal tipicamente alemão com altas influências de Helloween, Gamma Ray (as músicas mais rápidas soam quase como plágio), e Running Wild. Mais uma vez, o trabalho de guitarra acaba tomando a frente do disco em diversos momentos. Dentre as composições, as mais interessantes acredito que sejam “Night Of The Sin” e “A Man of Stone”. E aaah… A introdução de “Black Leviathan” irá agradar aos maidenmaníacos. Achei razoável.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Fernando</b>: Sempre vi o Crystal Viper por aí, mas lembro de ter desanimado em conhecer a banda depois que vi que eles tinham muitos discos já. Interessante que na terra do metal extremo de Behemoth e Vader, e do progressivo de Riverside e Collage o power metal também consegue se destacar. Pelo menos nesse disco o power metal aqui é mais tradicional, mais na linha do Hammerfall do que do Angra como foi é o Vandroya. Marta Gabriel canta de uma maneira mais parecidas com seus pares masculinos nesse estilo de banda e sua voz fica ótima. Porém mantenho fiel às convicções. Melhor nem chegar perto mais.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Mairon</b>: Banda polonesa liderada por Marta Gabriel, que me lembrou muito Helloween. Outra que não conhecia, e destas três, foi a que achei mais fraquinha. Apesar da qualidade técnica dos músicos, achei a banda pouco criativa e muito “Helloweeniana”. É um disco legal de ouvir, tem boas canções, mas honestamente, se for para ouvir um cover de luxo dos alemães, prefiro ouvir eles mesmos. E quando não é Helloween, é um Iron Maiden escandaloso chamado “Black Leviathan”. Tanto que a que mais curti foi a balada “Sydonia Bork”, levada pelo piano e pela voz de Marta. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Marcello</b>: Banda polonesa liderada pela vocalista (e única integrante de todas as formações) Marta Gabriel, que depois deste disco tocaria guitarra e atualmente baixo. O terceiro álbum do Crystal Viper teve suas letras baseadas em lendas medievais da Polônia (o que me fez buscar as letras – interessantes, mas nada de especial) e começa com uma pequena introdução declamada por uma voz masculina (surpreendeu-me, aliás), e ganha corpo na segunda música, “The Ghost Ship”. Marta Gabriel é uma boa cantora, com uma voz mais crua, talvez sem tanta técnica quanto outras vocalistas nesta seção, mas com muita garra e entusiasmo, como ao final de “Blood of the Heroes”, e se destaca muito na balada “Sydonia Bork” – da qual gostei bastante, aliás. O disco segue bastante interessante, com músicas bem arranjadas, bom instrumental e bons vocais, tornando-se até difícil apresentar outras músicas de destaque, pois o nível se mantém uniforme. Então, vou chamar a atenção para “Secret of the Black Water”, com seu baixo à Geezer Butler.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZiy5ppdOKAU_o1wIlQC-17eVPA3D1CCIXzvFo3hrHlC8oGXtYaiJPHiR3NO9BS0lqhm3BCnsbKBwUaB3uVEiL0JtAzU9zE2oUGxeMtMfiugnFWYAU0Vk207QDEE0AuKSWwwYmB-Qv2KGaA0Y9AypwPswGm9gpHGatsmkNha23HX6FjlJrwiIxSwIhJjc/s600/Miasthenia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="351" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZiy5ppdOKAU_o1wIlQC-17eVPA3D1CCIXzvFo3hrHlC8oGXtYaiJPHiR3NO9BS0lqhm3BCnsbKBwUaB3uVEiL0JtAzU9zE2oUGxeMtMfiugnFWYAU0Vk207QDEE0AuKSWwwYmB-Qv2KGaA0Y9AypwPswGm9gpHGatsmkNha23HX6FjlJrwiIxSwIhJjc/w351-h351/Miasthenia.jpg" width="351" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Miasthenia – <b>Antípodas </b>[2017]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Líbia</b>: As músicas geralmente devem acompanhar nossos momentos, tem dias que estou mais pra Miasthenia. É mais uma banda que conheci a pouco tempo e ficou marcada na minha memória musical pela sua qualidade. A banda surgiu em 1994 com a iniciativa da Susane Hécate (vocalista, tecladista e letrista) com a ideia de fazer um black metal com letras em português com história e mitologia pré-colombiana, as guerras de conquista da América no século XVI e a resistência ameríndia. É uma banda que vem resistindo a muitas adversidades mas sempre entregando materiais de excelência, as letras são uma verdadeira aula de história de um nível absurdo, somos convidados a participar de uma imersão a cultura dos nossos povos nativos tão rica e pouco falada que nos faz sentir orgulho dessa banda. E isso podemos ouvir principalmente na faixa “Coniupuyaras” que além de ter uma sonoridade espetacular conta a história de resistência das nossas guerreiras amazonas legitimas. O <b>Antípodas</b> lançado em 2017 já nasceu clássico, esse álbum ainda foi gravado como um “power trio” em uma das suas melhores produções, tem melodia e agressividade na medida certa. Até quem não é fã do estilo vai simpatizar e levar a audição do álbum adiante.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Anderson</b>: Grata surpresa, pois, apesar de ser uma banda não tão nova, particularmente, não os conhecia! Os candangos da Miasthenia praticam um Black Metal um tanto melódico e abordam temáticas culturais da América. Aliás, não tem como não falar das ótimas letras, o que me levou a pesquisar um pouco mais da banda, e, grata surpresa em saber que a origem de tais histórias tem como referência uma doutora em história. Sim, a vocalista da banda, Hecáte, é doutora e professora no assunto. Cantam preferencialmente em português, mas performando no estilo Black Metal. Curto demais bandas que abordam temas não tradicionais, ainda mais quando nos diz respeito de alguma forma. Por outro lado, não sou muito fã de Black Metal e por isso não tenho referências do gênero para citar além do Cradle of Filth, todavia, outra banda que veio em minha cabeça ao longo da escuta foi o Moonspell. Destaco as melodias conduzidas hora por fortes passagens de teclado, hora pela bateria mais direta e rápida. Gostei muito da ‘Novus Orbis Profanum’ que cria uma atmosfera épica, e, também, de Coniupuyaras muito pesada e bem rápida. Nessa mesma perspectiva temos a ótima Araka’e. Fiquei bem grato por conhecer essa banda, com certeza vou ouvir os demais materiais deles.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>André</b>: Este estilo de black metal com teclado fazendo aquele som meio sinfônico nunca foi muito a minha praia, mas olha, vou recomendar sim para quem gosta do gênero. Falando de folclore indígena sul-americano, a banda tem letras muito boas e uma sonoridade que pode-se dizer que é só sua, algo meio raro nos dias de hoje. Como eu disse, não é do meu gosto, mas se você curte black metal sinfônico com estas temáticas pagãs, vá sem medo nesse disco que irá curtir. Aliás, só para os curiosos: miasthenia é o nome de uma doença rara. Sei porque o Mequinho, o mais forte enxadrista brasileiro, foi diagnosticado com ela.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Daniel</b>: Este disco possui uma sonoridade que eu não escuto, assim sendo, nem posso avaliar se é bom ou não.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Davi</b>: A sonoridade deles é pesada, agressiva (no bom sentindo da expressão), mas esse é um som que, definitivamente, não me atrai. Para quem curte black metal, que não é o meu caso, deve ser um bom disco. O álbum é bem feito, bem tocado, o teclado e os backings mais líricos criam um contraste legal e o trabalho de guitarra é bem criativo, mas não é um som que curto. Por sua conta e risco.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Fernando</b>: Antes de ouvir vi que a banda é uma banda nacional de black metal oriunda de Brasília. Vocês conhecem um lugar melhor para capirotagem do que Brasília? Pessoal da Noruega tem calafrios de andar por lá. Por questões óbvias demorei alguns minutinhos para perceber que tudo é cantado em português – sugiro acompanhar as letras enqaunto ouve. Mas o tema aqui no final das contas é mais ligado as atrocidades que aconteceram em solo brasileiro, principalmente em relação aos povos originários, do que qualquer anjo caído. Lembrei daquela banda de um nativo americano que também é do mesmo estilo, o BlackBraid. Susane Hécate faz eventualmente uma variação entre a voz característica do black metal com passagens limpas. No geral achei bastante interessante o som. Vou aproveitar que estou lendo os livros sobre o Black Metal e vou voltar a ouvir.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Mairon</b>: Conheci o Miasthenia através do álbum <b>Sinfonia Ritual</b>. Um projeto ambicioso para o grupo brasiliense, e que apesar de não ter me agradado em sua totalidade, mostrava bons dotes para apreciadores do estilo Death/Black /Extreme Pagan Metal que a banda criou. Antípodas é um álbum mais diferente, carregado pelos teclados da líder da banda, Susane Hécate, com participações importantes da guitarra e da bateria. Eu acho interessante a ideia da banda, de misturar elementos indígenas com o heavy metal, mas é algo que não consigo mais ouvir são vozes guturais que não dá de se entender nada do que está sendo dito e bateria com pedal duplo sendo tocado na velocidade da luz. Um bom exemplo disso é “Coniupuyaras”, faixa com ótimo trabalho instrumental das guitarras e dos teclados, e com trechos onde o vocal não é gutural que são muito legais, mas a entrada do gutural estraga qualquer vontade de ouvir a história das guerreiras amazonas, ou então a bonita introdução de “Bestiários Humanos”, que quando entra o gutural novamente causa um efeito repulsivo. Quem aprecia o estilo, vai na fé, mas não é mais para mim.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Marcello</b>: Outra banda brasileira – mais uma para a minha lista de ex-desconhecidas – ligada a um estilo que eu conheço pouco: Pagan Metal. Liderada pela vocalista e tecladista Susane Hecate, uma doutora em História (!), este disco de 2017 deve ser objeto de paixão para quem gosta do estilo, mas não é para mim. As letras são muito interessantes, devo admitir, os músicos são bons e Susane é impressionante, mas confesso que não consegui ouvir de novo o disco. Assim, não consigo destacar nenhuma música, mas admito que a faixa-título poderia cair no meu gosto com uma voz diferente e a introdução de “Bestiários Humanos” é bonita. Mas não adianta, não engulo os vocais urrados típicos do metal mais extremo, então…</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqP2PCgS7xmRc8Oj_hCR7HB__8WC2_NS2c6nsrUeNu30kv-npInIRWGTDi00jumJJdl7s3i8eduCBOovabMqJ85lAECEN1lHAeVtHbzk16XP67R70SA8Br3brlba4j0bEtKXbQMJFbkDiuTbxprTNzP2j8fhNyk8nmaFYua4oye_X3PMPbnvqJZfItezI/s600/Sign-of-the-jackal-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="394" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqP2PCgS7xmRc8Oj_hCR7HB__8WC2_NS2c6nsrUeNu30kv-npInIRWGTDi00jumJJdl7s3i8eduCBOovabMqJ85lAECEN1lHAeVtHbzk16XP67R70SA8Br3brlba4j0bEtKXbQMJFbkDiuTbxprTNzP2j8fhNyk8nmaFYua4oye_X3PMPbnvqJZfItezI/w394-h394/Sign-of-the-jackal-600x600.jpg" width="394" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Sign of the Jackal – <b>Breaking the Spell </b>[2018]</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Líbia</b>: Se alguém falasse “álbum lançado em 1987”, eu acreditaria. Mas Breaking the Spell foi lançado em 2018 por essa banda italiana fundada em 2008. Outro dia apresentei essa banda para a minha sobrinha que está começando a ouvir Judas Priest, Ozzy Osbourne, Metallica, The Beatles… (imagina meu orgulho), ela adorou e se identificou pelo fato de ser atual e por ser uma mulher nos vocais. Não tem nem como dizer “não é da minha época” ou “é muito antigo”, na real isso atrai um novo público para essa pegada mais clássica, e ao pesquisar melhor, serão levados sem muita pressão, às principais referencias do heavy metal. O álbum passa rápido como a sua velocidade, são ótimos 32 minutos bem fluídos. “Class of 1999”, “Mark of the beast” e “Heavy Rocker” já matam qualquer desconfiança se o álbum é bom e divertido de ouvir. É isso, se você é fã de um bom metal clássico ouça Breaking the Spell sem medo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Anderson</b>: Mais uma banda de Heavy Metal clássico, com alguma coisa de um Hard Rock oitentista, aos meus ouvidos. É um disco bem competente e animado, faz jus à proposta de promover um retorno aos dias de glória do hard and heavy. Se você curte Judas Priest, Accept, Ozzy, alguma coisa dos primórdios do Power Metal a boa ‘Night Curse’ vai lhe agradar. Já se preferir alguns elementos do Hard Rock dos EUA então “Heavy Rocker” não decepciona. Até quando procuramos a tônica que guia o álbum temos algumas dessas influências, pois, são as guitarras e a vocalista Laura Cooler que carregam o piano. Claro, é preciso dizer, que a cozinha está sempre ali no suporte sem decepcionar. É um álbum curto e grosso. Direto ao ponto. Boa pedida.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>André</b>: Eu gosto muito deste estilo de metal tradicional, mas o que me incomodou aqui ao ouvir este disco foi que as composições e a produção muito querendo emular os anos 80 não me pegaram. Mesmo querendo imitar aquela produção, dava de ter caprichado melhor. Quanto as composições, o problema é que mesmo também querendo emular aquela sonoridade speed, acabou que me pareceu apenas um primo mais pobre do Judas Priest. Também como Vandroya, a banda tenta emular muito uma outra, neste caso o Judas, o que acaba novamente deixando a banda sem uma cara própria exceto ser o Priest com uma moça cantando. Diferente dos brasileiros da banda da Daísa, que tem ótimas composições, aqui eu vejo muito potencial ser desperdiçado.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Daniel</b>: Comecei a ouvir e pensei que fosse um álbum do início dos anos 80s, quiçá de uma “banda perdida” da NWOBHM, mas vi se tratar de uma banda italiana e o álbum é da década passada. É uma espécie de emulação do som oitentista da NWOBHM, incluindo todos os clichês. Não me pegou.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Davi</b>: A sonoridade dessa banda é bem anos 80, com riffs ganchudos e levadas de bateria diretas. Muito provavelmente, alguém aí cresceu ouvindo Warlock (banda da metal queen, Doro Pesch). Sério!!! São vários momentos que nos remetem ao grupo. A linha vocal de “Class of 1999”, por exemplo, tem trechos que remetem diretamente à “I Rule The Ruins”. “Mark Of The Beast” é, basicamente, “Earthshaker Rock” com outra letra. Tem gente que não gosta dessas cópias descaradas. Quando bem feito, eu não tenho muito problema com isso, acho divertido, acho bonito de se ver. O problema que vejo aqui são os vocais exagerados da Laura Coller. Sério, ela não precisava gritar o disco inteiro. Com um bom produtor, essa banda cresceria bastante. Faixa preferida: “Mark Of The Beast”. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Fernando</b>: Sign of the Jackal é o título de um álbum do Damien Thorne que eu gosto muito e já até resenhei aqui para a Consultoria do Rock. Assim, o nome da banda já me chamou a atenção e me trouxe esperanças de que a linha da banda tive inspirações da mesma fonte que o nome. Aí vendo os títulos das músicas a certeza de que seria isso mesmo cresceu e na hora de ouvir foi só se deliciar. O speed metal dos italianos é excelente e totalmente oitentista, do jeito que a gente gosta. Laura Coller arrebenta! </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Mairon</b>: Não conhecia estes italianos, liderados pela excelente vocalista Laura “Demons Queen” Coller. O fato de começar relembrando “Tubular Bells” (Mike Oldfield), com alusão obviamente ao filme O Exorcista, em “Regan”, já me fez levantar as orelhas. A banda é uma poderosa metaleira como configura o estilo, e o que surpreende é que são de 2018, mas com uma sonoridade muito anos 80. Há faixas mais rockers, vide a instrumental ” Terror at the Metropol”, “Class of 1999” e “Hard Rocker”, que seguem a linha heavy de refrão grudento, solos de guitarra velozes e embalos para sacudir o pescoço, além de muitos gritos esganiçados por parte de Demons. Por outro lado, curti muito ouvir as canções mais power metal, vide “Headbangers”, “Beyond The Door, “”Mark of the Beast” e a ótima “Night Curse”, que me lembraram os bons tempos de Viper. de Andre Mattos Faixa preferida é “Nightmare”, com bons solos de guitarra. Bela indicação!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Marcello</b>: Banda italiana liderada pela vocalista Laura Coller, aqui em seu segundo álbum (até onde pude verificar eles só têm dois discos mesmo), “Sign of the Jackall” é um pouco curtinho, com pouco mais de 32 minutos de duração e começa aludindo ao clássico “Tubular Bells” em uma faixa curtinha dedicada a Regan, a menina de “O Exorcista” (até hoje me pergunto que diabo deu naquela garota, parafraseando o cartunista Jaguar). “Night Curse”, a seguir, solta os demônios todos numa música rápida e violenta, e pela primeira vez se ouve a voz expressiva de Laura; em seguida, “Class of 1999”, música que lembra um pouco o metal clássico do final dos anos 80 e me agradou de cara – um dos destaques do álbum, para mim. “Heavy Rocker” tem uma introdução de guitarra que me fez pensar no Judas Priest, mas não é uma simples cópia, soando mais como uma homenagem. “Terror at the Metropol” é outro destaque, uma instrumental relativamente simples, mas contagiante, que prepara o caminho para mais uma paulada certeira, “Beyond the Door”. Mas o grand finale com “Headbangers” conseguiu ser ainda melhor, numa música rápida, forte, e com Laura usando a potência de sua voz sobre uma base pesadíssima. Enfim, um disco muito bom, que vou ouvir bem mais do que as três vezes que ouvi para poder escrever este comentário!</span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-25312488151038953962023-08-07T10:02:00.001-07:002023-08-08T10:06:10.685-07:00Capas Legais: Caetano Veloso - Transa [1972]<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_LAvPPJI-e2x8mDyJoEW5d-tbcN0WqPo_nzqWnDAW6JD9jtPI_jkW7eoMu8ZVdqw0pmYb73X4rooEFKHXqM2G1-LbRaqK6t9msrCt1FM1AAiAlUIIemGU704n8FZKZQGKMfwH2cZTdIUiyAJjPTfqCPZkWOrTZYFZdE9W34EmxKPcXwmowd8_RKETN00/s600/CAETANO-TRANSA%20(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_LAvPPJI-e2x8mDyJoEW5d-tbcN0WqPo_nzqWnDAW6JD9jtPI_jkW7eoMu8ZVdqw0pmYb73X4rooEFKHXqM2G1-LbRaqK6t9msrCt1FM1AAiAlUIIemGU704n8FZKZQGKMfwH2cZTdIUiyAJjPTfqCPZkWOrTZYFZdE9W34EmxKPcXwmowd8_RKETN00/w410-h410/CAETANO-TRANSA%20(1).jpg" width="410" /></a></div><span style="font-family: trebuchet;">Aproveitando o aniversário de Caetano Veloso na data de hoje, trazemos aqui a arte de seu principal álbum, </span><b style="font-family: trebuchet;">Transa</b><span style="font-family: trebuchet;">. O sexto disco do baiano de Santo Amaro foi lançado em 1972, em uma incrível arte gatefold criada por Álvaro Guimarães em parceria com Aldo Luiz, a qual ao ser conectada cada uma das quatro partes da capa, há a formação de um objeto piramidal, dando o nome da arte de Discobjeto. Parabéns Caetano por seus 81 anos de muitas canções marcantes para a música mundial, e aproveite para além de ver nosso vídeo, curtir, compartilhar, comentar e também inscrever-se em nosso canal.</span><p></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="404" src="https://www.youtube.com/embed/Lh9yQYbbty0" width="486" youtube-src-id="Lh9yQYbbty0"></iframe></div><br /><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><p></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-26756145658152418052023-08-03T11:04:00.001-07:002023-08-03T11:04:06.389-07:00Rompendo O Lacre: Gal e Caetano Velloso - Domingo Fan Box [2022]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZn2DCdNN46AssH4cRi-hQMixEzfFXdDQi3Ql3O9AbQ-GjwwtSA40-DKbUGmv0jPlc9NSDe39E4KiAHl1uSA9LTYNCP4QuY2uZBj46MtH1cTyFzyoPXYhgItw1oC_4EgCz3C9VOsUqAcv_V_uD-qQqjCP8Q4WW7pWR1P2h3PNYMjYvloHOTP2jgioAj80/s546/Gal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="546" data-original-width="540" height="415" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZn2DCdNN46AssH4cRi-hQMixEzfFXdDQi3Ql3O9AbQ-GjwwtSA40-DKbUGmv0jPlc9NSDe39E4KiAHl1uSA9LTYNCP4QuY2uZBj46MtH1cTyFzyoPXYhgItw1oC_4EgCz3C9VOsUqAcv_V_uD-qQqjCP8Q4WW7pWR1P2h3PNYMjYvloHOTP2jgioAj80/w410-h415/Gal.jpg" width="410" /></a></div><p style="text-align: justify;">Hoje, rompo o lacre do Fan Box de <b>Domingo</b>, a estreia de Caetano Veloso (aqui ainda grifado como Velloso) e Gal Costa. O Fan Box acompanha uma tampa quadro, uma caderneta e mais o CD remasterizado.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="385" src="https://www.youtube.com/embed/hoHrzRSo6Gw" width="463" youtube-src-id="hoHrzRSo6Gw"></iframe></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-80687907874575593602023-07-24T13:19:00.002-07:002024-03-09T16:36:40.056-08:00A Breve e Importante História da James Gang [Parte 1]<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV9j6-HyQLyMajLZSzGRiWYHH6zV15z4Awojop90dEwn8AWwhqGe4n6xxUt1Kmfvf7vUFBdQte23PqPJr_88HaH6vwSHfuKGJUe9bJu372EvMmOyLAyjG72qe1FkavJBxMUV6XQeuKpPZh1ddUlEnllh5P6hReUrgLqYTt1tYLG9Y8Cud9WB3vrT9nXoA/s715/jamesgang1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="508" data-original-width="715" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV9j6-HyQLyMajLZSzGRiWYHH6zV15z4Awojop90dEwn8AWwhqGe4n6xxUt1Kmfvf7vUFBdQte23PqPJr_88HaH6vwSHfuKGJUe9bJu372EvMmOyLAyjG72qe1FkavJBxMUV6XQeuKpPZh1ddUlEnllh5P6hReUrgLqYTt1tYLG9Y8Cud9WB3vrT9nXoA/w440-h312/jamesgang1.jpg" width="440" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; text-align: justify;">Joe Walsh, Jim Fox, Dale Peters e Joe Walsh</span></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Uma das grandes e injustiçadas bandas do hard rock setentista, assim podemos definir o James Gang. Afinal, além, de ter revelado ao mundo nomes como Tommy Bolin, Joe Walsh e Jim Fox, o grupo lançou no mínimo cinco obras-primas em sua curta temporada em ativa (pouco mais de sete anos). Em duas partes, vamos passear pelos nove álbuns de estúdio da banda, lançados entre 1969 e 1976, um período mágico, onde quase tudo que nascia na música era regado a altíssimas doses de criatividade, inspiração, técnicas arrojadas e belíssimas canções.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHkB-SarDRYNMsag9IDkJCKrJ6mNp_pEIrCsHeE_m-qXtyW2mBJx7BnonYPEU23RFKdmHCu9rBI6FkI1KWvu1kzl0iCGxRqvBhS9T9pAjgEsg84n5SXB00vzm_46EIwCF4THh-FzXidrb96pXN-uNgzlweRnEd4bVvSuh1oRqmHrqpmwMhLuadjGJm9pM/s300/61TsUW5ariL-300x300.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHkB-SarDRYNMsag9IDkJCKrJ6mNp_pEIrCsHeE_m-qXtyW2mBJx7BnonYPEU23RFKdmHCu9rBI6FkI1KWvu1kzl0iCGxRqvBhS9T9pAjgEsg84n5SXB00vzm_46EIwCF4THh-FzXidrb96pXN-uNgzlweRnEd4bVvSuh1oRqmHrqpmwMhLuadjGJm9pM/w358-h358/61TsUW5ariL-300x300.jpg" width="358" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">A ótima estreia do trio</span></td></tr></tbody></table>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Yer' Album</b>, lançado em 1969, é a estreia do power trio Joe Walsh (guitarras, teclados, vocais, piano), Tom Kriss (baixo, flauta, vocais, vibrafone) e Jim Fox (bateria, vocais, teclados), e uma pequena amostra do que o grupo iria fazer nos anos seguintes. Descarte "Introduction" e as viagens de "Stone Rap", as duas vinhetas que abrem cada um dos lados do LP, e prendam-se no que <b>Yer' Album</b> oferece, canções que dividem-se em pauladas hard do mais alto calibre, faixas mais acessíveis e três fantásticos covers, das quais a esplêndida versão de nove minutos para "Lost Woman" é tão empolgante que até mesmo o pessoal dos Yardbirds (que gravou essa joinha em Roger the Engineer, de 1966) deve ter rendido-se aos solos de Walsh e cia, já que cada um ganhou seus minutos de fama para fazer o que bem entendesse, com Kriss despejando distorção no seu baixo. Aliás, é impressionante o que os garotos fazem em 1969, que além de gravar um álbum de cinquenta minutos, algo incomum para o final da década de 60, ainda mais para um grupo novo, faz o emprego certeiro do órgão hammond em "Fred" e "Take A Look Around", ambas com lindos solo de Walsh, ou na acústica e emotiva "Collage", a qual possui um lindo arranjo de cordas, presentes também na curta instrumental "Wrapcity in English". </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE4ddYfXJGD9cg99_txt8WPabGUuGteVGrNqDqanYMm3Yn8nFcMccd8xDMIpCUMlexOTSmKS_k9wLVybReXsP1KAiY_ztT-vjw0oILgIIMydgzy9_kU1uMFocsn0rj_ljxbCn_RDz6775prnk6POHYykU8mYyOXO5ANWdNyWPTveiqbycfxKcXHGs5ukk/s600/jamesgang1-1-600x450.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE4ddYfXJGD9cg99_txt8WPabGUuGteVGrNqDqanYMm3Yn8nFcMccd8xDMIpCUMlexOTSmKS_k9wLVybReXsP1KAiY_ztT-vjw0oILgIIMydgzy9_kU1uMFocsn0rj_ljxbCn_RDz6775prnk6POHYykU8mYyOXO5ANWdNyWPTveiqbycfxKcXHGs5ukk/w382-h287/jamesgang1-1-600x450.jpg" width="382" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; text-align: justify;">A clássica imagem do trio com as Harleys na neve: Jim Fox, Dale Peters e Joe Walsh</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os outros dois covers do álbum também merecem destaque, no caso a pesada versão de "Bluebird", originalmente gravada pelo Buffalo Springfield em <b>Again </b>(1967), e que foi totalmente transformada pela guitarra endiabrada de Walsh, e a mais que detonante "Stop!", para mim uma das melhores canções da banda, que foi originalmente gravada no fundamental álbum de Al Kooper e Mike Bloomfield, <b>Super Session</b> (1968), e que aqui recebeu uma adaptação de doze minutos com muitos improvisos, os quais caracterizam o James Gang que conquistou milhares de seguidores, com suingue e peso em doses certas, e que também brota no embalo a la "Sly Stone" de "Funk #48", e na vulgarmente Cream "I Don't Have the Time", bela parceria de Fox e Walsh. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim0yVqmtsjAHqYDSyRG1SDIulz1j5h6wdv3LEyXKDxAfzsfQGw3Tjf-iRNNukhyrtSv7zoZUUNgZvjGAay9mfkRwpJTfhGc85JXYiCBDfcmfTkasf8moON5WhOcLTKedg0ARFsoNBRBjHXO-jvw8FKwfUEcoX5X9gUepYaWGhCIsVoch5ojlGGxiAsVMw/s599/R-4437298-1364844014-3611.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="599" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim0yVqmtsjAHqYDSyRG1SDIulz1j5h6wdv3LEyXKDxAfzsfQGw3Tjf-iRNNukhyrtSv7zoZUUNgZvjGAay9mfkRwpJTfhGc85JXYiCBDfcmfTkasf8moON5WhOcLTKedg0ARFsoNBRBjHXO-jvw8FKwfUEcoX5X9gUepYaWGhCIsVoch5ojlGGxiAsVMw/w427-h213/R-4437298-1364844014-3611.jpg" width="427" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Os dois singles extraídos de<b> Yer Album</b></span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Daqui saiu o single "I Don't Have The Time" / "Fred" que não fez sucesso nos países onde foi lançado (Alemanha, Holanda e Estados Unidos) e também "Funk No. 48" / "Collage", com cópias lançadas nos Estados Unidos, Itália e Reino Unido, e de relativas vendas. Há também um raro compacto francês, com "Take A Look Around" / "I Don't Have The Time". Este foi o primeiro e único álbum a contar com Tom Kriss, que deu lugar para Dale Peters, criando assim a formação mais clássica do trio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnEkWcdIswJDSMX9z_ivTRlgkg7BsCslK-jUEsUVlKazLjtXJoD9Hr-FuF94Xi6a9yYKnhw3s3e2XV6EMKN5TiaZ2wTk1o46tOe8wsmrto2VYc3Y4Komns9pe9cE0MGZf0QQjfGsZ8qYUheJ-mQRAoDg-2FK6DIsS9fdDxzZpInHDxfy32ufr2gA1Jcg/s300/416f2kkeQnL-300x300.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHnEkWcdIswJDSMX9z_ivTRlgkg7BsCslK-jUEsUVlKazLjtXJoD9Hr-FuF94Xi6a9yYKnhw3s3e2XV6EMKN5TiaZ2wTk1o46tOe8wsmrto2VYc3Y4Komns9pe9cE0MGZf0QQjfGsZ8qYUheJ-mQRAoDg-2FK6DIsS9fdDxzZpInHDxfy32ufr2gA1Jcg/s1600/416f2kkeQnL-300x300.jpg" width="300" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">O mega clássico <b>Rides Again</b>, já com Dale Peters</span></td></tr></tbody></table>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O segundo disco trio, <b>Rides Again</b>, chega às lojas em 1970, agora com Dale "Bugsley" Peters no baixo, é uma continuação dos trabalhos iniciados em<b> Yer' Album</b>, com uma variedade de estilos onde predomina embalo e inspiração. Começando pela sequência de "Funk #48", obviamente intitulada #Funk #49", com o mesmo embalo da faixa do disco anterior, mas com uma percussão muito mais envolvente, <b>Rides Again</b> é um show de musicalidade para agitar as noitadas com mulheres e farras, rivalizando com o que o Grand Funk Railroad fazia na mesma época. Temos influências country em "There I Go Again", com a participação do Pedal Steel Guitar de Rusty Young, na instrumental "Asshtonpark" e nas belíssimas "Thanks" e "Garden Gate", esta apenas com voz e violão, peso embaladíssimo em "Woman" e predomínio do piano e do Hammond de Walsh na trabalhada "Tend My Garden", trazendo um arranjo vocal digno dos grandes nomes da soul music. O grupo deixou o melhor para o encerramento de cada lado. No lado B, a introdução de "Ashes the Rain and I" nos prepara para uma canção que irá te deixar de queixo caído, seja pela interpretação de Walsh ou pelo emocionante arranjo de cordas de Jack Nitzsche, contrastando com os belíssimos dedilhados dos violões de Walsh e Peters. "Thanks" é uma linda faixa levada pelo violão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZq3QAMLrRs-VRxQ78P7-hQ4lk1cl9b5U8XAKPjrlAbhEwsQtqaaWwQwgG3OfLAVeJvzvoyH-ILiQWVkUVSBCgFfHl39U4Fh9tKIinypeEboGKkyNMpOuRN9_-qA4zDXfryM7w2-lVyqfMbBZTZyYIu-K9YIiREvGbsIxuuqR_JJEZNUNj-PxIcdo6Yk4/s600/R-4650424-1371069632-5149.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="589" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZq3QAMLrRs-VRxQ78P7-hQ4lk1cl9b5U8XAKPjrlAbhEwsQtqaaWwQwgG3OfLAVeJvzvoyH-ILiQWVkUVSBCgFfHl39U4Fh9tKIinypeEboGKkyNMpOuRN9_-qA4zDXfryM7w2-lVyqfMbBZTZyYIu-K9YIiREvGbsIxuuqR_JJEZNUNj-PxIcdo6Yk4/s320/R-4650424-1371069632-5149.jpg" width="314" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Contra-capa do single italiano "Funk 49" / "Thanks"</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ao mesmo tempo, uma das melhores canções do grupo, "The Bomber", encerra o Lado A sendo dividida em duas partes, a pesadíssima "Closet Queen", com uma performance toda especial de Fox, e "Cast Your Fate To The Wind", onde Walsh brilha no slide guitar, fazendo uma viagem sonora que deve ter deixado Jimmy Page com um sorriso estampado na face, tamanha a semelhança do timbre da guitarra do loiro com a do guitarrista do Led Zeppelin. Um destaque adicional vai para a contra-capa do álbum, a qual mostra uma das mais famosas imagens do trio, andando de moto pela neve americana. Vale ressaltar que a versão original de "The Bomber" ainda conta com um trecho de "Bolero" de Ravel, a qual foi limada nas edições posteriores por que foi utilizada sem a autorização dos herdeiros do músico francês, tornando as edições iniciais bastante cobiçadas pelos colecionadores. O melhor dos três álbuns de estúdio que Joe Walsh gravou com a banda, e o disco que indico para quem quer conhecer os americanos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0JH5Ik1KZ2_z55dJ9Yb_p56y-PjSXRzJU8127lnM4Cp1vDoI8oQvGYrZKpVx6NoqDL0Fl45SiVEIrVb9LkNEnlcqbnxnLpLJ-eA43_04n5JVYLupkSLGiUAPzNBBK6vOGve_Cv35NpIsjVPQ2AqcG8PHRGUN0zd_masTRGvab8PAlTZA8CLXZytkAjZQ/s1001/R-8693303-1466747663-7728.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="1001" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0JH5Ik1KZ2_z55dJ9Yb_p56y-PjSXRzJU8127lnM4Cp1vDoI8oQvGYrZKpVx6NoqDL0Fl45SiVEIrVb9LkNEnlcqbnxnLpLJ-eA43_04n5JVYLupkSLGiUAPzNBBK6vOGve_Cv35NpIsjVPQ2AqcG8PHRGUN0zd_masTRGvab8PAlTZA8CLXZytkAjZQ/w426-h218/R-8693303-1466747663-7728.jpg" width="426" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Singles promocionais:"Stop" americano (esquerda) e o com o Humble Pie no lado B (direita)</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Os singles extraídos do segundo disco foram "Stop" / "Take A Look Around" (apenas EUA) e "Funk #49" / "Thanks" (Canadá, Estados Unidos, Espanha, Holanda, Reino Unido e Itália). Também é desta época um raro compacto para jukebox com a James Gang no lado A, interpretando"Funk N. 48" e o Humble Pie no lado B, com "The Sad Bag Of Shaky Jake".</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj47uMiXXfkGJW7LDOAL7ZvYrEaKxIay4Mhc8K8oBhSBEnj6SRuUoDaKelfe3eauVJqSIS5P_Lu1QnFXz4zbWcsGbhHAQlEXoGa9ic6k5JNcAeJ5v7q7sORMbUAJsDZ9RFMPeB2xuLBsutXyxqkjXuHhtH6D_m4GgIYR-5GDoasdgq_38zq5c0Qx2bVTvU/s300/R-1989262-1300318576.jpeg-300x300.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj47uMiXXfkGJW7LDOAL7ZvYrEaKxIay4Mhc8K8oBhSBEnj6SRuUoDaKelfe3eauVJqSIS5P_Lu1QnFXz4zbWcsGbhHAQlEXoGa9ic6k5JNcAeJ5v7q7sORMbUAJsDZ9RFMPeB2xuLBsutXyxqkjXuHhtH6D_m4GgIYR-5GDoasdgq_38zq5c0Qx2bVTvU/w402-h402/R-1989262-1300318576.jpeg-300x300.jpg" width="402" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">O último álbum de estúdio com Joe Walsh</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: verdana;">Com uma formação consolidada, nasce o terceiro álbum da banda, <b>Thirds</b>. Lançado em 1971, ele não apresenta tanto peso como seus antecessores, concentrando-se em canções com um trabalho mais importante nos vocais e no instrumental, donde "Things I Could Be", cantada por Fox, ou a lindíssima balada "It's All the Same" são bons exemplo da evolução musical que o trio obteve mantendo a formação, com a primeira destacando-se pelos arranjos vocais e a segunda enaltecendo os dotes de Walsh ao piano, além de um envolvente arranjo de metais. Outra faixa que mostra grandiosidade nos arranjos vocais é "White Man/Black Man", divino blues concebido por Peters, com a participação vocal do grupo The Sweet Inspirations, quarteto vocal feminino que também mostrou do que é capaz em álbuns como <b>Blowin' Your Mind</b> (Van Morrison, 1967) e <b>Electric Ladyland </b>(Jimi Hendrix, 1968), tornando essa facilmente a melhor faixa do disco, o qual, em comparação aos seus antecessores, é bem mais acessível, e por incrível que pareça, ainda mais diversificado. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPeTIeb3zfaw2BIdY9Eoy_C-DAwwrYBSXQXQlcZGA5QN3itTwdfjgACNF8utiAp0ZF9tQz15wMnN1gpIOArY6IWMj2ZiASotQ0jBY71MMYLfd4jIJV_rC6Mg3i8ZXaZryQ6aZEIsoxQxYYw4s2m2sCbH0_HZb7aloKQOx8Yx1eIVAZVJqMuZjYCn3WKYQ/s1197/R-8693303-1466747663-7728.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1197" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPeTIeb3zfaw2BIdY9Eoy_C-DAwwrYBSXQXQlcZGA5QN3itTwdfjgACNF8utiAp0ZF9tQz15wMnN1gpIOArY6IWMj2ZiASotQ0jBY71MMYLfd4jIJV_rC6Mg3i8ZXaZryQ6aZEIsoxQxYYw4s2m2sCbH0_HZb7aloKQOx8Yx1eIVAZVJqMuZjYCn3WKYQ/w477-h239/R-8693303-1466747663-7728.jpg" width="477" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Single japonês de "Walk Away" (esquerda); Single alemão de "Midnight Man" (direita)</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Temos country em "Dreamin' in the Country", com os vocais de Peters, jazz na instrumental "Yadig?", outro grande momento do LP, com o vibrafone de Peters sendo o centro das atenções, e a leve "Live My Life Again", canção para acender os isqueiros em arenas lotadas. Completa Thirds a melosa "Again", tendo arranjo de cordas por Walsh, e as pops "Walk Away" e "Midnight Man", essa última com as vocalizações de Bob Webb e com o vocal principal de Mary Sterpka ao lado de Walsh. No geral, são canções que não condizem com o que o grupo tinha de melhor, que era o peso e o suingue destacando um instrumental forte e com improvisos, e por esses motivos, posso dizer que esse é o mais fraco dos discos da fase Walsh, mesmo tendo sido o primeiro disco do trio a conquistar ouro nos Estados Unidos, levado pelo single de "Walk Away" / "Yadig?", que entrou nas cinquenta mais das paradas americanas, e que foi lançado também no Reino Unido, Alemanha, Itália, Dinamarca, Grécia, Canadá, Holanda, México, Noruega, Austrália, Nova Zelândia e Japão. No Japão, este single também saiu com uma versão tendo "Midnight Man" no Lado B. "Midnight Man" que teve seu single individual (com "White Man / Black Man" no lado B) lançado nos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Holanda, Austrália, Nova Zelândia e Canadá).</span></div>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2875Iu4ETZ6Kk8Q2vgySWMQ2ouDesk5EiUOXg5O30kG490f4zwaxlRvOUDVOmCBTqe2JHZkEIRYw-LBWD6NnpmwQD7wurTASxSpu2R87W0JDl9NBUfzXNOhfPBSdftbfrsEPlUaaZ6TIOeF_qfNn5Dqs3wyRSByzvujD9n9VVF5_C1LlP_CcaFSy4zYA/s220/220px-Jameslive.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="218" data-original-width="220" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2875Iu4ETZ6Kk8Q2vgySWMQ2ouDesk5EiUOXg5O30kG490f4zwaxlRvOUDVOmCBTqe2JHZkEIRYw-LBWD6NnpmwQD7wurTASxSpu2R87W0JDl9NBUfzXNOhfPBSdftbfrsEPlUaaZ6TIOeF_qfNn5Dqs3wyRSByzvujD9n9VVF5_C1LlP_CcaFSy4zYA/w317-h314/220px-Jameslive.jpg" width="317" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">O único álbum ao vido da James Gang</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Nesse mesmo ano saiu o excelente <b>James Gang Live in Concert</b>, um dos grandes discos ao vivo da década de 70, registrando a passagem do grupo no célebre Carneggie Hall de Nova I0rque, onde o grupo detona uma poderosíssima versão de "Stop" - que baixão Peters estoura nas caixas de som -, arrepiam com a linda "Ashes, Tha Rain & I", ovacionada pelos presentes, mergulha nas profundezas de um bar sujo no interior dos EUA com o blues embriagante de "You're Gonna Need Me", a qual em um dia que você pegue despercebido, certamente irá achar que é o Cream quem está rolando na vitrola (o que Walsh toca aqui, pqp), e faz viajarmos em toneladas de LSD nos viajantes 19 minutos de "Lost Woman", estendida em dobro para deleite dos fãs de Yardbirds. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O álbum, cujo CD completo traz mais dez canções, foi o que me apresentou a banda, e marcou a despedida de Joe Walsh, indo formar o Barnstorm ao lado de Joe Vitale (bateria) e Kenny Passarelli (baixo). Para seu lugar, Domenic Troiano é o contratado, e mais uma mudança surge na formação, agora não mais como um trio, mas como um quarteto, tendo como vocalista principal Roy Kenner.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><span style="font-family: verdana;"><br /></span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNni7_HF7377WBdnWKb3yNa1olKIPlYdKkw0piL3q8Bkm3DrM1Y_XkTtt9erNNZOXu7bprt09qCikVWzY7CMN0HonguniCnJgK9xH-EKAmoDVA24QvX96esZ92v47oGRZX9NPv2sjVyN_mBjO9cTRtWgjV6l_6nUq_XDTFj7osPQubYZN1qSfjWZDbrwY/s300/jamesgang72bw%20(1).jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNni7_HF7377WBdnWKb3yNa1olKIPlYdKkw0piL3q8Bkm3DrM1Y_XkTtt9erNNZOXu7bprt09qCikVWzY7CMN0HonguniCnJgK9xH-EKAmoDVA24QvX96esZ92v47oGRZX9NPv2sjVyN_mBjO9cTRtWgjV6l_6nUq_XDTFj7osPQubYZN1qSfjWZDbrwY/w353-h353/jamesgang72bw%20(1).jpg" width="353" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">A estreia da chamada Segunda Geração da James Gang</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Os dois ex-membros do grupo canadense Bush fazem sua estreia no quarto disco dos americanos, <b>Straigh Shooter</b>, lançado em 1972 e marcando também o que os fãs chamam de segunda geração do James Gang. Apesar de uma nova formação, o som da banda não muda muito, continuando uma mescla de gêneros e tendo como principais diferenças a diminuição no peso e o aumento no swing. Para tal, Troiano mostra ser uma bela escolha para substituir Walsh, já que sua mão direita tem ainda mais malemolência do que o guitarrista loiro, e a voz de Kener parece ter saída de algum grande vocalista da Motown, tendo "I'll Tell You Why", "My Door Is Open" e "Kick Back Man" como atestados de que esse quarteto era afiadíssimo para o funk, mas por outro lado, também imponente para despejar toneladas de peso em distorções, com "Looking For My Lady" sendo o maior exemplo. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglfFkcjD3JvpwrVRqYRprq81g5_eJnGzHzmL8vogCjSMAlX87SuikPhCX2bwzjsiIISGWVcxhr5G_0QmpjN9C26Q8Sy0gAZRwPGrEF1bmTPgP1JnYBjLF2u3PT36m1ASCCTEe864fb8shl4eujmu-GvGbeexKiR28Q-Z2MRTJHH_79AsKvAhE9E-f1KJs/s475/jamesgang72bw%20(1).jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="475" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglfFkcjD3JvpwrVRqYRprq81g5_eJnGzHzmL8vogCjSMAlX87SuikPhCX2bwzjsiIISGWVcxhr5G_0QmpjN9C26Q8Sy0gAZRwPGrEF1bmTPgP1JnYBjLF2u3PT36m1ASCCTEe864fb8shl4eujmu-GvGbeexKiR28Q-Z2MRTJHH_79AsKvAhE9E-f1KJs/w428-h273/jamesgang72bw%20(1).jpg" width="428" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Jim Fox, Dale Peters, Domenic Troiano e Roy Kenner</span></td></tr></tbody></table><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Troiano também mostra seus dotes vocais na romântica "Getting Old", levada pelo seu violão, pelo violino de Sheldon Kurland e pelo arranjo de cordas de Glen Spreen, e que tem uma irmã tão bela quanto, só que com os vocais de Kenner, batizada "Let Me Come Home". Outra balada, "Get Her Back Again", tem uma pontuação menor no compto geral do LP, que é fechado pelas influências southern na linha Lynyrd Skynyrd que abrilhantam "Hairy Hypochondriac" e as loucuras dançantes de "Madness". Alguns torcem o nariz, mas acho <b>Straight Shooter</b> uma ótima virada de página na carreira do James Gang, e coloco-o em um Top 5 dos melhores discos de estúdio que a banda lançou.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWPyTKupdRTJsfzS7gJOWAo_KDUSdPajlHS35xSsdQPmKoBja11Jeck2nWeJvgfEB_nCzclusxXtyxBOp9qa4Rt1m4Hx7M6rkGBVUv1VHw-XjYjMtBNh9D4bhnEC05DyKq2eNBz1HHmG1_K3yyvTZo4IqQXE1tY6pjN_97piJl9ALbzoN55_gU8CFoXFM/s1197/R-8693303-1466747663-7728.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1197" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWPyTKupdRTJsfzS7gJOWAo_KDUSdPajlHS35xSsdQPmKoBja11Jeck2nWeJvgfEB_nCzclusxXtyxBOp9qa4Rt1m4Hx7M6rkGBVUv1VHw-XjYjMtBNh9D4bhnEC05DyKq2eNBz1HHmG1_K3yyvTZo4IqQXE1tY6pjN_97piJl9ALbzoN55_gU8CFoXFM/w448-h224/R-8693303-1466747663-7728.jpg" width="448" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">Singles japoneses extraídos de <b>Straight Shooter</b></span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Dois singles saíram deste disco: "Madness" / "I'll Tell You Why", lançado apenas no Japão, e "Looking For My Lady" / "Hairy Hypochondriac", que saiu nos Estados Unidos, Japão e Canadá. Algumas cópias americanas saíram no formato promocional, com "Looking For My Lady" em ambos os lados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgI3gpr0v_ifibKUYY4KrJmAu2hCphcb7QvDau_NfxjbEuhyvNMLIkBNZ7N7ws3eeHTaxynHsvdAL4HM-JcmXZ_U2MtksLRr9hBJ-Vt8uzHXp-tlkPoGPfyUQX2LHjc0Hf3gJG--RPz8L0baNXb4EhvJDUalf3hCKfLnh-KW8ni1UDPRPlFJo83GndfIc/s300/JamesGangPassinThru546883-300x300.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="300" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgI3gpr0v_ifibKUYY4KrJmAu2hCphcb7QvDau_NfxjbEuhyvNMLIkBNZ7N7ws3eeHTaxynHsvdAL4HM-JcmXZ_U2MtksLRr9hBJ-Vt8uzHXp-tlkPoGPfyUQX2LHjc0Hf3gJG--RPz8L0baNXb4EhvJDUalf3hCKfLnh-KW8ni1UDPRPlFJo83GndfIc/w336-h336/JamesGangPassinThru546883-300x300.jpg" width="336" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">O último disco antes da entrada de Tommy Bolin</span></td></tr></tbody></table>
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Passin' Thru </b>é lançado em 1972, e é o último disco da segunda fase do James Gang, que também foi o último com a gravadora ABC Records, sendo mais um álbum versátil. O lado A é o mais sacolejante, com canções tendo muito embalo, onde a mistura da mão sacolejante de Troiano com belos arranjos vocais e muito groove no baixo e na bateria de Peters e Fox se sobressaem na ótima "Up to Yourself", na qual você terá um panorama interessante do álbum, ou então o funk swingado da delirante "One Way Street" e de "Had Enough". O lado B já é mais calmo, tendo canções amenas como "Out of Control", o harpsichord de "William D. Smitty" Smith na baladaça "Things I Want to Say to You", a qual conta com um bonito arranjo de cordas por Craig Sapphin, que também estão presentes na acústica balada "Drifting Girl", com a participação de David Briggs ao piano. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">No mais, a mistura de estilos continua, com o ritmo southern de "Ain't Seen Nothing Yet", a leveza country de "Run Run Run", com a participação de Charlie McCoy na harmônica e Weldon Myrick no pedal steel guitar, e o grande funk pop de "Everybody Needs a Hero", destacando o órgão de "Smitty" e um longo trecho instrumental onde o harpsichord duela com a guitarra, nessa que é a melhor canção do disco. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL4nL4pjvfkeX-NBwdjDmvI3HVwNdGeGjnp2U7GjiZtJIbe-_DY4hqkIAzb5ewREJnaXO7BXV8lcFdTqkEMPjNqF3rJT5qznvksj359zkyVBBWlJIHhz_FdUNqe7SappCke1F7z56O3wlC3TurgLw6GeZyE_UUx-0wncwIoPybA9wy2bmQhLdf3uyZNoI/s453/R-8693303-1466747663-7728.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: verdana;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="449" height="407" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL4nL4pjvfkeX-NBwdjDmvI3HVwNdGeGjnp2U7GjiZtJIbe-_DY4hqkIAzb5ewREJnaXO7BXV8lcFdTqkEMPjNqF3rJT5qznvksj359zkyVBBWlJIHhz_FdUNqe7SappCke1F7z56O3wlC3TurgLw6GeZyE_UUx-0wncwIoPybA9wy2bmQhLdf3uyZNoI/w404-h407/R-8693303-1466747663-7728.jpg" width="404" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;">O single francês de "Had Enough"</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana;"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O único single foi "Had Enough" / "Kick Back Man", lançado nos Estados Unidos, Japão e França, Não é um dos melhores álbuns da banda, e dessa primeira fase, passa despercebido entre as grandiosidades que o cercam, no caso <b>Straight Shooter </b>e os dois próximos álbuns, que veremos daqui uns dias, quando um novo James Gang irá surgir, já que Troiano voltou para o Canadá, tornando-se membro do The Guess Who, sendo substituído por um jovem e talentoso guitarrista loiro, Tommy Bolin, como veremos numa futura parte 2.</span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><br />
Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-89723967806383997952023-07-16T13:43:00.001-07:002023-07-24T13:46:05.784-07:00Capas Legais: Whitesnake - Fool For You Loving [980]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmY1Yl0ZggeMLyvrgl27-LNz1oStZU6PiBIbYfTD7MfyN0Icft8xH5tTvLh7fCAG-76vYMJGA20TtQipyloMMqkPjnNr-FsN12y5Rlwg6jABKbgUwIhzYVnSkuxPAWWMzmMKX22bKdr7YxQOQs5zRWxtHZgmcHaiMao380a5ROj6lXWROME9ZPIAGQQy8/s600/R-8693303-1466747663-7728.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="592" data-original-width="600" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmY1Yl0ZggeMLyvrgl27-LNz1oStZU6PiBIbYfTD7MfyN0Icft8xH5tTvLh7fCAG-76vYMJGA20TtQipyloMMqkPjnNr-FsN12y5Rlwg6jABKbgUwIhzYVnSkuxPAWWMzmMKX22bKdr7YxQOQs5zRWxtHZgmcHaiMao380a5ROj6lXWROME9ZPIAGQQy8/w386-h381/R-8693303-1466747663-7728.jpg" width="386" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Capas Legais de hoje traz a sensacional arte do compacto de “Fool For Your Loving”, single lançado pelo Whitesnake em 1980, e cuja capa apresenta efeitos luminiscentes. Confira, compartilha, curta e aproveite para inscrever-se em nosso canal. Não deixe também de comentar se você conhece outras capas luminiscentes e quais.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="399" src="https://www.youtube.com/embed/mLnRNYJul8s" width="480" youtube-src-id="mLnRNYJul8s"></iframe></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-54943125915493133602023-07-13T13:53:00.001-07:002023-07-24T13:57:16.357-07:00Unboxing: Steve Vai - The Secret Jewel [2001]<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE_hQflyWcBEIopaXCuqdIq5az0uRRj5xR7p4M7vRb50mYiiBTF9wqLqi7cDJxaQh8-2q8oJguQt0ewgdvmnartqQEu0_01MojilsHuI9iWzArj_0lmDzJv4Fp_-ZCFs6OpT6HTX5pS2-yKcWdFT_QhPmQLVLI_wagwcl9qDrSucChn6JzK-ZYPZQ6gRI/s2838/20230520_183249.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2838" data-original-width="2298" height="435" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE_hQflyWcBEIopaXCuqdIq5az0uRRj5xR7p4M7vRb50mYiiBTF9wqLqi7cDJxaQh8-2q8oJguQt0ewgdvmnartqQEu0_01MojilsHuI9iWzArj_0lmDzJv4Fp_-ZCFs6OpT6HTX5pS2-yKcWdFT_QhPmQLVLI_wagwcl9qDrSucChn6JzK-ZYPZQ6gRI/w352-h435/20230520_183249.jpg" width="352" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Confira o unboxing da incrível caixa <b>The Secret Jewel</b>, lançada por Steve Vai em 2001, em uma versão autografada com palhetas, cinco CDs, box especial e muito mais.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="358" src="https://www.youtube.com/embed/nKHiBHf8Buo" width="430" youtube-src-id="nKHiBHf8Buo"></iframe></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-47837973432714567492023-07-11T13:46:00.004-07:002023-07-24T13:51:05.949-07:00Rompendo O Lacre: Caetano Veloso - Transa [2022]<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLSkkkFxIzBZhEJCZyjVoSLmgy0L_AY2_yb0T7fInzerDjF5AweeJBd35RpaxFCm7V7NjcDsTvDbKUt9FcepdmYmI2ExxvWGql9Jp18Le4Tfw5DnQrbIiEbGJZTYOCNBxDwxOnMiAqJIRQ6s0JuGHk5unp01ooz1jDuK9x85DeEMlvnj2xE1awvkso_O4/s600/R-8693303-1466747663-7728.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="535" data-original-width="600" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLSkkkFxIzBZhEJCZyjVoSLmgy0L_AY2_yb0T7fInzerDjF5AweeJBd35RpaxFCm7V7NjcDsTvDbKUt9FcepdmYmI2ExxvWGql9Jp18Le4Tfw5DnQrbIiEbGJZTYOCNBxDwxOnMiAqJIRQ6s0JuGHk5unp01ooz1jDuK9x85DeEMlvnj2xE1awvkso_O4/w411-h366/R-8693303-1466747663-7728.jpg" width="411" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Confira o deslacramento da versão de relançamento da Universal Music para o clássico <b>Transa</b>, lançado originalmente por Caetano Veloso em 1972, e que ganhou uma linda versão de 50 anos branco translúcida, relembrando a arte original do disco, em 2022.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="358" src="https://www.youtube.com/embed/Buh9cOLIF_A" width="431" youtube-src-id="Buh9cOLIF_A"></iframe></div><br /><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-75208849844937801452023-07-06T04:30:00.061-07:002023-07-06T09:50:07.086-07:00SBB - Anthology 1974 - 2004 [2004]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9vbyARVsGxW39IvUXmkPjPBmOjsZhLynrQpjoVKDR4PxsAjTXA5zCcxKZ085G5WzHr1TnU2_F68WMVaW_TLRiNSBL8qwW7n6dZ_cwSpZk3jwTYTxN2ZHS_--Z-mLNLUlrLzMRztbyy0hvtbLt3l9rQr3VgYT5xHkA_zgwnIK8rlSB8WY5kP-xQke2lrs/s600/SBB00.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="586" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9vbyARVsGxW39IvUXmkPjPBmOjsZhLynrQpjoVKDR4PxsAjTXA5zCcxKZ085G5WzHr1TnU2_F68WMVaW_TLRiNSBL8qwW7n6dZ_cwSpZk3jwTYTxN2ZHS_--Z-mLNLUlrLzMRztbyy0hvtbLt3l9rQr3VgYT5xHkA_zgwnIK8rlSB8WY5kP-xQke2lrs/w438-h448/SBB00.jpg" width="438" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;">"A Lenda está está de volta!!! Uma coleção absolutamente única de 22 álbuns do SBB, todos digitalmente remasterizado e com 80 bônus tracks". Esse é o resumo da propaganda feita quando do lançamento de<b> Anthology 1974-2004</b>, incrível box de 22 (!) CDs que resgatou a obra da maior banda de rock da Polônia, a Silesian Blues Band, ou simplesmente SBB, sendo que dois deles são CDs bônus.</p><p style="text-align: justify;">Fundado em 1971, o trio Jósef Skrzek (vocais, harmônica, teclados, piano, baixo, violoncelo), Apostolis Anthymos (guitarras, violões) e Jerzy Pitrowski (bateria, percussão), o SBB destacou-se por sua sonoridade única e inédita na Polônia, com duelos ácidos entre guitarra e um baixo carregado de distorção, vocais em uníssono e contrastantes mudanças de tempo na bateria. A Silesian Blues Band foi banda de apoio do famoso artista Czesław Niemen nos álbuns <b>Strange Is This World</b> (1972), <b>Ode to Venus</b> (1973), <b>Niemen Vol. 1</b> e <b>Niemen Vol. 2</b> (ambos de 1973). Após a carreira com Niemen, o trio foi rebatizado como SBB, e foi marcante com uma obra magnífica de progressivo, cantando em polonês e fazendo muito sucesso além da cortina de ferro. A banda teve uma tentativa (de não muito sucesso) de conquistar o mercado americano e da Europa ocidental no final dos anos 70, mas a partir dos anos 90, praticamente trancafiou-se na Europa Oriental, onde ainda hoje permanecem reinando soberanos na Polônia e região. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN5SZBief2jtmSefMcz55c2JnDzH1PbWU4ieQEYtugkzL8AnAJ-fVN2fsNPWzFumupkza3q5JR2LWulNw4vB9Nbm5Bygdc7zgv6yqvJ3G6FJEXZV4SsXgnjwLzvqPt0Jjsoq6BI3R24sVJa-GwhSBH0XLehRGC9jwz_mpdQsdPrbuytVJqolJNRQzyb9I/s586/SBB02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="344" data-original-width="586" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN5SZBief2jtmSefMcz55c2JnDzH1PbWU4ieQEYtugkzL8AnAJ-fVN2fsNPWzFumupkza3q5JR2LWulNw4vB9Nbm5Bygdc7zgv6yqvJ3G6FJEXZV4SsXgnjwLzvqPt0Jjsoq6BI3R24sVJa-GwhSBH0XLehRGC9jwz_mpdQsdPrbuytVJqolJNRQzyb9I/w444-h261/SBB02.jpg" width="444" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><b>Anthology 1974-2004 </b>foi lançado de forma a comemorar os 30 anos do primeiro álbum do grupo, e além de ser uma caixa fantástica por contar com toda a obra original lançada pelos poloneses até aquele momento, é recheada de muito material inédito até então, além de ser um achado para quem quer conhecer não só a música, mas também a carreira do trio. Nas próximas linhas apresento cada CD, destacando o que há de material inédito e claro, dando meus pitacos sobre cada álbum original, deixando aberta a possibilidade de um dia me aventurar a escrever a Discografia Comentada dos caras. </p><p style="text-align: justify;">O CD 1 apresenta a o registro dos show nos dias 18 e 19 de abril de 1974 no Club Stodoła, de Varsóvia. Três canções estão no LP de estreia da banda, <b>SBB </b>(1974), as quais são "I Need You Babe", "Odlot" e "Wizje", e já mostram um trio arrebatador, com Skrzek certamente sendo o centro das atenções. Mas agora, a caixa apresenta mais três faixas destes shows, a balada "Zostało We Minie", destacando a participação do violoncelo, a viajante "Wicher W Polu Dmie", onde Skrzek só não faz chover durante o seu solo de baixo, e "Figo-Fago", a dançante faixa bluesy com um show de harmônica. Essas três eram inéditas até então, e vieram a aparecer posteriormente no relançamento em CD <b>Complete Tapes 1974</b> (2007), e ainda temos como bônus a linda "Toczy Się Koło Historii", retirada de uma apresentação para uma rádio de Gdansk. Todas as faixas apareceram posteriormente em um relançamento de 2008. É um embrião ainda, misturando elementos de blues com muita experimentação, que só vai ser ampliado a partir do segundo álbum,<b> Nowy Horyzont</b> (1975).</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiprCeJ7XFpx6ez7OZQPQ1Z7aI_7rqrya8exwx6hYI_1JFRVZA5JhnawuuRA9mUcHLIEciwwpAO2P9wKYmel9f3uPaIbb5VOYBwQl0e97mhKVi-sc_FKSEB9MAyC6dVp-xCLQDGl66Ebmpqwvy9BHc0ebZvmcvNTBvD_YUIGlLxScLfgYbCEOLSyG3b2wQ/s3344/2014-06-04%2021.07.42.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2648" data-original-width="3344" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiprCeJ7XFpx6ez7OZQPQ1Z7aI_7rqrya8exwx6hYI_1JFRVZA5JhnawuuRA9mUcHLIEciwwpAO2P9wKYmel9f3uPaIbb5VOYBwQl0e97mhKVi-sc_FKSEB9MAyC6dVp-xCLQDGl66Ebmpqwvy9BHc0ebZvmcvNTBvD_YUIGlLxScLfgYbCEOLSyG3b2wQ/w435-h344/2014-06-04%2021.07.42.jpg" width="435" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Ele é o segundo CD, e é o SBB mergulhando no prog, com Skrzek emulando Keith Emerson nos teclados. Ele praticamente abandona as linhas de baixo com distorção, e o que ouvimos são cinco canções muito complexas, destacando a hipnotizante faixa-título, uma aula de improvisos sobre apenas dois acordes, e a suíte "Wolność Z Nami", comandada pelo brilhante piano que vai levando a canção por toda a primeira metade em diversos momentos tocantes, com a segunda metade sendo um delírio musical que agradaria Stravinsky com certeza, e onde Skrzek e Antymos traçam um duelo feroz acompanhados pela bateria insana de Piotrowski, para encerrar em um magistral solo de piano. É um álbum quase todo instrumental, com exceção do chocante poema "Ballada O Pięciu Głodnych", e muito distinto do álbum de estreia. A mídia traz quatro bônus em relação a edição original, e totalmente inéditas até então, as quais são "Xeni", "Penia<span style="white-space: pre;">" e "</span>Dyskoteka", retiradas de uma apresentação para a rádio de Gdansk em 1975, abaixo de muito improviso e delírios, com "Dyskoteka" sendo uma pérola quase metálica, e "Na Pierwszy Ogień", gravada ao vivo em uma rádio de Varsóvia em setembro de 1974. </p><p style="text-align: justify;"><b>Pamięć</b>, de 1976, é o divisor de águas na carreira do SBB. Com um arsenal cada vez maior de teclados, Skrezk toma cada vez mais espaço nos solos, ao mesmo tempo que usa bastante suas técnicas vocais. Adoro ouvir sua voz, e mesmo cantando em polonês, a coisa flui muito bem. São três longas faixas climáticas no original, duas delas com mais de dez minutos, e sempre explorando alternâncias de ritmo e muitos duelos entre guitarras e teclados, onde dessa vez o hammond e o moog predominam. Neste box,<b> Pamięć</b> recebeu sete bônus, destacando três faixas que exploram o lado individual de cada músico, as quais são "Poranek Nadziei", uma linda faixa com Antymos ao violão de cordas de aço, lembrando canções do oriente médio principalmente pelo uso da tabla, e que veio a ser utilizada posteriormente como introdução para "Odejście", a percussiva "Barwy Drzewa", com destaque para o uso do vibrafone, ambas gravadas nos dias 14 e 19 de agosto de 1978 na Polish Radio Opole, e o registro caseiro de Skrzek ao piano em "Osiem Rąk", feito em 1975, na qual Skrzek toca quatro instrumentos diferentes de teclados. As demais bônus são a longa jam jazzística "Waldie", retirada de uma apresentação para uma rádio de Varsóvia em setembro de 1974, a soturna "Niedokończona Progresja", onde os teclados predominam, também da Polish Radio Opole, porém em 1976, assim como "Reko-Reko" e "Serenada Gia Sena", mas de transmissões feitas nos dias 4 e 7 de abril de 1978 para a mesma rádio, e que foram lançadas como single em 1978, mostrando a guinada sonora que a banda fez para tentar atingir o mercado ocidental, em faixas que trazem poucas lembranças do progressivo. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNRbQT7jL44VxECu2k0fZYf76dYXB7mI5cNf4CWrQoMpUUCOs0lICvhuXU_ik0acB-AJ966ilrAw6LSwm6qILVAjLYdGF0liLdwsmlP2j7Wob0Ng5u8j0Pf6b82_NjayrnQhRNCEhZCVRXtgjxO1DnVuSkeEJ6TYFo4G1IYsphdhBl_NXBK7ZA-PqaVD4/s1600/IMG_20210321_151444583.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNRbQT7jL44VxECu2k0fZYf76dYXB7mI5cNf4CWrQoMpUUCOs0lICvhuXU_ik0acB-AJ966ilrAw6LSwm6qILVAjLYdGF0liLdwsmlP2j7Wob0Ng5u8j0Pf6b82_NjayrnQhRNCEhZCVRXtgjxO1DnVuSkeEJ6TYFo4G1IYsphdhBl_NXBK7ZA-PqaVD4/w446-h334/IMG_20210321_151444583.jpg" width="446" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Confiantes e com a carreira cheia de shows na Hungria, Polônia e Tchecoslováquia, o trio grava dois álbuns em sequência que são o auge de sua fase progressiva, e não por acaso considero-os os melhores da banda. Um deles foi lançado apenas na Polônia,<b> Ze Słowem Biegnę Do Ciebie</b> (1977), e o outro somente na Tchecoslováquia, <b>SBB </b>(também conhecido como <b>Wołanie O Brzęk Szkła</b> por conta da maravilhosa faixa que carrega esse nome, de 1978, e que foi lançado na Alemanha Ocidental sob a alcunha <b>Slovenian Girls</b>), e ambos estão na caixa, também com faixas inéditas. Originalmente lançados com apenas uma longa suíte em cada lado, eles mostram como a banda tinha capacidade de construir canções complexas, climáticas, que envolvem durante a audição e apresentam texturas sonoras de embaralhar a cabeça. Estavam em perfeita sintonia, e recomendo fortemente as quatro faixas dos dois álbuns para o ouvinte conhecer o grupo. Quanto aos bônus, para<b> Ze Słowem Biegnę Do Ciebie</b> veio o resgate da versão original de "Odejście (Tęsknota / Wyzwolenie / Odejście / Rozłam / Pojednanie)", com seus 30 minutos de duração, retirados de uma transmissão para a Polish Radio Katowice, em outubro de 1976, e que foram abortados pela gravadora Muza, sendo apenas parte deles utilizados em <b>Wołanie O Brzęk Szkła</b>. Delirante! Para Wołanie O Brzęk Szkła entram como bônus quatro faixas: as swingadas "Bitwy Na Obrazach" e "Uścisk W Dołku", gravadas entre 12 e 22 de abril, na Tchecoslováquia, sendo lançadas em um single de 1977, e que revelou o lado funky dos poloneses; e duas canções gravadas em 1976, contando com o saxofonista Tomasz Szukalski, e nunca lançadas anteriormente, as quais são "Muzykowanie Latem", versão adaptada de "Wołanie O Brzęk Szkła", onde o saxofone está livre para improvisar, e "Fikołekcom" uma maravilhosa mistura de funky, jazz e progressivo, para viajar sem sair de casa. As duas do single haviam aparecido no relançamento tcheco de <b>SBB</b>, em 2003. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnQX5cabX6MOkQGMlnHxh8Dq3r3tlWAJ3WtPc9Xmnbi6O_F9HDq3h2JQET6AkJnuM-Jo3TnhR2Su1yWZhL1QnfDDdqGi647ngBaphx8MEJQKSYLToQODsXWK3wkcT4jYWML1O7w75aBbGyeIUAhFjA58i3dti72rRNqMekfu-CJuIMNYlai3gn5EKyDCU/s1600/IMG_20210321_151503885.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnQX5cabX6MOkQGMlnHxh8Dq3r3tlWAJ3WtPc9Xmnbi6O_F9HDq3h2JQET6AkJnuM-Jo3TnhR2Su1yWZhL1QnfDDdqGi647ngBaphx8MEJQKSYLToQODsXWK3wkcT4jYWML1O7w75aBbGyeIUAhFjA58i3dti72rRNqMekfu-CJuIMNYlai3gn5EKyDCU/w442-h331/IMG_20210321_151503885.jpg" width="442" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Entre as sessões de rádio, a banda costumava gravar pequenos improvisos, e nove deles foram escolhidos para um lançamento especial, <b>Jerzyk</b>, o qual saiu apenas em uma fita cassete. Todo instrumental, aqui é o sexto CD da caixa, com as nove canções originais pela primeira vez (até então) em um formato diferente do que o K7, e que mostram o lado funky dos poloneses. É surpreendente ouvir faixas como a faixa-título, "Kijek", "Taniec Bulibara" ou "Palamakia", com um embalo e ginga incomum para os álbuns da banda até então, chegando a lembrar os grandes nomes da Motown. Mas o progressivo também está lá, principalmente em "Oddech", linda faixa com sintetizadores tomando conta, ou a emocionante "Władkowa Kołysanka<span style="white-space: pre;">", apenas com Skrzek ao piano e vocalizações</span>. O CD vem com 8 bônus, também retirados de sessões de improvisos na Polish Radio Opole, e mantendo o nível funky das antecessoras. Todas as faixas apareceram posteriormente no relançamento de 2005. Jerzyk já mostra a tendência de moldar o som da banda para o mercado ocidental da época, vivendo a onda disco music, vindo a culminar com o primeiro disco lançado na Alemanha Ocidental, <b>SBB</b> (ou <b>Amiga Album</b>), inclusive com versões inicias de "Mutraczka" e "Ouzo", presentes em SBB. Antes deles, houve <b>Follow My Dream </b>(também de 1978), o sétimo CD de <b>Anthology 1974-2004</b>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOSFVbyAtZyS2L9FsU4aDb879MqFxHbHJl5yKp6xqwBJvi5TY_zEHT1TJE_Afej9TTwqYcYAIywLdwKfKM64yET2P-mhx7X1vnoAblRYCIaQp86PM89lEjl5Os_yRxw499c-_SmFx1-atYrvnaIfWkKsWH90L4Zw5GZuw1tRm6sLYZgmbAyCXbAC-Ocfc/s1024/SBB%205.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="338" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOSFVbyAtZyS2L9FsU4aDb879MqFxHbHJl5yKp6xqwBJvi5TY_zEHT1TJE_Afej9TTwqYcYAIywLdwKfKM64yET2P-mhx7X1vnoAblRYCIaQp86PM89lEjl5Os_yRxw499c-_SmFx1-atYrvnaIfWkKsWH90L4Zw5GZuw1tRm6sLYZgmbAyCXbAC-Ocfc/w450-h338/SBB%205.JPG" width="450" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Lançado originalmente apenas na Alemanha Ocidental, é o álbum progressivo inglês do SBB. Com duas suítes divididas em quatro partes ("Going Away" e "Follow My Dream") cantadas nessa língua, utilizando-se também de improvisos que rolavam nos palcos europeus naquela época. É uma ótima pedida para quem quer conhecer o progressivo do SBB mas numa versão britânica. Gosto muito de ambas as faixas, pois apresentam todas as características que me fizeram fã do trio (momentos de duelos entre teclados e guitarra, variações de ritmo, melodias climáticas ...). Como bônus são três faixas de apresentações de rádio, duas delas na Polish Radio Opole (1977), com "Królewskie Marzenie" lembrando "Poranek Nadziei", e a emocionante "Dla Przyjaciół", apenas com Skrzek no piano Fender. A última é a longa "Wiosenne Chimery", na Polish Radio Katowice, mesclando versões dos dias 16 e 26 de março de 1978, e também com trechos utilizados em outras canções.<b> Amiga Album</b> (oitavo CD) é um disco bastante funky, lançado originalmente apenas na Alemanha Ocidental, onde foi gravado no Amiga Studios (por isso o apelido) entre 1 e 12 de dezembro de 1977. Então, era a primeira oportunidade do mundo do ocidente conhecer a ginga polonesa. Onze canções curtas na qual Skrzek manda ver com o moog e o mini-moog, enquanto Antymos e Piotrowski estraçalham no embalo, destacando "Hektik", a mais progressiva de todas, "Magische Blaue Stunde", "I Wonder Why" (cantada em inglês) e as versões definitivas de "Ouzo" e "Mutrackza". Como bônus deste CD, mais nove faixas, sendo apenas uma não inédita, "Nervöser Nikolaus", que apareceu na rara compilação <b>Hits in Instrumentalfassung</b> (1978). As demais compreendem faixas de transmissões na Polish Radio Katowice, com sete delas em março de 1976, e uma de janeiro de 1977 ("Podróż"), todas mantendo a linha "Embalos de Sábado a noite". </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh92M_h7wZRg_mYR5TPHXpmC0oiw5b84MhlEt7onC7YIyYtU14JLEYW1FCXmEe9_i7ThW4i0uDO7PrqeNoLIqAZzlmKbkS7GYP9XmO_X5fvP5wdLd06MJ4MGSDZBUbhLZPgbUhrFCHJUJXjagFvjLk3bpTZKzsaouj3WmZaOhpc-oBaRjE8X9O1G-mVWSA/s1600/IMG_20210321_151523499.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh92M_h7wZRg_mYR5TPHXpmC0oiw5b84MhlEt7onC7YIyYtU14JLEYW1FCXmEe9_i7ThW4i0uDO7PrqeNoLIqAZzlmKbkS7GYP9XmO_X5fvP5wdLd06MJ4MGSDZBUbhLZPgbUhrFCHJUJXjagFvjLk3bpTZKzsaouj3WmZaOhpc-oBaRjE8X9O1G-mVWSA/w442-h331/IMG_20210321_151523499.jpg" width="442" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><b>Welcome</b>, o primeiro disco lançado tanto na Polônia quanto na Alemanha, é um álbum mais próximo do progressivo, começando com a paulada "Walkin' Around the Stormy Bay" e passando por seis canções que lembram grupos como a The Alan Parsons Project, e com Skrzek cantando em inglês (todas as canções tem seu título em inglês). Destaque para a longa "Last Man at the Station", com seus quase dez minutos de duração que mostram um SBB quase britânico na sua composição. As bônus trazem a versão completa de uma das canções de <b>Welcome</b>, no caso "Rainbow Man", "Last Man at the Station" em uma versão mais enxuta, retirada da compilação Super Rock Festival Vol. 2 (1979) e cinco faixas gravadas na Polish Radio Opole entre os dias 14 e 19 de agosto de 1978, um mês antes das gravações oficiais de Welcome, sendo apenas uma delas, "Deszcz Kroplisty, Deszcz Ulewny", não inédita, tendo aparecido na coletânea <b>Zapraszamy do Trójki 2</b> (1979), e que ainda trazem um pouco do tempero funky. Memento Z Banalnym Tryptykiem encerra a primeira parte da discografia da banda, sendo o único álbum como quarteto, agora com a adição de Sławomir Piwowar nas guitarras, baixo e teclados. É um belo disco de rock progressivo, destacando o trabalho acústico da linda "Trójkąt Radości" e a suíte-título, com mais de 20 minutos de duração, e que o CD 10 da caixinha traz como bônus uma inédita versão de "Z Których Krwi Krew Moja" (gravada originalmente em <b>Pamięć</b>), transmitida pela Polish Radio Opole entre o verão e o outono polonês de 1980, sem precisão de data.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaiXhGxF3PUXUFpVwIASL9kLUobgXQkAgCLvhCgdSdI0lj8aFvjLAFWmNJsCdp5qa_ysoZT19ABh8Wb8FaLwGc1D6j8FQVzdCuZrhSJ53K7zjBuh05Sez7PEVgJDsgFPIliTKYV8ErhYNjHxK-lWtXbPC2ulATNfk5W6FyhCc-NZ3qm5K50rv-hA40ng/s1600/IMG_20210321_151532509.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaiXhGxF3PUXUFpVwIASL9kLUobgXQkAgCLvhCgdSdI0lj8aFvjLAFWmNJsCdp5qa_ysoZT19ABh8Wb8FaLwGc1D6j8FQVzdCuZrhSJ53K7zjBuh05Sez7PEVgJDsgFPIliTKYV8ErhYNjHxK-lWtXbPC2ulATNfk5W6FyhCc-NZ3qm5K50rv-hA40ng/w448-h336/IMG_20210321_151532509.jpg" width="448" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">A carreira do SBB ficou estagnada por toda a década de 80, até que em 1991 o trio voltou aos palcos para uma única apresentação. O clamor dos fãs foi tanto que em 19 de junho de 1993 a banda se reuniu para um show no Spodek, de Katowice, junto de Andrzej Rusek (baixo) e Janusz Hryniewicz (violões, voz) onde apresentaram versões revisitadas para diversas canções da carreira da banda, além de novos trabalhos ("Singer, Oh Singer" e "Hung-Under"), que foram registrados em <b>Live '93</b> (1994). A versão de Anthology traz o show na íntegra, adicionando quatro novas faixas em relação a versão original. Seguimos então por uma série de mais oito lançamentos ao vivo, começando pelo resgate de <b>Live in America '94</b>, que havia saído na Polônia apenas no formato K7, e aqui, ganhou pela primeira vez o formato digital. Ele traz sete canções gravadas em New Jersey, com quatro em estúdio, sendo as versões inéditas de "Hung-Under" e "Singer, Oh Singer", além da totalmente inédita "Wish", e uma regravação para "Follow My Dream", em um clima AOR, e três ao vivo registradas no primeiro dia de junho de 1994, mais jazzísticas, as quais são uma revisão para "Freedom With Us" e as inéditas "Basie" e "Drzewko Oliwne". Isso fez parte da primeira turnê norte-americana da banda, com a mesma formação de<b> Live '93</b>, adicionados dos vocais de apoio de Kim. Como bônus, quatro faixas do show de Chicago em junho de 1994, com destaque para "Swinging Blues SBB". Valia pela novidade à época, em ter o álbum no formato CD. Piotrowski saiu da banda, decidindo manter-se nos EUA e Mirosław Muzykant assumiu o seu lugar em 1998.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Ptqqtx8yYWwZL1DCP_7z4NV26H_Uso9qPRbmiXdBYzxrYnu-INiUiBRvWRByj-JpV7wKpp4qUiHVf7fYRSdL34wJyAZ6f_PEm-CVKrsOuxG0iaVEI2jxVN0txpU1Vs4-3NBi_2S9gaEEItViZ5kJpO06dypIuZAXlhpMJz9FDJa8u5Sk8geS-ZoBJ3I/s1600/IMG_20210321_151540381.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1Ptqqtx8yYWwZL1DCP_7z4NV26H_Uso9qPRbmiXdBYzxrYnu-INiUiBRvWRByj-JpV7wKpp4qUiHVf7fYRSdL34wJyAZ6f_PEm-CVKrsOuxG0iaVEI2jxVN0txpU1Vs4-3NBi_2S9gaEEItViZ5kJpO06dypIuZAXlhpMJz9FDJa8u5Sk8geS-ZoBJ3I/w433-h325/IMG_20210321_151540381.jpg" width="433" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">E o primeiro show do cara, em 22 de agosto de 1998, na cidade de Giżycko, foi registrado em <b>Absolutely Live '98</b> (1999), uma paulada onde as técnicas de Muzykant são colocadas à prova contra Skrzek e Antymos afiadíssimos. Destaque para "Odlot", com Skrzek voltando ao baixo, e a linda versão de "Memento Z Banalnym Tryptykem". Este CD traz as mesmas onze canções do seu lançamento original, e portanto, nada de bônus, mas é uma belezura de se ouvir. Os CDs seguintes trazem a apresentação de 15 de novembro de 1998 no In Filharmonia Pomorska, onde a banda se apresentou com instrumentos sinfônicos, como sinos tubulares, órgão de igreja e tímpano, e revisitou canções de sua carreira, como a magnífica versão de "Going Away", a breve mas impactante "Odlot" ou a incrível desconstrução de "Z Których Krwi Krew Moja", além de apresentar novas canções, destacando "Introdukcja" e a longa "Final", na qual os instrumentos sinfônicos são ouvidos com mais destaque. Esse show está registrado em <b>W Filharmonii: akt 1 e 2</b> (1999), que ganharam como bônus canções de uma apresentação trasmitida pela Polish Radio Channel 3, em comemoração aos 25 anos do SBB, de um show na Sala Kongresowa, em Varsóvia. São cinco bônus que contam com a participação de Rosana Wikariuk (vocais), Halina Frąckowiak (vocais), Tomasz Szukalski (saxofone) e Tadeus Nalepa (guitarras), e que valem não só pelas participações, mas também por ser um material um quanto tanto diferente na obra dos poloneses.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH5-raf34N44LZ7Mi39P8ZU4pmGWFTpPxQ_ZJr8flitAKK9dTpJpjPcTTDKWVDlLz6URl_J-dLHDPW5OH6sf4d2p97W34gNSLrApD1LYQ9wAc8ec8f2PFZ8egsZZIyuaZK4eJ-9BJllWTWndbvBSU6CbvyGtzkURGFAluNaojeGrXWVPIxSzbs-QxVSAA/s1024/SBB%204.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH5-raf34N44LZ7Mi39P8ZU4pmGWFTpPxQ_ZJr8flitAKK9dTpJpjPcTTDKWVDlLz6URl_J-dLHDPW5OH6sf4d2p97W34gNSLrApD1LYQ9wAc8ec8f2PFZ8egsZZIyuaZK4eJ-9BJllWTWndbvBSU6CbvyGtzkURGFAluNaojeGrXWVPIxSzbs-QxVSAA/w435-h326/SBB%204.JPG" width="435" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">O 16° CD marca a entrada de Paul Wertico na bateria, e uma guinada no som do SBB para o jazz rock. Wertico, que havia trabalhado com Pat Metheny, era um fã dos poloneses, e foi convidado para segurar o ritmo em uma apresentação especial no dia 29 de maio de 2000 em Herzogenaurach, Alemanha. Essa apresentação foi registrada em <b>Good Bye! </b>(2000), com muitos improvisos, um Antymos vivendo um belíssimo momento e apenas duas canções conhecidas ("Odlot" e "Rainbow Man"). O CD saiu no ano seguinte acompanhado de um CD extra, trazendo o EP Golden Harp, o primeiro registro de estúdio (e de inéditas) do SBB desde 1994. É exatamente o EP que vem como bônus na mídiazinha, sendo a única a não apresentar material totalmente inédito em <b>Anthology</b>. Os CDs 17, 18 e 20 também são ao vivo, porém resgatando shows da banda na década de 60. <b>Karlstad Live</b> (2001), o 17°, é um dos melhores que já ouvi da banda, retirado de uma apresentação em 13 de maio de 1975 na cidade de Karlstad, Suécia. O trio está preparando suas canções, então, em uma poderosa apresentação quase só de improvisos, podemos perceber trechos de diversas músicas que iriam aparecer nos álbuns posteriores da banda. O repertório apresenta seis faixas todas com o título em inglês, e uma aula de progressivo que faz deste um dos meus preferidos na carreira da banda. Como bônus, duas longas pauladas de uma apresentação em 15 de maio de 1975 na cidade de Kolbäck, Suécia, as quais mantém o nível progressivo lá no alto. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijPcYGnPrqdvELH4icFBDIYmVYuybhfe7QjB5zgqeuRSFcGf7yQFMgdsPCzRTacjtsg3mJcRD8m90Ue2jwLE-sJmpllYVgQQagrpm5Tchsz70uBNBPgw4Qk9TkROZlCwLhIjSvqGmb7YagkZUMjISwM3Z9YE-058YtBHLvplRQwAOo3ZzV4ehJfGTz1Wc/s1600/IMG_20210321_151555063.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijPcYGnPrqdvELH4icFBDIYmVYuybhfe7QjB5zgqeuRSFcGf7yQFMgdsPCzRTacjtsg3mJcRD8m90Ue2jwLE-sJmpllYVgQQagrpm5Tchsz70uBNBPgw4Qk9TkROZlCwLhIjSvqGmb7YagkZUMjISwM3Z9YE-058YtBHLvplRQwAOo3ZzV4ehJfGTz1Wc/w442-h331/IMG_20210321_151555063.jpg" width="442" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF5bc5ZSunwjLE8Ws7IenBlDmvIadsEOwNodH8XHW2IZmEBWc-2CVLl9hLi4d5uh1BFedu34HC_yQWC8n0NRiR_XOUqdHpJnQichgNtxNBxJWLQhHFitP-b6fAl-zolTQybwzdyxRVFqd5-lIGo6PueDKW8QLmw4mLlysbi5u9jazM40OEZmBlkcnGEeY/s1600/IMG_20210321_151614909.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF5bc5ZSunwjLE8Ws7IenBlDmvIadsEOwNodH8XHW2IZmEBWc-2CVLl9hLi4d5uh1BFedu34HC_yQWC8n0NRiR_XOUqdHpJnQichgNtxNBxJWLQhHFitP-b6fAl-zolTQybwzdyxRVFqd5-lIGo6PueDKW8QLmw4mLlysbi5u9jazM40OEZmBlkcnGEeY/w430-h322/IMG_20210321_151614909.jpg" width="430" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Com <b>Budai Ifjusagi Park, Live '77 </b>(18° CD) temos o registro em Budapeste, Hungria, nos dias 24 e 29 de setembro de 1977, com um repertório baseado em<b> Follow My Dream</b>, e novamente, mostrando como o trio era uma potência nos palcos. Skrzek em especial está impossível, mandando ver nos seus teclados, usando e abusando do clavinet, moog e mini-moog (ouça "(Carpathian) Mountain Meoldy" e entenda o que estou falando) ou despejando distorção no seu baixo (vide "Follow Our Music - bass solo") e criando climas viajantes para faixas estupendas. A caixinha coloca o track list em ordem em relação ao lançamento de 2001, mas sem acrescentar nenhum material novo. Da mesma turnê, mas em um show no dia 22 de outubro de 1977 em Göttingen, Alemanha, vem o CD 20, com <b>22.20.1977 Göttingen Alte Ziegelei</b> (2004), outra apresentação mágica e impactante do trio, em um repertório muito similar ao 18° CD, onde os improvisos e viagens climáticas tomam conta, e que traz como bônus em relação ao material lançado no mesmo ano de <b>Anthology 1974-2004</b> "I Want Somebody", retirada da mesma apresentação. Entre essas jóias ao vivo está<b> Nastroje</b> (2002), o segundo lançamento de estúdio da nova formação, mantendo a linha de Golden Harp, apesar de eu achar esse álbum mais progressivo que o EP. É interessante ouvir Wertico cantando, com uma voz bem grave, o que ocorre em "Knowing Where You Belong". Como bônus, o box nos traz a primeira mixagem de uma das canções do disco, "Całkiem Spokojne Zmęczenie", além do vídeo-clipe da mesma, ou seja, é uma mídia no formato Enhanced.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMprqb9u_KtGbmRbl_ocwei38528D_KImEmZXAbosjt79kjev6Xo50EkXkiZgjqvkrs2RskXWfEruXkXwaecKXPf4C87018LCnKU3bMzpc6o9G8gywen2669aGjCTOUdV88Dc-Zif-3WPddvk9pZZw3xjAzidHXb6E7HHAa9qqQu6oAWGZvrRy7mTxz5Q/s1600/IMG_20210321_151625434.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMprqb9u_KtGbmRbl_ocwei38528D_KImEmZXAbosjt79kjev6Xo50EkXkiZgjqvkrs2RskXWfEruXkXwaecKXPf4C87018LCnKU3bMzpc6o9G8gywen2669aGjCTOUdV88Dc-Zif-3WPddvk9pZZw3xjAzidHXb6E7HHAa9qqQu6oAWGZvrRy7mTxz5Q/w425-h318/IMG_20210321_151625434.jpg" width="425" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ11qMfJ_k8KZ51X3SvuWTXcLNtslll8n4sk7gEBFr7w_mTbV9mAwL3yqVFilFFiefnJaQGOvZEb39JUt0jQwoPCiFmUfTrOHxpScdfZMYysSsDJujXeZHZTIs_jJ3fniqu4oXJ8YENa72ouMVjhPFWj1z9C0fsxNZnK2kSufVzqsDXAj75d7gTkHsBLs/s1600/IMG_20210321_151633425.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ11qMfJ_k8KZ51X3SvuWTXcLNtslll8n4sk7gEBFr7w_mTbV9mAwL3yqVFilFFiefnJaQGOvZEb39JUt0jQwoPCiFmUfTrOHxpScdfZMYysSsDJujXeZHZTIs_jJ3fniqu4oXJ8YENa72ouMVjhPFWj1z9C0fsxNZnK2kSufVzqsDXAj75d7gTkHsBLs/w428-h321/IMG_20210321_151633425.jpg" width="428" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Encerrados os 20 (!) lançamentos oficiais até então do grupo, chegamos nos dois álbuns bônus. O primeiro, intitulado <b>Sikorki</b>, contém gravações feitas com diversos convidados, os quais são Tomasz Stanko (trompete), Tomasz Szukalski (saxofone), Andrzej Przybialsko (trompete) e Jan Blędowski (violino). Como podemos perceber pelo time, temos instrumentos de sopro que agregam jazz para as bases progressivas do grupo. São 8 canções inéditas (ver track list abaixo), caracterizadas pelo improviso, destacando a viajante "Z Tomaszem", com seus 22 minutos de duração na linha free jazz, com um baixo carregadíssimo de distorção, e totalmente destruidora (uma das três gravadas na Polish Radio Warszawa, em junho de 1974), o trabalho de piano incrível em´"Tydzień Z Szakalem", registrada na Polish Radio Warszawa em 10 de junho de 1975, e o minimalismo avant-garde de "Lula", registrada na mesma rádio porém em dezembro de 1973. As outras quatro faixas compreendem mais duas de 75 na Polish Radio Warszawa, e uma na Polish Radio Gdansk, também em 75. O último CD, <b>Wicher W Polu Dimie</b>, mergulha nos arquivos pessoais do SBB, extraindo de lá a suíte-título, uma obra que segue a linha Mahavishnu Orchestra principalmente pelo violino de Jan Blędowski, gravada em dezembro de 1973,versões iniciais e muito cruas, mas encantadoras, para "Erotyk" e "Z Których Krwi Krew Moja" (essa com Skrzek apenas ao piano, ao invés da tecladeira que a consagrou depois), além de quatro faixas inéditas (todas registradas em 1974) e uma versão ao vivo de "Figo-Fago", retirada de uma apresentação no XII KFPP Opole Festival de 29 de junho de 1974. Ou seja, é a fase embrionária do SBB chegando aos ouvidos dos fãs pela vez primeira, e mostrando que o trio já estava pronto para ser rei na Cortina de Ferro desde seu nascimento.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrq22fuwV7D33It8p84-RQFI5EOjY_4hfViZZRah58vtjJo6bfKPZ5kTUmGmOhpTBpu7pKkUWyY0Fiz6jnENNh4kk-96D7cUOU2t_ri9rXYPGzoXXi8xJgyntuJgwy-nXY6AfglYwXJ_XcS8wU755Etj9B9erlCAwNNthEFGePlWkXJY3j3Q5HHtwrMaM/s1600/IMG_20210321_151640694.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="309" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrq22fuwV7D33It8p84-RQFI5EOjY_4hfViZZRah58vtjJo6bfKPZ5kTUmGmOhpTBpu7pKkUWyY0Fiz6jnENNh4kk-96D7cUOU2t_ri9rXYPGzoXXi8xJgyntuJgwy-nXY6AfglYwXJ_XcS8wU755Etj9B9erlCAwNNthEFGePlWkXJY3j3Q5HHtwrMaM/w412-h309/IMG_20210321_151640694.jpg" width="412" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCWW5pFUqEuzCglFBTRWV1ufEDUYMph1AS1pSDJueAZqFn97vQfar7NorjrcZALhKJjbawqoxB98PcSrN3n4Wvtnc_LYYJSURJYAKukrtAxVqxeKKIhryQ4IZQHWTOhqYH7N-yw5OWsgMRyQx_3tCPbYoGEIfl8ZyKJF1H55CfpxmuuCOe7rxn8ee4EIM/s1024/SBB%203.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCWW5pFUqEuzCglFBTRWV1ufEDUYMph1AS1pSDJueAZqFn97vQfar7NorjrcZALhKJjbawqoxB98PcSrN3n4Wvtnc_LYYJSURJYAKukrtAxVqxeKKIhryQ4IZQHWTOhqYH7N-yw5OWsgMRyQx_3tCPbYoGEIfl8ZyKJF1H55CfpxmuuCOe7rxn8ee4EIM/w405-h303/SBB%203.JPG" width="405" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Todas as bônus, a menos quando citadas, apareceram nos relançamentos de 2005, e portanto, eram inéditas até aquele momento, o que já foi uma atração a mais para a caixinha, assim como os dois CDs extras, que só foram lançados oficialmente de forma individual em 2006. O material ao vivo também é de uma qualidade de gravação impecável. O box ainda traz um livreto de 28 páginas, contando a história do grupo (em polonês e em inglês) através das palavras de Skrzek e Michał Wilczyński, além de muitas fotos inéditas (apresentadas ao longo do texto) e dando mais detalhes sobre o material que está nesse lançamento. Sei que o texto ficou enorme, mas somente um texto enorme para descrever e mostrar a enormidade de uma das caixas mais legais que tenho em minha coleção. Agora é correr atrás dos outros dois grandes boxes da banda, chamados <b>The Lost Live Tapes</b>.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcW86o2l_00wp4sDI1xHVDRJ8L6GG04l66ziTuZIpovCzGg0AECBKFMvDSRvSvuj6OSmrAwoG0pp3cYz1AIaTc1XW4uXdhd0ZAxz2mo7PIrdtK5qyifQER5GGiJeEqxJzbqW638tkx3XHG71poQq_G1LSS07cbEfStwCrACqBcLK_PGIOMXkZsFGu874g/s595/SBB-last.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="595" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcW86o2l_00wp4sDI1xHVDRJ8L6GG04l66ziTuZIpovCzGg0AECBKFMvDSRvSvuj6OSmrAwoG0pp3cYz1AIaTc1XW4uXdhd0ZAxz2mo7PIrdtK5qyifQER5GGiJeEqxJzbqW638tkx3XHG71poQq_G1LSS07cbEfStwCrACqBcLK_PGIOMXkZsFGu874g/w430-h427/SBB-last.jpg" width="430" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Track list</p><p style="text-align: justify;"><span style="white-space: pre;"> </span>1974 SBB </p><p style="text-align: justify;">1. I Need You, Baby</p><p style="text-align: justify;">2. Odlot</p><p style="text-align: justify;">3. Wizje</p><p style="text-align: justify;">4. Zostało We Mnie</p><p style="text-align: justify;">5. Obraz Po Bitwie</p><p style="text-align: justify;">6. Figo-Fago<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Toczy Się Koło Historii</p><p style="text-align: justify;">1975 Nowy Horyzont </p><p style="text-align: justify;">1. Na Pierwszy Ogień</p><p style="text-align: justify;">2. Błysk</p><p style="text-align: justify;">3. Nowy Horyzont</p><p style="text-align: justify;">4. Ballada O Pięciu Głodnych</p><p style="text-align: justify;">5. Wolność Z Nami</p><p style="text-align: justify;">6. Xeni</p><p style="text-align: justify;">7. Penia<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Dyskoteka</p><p style="text-align: justify;">9. Na Pierwszy Ogień</p><p style="text-align: justify;">1976 Pamięć </p><p style="text-align: justify;">1. W Kołysce Dłoni Twych (Ojcu)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Z Których Krwi Krew Moja</p><p style="text-align: justify;">3. Pamięć W Kamień Wrasta</p><p style="text-align: justify;">4. Poranek Nadziei</p><p style="text-align: justify;">5. Barwy Drzewa<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Osiem Rąk<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Waldie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Niedokończona Progresja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Reko-Reko<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Serenada "Gia Sena"<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1977 Ze Słowem Biegnę Do Ciebie </p><p style="text-align: justify;">1. Ze Słowem Biegnę Do Ciebie</p><p style="text-align: justify;">2. Przed Premierą<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Odejście (Tęsknota/Wyzwolenie/Odejście/Rozłam/Pojednanie)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1978 Wołanie O Brzęk Szkła </p><p style="text-align: justify;">1. Wołanie O Brzęk Szkła<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Odejście<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Bitwy Na Obrazach<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Uścisk W Dołku<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Muzykowanie Latem<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Fikołek<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1977 Jerzyk </p><p style="text-align: justify;">1. Jerzyk<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Kijek</p><p style="text-align: justify;">3. Oddech<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Taniec Bulibara<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Garbusek<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Palamakia<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Wołanie O Podkład<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Janek<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Władkowa Kołysanka<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Debiut Kety<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. Traktów<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">12. Renia<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">13. Mutraczka (1st Version)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">14. Jak Było Tak Było Ale Było<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">15. Cierpiarz<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">16. Ouzo (1st Version)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">17. Uścisk W Dołku (1st Version)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1978 Follow My Dream </p><p style="text-align: justify;">1. Freedom With Us</p><p style="text-align: justify;">2. 3rd Reanimation<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Going Away<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. (Żywiec) Mountain Melody</p><p style="text-align: justify;">5. Wake Up<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. In The Cradle Of Your Hands (Song For Father)</p><p style="text-align: justify;">7. Growin'<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Follow My Dream<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Królewskie Marzenie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Wiosenne Chimery<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. Dla Przyjaciół<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1978 Amiga Album</p><p style="text-align: justify;">1. Tanzbar<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Magische Blaue Stunde<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Hektik<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. 2:10<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Ouzo<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Unterbrochene Erotik<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Kala<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Tumba<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Mutraczka<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Nr. 7<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. I Wonder Why</p><p style="text-align: justify;">12. Nervöser Nikolaus<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">13. Tom Cat<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">14. Gonitwa<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">15. Beci<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">16. Profesor Moog<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">17. Balon Guma<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">18. Maskarada</p><p style="text-align: justify;">19. Podróż</p><p style="text-align: justify;">20. Trema<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1979 Welcome</p><p style="text-align: justify;">1. Walkin' Around The Stormy Bay</p><p style="text-align: justify;">2. Loneliness</p><p style="text-align: justify;">3. Why No Peace</p><p style="text-align: justify;">4. Welcome Warm Nights And Days</p><p style="text-align: justify;">5. Rainbow Man</p><p style="text-align: justify;">6. How I Can Begin</p><p style="text-align: justify;">7. Last Man At The Station</p><p style="text-align: justify;">8. Rainbow Man (Long Version)</p><p style="text-align: justify;">9. Last Man At The Station (Short Version)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Deszcz Kroplisty, Deszcz Ulewny</p><p style="text-align: justify;">11. Tuż Nad Kanałem Ulgi</p><p style="text-align: justify;">12. Przy Okazji<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">13. 30 Stopni W Cieniu</p><p style="text-align: justify;">14. Mechaniczna Skakanka<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1981 Memento Z Banalnym Tryptykiem </p><p style="text-align: justify;">1. Moja Ziemio Wyśniona<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Trójkąt Radości</p><p style="text-align: justify;">3. Strategia Pulsu<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Memento Z Banalnym Tryptykiem</p><p style="text-align: justify;">5. Z Których Krwi Krew Moja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1994 Live 1993 </p><p style="text-align: justify;">1. I Need You, Babe</p><p style="text-align: justify;">2. Odlot<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Z Których Krwi Krew Moja</p><p style="text-align: justify;">4. Walkin' Around The Stormy Bay</p><p style="text-align: justify;">5. Freedom With Us<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. 3rd Reanimation</p><p style="text-align: justify;">7. Going Away</p><p style="text-align: justify;">8. Singer, Oh Singer</p><p style="text-align: justify;">9. Follow My Dream</p><p style="text-align: justify;">10. Hung-Under</p><p style="text-align: justify;">11. Figo-Fago</p><p style="text-align: justify;">12. Erotyk<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1994 Live In America '94 </p><p style="text-align: justify;">1. Follow My Dream</p><p style="text-align: justify;">2. Hung-Under</p><p style="text-align: justify;">3. Wish</p><p style="text-align: justify;">4. Singer, Oh Singer</p><p style="text-align: justify;">5. Drzewko Oliwne<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Freedom With Us</p><p style="text-align: justify;">7. Basie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Oak Theatre</p><p style="text-align: justify;">9. Swinging Blues SBB</p><p style="text-align: justify;">10. Erotyk</p><p style="text-align: justify;">11. Figo-Fago<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1999 Absolutely Live '98 </p><p style="text-align: justify;">1. Introdukcja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Odlot<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Erotyk<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Walkin' Around The Stormy Bay</p><p style="text-align: justify;">5. Memento Z Banalnym Tryptykiem<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Freedom With Us<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. 3rd Reanimation<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Going Away<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Żywiec Mountain Melody<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Singer, Oh Singer<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. Z Których Krwi Krew Moja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1999 W Filharmonii Akt 1 </p><p style="text-align: justify;">1. Introdukcja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Odlot<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Erotyk<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Walkin' Around The Stormy Bay<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Rainbow Man</p><p style="text-align: justify;">6. Z Których Krwi Krew Moja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Erotyk<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Szczęśliwi Z Miasta N.<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Narodziny<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">1999 W Filharmonii Akt 2 </p><p style="text-align: justify;">1. Freedom With Us<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. 3rd Reanimation<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Going Away</p><p style="text-align: justify;">4. Żywiec Mountain Melody<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Finał<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Singer, Oh Singer</p><p style="text-align: justify;">7. Całkiem Spokojne Zmęczenie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Toczy Się Koło Historii<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Figo-Fago<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2000 Good Bye! </p><p style="text-align: justify;">1. Born To Die</p><p style="text-align: justify;">2. Wish</p><p style="text-align: justify;">3. Drum-Battle<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Boogie</p><p style="text-align: justify;">5. Rainbow Man<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Odlot<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Paul</p><p style="text-align: justify;">8. The Golden Harp</p><p style="text-align: justify;">9. Bar Wah-Wah</p><p style="text-align: justify;">10. Least It's Sunny</p><p style="text-align: justify;">11. Strawbury Jam<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">12. The Golden Harp (Instrumental)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2001 Karlstad Live '75 </p><p style="text-align: justify;">1. Pretty Face<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Born To Die<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Clouds<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Stormy Bay<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Wonderful Sky-Ride (Instr.)</p><p style="text-align: justify;">6. Return To The South<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Na Pierwszy Ogień (Suita Północy)</p><p style="text-align: justify;">8. Figo-Fago (Sztorm Majowy)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2001 Budai Ifjusagi Park Live '77 </p><p style="text-align: justify;">1. Freedom With Us</p><p style="text-align: justify;">2. Wołanie O Brzęk Szkła - Finał</p><p style="text-align: justify;">3. (Carpathian) Mountain Melody<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Z Których Krwi Krew Moja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Follow My Dream (Instr.)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Follow Our Music - Bass Solo<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Odejście - Finał</p><p style="text-align: justify;">8. Drums Solo<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. I Want Somebody</p><p style="text-align: justify;">10. Shake Baby<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. Born To Die<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2002 Nastroje </p><p style="text-align: justify;">1. Muzyka, Która Jest W Nas, Jest Ponad Nami<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Za Nami Wieki Wojowników (Pamięci Silesian Blues Band)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. W Ogrodzie Snu<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Pieśń Stojącego W Bramie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Knowing Where You Belong<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Pisze To Życie Scenariusze<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. ...Or Whatever<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Całkiem Spokojne Zmęczenie</p><p style="text-align: justify;">9. W Oceanie Się Zanurza Liverpool<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Star Of Hope (Pamięci Ryśka Riedla)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. Don't Look Back<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">12. Całkiem Spokojne Zmęczenie (First Mix)</p><p style="text-align: justify;">2004 22.10.1977, Göttingen, Alte Ziegelei </p><p style="text-align: justify;">1. Ze Słowem Biegnę Do Ciebie - Introdukcja<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Toczy Się Koło Historii<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Wolność Z Nami - Temat<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Światłowód<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. W Kołysce Dłoni Twych (Pretty Face)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Follow My Dream (Instr.)<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Follow Our Music - Bass Solo<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Odejście - Finał<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">9. Drums Solo<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">10. Freedom With Us<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">11. Wołanie O Brzęk Szkła - Finał<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">12. Coda<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">13. I Want Somebody<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2004 Sikorki </p><p style="text-align: justify;">1. Bitwy Na Obrazach<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Z Tomaszem<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Mój Przyjaciel Moog<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Sikorki<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">5. Wyjątek Z "Pamięci"<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">6. Tydzień Z Szakalem<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">7. Pablo<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">8. Lula<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2004 Wicher W Polu Dmie</p><p style="text-align: justify;">1. Wicher W Polu Dmie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">2. Dwie Pogody, Cz. II<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Obraz Po Bitwie<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">4. Erotyk</p><p style="text-align: justify;">5. W Samym Środku Nocy</p><p style="text-align: justify;">6. Cięcie</p><p style="text-align: justify;">7. Z Których Krwi Krew Moja</p><p style="text-align: justify;">8. Figo-Fago<span style="white-space: pre;"> </span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-76139879737471564882023-06-30T09:42:00.004-07:002023-06-30T09:42:46.416-07:00Capas Legais: Grand Funk - Shinin' On [1974]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjZoiyi5-Xz0s8koxRYUXF5cNJuRgB8RZmqTnkzDO3qG41fGJqrZoh2V5vtiIi0ZMictxOTuGZzMG3hIel14IiNN-nnHouKHn8_WCXhC3Pq3B6rGlkkywuWVDduPTzRYBfqW2MZqQMfJbHH5aGINENoMfTaJfAqsgK8As-Kpbnta9voUuLCu7KQ4VN_u8/s600/Grand-Funk-Shinin-On.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="595" height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjZoiyi5-Xz0s8koxRYUXF5cNJuRgB8RZmqTnkzDO3qG41fGJqrZoh2V5vtiIi0ZMictxOTuGZzMG3hIel14IiNN-nnHouKHn8_WCXhC3Pq3B6rGlkkywuWVDduPTzRYBfqW2MZqQMfJbHH5aGINENoMfTaJfAqsgK8As-Kpbnta9voUuLCu7KQ4VN_u8/w377-h380/Grand-Funk-Shinin-On.jpg" width="377" /></a></div><p style="text-align: justify;">O Capas Legais de hoje traz a inovadora capa de <b>Shinin’ On</b>, oitavo disco da Grand Funk, a qual vem acompanhada de um óculos 3D inserido dentro da própria arte do LP, que apresenta várias images a serem visualizadas neste formato. O vídeo também resgata outras capas contendo óculos 3D inseridos. Confira, curta, compartilhe e não deixe de se inscrever em nosso canal.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="333" src="https://www.youtube.com/embed/cTOT555Hj24" width="400" youtube-src-id="cTOT555Hj24"></iframe></div><br /><p><br /></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-34649585731164673322023-06-07T12:13:00.000-07:002023-06-07T12:13:00.138-07:00Tralhas do Porão: Cilibrinas do Éden<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ws8pbIy3Z8AHnbWjnMmYa3iELf6TZNkQ2fiEWMkhN35O1-7mkcfx46rWau6IWOkvj2zLigm3qqMKd1nttFuJ5XVN3zRXvHU-i1qhi7Bc2Xb5wqJMXTjSG4kHotHtQ94o3TSJzYYPEuQ/s770/CILIBRINAS00.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="770" height="379" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ws8pbIy3Z8AHnbWjnMmYa3iELf6TZNkQ2fiEWMkhN35O1-7mkcfx46rWau6IWOkvj2zLigm3qqMKd1nttFuJ5XVN3zRXvHU-i1qhi7Bc2Xb5wqJMXTjSG4kHotHtQ94o3TSJzYYPEuQ/w379-h379/CILIBRINAS00.jpg" width="379" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">E há um mês, perdíamos Rita Lee. A Rainha do Rock nacional partiu para o paraíso da música, unindo-se a tantos outros gigantes que também deixaram de criar obras por aqui, sendo mais recentemente Tina Turner e Gal Costa por exemplo, mas com um legado atemporal para gerações e gerações de admiradores de música no Brasil (e por que não no mundo) inteiro. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A carreira de Rita e repleta de altos, muitos altos, baixos, e também muitos baixos. Ao sair dos Mutantes, em 1973, talvez ali tenha diso seu ponto de inflexão mínimo em toda sua carreira. Sem rumo, Rita uniu-se a Lucia (Lucinha) Turnbull, uma amiga que já havia participado de alguns vocais de apoio em duas canções de <b>Hoje é O Primeiro Dia do Resto das Suas Vidas</b>, o segundo disco solo de Rit: </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;">“Vamos Tratar da Saúde” e “De Novo Aqui Meu Bom José”.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Lucia, nascida em 22 de abril de 1953 na cidade de São Paulo, foi muito cedo para Londres. No ano de 1969, estudou na escola International House. Lá, ela teve aulas com o professor canadense Ken Wilson, o qual possuia um trio junto com a esposa e com outro colega de escola, o sul-africano Mike Klein. Aos fins de semana, o trio fazia shows folk, e Lucia entrou com a banda, com apenas 16 anos. A banda se chamava The Solid British Hat Band, que acabou tendo diversas outras formações após o retorno ao Brasil. Um dos músicos que passou pela Solid British foi Ritchie.</span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVE3Gk9RsxT_TtauA_VR9FHEiA8wkvvWdJAz26mDKfbxPJ-OPvT_-fl1Xp0B1EdwaR390SjfkopJD4Bvm-PmzgmsgPpaiwL3eYzQX4_1PDrmnt9q0AMDwP7mBqw-Xiox9i-9rfl1Ax9U63AhFFRsD_injO1aLS4j1z4EV_TYz71F83C0gPYTkIV_5d/s470/SOLID%20BRITISH.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="324" data-original-width="470" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVE3Gk9RsxT_TtauA_VR9FHEiA8wkvvWdJAz26mDKfbxPJ-OPvT_-fl1Xp0B1EdwaR390SjfkopJD4Bvm-PmzgmsgPpaiwL3eYzQX4_1PDrmnt9q0AMDwP7mBqw-Xiox9i-9rfl1Ax9U63AhFFRsD_injO1aLS4j1z4EV_TYz71F83C0gPYTkIV_5d/w440-h304/SOLID%20BRITISH.jpg" width="440" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Lucia (a direita) com a The Solid British Hat Band</span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKMHYB0LdxSFZX2KHkTuqZm-V7mC6SOig8p3F7XK4ihcz4vHNoIN1l2i6K2lUoln-7pb5qXjGXXVh_R5hjFcesEj0ruueRFjLNUioKHOt9xGkt-_ygBuuBy8j4JO03NPhvpkyL0ALyMFdt78oS5GIWVT4Kjy6uLZw63RqPc6oERg8zHvpNdz3HznCP/s600/Everyone.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="587" data-original-width="600" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKMHYB0LdxSFZX2KHkTuqZm-V7mC6SOig8p3F7XK4ihcz4vHNoIN1l2i6K2lUoln-7pb5qXjGXXVh_R5hjFcesEj0ruueRFjLNUioKHOt9xGkt-_ygBuuBy8j4JO03NPhvpkyL0ALyMFdt78oS5GIWVT4Kjy6uLZw63RqPc6oERg8zHvpNdz3HznCP/w235-h229/Everyone.jpg" width="235" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O rato Either/Or, com participação<br /> (não-creditada) de Rita e Lucinha</td></tr></tbody></table>No Brasil, e fã de Beatles, Lucia começou a andar com o pessoal dos Mutantes. Em 1972, voltou à Inglaterra junto de Rita e Liminha, encontrando novamente seu amigo Mike. Assim, participam do projeto Everyone Involved, registrando o raríssimo <b>Either/Or</b>, disco independente que era apenas para ser presenteado aos fãs, jamais comercializado. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Voltando novamente ao Brasil e logo após a saída da Rita, uniram-se, criando então as Cilibrinas do Éden. O nome, um tanto quanto psicodélico, foi ideia de Rita, que imaginou uma mistura suave, delicada e acústica com vocais femininos, violões, viola caipira, flauta, sinos e, por que nao, cantos de pássaros. "Afinal, se Alice cooper faz tudo aquilo no palco, estraçalha bonecas e mata frangos, é por que sua música é falha. A originalidade hoje, está na simplicidade", disse Rita justificando sua nova faceta musical.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A dupla conseguiu um contrato com a Phillips, que já havia produzido os álbuns anteriores de nossa camaleoa, e foi colocada como uma das principais atrações da gravadora em um evento gigantesco, a Phono 73. Mais precisamente no dia 10 de Maio de 1973. Era a abertura do evento, que serviu para inaugurar oficialmente o Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Porém, o que era para ser uma nova virada na carreira de Rita, naufragou. A dupla foi colocada para abrir o antigo grupo de Rita, Os Mutantes, que na época contavam com o maior arsenal sonoro do Brasil, tanto que seu show era batizado de 2600 Watts de Rock. A dupla subiu (ou foi empurrada para o palco, dado o nervosismo de Lúcia) vestindo roupas já ultrapassadas para 1973. Rita usava uma cartola alta, enfeitada por uma pluma preta. Já Lúcia entrou com duas enormes asas de anjo e roupas coloridas. O repertório foi totalmente baseado em novas composições de Rita, fugindo do que já havia sido gravado com sua antiga banda. Resultado: fiasco total e o fim do projeto logo na sequência.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCAMO8SIWSNxE9RTxyjsJ8tQlz9_Jzyc2IKKhrzxvXcSSqkx_IL58HMA_AYRrdcbWW9KdvAMV5P4uOnkRB03P1CrKArLfM8ib1SOwAS8K2EEAK1R01IM2mPKyxxNacvHkh4YFXaDH4-FQ/s770/CILIBRINAS01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="770" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCAMO8SIWSNxE9RTxyjsJ8tQlz9_Jzyc2IKKhrzxvXcSSqkx_IL58HMA_AYRrdcbWW9KdvAMV5P4uOnkRB03P1CrKArLfM8ib1SOwAS8K2EEAK1R01IM2mPKyxxNacvHkh4YFXaDH4-FQ/w388-h388/CILIBRINAS01.jpg" width="388" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A dupla conseguiu um contrato com a Phillips, que já havia produzido os álbuns anteriores de nossa camaleoa, e foi colocada como uma das principais atrações da gravadora em um evento gigantesco, a Phono 73. Mais precisamente no dia 10 de Maio de 1973. Era a abertura do evento, que serviu para inaugurar oficialmente o Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Porém, o que era para ser uma nova virada na carreira de Rita, naufragou. A dupla foi colocada para abrir o antigo grupo de Rita, Os Mutantes, que na época contavam com o maior arsenal sonoro do Brasil, tanto que seu show era batizado de 2000 Watts de Rock. A dupla subiu (ou foi empurrada para o palco, dado o nervosismo de Lúcia) vestindo roupas já ultrapassadas para 1973. Rita usava uma cartola alta, enfeitada por uma pluma preta. Já Lúcia entrou com duas enormes asas de anjo e roupas coloridas. O repertório foi totalmente baseado em novas composições de Rita, fugindo do que já havia sido gravado com sua antiga banda. Resultado: fiasco total e o fim do projeto logo na sequência. </span><span style="font-family: trebuchet;">Porém, a dupla seguiu adiante, </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;">primeiro com o Baseado Nelas (trazendo junto a irmá de Lucia, Lilly Turnbull), e unindo-se</span></span><span style="font-family: trebuchet;"> ao pessoal da Lisergia.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Essa era uma banda formada em 1971 pelo guitarrista Luis Sérgio Carlini, o baixista Lee Marcucci e o baterista Emilson Colantonio com o nome Coqueiro Verde. Em 72, mudam para Lisergia, influenciados pelo uso de muitos alucinógenos, quando foram descobertos por Rita, que os convidou para acompanharem a dupla com Lúcia. Com sua empresária Mônica Lisboa, Rita montou o show Tutti Frutti, que acabou batizando a banda como Tutti Frutti, show que ficou em cartaz no Teatro Ruth Escobar, São Paulo, de 15 de agosto até 16 de setembro de 1973, para o lançamento da nova carreira da cantora. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4WORSLwV3BPktzwK2Eg-JIspGSuWSj3B3M2TqdTSqN7bKMXW4xUEo3lF36PxkIE6CzaBbZQQBAq5uY950MwKaV9PiQqh9elMRNH-g8X1npRoYFnMxB25wi3bzj21SNz7IZIFNuVh2l8o8tah_oX13uoiOSi-oQjZJKmOMiFPuEEtaCSZnFtxlH5Q7/s564/CILIBRINAS03.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="564" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4WORSLwV3BPktzwK2Eg-JIspGSuWSj3B3M2TqdTSqN7bKMXW4xUEo3lF36PxkIE6CzaBbZQQBAq5uY950MwKaV9PiQqh9elMRNH-g8X1npRoYFnMxB25wi3bzj21SNz7IZIFNuVh2l8o8tah_oX13uoiOSi-oQjZJKmOMiFPuEEtaCSZnFtxlH5Q7/w425-h283/CILIBRINAS03.jpg" width="425" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Em dezembro, a Tutti Frutti entrou no estúdio Eldorado para gravar seu primeiro LP. Inicialmente planejado para ser lançado sob o nome <b>Tutti Frutti</b>, o disco, produzido pelo então baixista dos Mutantes Liminha, acabou sendo arquivado, ganhando as mentes dos ouvintes apenas nos anos 2000, em um bootleg chamado erroneamente <b>Cilibrinas do Éden</b> , que saiu em vários países (principalmente na Europa).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Este disco começa com "Cilibrinas do Éden". uma faixa pretensamente experimental, com barulhos diversos, notas de violão totalmente aleatórias e vocalizações muito malucas. Com "Festival Divino" a coisa começa mesmo, com Rita tocando uma linda canção, acompanhada apenas de violão, mas com momentos bastante experimentais em escalas de blues. Chegamos a ótima "Bad Trip (Ainda Bem)", onde os vocais da dupla misturam-se aos dedilhados de violão e as boas passagens elétricas, mas com destaque mais que especial para o trecho instrumental onde violões, guitarra e baixo surgem tocando uma melodia fantástica, e mostrando como Rita era uma ótima instrumentista. Destaque também para mais um belo solo de guitarra, e pela impactante presença do moog. A primeira estrofe da letra desta canção acabou aparecendo em “Shangri-Lá” (do álbum <b>Rita Lee</b> de 1980).</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ybpx_qVJIreUKxifxTj9QRyQTEkA8ZurBxo1JeYLU-cuhI7P4iwdkdktwGoyJfMrGdjNQB2BGt-xqIdJSWFZnkY0C6q5MoTX1gH0tpQy8itZEsnW7Op6KZWQKUKfffxizx2V-_hf0zw7OjgYWY1HVFmNdAQE5_m3yW8kP0oCPune_H50dASOvWJw/s600/CILIBRINAS04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ybpx_qVJIreUKxifxTj9QRyQTEkA8ZurBxo1JeYLU-cuhI7P4iwdkdktwGoyJfMrGdjNQB2BGt-xqIdJSWFZnkY0C6q5MoTX1gH0tpQy8itZEsnW7Op6KZWQKUKfffxizx2V-_hf0zw7OjgYWY1HVFmNdAQE5_m3yW8kP0oCPune_H50dASOvWJw/w378-h378/CILIBRINAS04.jpg" width="378" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">As inspirações progressivas de "Vamos Voltar Ao Princípio Porque Lá É O Fim" parecem saídas do Yes de <b>Tales From Topographic Oceans</b>, assim como "Paixão da Minha Existência Atribulada", mais uma boa faixa onde os violões surpreendem no dedilhado, e com o baixão e o moog também marcando presença. O lado A encerra com "Gente Fina É Outra Coisa", faixa que lembra bastante o que Rita apresentaria posteriormente junto à Tutti Frutti, e que em 1977, teve sua letra totalmente reformulada, batizada agora de "Locomotivas", e que foi tema da novela de mesmo nome.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O Lado B abre com o rock cru de "Nessas Alturas dos Acontecimentos", faixa pesada onde a s guitarras estão tomando conta, altíssimas, e claro, com altas doses de experimentação, seguida do rockzão de "E Você Ainda Dúvida", que ficou conhecida pela apresentação da Tutti Frutti no Festival Hollywood Rock de 1975, e que aqui ganha ainda uma citação a "Tutti Frutti", de Little Richard. A versão de "Minha Fama de Mau". de Erasmo e Roberto Carlos, que Rita veio a gravar com o próprio Erasmo no ótimo <b>Erasmo Carlos Convida ... </b>(1980), também está presente, bastante roqueira, com citação a "A Hard Days Night" (The Beatles)", seguida pelo original de "Mamãe Natureza", que recebeu poucas mudanças para a versão final, que aparece em <b>Atrás Do Porto Tem Uma Cidade</b> (1974), o primeiro disco oficial da Tutti Frutti. Vale ressaltar que "Minha Fama de Mau" e "E Você Ainda Dúvida" possuem aplausos no final, provalvemente inseridos para parecer que foram gravadas ao vivo.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPailNMaGKmd4Vvyzv4NGXJwQm0QiRp9XOjFcT2VMSddX8U2_xagMxsC6OS7G-M_7Hv6731eF5jN9-IjQ762bGPGxYcIpJqdT9HMajlTgglsnOpBafSva3FeLQnyWdQKPHHApo6dfaj4_eQBgdegwn-z2wghwUuec9CTTJHNhIBhZh6Vne0GxtS4_d/s770/CILIBRINAS02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="579" data-original-width="770" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPailNMaGKmd4Vvyzv4NGXJwQm0QiRp9XOjFcT2VMSddX8U2_xagMxsC6OS7G-M_7Hv6731eF5jN9-IjQ762bGPGxYcIpJqdT9HMajlTgglsnOpBafSva3FeLQnyWdQKPHHApo6dfaj4_eQBgdegwn-z2wghwUuec9CTTJHNhIBhZh6Vne0GxtS4_d/w386-h290/CILIBRINAS02.jpg" width="386" /></span></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Vale lembrar, por curiosidade, que "Nessas Alturas Dos Acontecimentos" e "Paixão Da Minha Existência Atribulada" já haviam aparecido na coletânea <b>Os Grandes Sucessos de Ritta Lee</b> (1981), sendo que ambas NUNCA foram um sucesso". Outra curiosidade é que encerrando o álbum chamado Cilibrinas do Éden estão duas canções de Rita com os Mutantes, "Hoje É O Primeiro Dia do Resto da Minha Vida", que é um pouco diferente da versão apresentada no disco-homônimo, e "Mande Um Abraço Pra Velha", retirada do compacto do 7° Festival Internacional da Canção, e uma das Maravilhas Prog que o grupo já fez. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O que ficou para a história é que este acabou se tornando um novo caminho para Rita. Mais lapidado e maduro, o projeto deu origem a uma das maiores bandas do rock nacional, a Tutti Frutti, que levou o nome de Rita para patamares jamais vistos anteriormente, e lançando no mínimo três discos emblemáticos (<b>Fruto Proibido </b>- 1975;<b> Entradas & Bandeiras </b>- 1976; <b>Babilônia </b>- 1978). Em 1978, Rita começou seu relacionamento com Roberto de Carvalho, e uma nova fase, de ainda maior sucesso do que com Tutti Frutti e Mutantes, se seguiu. A união Rita & Roberto acabou levando a saída de Carlini, que levou consigo o nome Tutti Frutti. Carlini montou um novo grupo, junto com o ex-Casa das Maquinas Simbas (vocais), Renato Figueiredo (baixo) e Juba Gurgel (bateria), lançando em 1980 <b>Você Sabe Qual O Melhor Remédio</b>, de relativo sucesso. Ainda seguiu uma carreira de músico de estúdio, tendo ao todo mais de 400 registros junto de diversos artistas. </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYro3KIN9enocivq8nUQ84Dre3rtKahI39vxT0t-obmzc7_ZOur4jE_30HlJGrPNvla8RXU4TBPDqkK7mx8vN2GAg4LcGDIWnbdzLaBW4AycpTcZe_iptc5SCyzmd7m97Qunw1pGqi5oEKlzMOH2mbx2EZu-D9D6CJuQWb-_RY3WAdbUJLbrVfNkfV/s500/tutti-frutti-rita-lee-lucinha-lee-marcucci-luis-sergio-carlini-e-emilson-colantonio-1974.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: trebuchet;"><img border="0" data-original-height="474" data-original-width="500" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYro3KIN9enocivq8nUQ84Dre3rtKahI39vxT0t-obmzc7_ZOur4jE_30HlJGrPNvla8RXU4TBPDqkK7mx8vN2GAg4LcGDIWnbdzLaBW4AycpTcZe_iptc5SCyzmd7m97Qunw1pGqi5oEKlzMOH2mbx2EZu-D9D6CJuQWb-_RY3WAdbUJLbrVfNkfV/s320/tutti-frutti-rita-lee-lucinha-lee-marcucci-luis-sergio-carlini-e-emilson-colantonio-1974.jpg" width="320" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Rita Lee, Lucinha Turbunll (acima); Lee Marcucci, Luis Carlini e Emilson Colantonio. A Tutti Frutti em 1974</span></td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Já Lucinha seguiu com a Tutti Fruti até 1975. Saindo do grupo, fez o Rock Horror Show ao lado de Paulo Villaça e Zé Rodrix em 1975. Depois de alguns shows com a banda Bandolim, ao lado de Péricles Cavalcanti </span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: trebuchet;"> (violão) e Rodolfo Stroetter (contrabaixo)</span></span><span style="font-family: trebuchet;">, acabou virando vocal de apoio em trabalhos de artistas como a própria Rita (<b>Babilônia</b>), Guilherme Arantes (<b>Corações Paulistas</b>), Caetano Veloso (<b>Cinema Transcedental</b>), Gilberto Gil (<b>Refavela </b>e <b>Refestança</b>), entre outros entre outros. Em 1979, tentou uma carreira solo, lançando o single "Música no Ar / Oi Nóis Aqui Trá Veis" com participação, entre outros, de Liminha (baixo) e Perinho Santana (arranjo, vocais) na faixa do Lado A, e nada mais nada menos que Gilberto Gil (vocais), Lincoln Olivetti (piano), Robertinho do Recife (guitarras) entre outros grandes nomes da música nacional nos anos 70 na faixa do Lado B. No ano seguinte, saiu seu único disco solo, Aroma, de relativo sucesso, e seguiu sua vida, sendo que a partir dos anos 80, nunca mais falou com Rita. </span><b style="font-family: trebuchet;">Aroma</b><span style="font-family: trebuchet;"> que certamente, junto com </span><b style="font-family: trebuchet;">Você Sabe Qual O Melhor Remédio</b><span style="font-family: trebuchet;"> e </span><b style="font-family: trebuchet;">Either/Or</b><span style="font-family: trebuchet;">, está para ser retirado dentre as Tralhas do Porão em algum lugar do mundo.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-5757066749775462242023-05-19T06:13:00.040-07:002023-05-19T06:13:00.135-07:00Pete Townshend - A Autobiografia [2012]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7GIOboJVpw1UTgzf5NW6JCAoTybM93WFxPSpMqZLMw6wUEv220DAWtJsz5P456MOo3O-zdA7V4A-3CaaEHnlajKZ9dxC_Ta4rBe33_aC_delRqap55ProJ2PR6rBeBnW2H4Rk0uXATI9uF7pgILIHUK9u7iNKptmS9f8UUWViIdY3J7lHbeHy7Jz2/s2560/PT00.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1772" height="490" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7GIOboJVpw1UTgzf5NW6JCAoTybM93WFxPSpMqZLMw6wUEv220DAWtJsz5P456MOo3O-zdA7V4A-3CaaEHnlajKZ9dxC_Ta4rBe33_aC_delRqap55ProJ2PR6rBeBnW2H4Rk0uXATI9uF7pgILIHUK9u7iNKptmS9f8UUWViIdY3J7lHbeHy7Jz2/w340-h490/PT00.jpg" width="340" /></a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Lançado em 2012, <b>A Autobiografia</b> de Pete Townshend é uma das grandes obras referentes ao músico do The Who, um dos mais brilhantes e geniais de seu tempo, e que está completando 78 anos nesse 19 de maio. Temos uma aula de como contar sua vida sem remorsos ou escondendo algo. Ao longo de três atos, compostos no total de 32 capítulos, Pete nos conta sobre diversas curiosidades, novidades, e não foge das polêmicas, e principalmente, mostra sem ressentimentos qual a sua postura e posição sobre o The Who, afirmando que ele era a alma criativa da banda, mas quem mandava mesmo era Roger Daltrey.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQV7roT2Je2siCHyq_CVAD3tPhNa8dw7JJHdVZmDLCyD6aD11oSSL3-gkEkkn8czFgGa-kq8aj5i3A1Vl69W7kenHQYYNnf8yX7d2bg4xvrz0ngx9TUK8hkWtfkm2yZmaQ3KUPscDn93DZnWNFNFFG9sO1_t5i5VPMs8ZeRZjSwmE6mIHk0I2lE1Y/s1206/IMG_20230508_092126335.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1082" data-original-width="1206" height="357" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQV7roT2Je2siCHyq_CVAD3tPhNa8dw7JJHdVZmDLCyD6aD11oSSL3-gkEkkn8czFgGa-kq8aj5i3A1Vl69W7kenHQYYNnf8yX7d2bg4xvrz0ngx9TUK8hkWtfkm2yZmaQ3KUPscDn93DZnWNFNFFG9sO1_t5i5VPMs8ZeRZjSwmE6mIHk0I2lE1Y/w398-h357/IMG_20230508_092126335.jpg" width="398" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">No primeiro ato, chamado Música de Guerra, Pete conta as memórias de sua infância, como aprendeu a tocar, a formação do The Detours, mundo para The Who, até chegar na explosão de <b>Tommy </b>(1969), reconhecidamente o álbum mais importante dos ingleses. Do ponto de vista pessoal, ele narra sobre o difícil relacionamento entre seus pais (o pai músico, a mãe uma bêbada inverterada), os complicados dias ao lado da avó materna, uma pessoa com problemas diversos, as primeiras experiências com música, inicialmente tocando gaita, até chegar a guitarra e montar sua primeira banda aos 12 anos, conhecendo John Entwistle pouco tempo depois. Pete revela que detestava Elvis, mas amava Pink Floyd, conta com detalhes sua entrada no The Detours, ganhando a vaga por saber tocar "Man of Mistery" do The Shadows, e claro, suas primeiras relações sexuais também são narradas, já entrando para a Escola de arte, um momento importante na formação de Pete. O The Who vem em 1964, e na dificuldade de encontrar um baterista (até Mitch Mitchell fez teste para a banda), eis que surge Keith Moon. A admiração de Pete pelo estilo de tocar de Entwistle aparece ao mesmo tempo que surgem as primeiras composições emblemáticas da banda, no caso "I Can't Explain", "My Generation", "Substitute" e "I'm a Boy". É o Who fazendo sucesso na Europa, apresentando-se pela Escandinávia, e chegando aos Estados Unidos. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhquzlpWf5qa0-RAHjyx7e7wwkNGvyhrhL00nEYeeMxGcIGev5hGWCufG_8Av-1qg3Yi9eOtjBrutS3A_sJyXltCGUosy1zY3JRzkEs2mboMIaHvsCBZE4e7hUzMtwwH0yB2ftgUG7lWD6Jqb942k3fieuusUD4Ao_Dn5-MUOAM2aAId0dtzIT5Zk0B/s900/PT01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhquzlpWf5qa0-RAHjyx7e7wwkNGvyhrhL00nEYeeMxGcIGev5hGWCufG_8Av-1qg3Yi9eOtjBrutS3A_sJyXltCGUosy1zY3JRzkEs2mboMIaHvsCBZE4e7hUzMtwwH0yB2ftgUG7lWD6Jqb942k3fieuusUD4Ao_Dn5-MUOAM2aAId0dtzIT5Zk0B/w407-h229/PT01.jpg" width="407" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Vem então a apresentação do Monterey de 1967, com o famoso duelo entre ele e Hendrix, com ele confessando que sempre se achou abaixo de Hendrix, o famoso incidente no Holliday Inn, onde Keith Moon jogou uma limousine na piscina do hotel durante o seu aniversário de 21 anos, o momento em que se torna um seguidor de Meher Baba, e claro, muitos detalhes da criação de Tommy, chegando então ao show de Woodstock, que Pete acha não ser tão sido tão bom quanto se fala, e as gravações que levaram a<b> Live at Leeds</b>, com Pete lamentando ter pedido a queima de diversas gravações feitas naquela turnê simplesmente por não ter gostado das mesmas, algo que no livro ele reconhece como sendo uma atitude infantil e egoísta.</p><p style="text-align: justify;">Este ato 1 do livro é muito interessante, e o mais longo dos atos, com 160 páginas. Ele nos mostra como a formação pessoal de uma criança e um adolescente acaba refletindo e muito na sua vida. Pete não era uma criança das mais felizes e em uma família estável, e sofreu alguns problemas com outros meninos de sua idade, principalmente na escola, mas nada disso se comparara a dramática vida do pequeno Pete ao ir morar com a avó Denny aos seis anos, principalmente por sofrer assédio moral e sexual, o que impactou no seu tardio relacionamento com meninas, e que é o único momento em que Pete trata com bastante cuidado, sem se aprofundar em detalhes. Outro fato que me chamou muita atenção é como o pessoal do Who, Stones, Kinks, Hendrix e Yardbirds eram próximos e amigos, e como a relação com os Beatles era bastante distante.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh48YoV_xcvhHR0Yw9NRv9KC4X9wEYotCALlA1KoRKd8gIUwKRAYVxbJGCbnN3RA5mS2csA4YGUp-VQXGNH6in8EGk_EvxY3-IDXf89hvlNYTxnHPXqMOv5M7ID0IFxBjyBYkilqzyVGKeTJX1qHXI3mSF3H4wdu5r_po6Dx5Ok8Jkt_JlSd9-9aTd-/s1248/IMG_20230508_092217017.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1034" data-original-width="1248" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh48YoV_xcvhHR0Yw9NRv9KC4X9wEYotCALlA1KoRKd8gIUwKRAYVxbJGCbnN3RA5mS2csA4YGUp-VQXGNH6in8EGk_EvxY3-IDXf89hvlNYTxnHPXqMOv5M7ID0IFxBjyBYkilqzyVGKeTJX1qHXI3mSF3H4wdu5r_po6Dx5Ok8Jkt_JlSd9-9aTd-/w418-h346/IMG_20230508_092217017.jpg" width="418" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">O ato 2, intitulado "Um Homem Muito Desesperado", cobre o período dos anos 70 e 80. Ele traz o artista envolvido em drogas, bebidas, casos amorosos, problemas em casa e muito afim de largar o The Who, além das criações de obras atemporais como<b> Who's Next</b> e <b>Quadrophenia </b>(ele passou um dia na beira do mar gravando os sons que estão no álbum), bem como o fracasso de Lifehouse (projeto que acabou abortado pela banda). Dos shows, Pete traz detalhes de sua prisão nos Estados Unidos, por ter agredido um policial durante um show no Fillmore East, compartilha as dificuldades que Keith Moon passou a ter em tocar nas apresentações, e também nos estúdios, como ficou surdo do ouvido esquerdo durante uma apresentação em Nova Iorque em 1976, e narra com emoção a apresentação de Tommy no Berkeley Community de 1969. A ajuda para Clapton livrar-se das drogas também é narrada sem deixar nada escondido, assim como os complexos momentos junto a um doente Ronnie Lane, com quem gravou o álbum <b>Rough Mix</b> (1976). </p><p style="text-align: justify;">Pessoalmente, Pete conta sua longa batalha contra o álcool, e mostra um grande arrependimento por demorar muito tempo a parar com a bebida, e como isso influenciou muito no seu relacionamento com a esposa e filhas e conta que para ele a perda de Moon não foi tão impactante, mas isso abalou Daltrey de uma forma que o Who não conseguiria mais seguir, mesmo com Kenney Jones na bateria. As brigas só aumentaram, levando então a Pete desistir de seguir com a banda, já em 1982. Por fim, Pete encontra-se como editor da Faber, um papel que foi muito importante inclusive para a conclusão da obra aqui apresentada. É um ato bem mais pessoal, que revela ao fã como fama e sucesso não são conquistados sem muitas coisas que são perdidas. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTnfYuWHii9DKjZfEJpUFfmsF3cf5_cD583Nv_95bUGzXoTzbFvmHILE4poshx83YuScQFo5JabLQy6wKUXE-BuQ3pRigwz6gPngsiVDWKX6v8TjIWQrgLmVLTqaL4sURR0LhOtIAhKmK-Q15Dv1cN16DTAjCpT8YAqVyuBUcN3mkDYJo6MOSAv4Y/s1352/IMG_20230508_092201078.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1074" data-original-width="1352" height="325" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLTnfYuWHii9DKjZfEJpUFfmsF3cf5_cD583Nv_95bUGzXoTzbFvmHILE4poshx83YuScQFo5JabLQy6wKUXE-BuQ3pRigwz6gPngsiVDWKX6v8TjIWQrgLmVLTqaL4sURR0LhOtIAhKmK-Q15Dv1cN16DTAjCpT8YAqVyuBUcN3mkDYJo6MOSAv4Y/w409-h325/IMG_20230508_092201078.jpg" width="409" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">No terceiro e último ato, Tocando Para os Deuses, ele já abre narrando um acidente de bicicleta que quase o impediu de tocar guitarra, já nos anos 90, e começa a investir bastante em sua carreira solo, principalmente na obra Iron Man e no projeto Psychoderelict, discos solo que são comparados a grandes discos do The Who. A separação da esposa Karen, e seu novo casamento com a musicista Rachel Fuller estão apresentados, deixando como curiosidade que Karen não está citada no final do texto. O momento tenso de "quase" prisão por pornografia infantil também é contado mostrando uma riqueza de detalhes, e sem se deixar intimidar por algo tão difícil e polêmico como este assunto. A perda de Entwistle choca a Pete, e também certamente é mais um momento de grande emoção para o leitor, e por fim, o retorno com o The Who ao lado de Daltrey só mostra o quanto essa dupla é fundamental para a história da música.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkGeyLY3Kml-lB1vkEx7zXoGmk25s0ZQ8Ecv9n-jb8FFqGjXirzw7SciEOUS-jT7TiXnTPdYMgXZhQsz7c7IP2xeqBlxb7LonCG_Vda1XaG2xmlIte3MxtNi19p8DQacUFUzSwvqxcuxgT24eJawiehlUdx63ocwPSs6bU34CToakSQSYwDe5Fdid6/s1250/IMG_20230508_092142145.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1020" data-original-width="1250" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkGeyLY3Kml-lB1vkEx7zXoGmk25s0ZQ8Ecv9n-jb8FFqGjXirzw7SciEOUS-jT7TiXnTPdYMgXZhQsz7c7IP2xeqBlxb7LonCG_Vda1XaG2xmlIte3MxtNi19p8DQacUFUzSwvqxcuxgT24eJawiehlUdx63ocwPSs6bU34CToakSQSYwDe5Fdid6/w447-h364/IMG_20230508_092142145.jpg" width="447" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">O livro ainda traz como apêndice uma carta enviada por uma fã para Pete em 1967, e que ele nunca havia aberto, Coda, Agradecimentos, Posfácio, Fotos e Índice Remissivo. Apesar das 488 páginas, o livro é de uma fácil leitura, com capítulos curtos, e bastante envolvente. Pete parece um vovô sentado na poltrona contando sua história para os netos e amiguinhos, e o leitor certamente sente-se muito confortável ao passar pelo livro. Claro, isso também é méritos de um artista que também é escritor em sua carreira, e que despede-se dizendo "<i>não quero romantizar a mim mesmo ou minha vida, quero fazer exatamente o contrário ... Espero que vocês tenham gostado deste livro</i>". Sim Pete, gostei muito. Recomendadíssimo, e mais, obrigatória a leitura desta <b>Autobiografia </b>para todos os fãs do The Who ou de música em geral. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAMZakWK3rtUnkZoSAMCMP7m7WDhfDpWCPI2nBXpnT-cskTgpRRPCx5LNrTsjF5RW9M0j4bvfIMtSfUxU2XxgDD01xZ5XF6xXwb9nVtHuUBIr0iJkofS_ZAojdvETtrQHTHfoZm3GLND94kmxMyOCNzoUm-sRm9tG26zSn66rrm8IujOtVgR3ic8xM/s2560/PT05.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2560" data-original-width="1778" height="497" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAMZakWK3rtUnkZoSAMCMP7m7WDhfDpWCPI2nBXpnT-cskTgpRRPCx5LNrTsjF5RW9M0j4bvfIMtSfUxU2XxgDD01xZ5XF6xXwb9nVtHuUBIr0iJkofS_ZAojdvETtrQHTHfoZm3GLND94kmxMyOCNzoUm-sRm9tG26zSn66rrm8IujOtVgR3ic8xM/w345-h497/PT05.jpg" width="345" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-18197970291380019552023-05-10T16:08:00.000-07:002023-05-10T16:08:01.620-07:00Unboxing: Frank Zappa - Halloween '81 (2020)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicaqYWQD6J-mU0fp7TV5I5tZBx8XWX12KCEI5csPofJZQa-mhCgEdAA2KEflnXfNyWC_9Y5Y60a6hbwTZWprhmPxfUk8gzQgfFrZ7iHOhgpw988LGzG4ABeWlJi_4d7P_FM5PfUpfJVnUN0WzBmNoSgS0mvQxe6dQj7JacnAEbnHguJE7tINdlS1ha/s1024/AR-ZappaHalloweenBox1200-1024x538.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="538" data-original-width="1024" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicaqYWQD6J-mU0fp7TV5I5tZBx8XWX12KCEI5csPofJZQa-mhCgEdAA2KEflnXfNyWC_9Y5Y60a6hbwTZWprhmPxfUk8gzQgfFrZ7iHOhgpw988LGzG4ABeWlJi_4d7P_FM5PfUpfJVnUN0WzBmNoSgS0mvQxe6dQj7JacnAEbnHguJE7tINdlS1ha/w435-h228/AR-ZappaHalloweenBox1200-1024x538.jpg" width="435" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Fazando o Unboxing do lindo material <b>Halloween '81</b>, lançado pela família Zappa em 2020. Nela, além de 6 CDs cobrindo os shows realizados pelo bigodudo durante o Halloween de 1981, algumas surpresas como uma másca com o rosto do músico, e também uma capa de vampiro. Confira!!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="357" src="https://www.youtube.com/embed/VVm2tzU5uQU" width="429" youtube-src-id="VVm2tzU5uQU"></iframe></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-51852708011215895612023-05-09T11:00:00.032-07:002023-05-10T15:56:51.439-07:00Rita Lee (31/12/1947 - 08/05/2023)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH_RfPxPgIWjXobmpSjj65urk9teQa8-aCTBuvy73QLgmOtq9bnN8htsAuWwNmi0hLYTWErjL-_ROxDpgYcjESg37icFjPMDzzLrM4KbqFKSnoI4EW7qMHjWpn39GPdYEeeQkwOaDQxarmJqoxjp7wKJMssV_bGtKpRWL6_ijgNPBiD5-SQ-yUTzpE/s1200/rita_00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1200" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH_RfPxPgIWjXobmpSjj65urk9teQa8-aCTBuvy73QLgmOtq9bnN8htsAuWwNmi0hLYTWErjL-_ROxDpgYcjESg37icFjPMDzzLrM4KbqFKSnoI4EW7qMHjWpn39GPdYEeeQkwOaDQxarmJqoxjp7wKJMssV_bGtKpRWL6_ijgNPBiD5-SQ-yUTzpE/w421-h316/rita_00.jpg" width="421" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">"<i>Rita Lee foi passear</i></p><p style="text-align: justify;"><i>75 anos, descansar talvez</i></p><p style="text-align: justify;"><i>Em um dia azul, e infeliz</i></p><p style="text-align: justify;"><i>Suas mãos estão frias, nossas vidas mais vazias</i></p><p style="text-align: justify;"><i>Tanto amor foi dado</i></p><p style="text-align: justify;"><i>Que fez e faz muita gente feliz</i></p><p style="text-align: justify;"><i>Nos fez sonhar</i>".</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3MX94fmwQOaO0_X6xzwsyYW_k32PzpB2BJM_K2dTw8KMxbrEPcdlzG8g-3xFlwZenqU5JRZRQvTf6oMoOcllaettsy-CjTXw5jpwF_0MoXRytW3cPmcB8NHPU88RYn35DxEQ2Q_m_XPWZvWNj44TUyfCB5Jv1-y8cHr4VKlmYOeHyHZZ_-dElKswZ/s832/RITA%2001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="832" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3MX94fmwQOaO0_X6xzwsyYW_k32PzpB2BJM_K2dTw8KMxbrEPcdlzG8g-3xFlwZenqU5JRZRQvTf6oMoOcllaettsy-CjTXw5jpwF_0MoXRytW3cPmcB8NHPU88RYn35DxEQ2Q_m_XPWZvWNj44TUyfCB5Jv1-y8cHr4VKlmYOeHyHZZ_-dElKswZ/w409-h227/RITA%2001.jpg" width="409" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Mas é difícil que Rita venha a descansar no paraíso. Ao encontrar Elis Regina, certamente irá abrir um grande sorriso chamando a Doce Pimenta para fazer coreografias desajeitadas, e gargalhar muito, diando aquela gostosa gengiva saliente da gauchinha. Com Gal, sentará num banquinho, puxará uma viola e cantará uma modinha comentando sobre as travessuras e delícias de estar no ato Roberto de Carvalho. Com Rogério Duprat, irá abrir um vinho para relembrar dos tempos de Tropicalimos, de luta contra a ditadura, e por que não, de se vestir de noiva grávida em um festival. E quando encontrar quem manda na porra toda, certamente irá dizer: "É cara, sempre soube que você não era uma careta de barbas brancas". É, Rita não vai descansar no paraíso, pelo contrário, irá fazer lá o que fez aqui, agitar e, com certeza, provocar uma revolução.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA6iYFNKX3N89FwNsjUgX13vH2LB627KhSobynCUNDtzvwWtxtPljYLOX_ffh5r_Sbf6Fm6HkUZVeAO8-WvYmIXXDbVqFQV4X3-tKnTfZVfck7_Os6bMqUIu8hDnp-ajjfvnRHsz0VpMR_XwSzQ92vO-A6p_FEo7fRmY7cbhCQoDPdS2oeJkjJzWfZ/s636/RITA%2002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="636" data-original-width="492" height="401" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA6iYFNKX3N89FwNsjUgX13vH2LB627KhSobynCUNDtzvwWtxtPljYLOX_ffh5r_Sbf6Fm6HkUZVeAO8-WvYmIXXDbVqFQV4X3-tKnTfZVfck7_Os6bMqUIu8hDnp-ajjfvnRHsz0VpMR_XwSzQ92vO-A6p_FEo7fRmY7cbhCQoDPdS2oeJkjJzWfZ/w311-h401/RITA%2002.jpg" width="311" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Desnecessário aqui fazer uma retrospectiva sobre a carreira de Rita Lee Jones. Mutantes, Cilibrinas do Éden, Tutti Frutti, a parceria com Roberto de Carvalho, a turnê Em Bossa Em Roll (primeira show acústico antes mesmo do acústico MTV existir), todo o pioneirismo em vários pontos, a luta contra o alcoolismo e depois, o câncer. Isso faz parte de uma Rita que o Brasil (e por que não o mundo) admira e venerará eternamente. Mas Rita foi mais. Foi uma revolucionária, anos à frente do seu tempo, que colocou o feminismo em voga sem jamais ter sido taxada de "feminazi". Falou sobre sexo como nenhuma mulher tinha feito antes, trazendo aquela "sacanagenzinha sem ser putaria" como ela mesma dizia, que provocou a ditadura militar e fez muitas mulheres poderem se libertar da opressão machista de aceitar apenas ser um objeto de seu marido, mas ter o direito de sentir prazer.</p><p style="text-align: justify;">Ela cantou incrivelmente a la Janis Joplin como poucas mulheres ousaram cantar. Trouxe ao Brasil o uso do theremim, instrumento tão exótico quanto exótica eram suas transformações camaleônicas. Criou baladas românticas que marcaram época, embalaram (e embalam) romances e separações todos os dias. Mostrou ao mundo que uma mulher é artista com o mesmo talento que um homem, "sem ter culhões", como dizia, e encarando isso com uma soberania inatingivel. Não à toa, virou musa e referência para o surgimento de nomes como Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Marina Lima, e tantas outras artistas mulheres que saíram das prisões que o rock exclusivamente masculino acabava fincando como uma pedra incapaz de ser mexida.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEdwlZtQWagZnwYPalzlRJzjM6vYOBF03TJPIojgGK5GtLSLj-jYtpaYeU0zz1xmu1WYvEgfxxo42WTm7AdiQl9sVViOeu-98KzRnbBxpn6CSX_J36GYqgVsmmGauswKZrhI2DFHqZ9PKEJSqPJDDcR9tOuUmH809Nh7HGNQ5odv7ixvWbBl7_hROy/s929/RITA%2005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="619" data-original-width="929" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEdwlZtQWagZnwYPalzlRJzjM6vYOBF03TJPIojgGK5GtLSLj-jYtpaYeU0zz1xmu1WYvEgfxxo42WTm7AdiQl9sVViOeu-98KzRnbBxpn6CSX_J36GYqgVsmmGauswKZrhI2DFHqZ9PKEJSqPJDDcR9tOuUmH809Nh7HGNQ5odv7ixvWbBl7_hROy/w462-h307/RITA%2005.jpg" width="462" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Rita não foi uma pessoa perfeita, teve vários problemas pessoais e com outros artistas, principalmente na sua relaçaõ com os ex-Mutantes Arnaldo e Sergio, ou com o ex-Tutti Frutti Luis Carlini, com a grande desafata, a ex-empresária Mônica Lisboa, travou batalhas enormes contras as drogas, legais e ilegais, mas isso não é nada perto da grandiosidade e revolucionaridade que Rita fez para a música nacional. Foi uma das primeiras a defender a natureza, a fazer obras dedicadas exclusivamte para crianças, fazia trabalhos sociais fantásticos sem querer midia. Embalou gerações com inúmeros sucessos que participaram de divers novelas globais (inclusive foi atriz em algumas delas), fazendo um país inteiro cantar e se unir em torno dessas canções. </p><p style="text-align: justify;">E fez parcerias com muita gente, mas muita gente mesmo. Falaríamos horas aqui sobre como ela gravou com as citadas Elis e Gal, com Gilberto Gil, Erasmo Carlos, Titãs, Raimundos, Lulu Santos, e tantos outros. Reverenciada por Caetano Veloso na incrível "Sampa", venerada por Ney Matogrosso na mais perfeita interpretação de "Balada do Louco", aclamada por Cássa Eller na versão fenomenal de "Luz del Fuego", Rita teve a incrível capacidade de inclusive ser convidada para dividir os vocais com nada mais nada menos que João Gilberto, um dos artistas mas ímpares e incapazes de dividir seu espaço com alguém, em um especial que o cantor fez para a Rede Globo em 1984. Além disso, as letras de Rita são atemporais, e estimulam cada vez mais jovens mulheres a serem independentes e além do caretismo de ser apenas uma "mulherzinha dona de casa que embalava filhos e espera o marido vir do trabalho com a janta pronta", como declarou certa vez.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPCDI0O4N8eqQZZU8TaRl9_Du24lQfUamb0imVnQtUMI6KcsbagUykI9so9TOz6e_MTP71UYtiablSnQeowqXMuLrB-37nf0nA7prw2i7BICdU9CnL9weaVqx-6bjVgLLassErTYn0nvEaEQ8iR4O-UFKf9fo1XMYv3hL1DyJt5YQlxwGzF6KpTAA4/s700/RITA%2004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="700" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPCDI0O4N8eqQZZU8TaRl9_Du24lQfUamb0imVnQtUMI6KcsbagUykI9so9TOz6e_MTP71UYtiablSnQeowqXMuLrB-37nf0nA7prw2i7BICdU9CnL9weaVqx-6bjVgLLassErTYn0nvEaEQ8iR4O-UFKf9fo1XMYv3hL1DyJt5YQlxwGzF6KpTAA4/w383-h255/RITA%2004.jpg" width="383" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Tive a honra de assistir a Rita em Porto Alegre no ano de 2005, em um show com Zélia Duncan e Wanderléa. Rita já tinha se tornado minha ídola haviam uns dez anos, quando na casa de um amigo do meu irmão, Micael Machado, encontrei uma fita com o dizer Mutantes. Aquela fita tinha as músicas da famosa banda da Rita Lee, a qual conhecia desde a decada de 80 (afinal, quem nunca ouviu "Bwana Bwana" ou "Livre Outra Vez" naquela época?). Peguei a fita, levei para a casa, e ao escutar "Meu refrigerador Não Funciona", para mim a melhor interpretação vocal da carreira de Rita, começou uma paixão ardente pela banda (e crushiana por Rita), a qual desenvolveu-se ao longo dos anos. Não é à toa que a sigla MUT está em meu e-mail pessoal. </p><p style="text-align: justify;">Lembro daquele show no pequeno Salão de Atos da PUC como se fosse hoje. Quando fui comprar o ingresso, o assento que havia restado era justamente atrás da mesa de som. No dia do show, perguntei a uma assistente se não poderia sentar mais a frente, e sim, haviam espaços reservados para as pessoas que não conseguiam ver o espetáculo na 13 fila (eu estava na 28). Eu ia ver a Rita mais de perto. Na terceira música, fui para a frente do palco, de onde assisti quase todo o resto do show sentado no chão, mas com a Rita na minha frente.</p><p style="text-align: justify;">Eis que o show acaba, e, como todo grande show, há um bis. Rita começou a tocar "Bwana Bwana", enquanto o público avançou em direção ao palco. Neste instante, Rita passou e cumprimentou-me, apertando a mão. Porém, ao fazer isso, puxei ela e disse que admirava-a muito, no que ela me retribuiu com um beijo no rosto. Após o término de "Bwana", Rita pergunta: "O que vocês querem ouvir?". Eu e um amigo que havia conhecido no dia que comprei o ingresso gritamos: "Barata Tonta".</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgStWR-v8-UNuMGz6Baos4XF59Z-2g4xQDmy2pIP4LmgRnHcMK6gpeNSTgYOjkVRk3MBds3XyMfSFZmY6KrGz9c02jUX-3LtriLcFwRRUw7lIMJ-H5nkKw7QuX8muyiKHSD1JscntTwBjNzwTjWc17P1WjDkh-YDnqoLa0Te-wsyz3u4Q06JMu1YYPt/s1160/IMG_20230509_123924045_BURST000_COVER_TOP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1160" data-original-width="1132" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgStWR-v8-UNuMGz6Baos4XF59Z-2g4xQDmy2pIP4LmgRnHcMK6gpeNSTgYOjkVRk3MBds3XyMfSFZmY6KrGz9c02jUX-3LtriLcFwRRUw7lIMJ-H5nkKw7QuX8muyiKHSD1JscntTwBjNzwTjWc17P1WjDkh-YDnqoLa0Te-wsyz3u4Q06JMu1YYPt/s320/IMG_20230509_123924045_BURST000_COVER_TOP.jpg" width="312" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">E não é que a eterna Mutante vem em nossa direção, se agachou em nossa frente e deu o microfone para ambos cantarem!!! Pois é, eu estava ali, cantando alucinadamente "o que que há, é só o amor" e todo o resto da canação, junto com o amigo, com a Rita e com Roberto de Carvalho tentando relembrar os acordes. Foi incrível. Rita entregou a camisa do Sport Club Internacional, que usava naquele momento, ao amigo que nunca mais vi, mas que lembro sair em êxtase como se fosse um troféu aquela camisa, e me puxou para perto do palco, agradecendo pelo momento e me dando um selinho como os que deu em Hebe Camargo. Caraca, me arrepio de lembrar que ela deu o selinho e na sequência, o Roberto de Carvalho apareceu, dizendo "você realmente é fã da Rita" me entregando a palheta dele em mãos.</p><p style="text-align: justify;">Santa Rita de Sampa não deixará saudades, por que ela deixou um legado de canções, momentos, entrevistas e histórias marcantes. O dia é triste por que o corpo de Rita finalmente descansou depois de uma doença terrível, que ela corajosamente (como sempre foi em sua vida) lutou e não se abdicou de contar ao mundo o que sofreu, sem ser piegas ou querendo compaixão, mas para mostrar à todos que é necessário lutar pelo que se quer. Hoje, Ovelha Negra, é um dia mais que perfeito para não fazer nada, só para deitar, rolar e ouvir você.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi92OS_i1w3AwgfRuIyPJiCBGLVUtMWwaPQbqzRO2rlVJVhDkIj8sqVpa9ox_bkwLIl-R9pzCAgDelD0n5k9H5fM-gdulczfM5p_3Ygz9XELGW09uZ9ol9Vbsat74pHUGF0yqUnPdAhYAkv5RtmAqqYPUbKlwgvd1VZGIhkl95RyNtKRxzxfhY8zGcF/s600/RITA-LEE-600x450.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="600" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi92OS_i1w3AwgfRuIyPJiCBGLVUtMWwaPQbqzRO2rlVJVhDkIj8sqVpa9ox_bkwLIl-R9pzCAgDelD0n5k9H5fM-gdulczfM5p_3Ygz9XELGW09uZ9ol9Vbsat74pHUGF0yqUnPdAhYAkv5RtmAqqYPUbKlwgvd1VZGIhkl95RyNtKRxzxfhY8zGcF/w445-h334/RITA-LEE-600x450.jpg" width="445" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-82676520070387435892023-04-25T14:53:00.001-07:002023-04-30T14:56:27.096-07:00Capas Legais: Pink Floyd - Ummagumma [1969]<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIynCbHFOrrwsBorUT_C0XCcaFZUs52XWZ85sDVpLdgu3YCboWlpTTh_Rt08Ulive5tq9gcKcgr67-QWmzARwED3Ce53YfAe1IPD05h8XG2yPq4evoOQxKwkgJBmHN-AvO3TJIEsnAb0EH7nIydhGzhcj8bLI-fqj_uN6YQ8VXMIII2fFar5yR_VY8/s600/ummaguma-brazil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="587" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIynCbHFOrrwsBorUT_C0XCcaFZUs52XWZ85sDVpLdgu3YCboWlpTTh_Rt08Ulive5tq9gcKcgr67-QWmzARwED3Ce53YfAe1IPD05h8XG2yPq4evoOQxKwkgJBmHN-AvO3TJIEsnAb0EH7nIydhGzhcj8bLI-fqj_uN6YQ8VXMIII2fFar5yR_VY8/w426-h436/ummaguma-brazil.jpg" width="426" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">O episódio de Capas Legais de hoje resgata a famosa capa de <b>Ummagumma</b>, quarto álbum do Pink Floyd, e que apresenta aos fãs o Efeito Droste, ou seja, uma imagem que se repete de forma infinita. O álbum duplo conta um álbum de estúdio, apresentando apenas canções individuais de cada membro da banda, e o outro álbum é ao vivo, que se tornou o único registro oficial ao vivo do Pink Floyd com Roger Waters. Confira, curta, compartilhe e aproveite também para inscrever-se em nosso canal.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="335" src="https://www.youtube.com/embed/fAntK56b-3c" width="403" youtube-src-id="fAntK56b-3c"></iframe></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-54334766245251035292023-04-03T00:00:00.048-07:002023-04-03T00:00:00.212-07:00King Crimson - Live in Newcastle December 8, 1972 [2019]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvIuwQD7RAoYIiX4D2sBgUVTWZI5oHXUH7TGIDsmTwvMMgZs0SMJgjY2Dma3Y2EfJCWaM_as_8ufLfWXit5uijv9VpWyjL_Pn_TcumNoVEiR3LKWy0TIZ6-J7fa1x5L7x2Yp-tjtoyJc2MYYqxMN-MzbMroLg_6YbqQC5mIDSt8EGns90WOJWGVyLy/s600/KC01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="421" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvIuwQD7RAoYIiX4D2sBgUVTWZI5oHXUH7TGIDsmTwvMMgZs0SMJgjY2Dma3Y2EfJCWaM_as_8ufLfWXit5uijv9VpWyjL_Pn_TcumNoVEiR3LKWy0TIZ6-J7fa1x5L7x2Yp-tjtoyJc2MYYqxMN-MzbMroLg_6YbqQC5mIDSt8EGns90WOJWGVyLy/w421-h421/KC01.jpg" width="421" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Uma das raras oortunidades de ouvirmos a Mark V em ação e em um show com Robert Fripp (guitarra, mellotron), Bill Bruford (bateria, percussão), Jamie Muir (percussão e efeitos), David Cross (violino, flauta e mellotron) e John Wetton (baixo, vocais), número de série Club48 (ou seja, o quadragésimo oitavo volume da série de lançamentos The King Crimson Collectors' Club, com shows e mixagens alternativas que Robert Fripp vem resgatando ao longo dos últimos anos.</p><p style="text-align: justify;">Descoberta por Chris Kettle, um membro da banda que esteve na Discipline Global Mobile (DGM, a empresa de Robert Fripp responsável pelos lançamentos do King Crimson) no ano de 2017, essa apresentação, apesar de ser em mono, é um registro com audição muito boa de um período fértil e especial na história dos britânicos.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0g7WojsLfpSg3RgjhSBOdqY6crcATn-GKckCZiZqI1UL1cT0-BgGB_V0CAY8-MC0n_cdNc-mhFAfGxtPfTVCpSkaCL-JKJbi4t_Yzaao8K6yEqrTeSVO_LeLEAi3cqN9Bytclj7xqS6T5gCBJmuRuR4aZF7cnyn93kLeuXb1Jx72uyuE1ukIq1_hq/s1086/KC00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="1086" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0g7WojsLfpSg3RgjhSBOdqY6crcATn-GKckCZiZqI1UL1cT0-BgGB_V0CAY8-MC0n_cdNc-mhFAfGxtPfTVCpSkaCL-JKJbi4t_Yzaao8K6yEqrTeSVO_LeLEAi3cqN9Bytclj7xqS6T5gCBJmuRuR4aZF7cnyn93kLeuXb1Jx72uyuE1ukIq1_hq/w422-h253/KC00.jpg" width="422" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jamie Muir, Bill Bruford, Robert Fripp, David Cross e John Wetton</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">O show começa com "Lark's Tongues In Aspic Part One", em sua totalidade, numa versão muito fiel a que foi registrada no mês seguinte nos estúdios, e que culminou com o lançamento do álbum<b> Lark's Tongues in Aspic</b>. Nessa versão, o grande destaque vai para a endiabrada participaçãon de Muir, fazendo suas estripulias e cacofonias sonoras que marcaram a Mark V do Crimson. Outro fato interessante é a pequena mudança no solo de Fripp, mas só crackudos dos ingleses irão perceber essas mudanças. Já na virada do solo de Fripp para a entrada do baixo, aí sim, temos um trecho adicional inexistente na versão de estúdio, que mostra todas as qualidades improvisionais de Fripp. Passamos pelo anúncio de Fripp, "<i>My, my what a ice crowd of people they have in Newcastle. The piece was entitled Lark's Tongues in Aspic Part I. Lark's Tongues in Aspic Part II finishes the evening's music. But now, we will proceed to attack culture yet again with a song entitled Daily Games and this, in turn, is preceded by a small demonstration of melloton tuning</i>" e vamos então a "Book of Saturday".</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8-DpibulIuwjVaf75aJMuI-DLXjKzM-L8UlW2LApHojfTvTc1ODcGevsSZIElKcY72_HJ5dbjm3CLANts6c_HFtzomuJcsEyOE_E4xiDu8s28eG6Ej3dKjkxSeqyTEwPftYut3AyxryqkRQ9-dAgXVQ1rqXIe2BT5nsz40kHOsH4HRWHXHjq5Fn8b/s600/KC05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="600" height="359" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8-DpibulIuwjVaf75aJMuI-DLXjKzM-L8UlW2LApHojfTvTc1ODcGevsSZIElKcY72_HJ5dbjm3CLANts6c_HFtzomuJcsEyOE_E4xiDu8s28eG6Ej3dKjkxSeqyTEwPftYut3AyxryqkRQ9-dAgXVQ1rqXIe2BT5nsz40kHOsH4HRWHXHjq5Fn8b/w360-h359/KC05.jpg" width="360" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcIufKXHlEX_tulGxr903ONDqNJioA6ANlra8flYeKMBRQY-KIyv4XN9JxH6VgZ7iWI-LKgYX3hLG7lmKgQtL9opXrd9ZIu1kBGyOJbWIEDQlY4GzGYBdRmWjgvMXtOHh9qklij6r6IWaUkYurFznbG-8DwK_16VM_cRd7eaSE-dTbrPikZSP_A1js/s600/KC02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="600" height="391" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcIufKXHlEX_tulGxr903ONDqNJioA6ANlra8flYeKMBRQY-KIyv4XN9JxH6VgZ7iWI-LKgYX3hLG7lmKgQtL9opXrd9ZIu1kBGyOJbWIEDQlY4GzGYBdRmWjgvMXtOHh9qklij6r6IWaUkYurFznbG-8DwK_16VM_cRd7eaSE-dTbrPikZSP_A1js/w393-h391/KC02.jpg" width="393" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bill Bruford (acima) e Robert Fripp (abaixo)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Nessa época, essa linda canção ainda era chamada "Daily Games", com apenas algumas mudanças na letra, e a partici<span style="font-family: "Times New Roman", "serif"; font-size: 12pt;">p</span><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">ação de uma tímida </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;">percussão, </span>segue bastante fiel a versão de estúdio. Entramos então no primeiro improviso do CD, intitulado "Improv I", uma magnífica palheta sonora de quinze minutos que começa suave, com baixo e guitarra solando acompanhados pela leveza percussiva. A jam vai crescendo a partir da entrada do violino, e vamos conhecendo cada vez mais a gama de instrumentos e aparatos que Muir utilizava para criar música. O solo de Wetton tem participação direta de Bruford para comandar o ritmo, e então, o improviso vai ganhando tons mais sinistros, chegando ao solo de Fripp, carregado de sustain e muita percussão ao fundo. Cross passa a solar, empregando wah-wah no violino, e de-lhe efeitos percussivos por Muir, enquanto Bruford e Wetton tentam manter alguma sanidade. O clímax é alcançado com Fripp, Muir e Cross travando uma batalha onde um quer engolir o outro, com muita velocidade nas notas e batidas, enquanto Bruford e Wetton certamente estão em um mundo à parte do que o trio está tocando. Aja concentração para entender o que acontece no palco.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEdC-GAp7i1RCDa6qbog_KeNdpWypHNN6quBiI03G-tvEq-i_j0BCHpzZlOVM3vUP0-Olholkoy2O0F5F0pRGq8DKB08Me-wtjKHgW28BZIHiFZMkBk3W-fP4ForuC1B55qmIix7uplw-El4_6eSDAPTc8fbG424dPNKkqgRWqPFqdp_7Ggh7OFoR0/s600/KC04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="596" data-original-width="600" height="363" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEdC-GAp7i1RCDa6qbog_KeNdpWypHNN6quBiI03G-tvEq-i_j0BCHpzZlOVM3vUP0-Olholkoy2O0F5F0pRGq8DKB08Me-wtjKHgW28BZIHiFZMkBk3W-fP4ForuC1B55qmIix7uplw-El4_6eSDAPTc8fbG424dPNKkqgRWqPFqdp_7Ggh7OFoR0/w365-h363/KC04.jpg" width="365" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">John Wetton</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">O encerramento do improviso leva para a linda "Exiles", uma das mais belas canções da carreira do King Crimson, e aqui, também muito fiel a versão de estúdio, trazendo o vioolino e o mellotron de Cross, a delicadeza vocal de Wetton e toda emotiva interpretação feita pelo grupo. "Easy Money" aqui é ampliada em relação ao estúdio por um longo improviso, onde Fripp é o centro das atenções junto com as maluquices percussivas de Muir e a base endiabrada da cozinha Bruford /Wetton, enquanto Cross viaja em únicos dois acordes ao mellotron. </p><p style="text-align: justify;">Na sequência, começa o segundo improviso da noite, dezessete minutos de muita insanidade e experimentação, iniciando com Muir e Bruford abusando das percussões e o que está por perto. e que se alonga com as presenças assustadoras e arrepiantes dos mellotrons, e com um duelo enlouquecedor entre violino e mellotron, enquanto a pancadaria come ao fundo. Entre gritos e muita experimentação, temos é delírio total, e muuuuuuuuito longe de podermos imaginar que o que está saindo das caixas de som é algo próximo a King Crimson. Obviamente, essa exploração percussiva só pode levar para "The Talking Drum", que mantém bastante o padrão de Lark's Tongues in Aspic, com o crescendo percussivo e do volume enquanto Cross delira ao violino e Fripp abusa de sua guitarra. A versão aqui é um pouco mais curta que a que se tornou mundialmente conhecida, mas é de uma pancadaria considerável. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC_kASUMbF_RYwpHgt9S16GrChwIZTJk6H2LFdiTsiCpyePTGot38nN7es1kRhJjPDiK-_VOCgZ1utHK-CyYS_th7EVWWqsL5LlqCPg5h2e589Ul07NPd-qc-35FJEezEHRENLYMMxm44BVUFX6g4CDPl0aBZNnR2EhrJE4qryc5Iy-oQ3wfOaZo7I/s599/KC03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="596" data-original-width="599" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC_kASUMbF_RYwpHgt9S16GrChwIZTJk6H2LFdiTsiCpyePTGot38nN7es1kRhJjPDiK-_VOCgZ1utHK-CyYS_th7EVWWqsL5LlqCPg5h2e589Ul07NPd-qc-35FJEezEHRENLYMMxm44BVUFX6g4CDPl0aBZNnR2EhrJE4qryc5Iy-oQ3wfOaZo7I/w387-h384/KC03.jpg" width="387" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHhUU6EuRAwOfS_x3cKCq9bQecjya5CW_P1ml0yA-C_tOOUFzRlt9MzzLasvT0J5ZdHclCKd2xBG1EU2EEpyqm7CNyjPbVM0pBwGSxSokXueq9OLTxiG1mNzFrd5a6rnLw0PND1T8USGXAPXOvRaPjarSYY110RNccKtCQfDMAWDLtTIUtwzKrIC8N/s600/KC06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="588" data-original-width="600" height="399" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHhUU6EuRAwOfS_x3cKCq9bQecjya5CW_P1ml0yA-C_tOOUFzRlt9MzzLasvT0J5ZdHclCKd2xBG1EU2EEpyqm7CNyjPbVM0pBwGSxSokXueq9OLTxiG1mNzFrd5a6rnLw0PND1T8USGXAPXOvRaPjarSYY110RNccKtCQfDMAWDLtTIUtwzKrIC8N/w407-h399/KC06.jpg" width="407" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">David Cross (acima) e Jamie Muir (abaixo)</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Essa pancadaria explode em "Lark's Tongues in Aspic part Two", um dos grandes clássicos dos ingleses, e que infelizmente está em apenas três minutos de duração, já que foi cortada abruptamente. mas os suficientes para comprovar por que muitos defendem a tese de que o King Crimson foi também um dos precurssores do Heavy Metal. </p><p style="text-align: justify;">Ainda temos um belo texto de Sid Smith, que esteve lá na noite que este registro foi feito. O mais interessante de tudo, como diz o próprio Smith no texto, é que ainda haviam três meses para que <b>Lark's Tongues in Aspic</b> fosse lançado, e eles nem haviam entrado em estúdio para gravar o mesmo. Ou seja, todos os que ouviram e viram o King Crimson naquele dia 8 de dezembro de 1972 ouviram algo totalmente inédito, inovador e por que não, atemporal, já que passaram-se quase 50 anos para que os fãs pudessem ouvir o que foi registrado naquela noite, sendo a audição mesmo por alguém que nasceu 10 anos depois disso, totalmente inédita aos meus ouvidos ainda hoje.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoFSZOhY0RrIdNWNDd5dcxly8lanCshnOznZ76ylaJ1iQ2X3T4dmESW399rESG-lPhDTMebCeEjOZTJSjz4EheGSPcPMlwzoGNZ7OZigHnRs5Tnz3cVGGWxix6nMYM9SJHeg0r_soNBvqUkPoIIIfnvH4fEzmWnRhLoHA9dErkwTSQyQKGIyUijsVj/s600/KC07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="600" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoFSZOhY0RrIdNWNDd5dcxly8lanCshnOznZ76ylaJ1iQ2X3T4dmESW399rESG-lPhDTMebCeEjOZTJSjz4EheGSPcPMlwzoGNZ7OZigHnRs5Tnz3cVGGWxix6nMYM9SJHeg0r_soNBvqUkPoIIIfnvH4fEzmWnRhLoHA9dErkwTSQyQKGIyUijsVj/w394-h307/KC07.jpg" width="394" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Contra-capa do CD aqui apresentado</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Track list</p><p style="text-align: justify;">1. Larks' Tongues In Aspic Part One</p><p style="text-align: justify;">2. RF Announcement<span style="white-space: pre;"> </span></p><p style="text-align: justify;">3. Book Of Saturday (Daily Games)</p><p style="text-align: justify;">4. Improv I</p><p></p><p style="text-align: justify;">5. Exiles</p><p style="text-align: justify;">6. Easy Money</p><p style="text-align: justify;">7. Improv II</p><p style="text-align: justify;">8. The Talking Drum</p><p style="text-align: justify;">9. Larks' Tongues In Aspic Part Two</p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-34362654679074426302023-02-09T22:24:00.024-08:002023-02-12T17:47:24.138-08:00Carniça - A New Medium Ages [2022]<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFwOpSITC8IT4f5APOKh3ionOAZlNv6VzvVc-Wh1dLT6vslx3wj-73pAuf6UC6LXd8z-eN194rqNsOW7pjmLJwbICbJTCjcxVHu92y70Gis0eTiK5_bcwPm01K8EEOlZFed3qw7j5RzCnNYBag8l4AMqcTUuuSzNx1yPtLbbaIX2F0Y8QrFng53xH6/s599/R-23080811-1651444055-6639.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="529" data-original-width="599" height="319" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFwOpSITC8IT4f5APOKh3ionOAZlNv6VzvVc-Wh1dLT6vslx3wj-73pAuf6UC6LXd8z-eN194rqNsOW7pjmLJwbICbJTCjcxVHu92y70Gis0eTiK5_bcwPm01K8EEOlZFed3qw7j5RzCnNYBag8l4AMqcTUuuSzNx1yPtLbbaIX2F0Y8QrFng53xH6/w361-h319/R-23080811-1651444055-6639.jpg" width="361" /></a></div><span style="font-family: trebuchet;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;">Depois de dois anos e meio de trabalho, os gaúchos do Carniça lançaram seu quinto disco,<b> A New Medium Ages</b>. O álbum do grupo de Thrash/Death Metal foi produzido pela própria banda, constituída por Mauriano Lustosa (vocal), Parahmim Neto (guitarra), e Marlo Lustosa (bateria), junto do baixista Kaue Müller, ex-Soul Torment, Férvoa, Névoa e Psycophobia, entre outros. Oriundos de Novo Hamburgo, são um dos grandes nomes da cena atual metálica no Rio Grande do Sul, apesar de já estar na estrada a mais de 30 anos, tendo lançado os álbuns <b>Rotten Flesh</b> (1999),<b> Temple’s Fall… Time to Reborn</b> (2011), <b>Nations of Few </b>(2013) e <b>Carniça </b>(2017), e faz aqui talvez seu melhor disco.</div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O álbum abre com “Intro the Dark”, um tema soturno, com corvos e muito peso, que já indica o que virá a partir de então, através de “Dogs of War”, uma paulada agressiva, com destaque para os velozes riffs da guitarra e a brutalidade na bateria de Marlo. Seguimos com “País Sem Salvação”, um forte desabafo contra o atual sistema social do Brasil. Ambas as canções já haviam saído como singles e vídeos antes do lançamento de <b>A New Medium Ages</b>, então, os fãs certamente sabiam o que esperar: muita pancadaria e rifferamas.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw2OS3K25yZDej2e6Q8LLiERaPMEW5oZHWvLktvyY7L6665EtUZApn1Os62zaP0f7c3NRjXBvwgzWn7ire4YsL2YJ71lGVNbrfPDu5RvyS88ZjWWJ-F0Yp_-Mo0ZEyiEC0lGMhjDnVNnGkw7UoxETUPpsR1iqEISfMXyxSu3C8PeOzkt37pTgkkUt2/s600/280366325_5030793700323649_5315717355049710381_n-600x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw2OS3K25yZDej2e6Q8LLiERaPMEW5oZHWvLktvyY7L6665EtUZApn1Os62zaP0f7c3NRjXBvwgzWn7ire4YsL2YJ71lGVNbrfPDu5RvyS88ZjWWJ-F0Yp_-Mo0ZEyiEC0lGMhjDnVNnGkw7UoxETUPpsR1iqEISfMXyxSu3C8PeOzkt37pTgkkUt2/w424-h424/280366325_5030793700323649_5315717355049710381_n-600x600.jpg" width="424" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">“Command” surge lembrando bandas do metal melódico, mas logo se torna uma faixa pesada, com o baixão retumbante e os agressivos vocais de Mauriano. Destaque também para o belo solo de Parahmim. A faixa título é mais uma pancada pesada no estômago, com uma rifferama à la Slayer, e forte candidata a melhor do álbum. O wah-wah come solto na intro e no solo de “You Are Dead”, outra faixa com bons riffs, e que me remete diretamente ao Exodus anos 2000.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMN5DCvnjWXs7FZgtU2bCWLHbLSSi2S16tfUN8r1c5RM5-MoT84WFXdHhMRyH0I8b0VMLiJykjMPiy0yxDOCcaLdlGxdHGH2zAslb9bZPk299bxjcDsDBqDUFBOuKu-ZAd981ZIR2efPXZ4rhaj1u9oZKylzgOjj-1ZPTMYtJhm0FribX_idW-0SDr/s600/280044767_5014117868657899_7006325170188346656_n-482x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="482" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMN5DCvnjWXs7FZgtU2bCWLHbLSSi2S16tfUN8r1c5RM5-MoT84WFXdHhMRyH0I8b0VMLiJykjMPiy0yxDOCcaLdlGxdHGH2zAslb9bZPk299bxjcDsDBqDUFBOuKu-ZAd981ZIR2efPXZ4rhaj1u9oZKylzgOjj-1ZPTMYtJhm0FribX_idW-0SDr/w371-h462/280044767_5014117868657899_7006325170188346656_n-482x600.jpg" width="371" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A reta final do disco começa com a fantástica introdução de “Sexual Perverted”, mantendo o nível das anteriores, com muita pancadaria na bateria, mas aqui alternando as velocidades dos riffs, e destacando principalmente os vocais. “World Demise” diminui a velocidade, mas coloca ainda mais peso nas caixas de som, em uma faixa arrastada que prepara o terreno para o gran finale de A New Medium Ages. Nada mais nada menos que uma versão muito fiel instrumentalmente à “Powerslave” (Iron Maiden), porém com os vocais guturais de Mauriano se sobressaindo por esta que é uma das melhores criações de Mr. Steve Harris, e que certamente irá ser admirada pelos fãs da Donzela.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>A New Medium Ages</b> chegou no formato físico pela parceria entre os selos Heavy Metal Rock, Brutaller Records, Extreme Sound Records e Thrash Or Death Records, com distribuição nacional e internacional. O formato físico de A New Medium Ages traz edição de luxo em box acrílico, acabamento em slipcase fechado e encarte interno com letras. Destaque também para a capa, a cargo de Alcides Burn, nome que já trabalhou com nomes como Slayer, Nervosa, Krisiun, Headhunter D.C., entre outros. E claro, o álbum é extremamente indicado para admiradores dessas bandas.</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxwMaUebTNHtBEbeFwGyxguKtjpfeAwY3Z9q7ADOqZ8wKBFZA6ZDnjAoZ-_los_KYbpwLE4yU7cUQyiSpdAT7vYrtFD96Rlj5fkFwSzv1uuKiIxQkQDKUPobSd3LlMWuR-IaSCmY1msFS_VHXrGE9qhUt3K3nQ9xwDwfcPMK5XD2hQi73Ncnv0SY52/s595/image.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="595" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxwMaUebTNHtBEbeFwGyxguKtjpfeAwY3Z9q7ADOqZ8wKBFZA6ZDnjAoZ-_los_KYbpwLE4yU7cUQyiSpdAT7vYrtFD96Rlj5fkFwSzv1uuKiIxQkQDKUPobSd3LlMWuR-IaSCmY1msFS_VHXrGE9qhUt3K3nQ9xwDwfcPMK5XD2hQi73Ncnv0SY52/w404-h316/image.png" width="404" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Track list</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">1. Intro the Dark</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">2. Dogs of War</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">3. País Sem Salvação</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">4. Command</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">5. A New Medium Ages</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">6. You Are Dead</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">7. Sexual Perverted</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">8. World Demise</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">9. Powerlslave</span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-75564903737976734232023-02-07T21:48:00.002-08:002023-02-12T17:51:19.532-08:00Ouve Isso Aqui: Hard Rock Brasileiro<p><em style="box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></em></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em style="box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0wt0N68rH1Z3a_CINZPvlFAR_Pm9xlmXt2OXNgu84S2WSUajKsziw-_PAl099vJW9kFMqI5xPvdmutOxAi0yC1TD33VJVvR0Jbhy0Plbelno2E95Ds6Wqu5am7cdv3-QRQQKrFk9MJtqf2HeDeLldcVOb8u7GuP94sX0DsMEj6gauAs8YrQxpfOMC/s1005/Taffo-banda-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="873" data-original-width="1005" height="348" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0wt0N68rH1Z3a_CINZPvlFAR_Pm9xlmXt2OXNgu84S2WSUajKsziw-_PAl099vJW9kFMqI5xPvdmutOxAi0yC1TD33VJVvR0Jbhy0Plbelno2E95Ds6Wqu5am7cdv3-QRQQKrFk9MJtqf2HeDeLldcVOb8u7GuP94sX0DsMEj6gauAs8YrQxpfOMC/w400-h348/Taffo-banda-1.jpg" width="400" /></a></span></em></div><em style="box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /><strong style="box-sizing: border-box;"><br /></strong></span></em><p></p><p><em style="box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; text-align: justify;"><strong style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: trebuchet;">Com Anderson Godinho, AmdreKaminski, Daniel Benedetti, Davi Pascale, Líbia Brígido, Mairon Machado e Marcello Zappellini</span></strong></em></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Assim que o André me disse que havia sido o escolhido, tive a ideia do tema. Sempre gostei muito de hard rock e, no Brasil, ainda que várias bandas gringas arrastem multidões (vide Guns n Roses, Kiss, Whitesnake, entre outros), nunca tivemos uma cena realmente forte no estilo. Quando digo que não tivemos uma cena forte, não me refiro à qualidade dos grupos que se arriscaram (senão, essa matéria não existiria), me refiro que nunca tiveram um investimento à altura por parte das gravadoras, ficando sempre naquele esquema de banda de nicho, sendo que muitos tinham qualidade para terem ido muito mais além. Hoje, trago 5 exemplos, mas existem outros nomes que poderiam estar aqui facilmente. (Davi)</span></p><hr style="background-color: white; border-color: rgb(236, 236, 236); border-image: initial; border-style: solid; box-sizing: border-box; clear: both; color: #3f3f3f; font-size: 16px; margin-bottom: 40px; margin-top: 40px;" /><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em;"><img alt="" class="aligncenter wp-image-41643" decoding="async" height="400" loading="lazy" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" src="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Golpe-de-Estado-1.jpg" srcset="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Golpe-de-Estado-1.jpg 600w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Golpe-de-Estado-1-300x300.jpg 300w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Golpe-de-Estado-1-150x150.jpg 150w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Golpe-de-Estado-1-125x125.jpg 125w" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%;" width="400" /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Golpe de Estado – <strong style="box-sizing: border-box;">Nem Polícia, Nem Bandido</strong> [1989]</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Davi: </strong>Um dos primeiros nomes que me veio à mente foi o do Golpe de Estado. O time era perfeito. Helcio Aguirra era um guitarrista de mão cheia. Catalau tinha umas letras bem sacadas, além de ter um carisma fora do comum. Paulo Zinner é um verdadeiro monstro. Para mim, um dos melhores bateristas de rock do Brasil, uma espécie de Ian Paice brasileiro. A fase clássica durou 5 discos. Esse é o terceiro e o meu preferido. O repertório desse disco é, simplesmente, perfeito. Faixas como “Velha Mistura”, “Paixão”, “Não é Hora”, “Filho de Deus” e “Nem Polícia, Nem Bandido” são considerados clássicos do grupo. Certamente, um dos grandes álbuns do rock brasileiro.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Anderson: </strong>Musicalmente acho o mais fraco da lista, mas talvez seja um dos mais carismáticos. É bom de ouvir, passa fácil o tempo. Traz muito do Rock Brasil dos anos 80 com sua simplicidade, rima fácil, riffs no geral nada complexos e um pouquinho de crítica aqui e ali. Bons momentos em ‘Velha Mistura’, os solos em ‘Paixão’ e ‘Ignoro’, e, ainda, na clássica faixa título mas não vai muito mais além.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">André</strong>: Logo que começou a tocar o disco, fui conferir a ficha técnica para ver se o Cazuza não havia gravado este disco. Mas não, é o vocalista Catalau. Já havia ouvido alguma coisa mais nova com o segundo vocalista Kiko e o Golpe de Estado sempre esteve numa fila para minhas audições que nunca chegou. Mas estou ouvindo agora e elogio muito a parte instrumental – que não deve em nada para as americanas e europeias – em compensação as vozes soam um pouco estranhas devido a elas serem gravadas naquele estilo mais leve do nosso tradicional BR Rock, soando muito mais como um Barão Vermelho do que como um Skid Row ou um Magnum. Um ótimo disco, que demora um pouco a acostumar, mas que empolga e me agrada bastante. Descanse em paz Hélcio Aguirra.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Daniel: </strong>Este não é pra mim.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Líbia: </strong>Há muito tempo não ouvia esse álbum, e constatei que está na hora de apreciar essa obra com mais frequência. <strong style="box-sizing: border-box;">Nem Polícia, Nem Bandido</strong> [1989] é aquele disco que flui muito bem e cresce a cada faixa, as letras falam da sociedade e cotidiano. Além do Hard Rock de respeito, há uma pitada de Heavy Metal. Uma das mais favoritas é a “Não é Hora” que começa com um riff de arrepiar os ouvidos, depois a cozinha incrível somado a vocais carismáticos e teclados ao estilo Jon Lord. É uma banda única e incomparável de uma linda safra do Rock que seguiu a sua carreira fazendo o que acreditava. Foi julgada como “Não acessível ao público” pelas gravadoras, e hoje, mesmo sem a grande predominância delas, acredito que certo boicote aconteça de forma sorrateira, não só ao GOLPE DE ESTADO, mas a muitas outras ótimas bandas do rock brasileiro.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Mairon: </strong>Clássico disco de uma das bandas mais emblemáticas do hard nacional, comandados pelo excelente guitarrista Hélcio Aguirra, que com certeza é o destaque do disco com uma performance muito inspirada nos guitarristas dos anos 80. O cara manda ver em riffzões grudentos como o da faixa-título e também de “Filho de Deus”, e faz belos solos em todas as faixas, sendo que a minha preferida é “As Aparências Enganam”, mesmo não sendo uma versão para a linda canção de Tunai. Mas há algo no som da banda que me causa estranheza, que é o vocal de Catalau, que me lembra o Cazuza, e não parece casar com a parte instrumental. A faixa que ficou boa a união vocal/ instrumental com certeza é a baladaça “Ignoro”! É um bom disco e de grande importância para o cenário nacional.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Marcello: </strong>Este disco me trouxe boas memórias do meu tempo de estudante, e também serviu para relembrar o grande guitarrista Hélcio Aguirra (ex-integrante do Harppia, uma das bandas pioneiras do hard/heavy brasileiro, e cujo EP de estreia ouvi muito na adolescência), um mestre que nos deixou cedo demais. O terceiro disco do Golpe de Estado é o único dessa banda que ouvi, e, embora não o tivesse, sempre rolava nas casas de amigos. O disco como um todo é muito bom, com músicas bem escritas e letras divertidas. Nada de revolucionário, nada que mude a vida de ninguém, e sim um hard rock bem feito que, com letras em inglês, uma produção mais caprichada e a devida promoção, poderia ter emplacado no exterior. “Filho de Deus” e “Paixão” são as minhas músicas favoritas no disco, embora “Janis” traga o melhor solo de guitarra do LP e os riffs de “Nem Polícia, Nem Bandido” e “Não é Hora” sejam bem marcantes. Os vocais de Catalau são outro destaque, ligeiramente debochados e perfeitamente adequados ao clima do disco, que só cai um pouco de nível com a baladinha “Ignoro” – mas logo depois termina muito bem com “As Aparências Enganam”. O Golpe continuou por um bom tempo, mas nunca alcançou o sucesso que outras bandas revisitadas nesta seção obtiveram – uma injustiça, claro, mas o que se há de fazer?</span></p><hr style="background-color: white; border-color: rgb(236, 236, 236); border-image: initial; border-style: solid; box-sizing: border-box; clear: both; color: #3f3f3f; font-size: 16px; margin-bottom: 40px; margin-top: 40px;" /><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><img alt="" class="aligncenter wp-image-41640" decoding="async" height="400" loading="lazy" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" src="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Taffo.jpg" srcset="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Taffo.jpg 225w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Taffo-150x150.jpg 150w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Taffo-125x125.jpg 125w" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%;" width="400" /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Taffo – <strong style="box-sizing: border-box;">Rosa Branca</strong> [1991]</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Davi: </strong>Para se fazer hard rock de qualidade é essencial que você tenha um grande cantor e um grande guitarrista. E o Taffo tinha isso de sobra. Andria Busic já se demonstrava um cantor fora da curva, quando lançaram esse álbum. Wander Taffo, sem palavras. Um dos melhores guitarristas que esse país já teve (sem exageros). A jogada aqui era fazer um hard rock oitentista, com acento comercial, e letras em português. Foi através daqui que tomei conhecimento do trabalho dos irmãos Busic. Comprei o LP, na época, depois de ouvir “Me Dê Suas Mãos” nas rádios. Faixas como “Olhos de Neon”, “Sonhos e Rock n Roll”, “Sweet Love” e “Vento Sul” também rodaram bastante nos meus toca discos. Essa é uma banda que mereceria ter gravado mais e mereceria ter um maior reconhecimento.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Anderson: </strong>Em vários momentos a referência que veio na minha mente foi… Roupa Nova! Banda essa que não gosto, tenho pavor! Algumas coisas aqui e ali são interessantes como a instrumental, mas curta, ‘Intro’ e ‘Alquimista’, no mais tem cara de abertura da sessão da tarde dos anos 1990. Forçando bem a barra é possível pegar um Van Halen perdido em algumas passagens, mas muito incipiente. O que aparece mais são coros um tanto quanto toscos (como em Chaplin e Olhos de Neon) ou mesmo aquele eco estranho misturado com um teclado que faz uma ambientação de casamento (ou de RPM cover). Outras coisas, talvez datadas demais, como as melodias de “Vento Sul” e “Sem Tempo pra Sofrer”. Definitivamente um som datado, não orna mais. Tem sua história, deixa ela lá.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">André</strong>: Gosto muito desse disco, mas o que lamento muito é que a produção ficou, na minha opinião, horrenda para o som que se propuseram a tocar. Taffo (outro falecido, descanse em paz mestre), é o grande destaque do trabalho, mas como hard rock o disco peca muito devido a essa mixagem instrumental que deixou tudo muito asséptico. Acho que se fosse para ter essa qualidade de gravação, era melhor seguir a linha do BR rock normal, deixar o baixo lá em cima e a guitarra de Taffo ficar fazendo lickzinhos menores (mas aí não seria o Taffo também… seria outra banda). Uns teclados que dão um pouco daquele estilo AOR e com composições excelentes, este disco tinha potencial para ser muito maior do que é. Um trabalho que eu tinha tudo para desgostar, mas que acabo adorando muito mais pelas ideias de composições do que pela execução.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Daniel: </strong>É um bom disco. Hard bem tocado, melodias interessantes, mas o excesso de baladas me desconcentrou algumas vezes. Destaco “Vento Sul”, “Sweet Love” e “Me Dê a Sua Mão”. É um álbum que eu cogito retornar para uma segunda impressão.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Líbia: </strong>Uma surpresa e tanto, mais uma do “antes tarde do que nunca”. De primeira já senti uma familiaridade com o som, então fui pesquisar a história, já vi diversos destaques do cenário envolvidos. Li sobre a trajetória do Wadder Taffo, que teve um bom reconhecimento na grande mídia nos anos 90. Quanto ao <strong style="box-sizing: border-box;">Rosa Branca</strong> [1991], de primeira já gostei da introdução seguida da “Olhos de Neon”, no geral é um álbum bem radiofônico, sinto que já ouvi por aí em algum lugar do passado. Eu curti os vocais cristalinos e agudos, mas talvez possa soar cansativo com o tempo. Por enquanto minha favorita tem sido “Sonhos e Rock ‘n’ Roll”, vou procurar conhecer mais. Dá pra ouvir no churrasco tranquilamente!</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Mairon: </strong>Wander Taffo é sinônimo de qualidade na guitarra. O cara que começou em um dos melhores álbuns da música nacional (Secos & Molhados, 1978) fez carreira solo com grande destaque por conta de sua virtuosidade nas seis cordas, e unindo aos irmãos Busic, isso poderia dar ainda mais virtuose à Rosa Branca, como na vinheta “Intuição”. Mas não é o que temos. Acho que para o calibre dos músicos, o álbum é um tanto quanto leve, com músicas onde há pouca sofisticação, tipo “Me Dê Sua Mão”, “Sonhos e Rock ‘n’ Roll” ou “Vento Sul”. Ok, Taffo sola como poucos, mas as músicas estão aquém do que esse trio podia apresentar (e apresentou antes e depois da Taffo). A banda podia ter colocado mais peso, ou ao menos seguir uma linha mais próxima do que fizeram por exemplo em “Chaplin”, que apesar de ser uma faixa acessível, é uma faixa boa. No geral, ficam parecendo um Yahoo com um ótimo guitarrista. “Olhos de Neón” se tornou um grande sucesso, naquela linha do fim dos anos 80 onde os teclados fazem suas camadas para a guitarra “Van Haleana” brilhar! “Sweet Love” é uma canção em inglês onde, se não fossem os teclados, seria bem mais agradável. Aliás, esses sintetizadores dos anos 80 são dose de aguentar. Gosto dos violões da faixa-título, que me remetem ao citado disco do Secos & Molhados, e de “Um Pouco De Você”, o que dá um diferencial no som do disco, que é representativo da época musical no Brasil, mas abaixo do talento dos músicos envolvidos.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Marcello: </strong>Outra banda capitaneada por um excelente guitarrista que nos deixou cedo demais, Wander Taffo, um veterano que teve seu primeiro gosto do estrelato com o Rádio Táxi, uma das primeiras bandas do rock brasileiro dos anos 80 a alcançar o sucesso comercial na esteira do fenômeno Blitz. O Taffo também chegou a emplacar no <em style="box-sizing: border-box;">mainstream</em>, colocando músicas em novelas da Globo (cujos LPs das trilhas sonoras eram a porta de entrada dos fãs para muitas bandas da época) e tendo seus clips exibidos na MTV, um feito e tanto para uma banda da cena hard brasileira. A banda incluía os incansáveis irmãos Busic (que eu conhecia do Platina – outro grupo cujo disco ouvia com os amigos quando começava a me aventurar pelo hard e heavy nos anos 80, e que vão reaparecer em outro disco deste Ouve Isso Aqui). O som neste disco é mais leve do que o do Golpe de Estado, às vezes beirando o AOR, com o charme da excelente guitarra de Wander Taffo – “Sonhos e Rock’n’Roll” e “Sweet Love”, por exemplo, são músicas que, sem ela, não teriam grandes atrativos. Os teclados de Marcelo Souss têm grande destaque nos arranjos, e os vocais são muito bem cuidados. “Rosa Branca” é um disco bastante agradável de se ouvir; não é muito a minha praia, mas tem vários destaques: “Chaplin”, por exemplo, grudou nos meus ouvidos de tal modo que fiquei dias cantarolando, a faixa-título é muito boa e “Olhos de Neon” tem um ótimo trabalho vocal.</span></p><hr style="background-color: white; border-color: rgb(236, 236, 236); border-image: initial; border-style: solid; box-sizing: border-box; clear: both; color: #3f3f3f; font-size: 16px; margin-bottom: 40px; margin-top: 40px;" /><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em;"><img alt="" class="aligncenter wp-image-41644" decoding="async" height="400" loading="lazy" sizes="(max-width: 395px) 100vw, 395px" src="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Rosa-Tattooada-1.jpg" srcset="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Rosa-Tattooada-1.jpg 384w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Rosa-Tattooada-1-296x300.jpg 296w" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%;" width="395" /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Rosa Tattooada – <strong style="box-sizing: border-box;">Rosa Tattooada</strong> [1992]</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Davi: </strong>O Rosa Tattooada é muito lembrado por ter sido o numero de abertura do Guns n Roses, quando esses estiveram no Brasil lançando o álbum <b style="box-sizing: border-box;">Use Your Illusion</b>. E era exatamente esse disco que estavam lançando, na ocasião. Eles já haviam lançado um LP independente antes (que tenho na minha coleção, inclusive), mas foi esse álbum que me marcou. Perdi as contas de quantas vezes ouvi esse disco. Até comentei isso com o cantor Jacques Maciel, quando topei com ele na saída do show do Ace Frehley. Por ironia do destino, a música que virou carro chefe desse trabalho (a balada “O Inferno Vai Ter Que Esperar”) nunca fez minha cabeça. Faixas como “Perdedor”, “Na Estrada”, “Voando Baixo”, “Onde Moram os Anjos” e “Tardes de Outono”, por outro lado, sabia as letras de cor e salteado. Certamente, um trabalho que não poderia ficar de fora da minha lista.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Anderson: </strong>Dentre os escolhidos para essa publicação, esse foi o material que gostei mais. Um Hard despojado muito bem executado principalmente nas melodias. Algumas letras, como é praxe no Hard Rock em geral, soam um tanto bobas e o clima de fim de feira pro Hard Rock oitentista do começo dos anos 1990 ajuda a dar esse tom quando colocamos em contexto. Entretanto é um baita disco! ‘Brilho da Noite’, ‘Cabelos Negros’, ‘Voltando pra Casa’ apresentam um disco rápido e empolgante! Das baladas ‘Tarde de Outono’ apresenta uma música muito bonita, seguida por ‘Noites e Dias’ que proporciona um dos solos mais legais do disco. Um clássico do Sul pro Brasil.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">André:</strong> Com uma banda como essa, o Rosa poderia facilmente atingir o mercado mundial caso cantassem em inglês. Nunca deveram em nada às gringas. Esse é o meu disco preferido dos cinco. O peso de “Voando Baixo” poderia tranquilamente rivalizar com as bandas oitentistas. A malícia de “Onde Morrem os Anjos” poderia estar em qualquer clássico do Kiss. Falo sério, banda total e completamente underrated e que deveria ter muito mais valor do que tem hoje.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Daniel: </strong>Nunca havia ouvido. Gostei, tem a pegada oitentista que tanto me agrada. Não conheço nada sobre a banda, mas o Guns deve ser uma referência óbvia. Este vou retornar em nova oportunidade para ouvir uma segunda vez. Destaco “Perdedor”, “Voltando pra Casa” e a ‘motleycruana’ “Na Estrada”.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Líbia: </strong>Conhecendo essa beleza agora, e sinto que agora deixo de cometer um crime em não ouvir. Já que eu tive esse sentimento de culpa, posso dizer com toda certeza que se trata de mais um grande nome do Hard Rock, não só brasileiro como no mundo. Eu conhecia o nome, inclusive por coincidência ou energia, ganhei de presente uma camiseta do “Tardes de Outono” a poucos dias, mas agora, de fato, que estou conhecendo a banda. Agora falando do <strong style="box-sizing: border-box;">Rosa Tattooada</strong> [1992], ouço uma banda com os dois pés no rock ‘n’ roll. “Voltando pra casa” tem aquela rifferama gostosa de ouvir, vocais venenosos e toda aquela atmosfera da cena hard da época. Fiquei feliz em saber que a banda ainda está na ativa, sinal que verei novidades e quem sabe assistir alguma apresentação. Baita banda gaúcha, com uma excelente trajetória e ótimas referências.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Mairon: </strong>Essa eu ouvi bastante. O álbum de estreia é um clássico do hard rock gaúcho, que levou o Rosa ao Brasil graças ao sucesso da baladaça “O Inferno Vai Ter Que Esperar”, faixa que era obrigatória em qualquer encontro com um violão e um bom vinho de quinta categoria no inverno gaúcho. Daí em 1992 veio esta edição, que reaproveitou algumas faixas do primeiro. Das canções novas, estão o peso de “Perdedor” e “Voando Baixo”, essa que surgiu com força nas rádios do centro do país (lembro deles tocando ela no programa do Serginho Groissman no SBT), a bela “Virando Noites e Dias”, com um bom solo de encerramento, e a pegada “Onde Morrem os Anjos”, outra que fez relativo sucesso, e que mantém o padrão do que o grupo havia apresentado anteriormente. Das faixas reaproveitadas, temos a citada “O Inferno Vai Ter Que Esperar”, certamente a canção mais conhecida dos caras, o outro grande sucesso do Rosa, “Tardes de Outono”, também obrigatória nos encontros de amigos, e os rockaços falando sobre viagens (“Na Estrada” e “Voltando pra Casa”), paixões (“Cabelos Negros”) e festas (“Friday Night”), como manda o bom e velho estilo do hard. Uma lástima que a banda acabou passando por diversos atritos ao longo da carreira (pude presenciar uma das brigas durante a abertura para o show do Guns em 2010). O Jaques é gente boa pacas, atendia numa loja de discos em Porto Alegre, depois que a banda terminou, sempre com uma simpatia ímpar, e uma humildade que contrastava com o sucesso que a banda obteve por aqui. Legal ouvir de novo!</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Marcello: </strong>A banda gaúcha é outra que teve seu momento de sucesso justamente graças a este álbum, mas me passou quase desapercebida na época – mais por culpa minha do que por falta de méritos do grupo. O disco tem um sabor de hard norte-americano, feito com muita competência e ótimo instrumental, com destaque para as guitarras de Jaques Maciel e Paulo Cássio; entretanto, os vocais do Jaques, para mim, são o ponto fraco do disco – não me agrada o timbre da voz nem seus maneirismos calcados no Axl Rose. Quanto às músicas, “Perdedor” abre muito bem o álbum, e “Virando Noites e Dias”, por outro lado, não começa tão bem assim, mas termina muito legal, com uma interessante coda instrumental. E o disco prossegue em alto nível, mesmo com as minhas reservas em relação ao vocal. “O Inferno Vai Ter que Esperar” é a famosa música que eu já conhecia e não sabia/não lembrava de quem era, e é um dos destaques do disco, seguida por “Tardes de Outono”, mais ou menos no mesmo estilo. “Friday Night” levanta o astral mais uma vez, e me lembrou um pouco “Saturday Night (Is Alright for Fighting)”, de Elton John – não, a música não é nenhuma cópia, mas o ritmo e a letra me trouxeram esse clássico à cabeça. Enfim, um disco que, se não fosse pelo problema do vocal, teria tocado bastante lá em casa se tivesse comprado naquela época – e certamente teria ido assistir aos shows da banda que rolaram na região de Floripa.</span></p><hr style="background-color: white; border-color: rgb(236, 236, 236); border-image: initial; border-style: solid; box-sizing: border-box; clear: both; color: #3f3f3f; font-size: 16px; margin-bottom: 40px; margin-top: 40px;" /><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em;"><img alt="" class="aligncenter wp-image-41642" decoding="async" height="400" loading="lazy" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" src="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Dr.-Sin-1.jpg" srcset="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Dr.-Sin-1.jpg 500w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Dr.-Sin-1-300x300.jpg 300w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Dr.-Sin-1-150x150.jpg 150w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Dr.-Sin-1-125x125.jpg 125w" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%;" width="400" /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Dr. Sin – <strong style="box-sizing: border-box;">Dr. Sin</strong> [1993]</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Davi: </strong>Descobri o Dr. Sin antes mesmo do primeiro álbum ser lançado. Já era fã dos irmãos Busic por conta do trabalho deles com o Taffo e acabei descobrindo o grupo depois que assisti uma gravação do show que realizaram no <b style="box-sizing: border-box;">Hollywood Rock 93</b>. Lembro que fiquei impressionado com a performance. A banda era ligeiramente mais pesada do que o Taffo, mas as influências de Van Halen, Whitesnake e afins continuavam presente. O disco contava com uma (ótima) versão de “Have You Ever Seen The Rain” (Creedence Clearwater Revival), que passou a ser executada por muitas bandas de classic rock. Um momento que ficou na minha memória foi quando fiz aulas de bateria com o Ivan, anos mais tarde, e acabei puxando a intro desse s0m para brincar com ele. O Ivan sentou na bateria ao lado e acabamos tocando a música inteira juntos no dia hehehe (valeu, Ivan!!). Voltando ao disco, minhas faixas preferidas ficam por conta de “Howlin In The Shadows”, “Valley of Dreams”, “The Fire Burns Cold”, “Dr. Sin” e o clássico “Emotional Catastrophe”.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Anderson: </strong>Novamente os irmãos Busic, mas aqui em sua melhor versão. De fato o Dr. Sin é um clássico nacional. Esse álbum, o primeiro da banda, realmente possui um aspecto mais Hard que Heavy, o que mudaria depois mesmo que mantendo a essência Hard Rock. Eu fico com a primeira metade o álbum. De começo a ótima Emotional Catastrophe seguida pela boa Dirty Woman mostram um Ardanuy inspirado junto aos irmãos. Destaco ainda a Rock and Roll The Fire Burns Cold que destoa por ser mais direta e a melhor do disco Stone cold Dead. A decepção do material é Dr. Sin a música que leva o nome da banda precisava ser mais intensa. Não é o meu preferido deles, mas um bom disco.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">André</strong>: Vou soar muito do contra se dizer que prefiro a discografia do Dr. Sin pós 2000 e que acho este auto-intitulado apenas mediano? Sempre achei Andria Busic um vocalista esforçado, mas um pouco limitado (no Taffo anterior também), mas ele melhoraria e controlaria melhor sua voz muito mais na década seguinte. Mesmo que Edu Ardanuy sempre tenha sido considerado como “o cara” do Dr. Sin, não acho que suas melhores composições e performances estejam aqui. Se o Davi tivesse indicado o <strong style="box-sizing: border-box;">Original Sin</strong> [2009], eu estaria aqui rasgando elogios.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Daniel: </strong>Este é o único que eu já conhecia e gosto demais dele. A pegada das guitarras do Eduardo Ardanuy combina perfeitamente com o meu gosto, oscilando entre peso e melodias com perfeição. Grandes vocais, banda entrosada, “jogo” ganho.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Líbia: </strong>Mais um que não ouvia a bastante tempo, e trata-se de uma das primeiras grandes bandas nacionais que assisti em minha adolescência lá na minha longínqua cidade nortista, e assisti sem conhecer, e o show foi realmente histórico para quem já conhecia, eles já eram uma lenda do rock nacional. Essa doce lembrança foi despertada enquanto ouvia uma das melhores estreias de uma banda. Na época desse lançamento, em 1993, muitas rupturas já tinham acontecido com grandes bandas e outras estavam prestes a acontecer. Sempre tento imaginar o contexto que a banda vivia na época, e de primeira audição qualquer um pode notar grande inspiração ao ouvir “Emotional Catastrophe”, essa primeira faixa já nos apresenta a qualidade do Dr. Sin. Músicas como a “Stone cold dead” ainda soam atuais. Minha favorita é a intensa “The fire burns cold”, os vocais são verdadeiramente excelentes, e contém solos de guitarra de muita personalidade que dá um passeio no folk. Um clássico.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Mairon: </strong>Aqui sim os irmãos Busic acertam a mão. Ao lado de Edu Ardanuy, outro monstro da guitarra virtuose do Brasil, os caras fazem um som muito inspirado no hard americano de nomes como Extreme e Skid Row, e o disco soa redondinho. Os três estão tocando muito, é muito bom ouvir as bases do Ivan, os solos e riffs do Ardanuy, e claro, a pegada de Andria. Era o que eu esperava no Taffo. Todas as canções são ótimas. Curto o peso de “Scream and Shout” e dou destaque especial para “Emotional Catastrophe” e “LonelyWorld”, que se colocassem e dissessem que era Skid Row eu acreditaria tranquilamente, ou a baladaça a la “More Than Words”, apenas com voz e violão, batizada “Through My Window”. E em termos de balada, “You Stole My Heart” também é muito legal, Outras ótimas são a pesada “Stone Cold Dead” e a bela revisão de “Have You Ever Seen The Rain”. Falando em covers, lembro do trio tocando no Hollywood Rock de 93, interpretando versões pauladas para “Whole Lotta Rosin'” (AC/DC) e “Rock and Roll” (Led), e altos solos, uma pegada fantástica, sonzeira boa!! Não sei se rolou na época uma Doctor Pheabesada, acho que não, mas que os caras mereceram estar no palco ao lado de Alice in Chains, Nirvana, Red Hot e L7, ah mereceram. Eram a melhor banda de hard/heavy do país, junto do Viper, e ainda hoje, essa estreia tem muitos novos fãs para conquistas. Discaço!!</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Marcello: </strong>A mais bem-sucedida das bandas deste Ouve Isso Aqui, o Dr. Sin contou, desde o início, com o apoio de uma grande gravadora, o que se reflete na boa produção (de Stephan Galfas, que eu conhecia do disco “Destiny”, do Saxon) e na excelente sonoridade de seu álbum de estreia. Tive meu primeiro contato com o grupo assistindo o Hollywood Rock de 1993 – aquele que ficaria famoso pelo show absurdamente detonado do Nirvana. Contando com excelentes músicos – os já mencionados irmãos Busic e o guitarrista Eduardo Ardanuy – o Dr. Sin apresenta no seu disco de estreia um hard rock clássico, puxado pela faixa de abertura, “Emotional Catastrophe”, cujo clip rolou bastante na MTV (na época em que M ainda significava Música e não outra substância…) mas que, curiosamente, não está entre as músicas mais fortes do trabalho. O baixo de Andria Busic tem bastante destaque ao longo do disco, o que pode incomodar quem não curte o som mais grave, mas como não é o meu caso, é um dos detalhes que mais chamam a atenção. O disco tem um padrão uniformemente elevado de qualidade, com músicas bem construídas, com bons refrões e muita musicalidade transbordando, tropeçando apenas na desnecessária versão para “Have You Ever Seen the Rain”, do Creedence. As melhores, para mim, são “Stone Cold Dead”, que dá vontade de cantar junto, “The Doctor Sin” (melhor solo de guitarra do disco!!), “Valley of Dreams”, com sua breve introdução <em style="box-sizing: border-box;">a capella</em>, e “Through My Window”.</span></p><hr style="background-color: white; border-color: rgb(236, 236, 236); border-image: initial; border-style: solid; box-sizing: border-box; clear: both; color: #3f3f3f; font-size: 16px; margin-bottom: 40px; margin-top: 40px;" /><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em;"><img alt="" class="aligncenter wp-image-41641" decoding="async" height="400" loading="lazy" sizes="(max-width: 400px) 100vw, 400px" src="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Cavalo-Vapor-1.jpg" srcset="https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Cavalo-Vapor-1.jpg 500w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Cavalo-Vapor-1-300x300.jpg 300w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Cavalo-Vapor-1-150x150.jpg 150w, https://arquivos.consultoriadorock.com/content/2023/02/Cavalo-Vapor-1-125x125.jpg 125w" style="border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; display: block; height: auto; margin: 0px auto 20px; max-width: 100%;" width="400" /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Cavalo Vapor – <strong style="box-sizing: border-box;">Greatest Little Hits</strong> [1997]</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Davi: </strong>O Cavalo Vapor foi formado em 1982, mas foi somente em 1997 que eles gravaram seu primeiro (e único) álbum. O único conhecimento que tinha do grupo, até então, era a faixa “Sem Escalas”, que já tinha visto o clip na MTV. O clipe, inclusive, tinha um lineup diferente. Lembro que o vocalista era o (excelente) Fernando Nova, que tinha feito parte da última formação do Taffo. No álbum, os vocais ficaram por conta do Nando Fernandes. Descobri o trabalho dele através desse álbum. Lembro que fiquei impressionado com a performance do rapaz e acabei virando fã. A faixa “Sem Escalas” está aqui e é a responsável por abrir o CD. Outros momentos de destaque ficam por conta de “Epicentro”, “O Rato e o Elefante Branco”, “Entre o Sim e o Não” e “Ainda Pode Ser”. Uma curiosidade legal, para quem está chegando agora, é que as gaitas de “Antes Só” foram gravadas por ninguém mais, ninguém menos do que Ian Gillan (sim, o próprio).</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Anderson: </strong>Contando com Nando Fernandes e Luiz Sacoman não tinha como errar. Dois monstros nacionais apresentando um Hard Rock com muita influência dos anos 1970, muito de Deep Purple e Whitesnake por ali. É, como todos os discos dessa lista, um clássico nacional apesar de ser de 1997. Dentre as músicas em si ‘Sem Escalas’ é a entrada perfeita e talvez a melhor do álbum, mas outras ótimas são apresentadas: ‘Antes só’ cola no blues e é sucesso! Divertida, pesada, e ainda conta com o famoso solo de gaita do Ian Gillan. Ainda, a balada ‘Nômade’ com referências claras ao Skid Row (talvez involuntárias, mas muito evidentes). Por fim, destaco ainda a boa ‘Entre o Sim e o Não’, que fecha o álbum de modo pesado e deixando um futuro promissor em aberto, coisa que não aconteceu. Altamente recomendável o material.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">André</strong>: Não conhecia esta banda. Novamente um bom instrumental, boas composições, atrapalhadas novamente por uma produção abafada e sem força. Oh céus, como o Brasil tinha problemas para mixar direito um disco de hard rock… Nando Fernandes já tem uma voz mais parecida com a dos vocalistas gringos, o que ganha alguns pontos na interpretação do disco. Destaco aqui “Ainda Pode Ser”, com um teclado aorzento daqueles que arrebata o meu coração. Outra obra e outra banda com potencial, mas que acabou prejudicada pela gravação ruim.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Daniel: </strong>Dos que eu não conhecia, este foi o que mais gostei. Pareceu-me mais diversificado, ora flertando com o AOR (como em “Sem Escalas”), em outras soando mais pesado, flertando com o Metal (“Epicentro”) e ainda há “Antes Só”, com um riff que me lembra bandas como o Alice in Chains. Muito bom.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Líbia: </strong>Nando Fernandes até hoje é um dos melhores e maiores vocalistas brasileiros, hoje está com um dos melhores lançamentos dos últimos tempos com a Sinistra que lançou um álbum e tanto em 2022. Essa qualidade sonora o acompanha desde há muito tempo, Cavalo Vapor já mostrava um grande diferencial em sua época, como podemos ouvir nesse lançamento. “Sem escalas” é um dos maiores sucessos, e sim, o tempo passa muito rápido, principalmente quando ouvimos uma sonoridade com tanta qualidade em todos os sentidos. Um dos pontos altos na minha opinião é a faixa “Epicentro”, os vocais de apoio dão um show ao lado do vocal principal! Álbum fundamental do hard rock brasileiro.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Mairon: </strong>Dos aqui apresentados, esse eu não conhecia, e fiquei curioso por saber que existia banda de hard heavy no Brasil em 1997, ano em que a cena rock no país estava bem diferente. O nome do disco certamente é o guitarrista Luiz Sacoman. O cara sola bastante, como manda o figurino do estilo, mas acho que falta potência ao som do Cavalo Vapor (perdão pelo trocadilho). Há músicas legais, como “O Rato E O Elefante Branco”, “Nômade” e “Ainda Pode Ser” mas o vocal acaba sendo irritante ao longo da audição. Daí fui ver e é o chatérrimo do Nando Fernandes quem tá ali (o cara do Hangar e do Souspell…). Fiquei imaginando se Ian Gillan pudesse cantar uma única canção do disco, já que ele manda ver (surpreendentemente) na harmônica que introduz o blues “Antes Só”, que nem preciso dizer é a melhor de <strong style="box-sizing: border-box;">Greatest Little Hits</strong>. Faixas como “Sem Escalas” ou “Fera Sem Faro” soam deslocadas em época, e não me agradaram. Os teclados aqui ao menos já soam melhores do que o disco do Taffo por exemplo, e assim acabei achando o segundo mais fraco dessa lista, à frente apenas da decepcionante obra do Taffo.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3f3f3f; font-size: 16px; hyphens: auto; margin: 0px 0px 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><strong style="box-sizing: border-box;">Marcello: </strong>Essa banda eu só conhecia de nome, nunca tinha ouvido nenhuma música deles antes. Assim, coloquei o disco na playlist na base de “vamos ver o que vai sair daí”; felizmente, veio coisa boa! O Cavalo Vapor veio do bairro paulistano da Pompeia, que dera ao mundo o Made In Brazil, e trazia em sua formação os irmãos Luiz e Oscar Sacoman (respectivamente, guitarra e baixo), além de Delfin Rolan nos teclados (o trabalho dele no órgão me fez lembrar do grande Phil Lanzon!), Sandro Big Head na bateria e o ótimo vocalista Nando Fernandes – embora os créditos no Discogs o coloquem apenas em duas músicas (não encontrei muitas informações sobre o disco, para ser honesto!). Uma nota interessante: Ian Gillan (ele mesmo) toca harmônica na introdução de “Antes Só” – que não precisava dele para chamar minha atenção, um blues pesado com excelente instrumental e algumas pirotecnias vocais. Li que o Silver Voice não recebeu créditos por razões contratuais. É um dos destaques deste disco muito bom, pesado na medida, mais uma vez com destaque para a guitarra, e desta vez, com vocais de primeira qualidade. Os destaques são muitos, especialmente “O Rato e o Elefante Branco”, “Epicentro”, “Ainda Pode Ser”, “Não Tente Fazer Isso em Casa” e “Nômade”, músicas muito bem compostas e interpretadas. Enfim, um excelente disco de hard brasileiro, com letras bem mais interessantes do que os dos discos do Taffo e do Rosa Tattooada. Junto com o disco do Golpe de Estado, este “Greatest Little Hits” – ótimo título, aliás! – foi meu favorito dentre os que foram apontados para esta seção.</span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-34532899262090097322022-12-24T06:29:00.012-08:002023-01-10T06:42:36.014-08:00Lynyrd Skynyrd: Christmas Time Again [2000]<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwRMKdHMY5bgzcbRYJKsjdOi1q-G9ZiHMklv2EnJx6mQoV9awmt9meKc-fN05YXNJks2vH3UPlnEOT229lcgM-PoWNrbsWLaIMi_gHOkWriDp5zMss7H6YG1LWE0i2LzE5hPjeRnYiXtnmq6QxBkV404aTlpuWwrJt46b5WnieJfIOffTFl-vj_Xt0/s600/Skynyrd01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="599" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwRMKdHMY5bgzcbRYJKsjdOi1q-G9ZiHMklv2EnJx6mQoV9awmt9meKc-fN05YXNJks2vH3UPlnEOT229lcgM-PoWNrbsWLaIMi_gHOkWriDp5zMss7H6YG1LWE0i2LzE5hPjeRnYiXtnmq6QxBkV404aTlpuWwrJt46b5WnieJfIOffTFl-vj_Xt0/w383-h384/Skynyrd01.jpg" width="383" /></a></div><br /><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Então é Natal … E amanhã temos a festa mais aguardada no mundo após a virada do ano, o Natal. Muitos artistas e bandas se pegaram, ao longo de suas carreiras, utilizando a data para lançar discos com canções ou temáticas natalitas. Alguns discos vieram de grupos um tanto quanto inusitados, como é o caso do Lynyrd Skynyrd.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A banda havia acabado após a tragédia com o avião do grupo em 1977, mas voltou à ativa no início dos anos 90, e ao longo daquela década, foi tornando-se um grande expoente do Southern Rock, lançando discos emblemáticos como o bom Twenty e o excepcional e pesado Edge of Forever. Depois de surpreender com um álbum pesado, o grupo acabou trazendo logo na sequência o que podemos chamar de “estranho no ninho”, o álbum <b>Christmas Time Again</b>.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi7A1sB-pXTeUMXQspfLx5fwOgoKYI2apNPI8AKEExyttTKnGHyF0vtXM2jrDo9c3E6wGfkgxekAK3THUIi8O7DQVOBixWljt0eaw2ZWvyiLbR9Y-xY6hMybZkz2bNP2ceDJPn1RO4ZRLxnFoN2XsYiWoJKCHF9B3el2IF_F-kmN1Lvzq_HUSckGO8J" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="337" data-original-width="600" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi7A1sB-pXTeUMXQspfLx5fwOgoKYI2apNPI8AKEExyttTKnGHyF0vtXM2jrDo9c3E6wGfkgxekAK3THUIi8O7DQVOBixWljt0eaw2ZWvyiLbR9Y-xY6hMybZkz2bNP2ceDJPn1RO4ZRLxnFoN2XsYiWoJKCHF9B3el2IF_F-kmN1Lvzq_HUSckGO8J=w438-h247" width="438" /></a></span></div><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O disco traz canções com citações natalinas, e foi lançado em setembro de 2000 apresentando um novo baterista, Michael Cartellone, além de uma série de músicos convidados que apresentarei junto das canções abaixo. Vale lembrar que a formação do Lynyrd na época era de Johnny Van Zant (vocais), Gary Rossington (guitarra), Rickey Medlocke (guitarras, vocais), Hughie Thomasson (guitarras, vocais), Billy Powell (teclados, piano), e o já citado Michael Cartellone. Apesar de creditado no encarte como baixista, Leon Wilkeson não tocou realmente no disco. O baixista, apesar de creditado no álbum, acabou não registrando nenhuma linha de baixo (que ficou a cargo de Mike Brignardello), pois estava com problemas de saúde, mas o grupo fez questão de citá-lo. Wilkeson veio a falecer em 27 de julho de 2001, vítima de hepatite crônica e doenças pulmonares, sendo este então o último “registro oficial” a contar com o músico.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqD07mQd19JcPkSgw0cnzIbcLkctSGn-VREv5ZKvyItks6IhssA2j10UDzXYbBlhEUIsG5Q-eafKhapDmLSrMvpG6BvUWk1uO62dWRqh6wCP7yD9v_OTtUJDqR7GkAwn6MoNz7yQYN5dtCv98__7M4i-xua2sKmpfJ_SramQysEacZvesShrtOEbdp/s380/Skynyrd01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="380" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqD07mQd19JcPkSgw0cnzIbcLkctSGn-VREv5ZKvyItks6IhssA2j10UDzXYbBlhEUIsG5Q-eafKhapDmLSrMvpG6BvUWk1uO62dWRqh6wCP7yD9v_OTtUJDqR7GkAwn6MoNz7yQYN5dtCv98__7M4i-xua2sKmpfJ_SramQysEacZvesShrtOEbdp/w290-h320/Skynyrd01.jpg" width="290" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Johnny (esquerda) e Donnie Van Zant</td></tr></tbody></table>Ao longo de pouco mais de 35 minutos, temos onze canções que apresentam os temas natalinos com o clima Southern de forma que soa muito bem aos ouvidos. Duas delas não são atribuídas para o Lynyrd, mas para o .38 Special, grupo formado por Danny Chauncey, Don Barnes e Donnie Van Zant, o irmão do meio de Ronnie Van Zant (vocalista original da banda, falecido no acidente citado acima) e Johnnie Van Zant, que interpretam o country rock de “Hallelujah, It’s Christmas”, e o cantor de country rock Charlie Daniels interpretando o rockabilly de “Santa Claus is Coming To Town”.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O maior destaque ficou para a bela balada registrada na faixa-título, uma das quatro canções que o Lynyrd compôs para este álbum, na qual Johnnie faz um belo dueto com Dale Rossington, esposa do guitarrista Gary Rossington, e que conta com a participação magistral do hammond de Bill Cuomo, que também participa da a emocionante recriação ao piano e sintetizadores para a peça clássica “Greensleeves“. Das canções mais leves, ainda temos outra balada, a segunda faixa creditada aos membros do grupo, “Mama’s Song”, com Van Zant mostrando todos seus dotes vocais junto de Dale Rossington e Carol Chase, e “Classical Christmas”, terceira composição da banda para <b>Christmas Time Again</b>, levada apenas pelo bonito arranjo de violão, percussão, baixo e um coral infantil.</span></p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgcX5RAZahc-f0V0PT55nz0BQDY4CuM-1Vhb4EmyVvp2ztbCBP5xrwBN5vB5bb3CvgGaTqTkRx75t_CjDjYjGZMN2T7JyynCdhV2-xtfjnBJ4xNywrlgs0ZFL5cvKwFnXftHL2BWcCx7r7tXVGqOvbnkYH5jfSEtZtLnXQ_WV1x6AOamrU15WJuUF1I" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="337" data-original-width="600" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgcX5RAZahc-f0V0PT55nz0BQDY4CuM-1Vhb4EmyVvp2ztbCBP5xrwBN5vB5bb3CvgGaTqTkRx75t_CjDjYjGZMN2T7JyynCdhV2-xtfjnBJ4xNywrlgs0ZFL5cvKwFnXftHL2BWcCx7r7tXVGqOvbnkYH5jfSEtZtLnXQ_WV1x6AOamrU15WJuUF1I=w440-h247" width="440" /></a></div><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Dale e Gary Rossington</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">No mais, a diversão é garantida, com solos de guitarra e piano fazendo um rock ‘n’ roll básico e recriando clássicos do cancioneiro natalino norte-americano como “Santa’s Messin’ With the Kid”, com a participação mais que especial da harmônica de Mark Pfaff, o rockzão de “Rudolph, The Red Noosed Reindeer”, onde Billy Powell está brilhando ao piano, a adaptação para “Run Rudolph Run”, de Johnny Marks, imortalizada por Chuck Berry, e que aqui foi chamada de “Run Run Rudolph”, outro rockaço com participação de coral infantil e de Van Zant dividindo os vocais com Medlocke e Thomasson, e a espetacular “Santa Claus Wants Some Lovin’”, boogiezão que nos remete aos grandes clássicos da banda nos anos 70.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O encerramento, com “Skynyrd Family”, a quarta faixa composta pelo grupo, e que é talvez o momento mais divertido de todo o álbum, em um clima que lembra uma festa dentro de silo, garrafa de uísque derrubadas e tudo o mais que conhecemos dos filmes de fazendeiros norte-americanos, para apresentar uma canção dançante e animada pelo ritmo de piano, guitarras e bateria. Há também a participação de um violino, o qual não foi creditado. Um disco que vale não só como um álbum para completar a coleção, mas também para ser ouvido no final do ano, ao lado da família durante os festejos tradicionais de dezembro. Como diz a frase final do álbum, “Merry Christmas to everybody”!! Feliz Natal e excelente 2023 para todos!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj976gkIu5FDCkK9cFvHWfTnHhyERM5RhClwV0rInlbpS4x_hIq7qP-apoJrexTQDbyF4Si9cnKMMRui34lxSwbZUIlwVl6UVeOUrPTsutoQIXMjh5VGpqK26ozlx3eCH7ze2s_emfsZlRrGCEatusmC6n-VF3Fgev7TzkBCRH5Ir8xTxI7T3UySBr8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="465" data-original-width="595" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj976gkIu5FDCkK9cFvHWfTnHhyERM5RhClwV0rInlbpS4x_hIq7qP-apoJrexTQDbyF4Si9cnKMMRui34lxSwbZUIlwVl6UVeOUrPTsutoQIXMjh5VGpqK26ozlx3eCH7ze2s_emfsZlRrGCEatusmC6n-VF3Fgev7TzkBCRH5Ir8xTxI7T3UySBr8=w376-h294" width="376" /></a></span></div><span style="font-family: trebuchet;"><br /><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Track list</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Santa’s Messin’ with the Kid</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Rudolph the Red-Nosed Reindeer</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Christmas Time Again</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Greensleeves</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Santa Claus Is Coming to Town</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Run Run Rudolph</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Mama’s Song</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Santa Claus Wants Some Lovin’</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Classical Christmas</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Hallelujah, It’s Christmas</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Skynyrd Family</span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2524135976960630125.post-53767629954805238612022-12-22T06:11:00.001-08:002022-12-22T06:11:29.251-08:00Consultoria Recomenda: Discos de Horror<p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1xFYM7duOONGjnjUXHd_DxOAizpEpUsGilYLZU6D3j0qhiuCJRwDETcSHmbPqwt0A3PTWNR4q-3od-PzyVjDNM3Dk8WyYKFi_FMgrbfksLIU7oG96_CgQNMXjqYkh0tSmeqkNoyGrvOm_o1S9r2T4OlQAMCKe5HqbOpeyVojN-fFHss6QVn45qb24/s700/Eskrota-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="700" height="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1xFYM7duOONGjnjUXHd_DxOAizpEpUsGilYLZU6D3j0qhiuCJRwDETcSHmbPqwt0A3PTWNR4q-3od-PzyVjDNM3Dk8WyYKFi_FMgrbfksLIU7oG96_CgQNMXjqYkh0tSmeqkNoyGrvOm_o1S9r2T4OlQAMCKe5HqbOpeyVojN-fFHss6QVn45qb24/w483-h321/Eskrota-1.jpg" width="483" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b><i>Tema escolhido por Líbia Brígido</i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b><i>Com André Kamisnki, Anderson Godinho, Davi Pascale, Fernando Bueno, Mairon Machado e Marcello Zappellini</i></b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Nossa querida youtuber Líbia Brígido foi a sorteada da vez e escolheu o tema de discos de horror para apresentarmos aqui neste Recomenda. Como puderam notar, boas opções não faltaram e muitos discos e artistas famosos pela temática poderiam estar por aqui. O que acharam de nossas sugestões? Opine e escrevam as suas nos comentários!</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlKDE1jagWMBYroxx1cqv1P6IN9O_tulGChu6siWh1LOSAn17Gbrt9Q2YJGVdshIZaNjyj_asL7IcRcUsyKt4nKmpKgPt-hlhoDGf4G4dHH6yl-TPxtrnJViGPCRWdj7vMzHd9SVLI-EFUaCgzdFYnA86QwuZa74--CaksExyHW7yJedGZOeSS-b53/s600/Eskrota-581x600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="581" height="406" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlKDE1jagWMBYroxx1cqv1P6IN9O_tulGChu6siWh1LOSAn17Gbrt9Q2YJGVdshIZaNjyj_asL7IcRcUsyKt4nKmpKgPt-hlhoDGf4G4dHH6yl-TPxtrnJViGPCRWdj7vMzHd9SVLI-EFUaCgzdFYnA86QwuZa74--CaksExyHW7yJedGZOeSS-b53/w393-h406/Eskrota-581x600.jpg" width="393" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Eskröta – </span><b style="font-family: trebuchet;">T3rror </b><span style="font-family: trebuchet;">(EP) [2022]</span></div><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;"><i>Por Líbia Brígido</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Dessa vez eu quis exaltar a Eskröta, excelente banda feminina com uma veia thrash/crossover. Fãs de filmes de terror, elas não poderiam ficar de fora. Uma das maiores personalidades do grupo é a sonoridade pesada e direta, com letras críticas quanto as injustiças no cotidiano. A banda foi fundada por Tamyris Leopoldo e Yasmin Amaral no ano de 2017 na cidade Rio Claro-SP. Inicialmente não tinham pretensão de ter uma grande visibilidade. Mas a Internet não deixou o talento do grupo passar despercebido, ganhando visibilidade em várias regiões brasileiras. O resultado foi a Eskröta se apresentando em reconhecidos festivais no Brasil. Elas investiram na gravação dos ótimos <b>Eticamente Questionável </b>[2018], <b>Cenas Brutais</b> [2019], além dos singles e o mais novo EP <b>T3rror</b> [2022], um dos melhores lançamentos que ouvi no ano. A capa tem uma ilustração em homenagem aos filmes O Exorcista, Helloween e Psicose, que já entrega a temática das músicas. A introdução é um instrumental que impressiona, em seguida a faixa “Não entre em Pânico” nos mostra o excelente trabalho de vocal e guitarra da Yasmin, que chama a atenção durante todo o EP. A cozinha sonora de tirar o chapéu é composta por Tamyris e Jhon França, a faixa é um prato cheio. A única em inglês “Exorcist in the pit” tem a participação do produtor inglês e morador da Suécia Lawrence Markrory. Todas as faixas são excelentes, mas um dos grandes destaques é a extraordinária “Mate ou Morra” que fecha o EP com chave de ouro. Esse primoroso trabalho nos deixa na expectativa sobre o futuro. Mas de fato, já é um orgulho nacional.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Anderson</b>: Está aí uma banda que mora eternamente na minha fila, sempre deixo pra depois. Eis a oportunidade. O som em si é aquele crossover HC/Thrash, mas aqui achei que o Thrash pegou mais forte, o que me agradou bastante. Entretanto acho um tanto quanto simples a sonoridade da banda, as vezes me chateia. Nesse material, entretanto, não foi assim talvez por ser bem curto. Gostei mesmo de “Exorcist in the pit” e “Psicose” referências bem óbvias para o tema terror.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>André</b>: Trio paulista que toca um thrash metal pesado e variando entre a velocidade e riifs mais lentos. Me surpreendi com os vocais rasgados da vocalista Ya Exodus. Achei que tivessem ressuscitado Alexi Laiho e por vezes me achei ouvindo alguma faixa de algum trabalho do Children of Bodom sem os teclados. Disco bem legal, forte e ótimo para bater cabeça.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Davi</b>: Já tinha ouvido falar sobre essa banda, já tinha visto algumas fotos deles por aí, lido algumas matérias, mas nunca haviam me chamado a atenção o suficiente para pegar um tempo e ouvi-los. Gostei do som deles. O trio aposta em um thrash/crossover até que competente, bem tocado, o vocal gutural daqui achei bacana, é “intelegível” (eu, particularmente, não gosto daqueles artistas que você não consegue entender o que está sendo cantado). As letras, pelo que entendi, são inspiradas em diferentes filmes de terror. Enfim… é um bom disco, onde destacaria as porradas “Não Entre Em Pânico” e “Mate ou Morra”. Agora… A qualidade de gravação poderia ser melhor, né?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Fernando</b>: Li uma resenha desse disco em algum lugar. Achei ótima a ideia de reunir algumas músicas sobre vários clássicos dos filmes de terror. O único problema é que eu não curti esse crossover que a banda faz, preferência pessoal mesmo. Fico feliz que uma banda de São Carlos, cidade que adoro, tenho um grande carinho, em que morei durante a faculdade, tenha uma banda que esteja sendo ouvida por toda parte.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Mairon</b>: EP muito bom dessa grande revelação do Thrash Nacional. Me assustei com os vocais de Yasmim, gutural alucinante. E ela toca pacas também. As canções são inspiradas em filmes clássicos do tema, com “Não Entre em Pânico” (Pânico), “Exorcist in Pit’, oviamente sobre o filme O Exorcista, e “Psicose” não reciso nem dizer. Fechando o EP ainda tem “Maldade Encarnada”, faixa sobre o filme Halloween, e “Mate ou Morra (Mulheres no Terror)”, outra que cita o filme O Exorcista. É uma pancadria atrás da outra, e em 15 minutos, com apenas seis faixas, sua cabeça, pescoço e todo o corpo estarão destruídos com a fúria que sai das caixas de som em T3rror. Baita surpresa!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Marcello</b>: Aqui entramos no reino do “prazer em conhecer, nunca ouvi falar de vocês”. Pesquisando sobre o grupo, descobri que é uma banda brasileira, um trio formado por Yasmin Amaral, Tamirys Leopoldo e Jhon França. Trata-se de um EP com seis músicas curtas e diretas, inspiradas em filmes clássicos de terror como “Pânico”, “O Exorcista”, “Psicose” e afins; o interessante é que os filmes em que as músicas se baseiam todos possuem personagens femininas marcantes [tanto que uma das músicas se chama “Mate ou morra (Mulheres no Terror)”], um conceito diferente que amarra as composições e o torna um álbum conceitual. As músicas são curtas, sem grandes firulas, o instrumental é muito competente e a ideia do disco como um todo é boa. Mas não tenho muito o que destacar porque o crossover nunca me interessou e meu limite no thrash metal foi o começo do Metallica e do Megadeth. Certamente quem gosta do estilo vai se divertir e aproveitar muito os violentos quinze minutos de música, mas como não sou apreciador, foi bom para conhecer, mas não passa disso – só consegui ouvir uma vez e bastou para colocar na prateleira de “não é para mim”.</span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9uzZk_PXl8_Rg4Voquty0A4wEhFAODPzhgvViypmHnEqy50Xoy6Uj5YHw9NDM8R62gm-5YaeImvlf8GOQT1XYBTt6URYOr4oMoBgm8gyWHw1Txa5J31hQ4XVA9JUOm07K1UBgcDQNkkLGs4iVZ_jiYXqySi_55ZCZ0QJHA-V95NxtUQ5LUn7fUhLy/s1400/Mike-Oldfield.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1284" data-original-width="1400" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9uzZk_PXl8_Rg4Voquty0A4wEhFAODPzhgvViypmHnEqy50Xoy6Uj5YHw9NDM8R62gm-5YaeImvlf8GOQT1XYBTt6URYOr4oMoBgm8gyWHw1Txa5J31hQ4XVA9JUOm07K1UBgcDQNkkLGs4iVZ_jiYXqySi_55ZCZ0QJHA-V95NxtUQ5LUn7fUhLy/w385-h352/Mike-Oldfield.jpg" width="385" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Mike Oldfield – <b>Tubular Bells</b> [1973]</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Fernando Bueno</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Não existe ninguém que assistiu ao filme O Exorcista que não tenha se borrado ao ouvir a sequência inicial desse álbum. Na adolescência da minha geração era um acontecimento quando nós chegávamos ao ponto de se achar pronto para ver esse filme e a trilha sonora ficou na minha mente por muito tempo. Assim, imaginei que essa indicação seria perfeita para o tema pela relação tão próxima com o principal filme de terror da história. Também para chamar atenção para o músico, multi-instrumentista, um gênio e tão pouco lembrado. É incrível que sua obra prima tenha sido gravada logo em sua primeira oportunidade como artista solo. E quando mal tinha completado 20 anos de idade. Tudo bem que esse estilo musical em que Mike Oldfield atua é de difícil absorção; são quarenta minutos divididos em duas faixas em que ele enfileira ideias musicais com poucas mudanças entre elas. Não há muitas transições bruscas entre as melodias que ele toca. Isso pode ser um problema para muita gente. Caso você ouça e goste, sugiro ir atrás também do <b>Ommadawn </b>[1975].</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Anderson</b>: De bate-pronto: o tema de exorcista! Muito divertido esse som. São duas composições de mais de 20 minutos que compõem essa bela obra de Mike Oldfield. Na primeira (Tabular Bells, pt.1) é possível perceber o aumento na complexidade da música sob o tema central (o usado no filme “O Exorcista”) para então, depois de bons 10 minutos, a música eclodir em um solo que, após alguns momentos mais agitados, retorna a calmaria desenhada por linhas de baixo e sons graves. O final é interessante, pois, apresenta não mais tensão e sim esperança com os sinos tabulares, um que de genialidade! A segunda música (Tabular Bells, pt.2), na minha concepção, é mais assombrosa que a primeira. No primeiro momento soa um tanto folk, mas depois apresenta sons dissonantes, bélicos e uma espécie de grunhidos que mudam o feelling da música. Na metade final a intensidade vai baixando, mas ainda de modo bem sombrio, para nos últimos minutos tudo mudar completamente, e, o tema de Popeye assumir, o que é um tanto frustrante… Não é meu estilo preferido, mas agrada.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>André</b>: Um disco inesperado mas que por incrível que pareça tem tudo a ver com o tema. É a porra da trilha do Exorcista (que aliás, assisti em um evento do meu curso universitário e, confesso, o filme em termos de horror não envelheceu muito bem). Independente disso, temos um álbum progressivo tenso e cheio daquele feeling malicioso que se exala do filme em vários momentos, mas que logo depois vem aquela aura de beleza, esperança e calmaria principalmente no uso da percussão. Incrível como esse álbum soa bonito até hoje.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Davi</b>: Esse trabalho eu já conhecia. Tenho o LP na coleção, mas confesso que não é um disco que sou apaixonado. Sim, é um clássico, é bem feito e tal, mas não é aquele disco que me deixa com os olhos brilhando. Trata-se de um álbum instrumental, dividido em 2 faixas. “A Tubular Bells – Pt 1” teve sua introdução utilizada na trilha do filme O Exorcista (um dos melhores filmes de terror da história) e acredito que esse tenha sido o motivo da indicação. Confesso, contudo, que não considero esse álbum assustador. Não sei como foi a receptividade na época, mas não me deixou com medinho, não. Há um ou outro trecho com uma sonoridade mais densa, mas não é a tônica do álbum. Inclusive, acho a “Tubular Bells Pt II”, a canção do lado B, mais interessante.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Líbia</b>: A introdução é a trilha sonora do “O Exorcista (1973)”, filme que me fez dormir de luz acesa por meses. Quando ouço, vem a forte lembrança da Regan McNeil quando possuída. Assim como O Exorcista é um clássico do terror, sem dúvidas <b>Tubular Bells</b> é um dos maiores clássicos do Rock Progressivo, além de ser algo inovador na época, algo experimental de muita qualidade. Feito para apreciar sem preconceitos, e assim se surpreender. Os instrumentos são muito nítidos e bem executados, são muitos detalhes para o ouvinte identificar, e juntos eles progridem de forma incrível. Em um mundo onde é fácil passar faixas e ouvi-las de forma aleatória, não é um álbum para pessoas impacientes. Em alguns momentos ele pode soar repetitivo mas com um objetivo claro, pois é realmente mágico quando novos elementos são acrescentados. Ouça sem medo, apesar da lembrança da menina do O Exorcista.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Mairon</b>: O menino prodígio Mike Oldfield em seu inacreditável e avassalador álbum de estreia. O guri (Mike tinha apenas 19 anos quando gravou praticamente todos os instrumentos do disco) criou uma obra atemporal e complexa. A canção título é uma longa suíte de mais de 40 minutos, que deve ser curtida com atenção e coragem, pois as diversas mudanças de andamento da mesma são por vezes avassaladoras. A introdução de “Tubular Bells” é o que talvez tenha levado à indicação deste disco para este tema, já que a mesma ficou imortalizada no filme O Exorcista. Mas, assim como a ponta de um Iceberg, ela não representa muito o que é a grandiosidade dessa obra, que está longe de ser algo ligado ao terror, mas sim, uma ode ao prazer de ouvir uma música bem feita. Não é à toa que Tubular Bells alcançou a primeira posição em vendas no Reino Unido duas semanas depois de seu lançamento. É um Discaço com D maiúsculo, e recomendo, quem quiser apreciar, a versão registrada no ao vivo Exposed, simplesmente de cair o c* da bunda!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Marcello</b>: Meu primeiro contato com este disco foi a partir de sua introdução, que aparece na trilha sonora do clássico “O Exorcista”. Ao comprar o LP nos anos 80, fiquei espantado com a capacidade de um músico tão jovem (19 anos!) em produzir uma composição de cinquenta minutos, gravar quase todos os instrumentos, e torná-la uniformemente interessante ao longo de toda a audição. Esse maravilhoso disco marcou para sempre a carreira de Oldfield, que o regravaria em 2003, além de lançar “Tubular Bells II”, “III” e “The Millenium Bell”, inspirando-se na sua obra-prima original, bem como participar da versão orquestrada por David Bedford. É difícil acrescentar algo a um disco já tão famoso e tão comentado, portanto vou simplesmente apontar meu trecho favorito: no final da parte I, Viv Stanshall (da Bonzo Dog Doo Dah Band), atuando como mestre de cerimônia, apresenta os instrumentos tocados por Oldfield, que repete uma melodia em cada um – e essa melodia é, para mim, o trecho mais bonito da composição. “Tubular Bells” permanece como um dos poucos discos que tive o hábito de ouvir duas vezes seguidas, voltando ao início quando terminava a parte 2 da música.</span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhieTEver5WdAWvy7GBXdht0EKN5ddQK2Fy9XTJJbhE2nc4vChqTaDAYdMceIGdcoLIkVCzGfkzXWim6ao6NVN0f9qAR_O_4IeG-9LYMuEbFenxuPN4iCDjVL9tYgX4TDy0Xh5qzx0QiXvB-BQY13SEtc-_4NzN6ew2eonL-ezZQZH8myIXDHoLFVU0/s425/Alice-Cooper.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="425" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhieTEver5WdAWvy7GBXdht0EKN5ddQK2Fy9XTJJbhE2nc4vChqTaDAYdMceIGdcoLIkVCzGfkzXWim6ao6NVN0f9qAR_O_4IeG-9LYMuEbFenxuPN4iCDjVL9tYgX4TDy0Xh5qzx0QiXvB-BQY13SEtc-_4NzN6ew2eonL-ezZQZH8myIXDHoLFVU0/s320/Alice-Cooper.jpg" width="320" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Alice Cooper – <b>Welcome to my Nightmare</b> [1975]</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Mairon Machado</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">A estreia em carreira solo do pai do Rock Horror Show só podia ser uma história de terror. Aqui, temos uma viagem pelos pesadelos de Steven, um garoto que acabou aparecendo em diversas outras canções de Alice Cooper. Steven vive sua infância com a mãe, e é atormentado por pensamentos e fantasias compartilhadas com amigos imaginários. Ao tornar-se adulto, ele traumatiza-se com um crime que não sabemos ser ilusão ou realidade, no qual ele mata sua esposa enquanto estava em um ato de sonambulismo. Historinha meia-boca, mas para 1975, chocante! Ainda mais por trazer temas como o vício (“Some Folks”), necrofilia (“Cold Ethyl”) e feminicídio (“The Awakening”). Musicalmente, o disco surpreende por ser bastante variado, indo do clima disco da faixa-título, o resgate das vozes infantis de “School’s Out” no coral de “Department of Youth”, até as animações jazzísticas de “Devil’s Food” e “Some Folks”, essa com um baixão fantástico e a guitarra maravilhosa de Dick Wagner, talvez o grande nome do disco. Ainda, Tia Alice entrega obras primas como a agonizante “Years Ago”, a pancada “The Black Widow”, os grandes rocks de “Escape” e “Cold Ethyl” (do qual Rita Lee bebeu freneticamente para inspirar-se em sua fase Tutti Frutti), a baladaça “Only Women Bleed”, com uma magnífica presença de cordas, e a indescritível “Steven”, faixa magnificamente criada para resumir com perfeição este grande álbum. O crime ocorreu? Bom, se o crime foi de ter criado um dos melhores discos da década de 70, então, sim!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Anderson</b>: Bom, falando em terror eis o mestre. Acredito que Alice Cooper seja, para o rock, o que grandes mestres como Hitchcock ou Craven são para o cinema. Esse é o debut que nos traz um conceito! Seguimos a trajetória de pesadelos do personagem Steven, e nesse conjunto da obra está a grande graça do álbum. Dentre as que mais gosto estão “The Black Widow”, o hino “Only Women Bleed”, “Steven” e a faixa título. O play inicia com a ótima faixa título apresentando um rock bem funkeado com metais e ritmo animado, o que se repete em outros momentos, distorções e variações de vocal muito divertidas, posteriormente o Hard Rock ganha espaço. Alguns mementos que aprecio no álbum é a ótima “Devil’s Food” que cria uma atmosfera típica dos anos 1970 para dar sequência a ótima “The Black Widow”, uma transição muito boa. A passagem de “Steven” também é um momento muito épico, com ares mais macabros no ar. É um ótimo álbum. Considerando o contexto de terror esse álbum é obrigatório.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>André</b>: Apesar das letras e teatralidade, o hard rock de Alice Cooper sempre soa por aquele lado do terror divertido, até um tanto caricato. E por isso mesmo que gosto tanto de seus discos. Alice Cooper é sinônimo de energia, diversão e aquela pitada de malícia que o torna único. Gosto mais de alguns outros trabalhos dele, mas tenho este disco em alta conta.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Davi</b>: O disco onde Alice Cooper narra os pesadelos do menino Steven traz algumas mudanças. É aqui que Alice Cooper deixa de ser uma banda para se tornar um personagem interpretado por Vincent Damien Furnier. A ideia aqui era trazer a teatralidade dos palcos para o disco. E a jogada deu certo. Faixas como “Steven”, “Some Folks” e “Years Ago” trazem esse lado mais elaborado, enquanto canções como “Department of Youth”, “Cold Ethyl” e “Escape” trazem o lado mais hard/glam que estamos acostumados. Como se não bastasse, o disco conta com a balada “Only Women Bleed”, que tem uma das linhas de guitarra mais bonita de todos os tempos. Resumindo: clássico do Alice Cooper, clássico do rock e melhor disco dessa lista.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Fernando</b>: <b>Muscle of Love</b> [1973] foi quase um desastre. Acabou sendo o último disco da banda Alice Cooper. A partir de <b>Welcome to my Nightmare</b> o artista tomou conta de seu alter ego e partiu para a carreira solo. Assombrado pelo alcoolismo que já era um problema ele se lançou para dentro de sua cabeça e á claro que isso gerou uma história de terror meio confusa. Já na primeira música ele dá boas vindas ao ouvinte e deseja, quase suplica, que este aproveite o que vem em seguida (“I hope you gonna like it…”). Se esse disco não desse certo, muito provavelmente a vida de Alice Cooper seria uma história de terror maior do que ele apresentava em seus shows.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Líbia</b>: Alice Cooper sem dúvidas é o mestre do horror no rock. O inspirador primeiro projeto solo “Welcome to my Nightmare”, tem o poder de causar calafrios e ainda aliar isso a um humor irônico. Ninguém combina o medo, humor e teatralidade melhor do que a Tia Alice. “Only Women Bleed” é a faixa de destaque, assim como “Cold Ethyl” e “Black Widow”. Mas as três faixas, “Years Ago”, “Steven” e “The Awakening” que são as faixas matadoras para mim. “Welcome to My Nightmare” não é exatamente um desvio do som clássico de Alice Cooper, esse hard/glam rock teatral que sabe misturar ganchos pop irresistíveis com uma energia provocativa. Cooper teve a chance de provar que ele tem uma vida, um potencial, sem os músicos que sempre o acompanharam. Um daqueles clássicos emblemáticos e obrigatórios. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Marcello</b>: O primeiro disco solo de Alice Cooper, após a dissolução da banda que levava o mesmo nome, não foi tão bem recebido na época quanto os clássicos “Love it to Death”, “Killer”, “School’s Out” e “Billion Dollar Babies”, o que é uma pena, pois é um excelente álbum baseado nos pesadelos de Steven, personagem criado para a narrativa do álbum. A excelente banda de apoio fora roubada de Lou Reed, mas em algumas músicas temos Tony Levin (ele mesmo) e Johnny Badanjek (ex-Mitch Ryder & The Detroit Wheels). O lado A do LP original é excelente: a faixa-título dá o tom do disco, “Devil’s Food” traz o diabólico Vincent Price, “Some Folks” tem um trabalho sensacional de guitarras, e minhas músicas favoritas do disco são “The Black Widow” e “Only Women Bleed”. O lado B não é ruim (longe disso), mas fica aquém das primeiras músicas. Em 2011, Alice Cooper voltaria ao disco com “Welcome 2 My Nightmare”, um disco até legal, mas bem inferior ao original. Por fim, uma curiosidade: sou só eu que acha “Department of Youth” parecida com as músicas do The Who?</span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUk7OAiQmjBoj-USk_L9lMjk0fzy6DCnO-Q4rCdumH5WorQ7XyzAZwnx74mi6rlhLsnrC4gwk2Xlv7OVvUMaQBt0dOCDj_F6RbdK7IMHnKhxvApmP-nWfnZDYCTl0QfMbZU_769uPJFsoNu745FE5BM2bmgditvtYTh6EJ-jDbvfEwGDtEvGENUHXC/s599/misfits-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="596" data-original-width="599" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUk7OAiQmjBoj-USk_L9lMjk0fzy6DCnO-Q4rCdumH5WorQ7XyzAZwnx74mi6rlhLsnrC4gwk2Xlv7OVvUMaQBt0dOCDj_F6RbdK7IMHnKhxvApmP-nWfnZDYCTl0QfMbZU_769uPJFsoNu745FE5BM2bmgditvtYTh6EJ-jDbvfEwGDtEvGENUHXC/w362-h360/misfits-1.jpg" width="362" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Misfits – <b>Static Age </b>[1997]</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Anderson Godinho</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Static Age </b>fora lançado oficialmente como LP em 1997, porém a história é bem anterior. No idos de 1977 e 1978 a banda utiliza o pouco tempo de estúdio, concedido após um imbróglio, para gravar tudo de uma vez “ao vivo” no estúdio. De modo geral, aqui, Danzig e cia apresentam um punk rock bem cru e influenciado por Ramones visceralmente. Posteriormente a banda estabeleceria a sua linha mais pesada e suja, o tal ‘horror punk’, que os caracteriza melhor até os dias atuais. Entretanto, se a sonoridade da banda ainda estava em construção, ao menos a temática já estava mais avançada. Isso porque as letras transitam entre situações violentas, escrotas, asquerosas e, ainda, retratos de filmes de terror com tais características. Em se tratando do tema escolhido, essa é mais uma banda obrigatória. Minha fase Punk Rock e HC passou faz uns bons 20 anos, mas volta e meia é interessante fazer uma visita como esta. Desse material gosto bastante de “Some kinda Hate”, “Attitude” e “Teenagers of Mars”, uma pena a banda ter ‘acabado’ (com a saída de Glenn Danzig, apesar de ter continuado de fato) em 1983…</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>André</b>: Nunca fui muito chegado a punk e nem dos trabalhos de Glenn Danzig. E esse é um representante mais fiel do estilo, com todas as suas características que seriam copiadas por todas as bandas seguintes. Se esse disco fosse lançado um ano depois do primeiro do Sex Pistols, seria louvado como um clássico junto. Incrível a falta de tato mercadológico ao deixá-lo engavetado tanto tempo. Apesar das letras de horror, sei lá, a sonoridade ainda me remete muito mais aos velhos protestos contra o sistema. Para quem curte punk, delicie-se. Só não é para mim.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Davi</b>: Essa, se não me engano, é a primeira gravação do Misfits. Em 1978, a banda entrou em estúdio para 30 horas de gravação e registraram o material que forma esse álbum. Sem alguém que acreditasse no trabalho dos caras, o grupo lançou algumas poucas músicas e o disco foi engavetado, só chegando às mãos de seus fãs em 1996. Gravado com a banda tocando ao vivo dentro do estúdio e pouquíssimos overdubs, o disco apresenta um punk rock crú e honesto. Glenn Danzig já tinha sua voz forte e característica e era o grande destaque do grupo. É um trabalho interessante, até por seu contexto histórico, mas musicalmente falando, ainda prefiro o Walk Among Us. E, sim, os clássicos “Last Caress” e “Attitude” estão aqui.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Fernando</b>: Gosto daqueles primeiros discos da carreira solo do Glenn Danzig, mas o Misfits nunca me interessou. Na verdade o punk rock não é uma das minhas vertentes preferidas do rock. E eu tentei gostar de Misfits desde que ouvi a versão do Metallica para ‘Last Caress”. Sei que esse disco foi um resgate de material do início da banda. Bandas iniciantes realmente não tem muita possibilidade de boas gravações, mas aqui a sonoridade de fita demo é a tônica. Valeu para ouvir de novo a banda e reforçar minhas convicções.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Líbia</b>: Conhecidos pelo seu Punk Rock de terror, Misfits é uma das bandas mais influentes do estilo ao lado de Ramones. “Static Age” tem um estilo mais próximo de um álbum de punk rock tradicional, as faixas são curtas, difícil passar alguma faixa. Os vocais estilo Rock and Roll e inesquecíveis de Glenn Danzig nos leva longe. Para quem quer se aprofundar no estilo, certamente esse disco importante e influente estará na listagem inicial de audições.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Mairon</b>: O que era para ser a “estreia” do Misfits chegou ao mercado apenas 18 anos após sua gravação. Baseado em letras de filmes de terror, bem como fatos históricos de tragédias ocorridas nos EUA, o disco é uma boa representação do que foi o punk setentista. Uma crueza e falta de técnica únicas, mas misturadas com uma raiva e vitalidade igualmente únicas, prestes a explodir contra um sistema dito falho e opressor. Em 18 faixas extremamente curtas (com exceção de “Outtakes”, que é uma mescla de faixas diversas ainda em estado de lapidação), o Misfits faz história como pai do chamado Punk Horror, e eterniza clássicos como “Last Caress”, “Hybryd Moments”, “Atttude” ou “Bullet”. Clássico atemporal, e indiscutível!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Marcello</b>: Meu tempo de ouvir punk ficou num passado distante, mas Misfits é uma banda muito legal! Colocar 17 músicas em pouco mais de 35 minutos é algo para fazer qualquer fã de progressivo ficar pensando como eles conseguem. Pensar que o disco ficou engavetado por falta de gravadora que o lançasse em 1978 é cruel. O bom é que a música não envelheceu, até porque o punk rock não precisa de mais do que o Misfits apresenta nesse álbum. As músicas tratam de filmes de terror e de fatos apavorantes ocorridos realmente, encaixando-se perfeitamente na proposta deste Consultoria Recomenda. A qualidade de gravação é convenientemente baixa, como convém, e o disco é praticamente uma paulada atrás da outra. Destaques absolutos para mim: a faixa-título, a melodiosa “Some Kinda Hate”, a divertida “Return of the Fly”, “Come Back” e seus efeitos de guitarra (a mais longa do disco – um épico de 5 minutos, hehehe) e a violenta “Bullet”, sobre o assassinato do presidente Kennedy. Conhecia apenas algumas músicas do disco porque tinha um amigo fã de punk que adorava Misfits, mas nunca tinha ouvido o disco inteiro – e voltarei a ouvi-lo mais vezes sem dúvida.</span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5n7mDl8ZWwWMQdnMX-FW6iD6aEnWz9IZnOFBDHFIl87CC_h4Ww16XNt2f0H36-1OZ_TZvi8hCfwj4cgYkL8-TGvVL6VHjWZ815gl4k_1fpCYonZIPeseAg9chwjetLdL6_yxn8QJ2VvpVykBW-Uyo1ZccmC9Xu77XKUOiUVY8fNH7hRFnjekCo5TU/s1400/Rob-Zombie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1394" data-original-width="1400" height="383" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5n7mDl8ZWwWMQdnMX-FW6iD6aEnWz9IZnOFBDHFIl87CC_h4Ww16XNt2f0H36-1OZ_TZvi8hCfwj4cgYkL8-TGvVL6VHjWZ815gl4k_1fpCYonZIPeseAg9chwjetLdL6_yxn8QJ2VvpVykBW-Uyo1ZccmC9Xu77XKUOiUVY8fNH7hRFnjekCo5TU/w384-h383/Rob-Zombie.jpg" width="384" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Rob Zombie – <b>Hellbilly Deluxe </b>[1998]</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Davi Pascale</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Quando veio o tema, fiquei pensando em quem poderia indicar. O primeiro nome que surgiu à mente foi o King Diamond, mas tinha certeza que alguém já o indicaria (quem diria, hein?). O segundo nome que me veio à mente foi o de Rob Zombie. Comecei a acompanhar seu trabalho quando ainda fazia parte do White Zombie e comprei esse trabalho na época de seu lançamento. Rob Zombie e horror são quase que sinônimos, são coisas que andam juntas. O cara é um puta fã de filmes de terror, já arriscou algumas produções do gênero e o tema costuma aparecer em seus discos, e aqui não é diferente. Musicalmente, o álbum é bem próximo ao último trabalho de sua ex-banda. Heavy metal com pegada industrial. Guitarras distorcidas, programações, trocentos efeitos. O álbum é curtinho e deixa com gosto de quero mais. Músicas como “Dragula”, “Superbeast”, “Meet The Creeper” e “Living Dead Girl” já são clássicos de seu repertório. Esse é um disco que gosto bastante. Espero que agrade nossos consultores.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Anderson</b>: Não sei se é correto esse raciocínio, mas numa hipotética linha de loucura pelo caminho do rock/metal terror o Rob seria uma espécie de sucessor de Alice Cooper. Uma versão mais moderna que, em minha concepção, apresenta o que de mais interessante há no Nu Metal e também boas escolhas no Industrial. Ainda, em um paralelo com o Alice, se este segue pela linha teatral, aquele pega a vertente cinematográfica em que apresentou algumas coisas muito boas fora da música, também! Em relação ao álbum, pode ser considerado um clássico. Sem pensar, quando falam Rob Zombie são as músicas “Dragula” e “Living Dead Girl” que brotam na minha mente. De toda forma é um disco macabro sempre com uma sombria aura, todas as músicas! Destaco ainda “Spookshow baby” que mais cadenciada e sombria que as demais e um refrão bem característico seguido de um riff pesado bem legal, outra que me trouxe referências foi “What lurks on channel X?”, essa música me lembrou demais os batuques da fase final do Max no Sepultura e as viagens do Soulfly. Enfim, Hellbilly Deluxe é um álbum que não destoou do que o White Zombie fazia, mas trouxe elementos mais modernos e abriu mais espaço para a loucura de Rob, em 1998, com esse trabalho, ele ‘chegou chegando’. O que me frustra um pouco é que boas ideias poderiam ser melhor exploradas na sequência dos trabalhos do artista, acho um tanto repetitiva sua carreira subsequente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>André</b>: Já ouvi muitos discos do Rob Zombie e sempre me agradam. Aqueles riffs e pegada industrial junto aos vocais provocativos de Rob o fazem único. Há um groove diferente em suas músicas, as vezes quase dançante. Esse ainda é o melhor trabalho já lançado pelo cara fantasiado eternamente de Lobo da DC Comics (ou será que foi o Lobo inspirado no Rob Zombie?). Ouça um disco que é um exemplo de moderno mesmo lançado há mais de duas décadas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Fernando</b>: Lembro da primeira vez que ouvi “Children of the Grave” que o White Zombie gravou para aquele tributo ao Black Sabbath. Ficou ótimo! Quando fui ouvir a banda mesmo não me agradou. Na época eu ainda era bastante conservador em relação ao metal e essa vertente industrial que tinha chegado não tinha me acostumado. Esse disco inicia como um filme de terror real. Zombie é também um cineasta e ele sabe muito bem como construir climas. Esse disco contém “Dragula” que é uma música sensacional e mesmo lá no início quando ainda não curtia a banda eu já tinha uma quedinha por ela.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Líbia</b>: De primeira o que mais me chamou a atenção foi a arte da capa, realmente assustadora, com tons de verde e vermelho muito bem aproveitados. Produção nota 10 em todo os quesitos, feita por pessoas que entendem da temática. Um trabalho cheio de elementos e experimentos, Rob estava em seu terreiro fértil. O Metal Industrial está longe de ser a minha praia, porém seria injusto não reconhecer um grande feito no estilo. De certa forma me ambientei mentalmente na atmosfera dos filmes de terror, o álbum foi evoluindo de forma sensacional, comecei a balançar a cabeça na faixa “Meet the creeper” com Tommy Lee nas baquetas. Rob é um artista completo, álbum imperdível para os fanáticos do estilo e dos filmes de terror.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Mairon</b>: Mais uma estreia pintando por aqui. O metal eletrônico de Rob Zombie não é do meu agrado, mas é inegável que este disco tem qualidades positivas, dentro do estilo, principalmente pelo mega-sucesso de “Living Dead Girl”. Alem desta faixa, destaco as inspirações árabes em “Spookshow Baby” e o peso de “Return of the Phantom Stranger”, mas o geral do disco realmente não é para mim, apesar, de como eu disse, reconhecer as qualidades e a importância de Hellbilly Deluxe para o estilo do terror, e também de ser uma escolha interessante para este Recomenda.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Marcello</b>: Rob Zombie é o cara que fez do terror uma carreira musical – e cinematográfica. As referências a monstros recheiam as músicas deste seu primeiro disco solo. Nunca fui fã da música de Rob, tampouco de sua banda White Zombie, então, o álbum me passou totalmente desapercebido quando lançado no final dos anos 90. O metal industrial, para mim, se restringe ao Ministry, então, a sonoridade das músicas e os efeitos eletrônicos usados não são muito a minha praia; ouvi o disco sem grandes expectativas, para ser honesto. Mas confesso que sempre achei “Dragula” bem interessante – a única música que já conhecia, e nem sabia que estava neste disco – e gostei de “Spookshow Baby”, com sua introdução meio acústica e um refrão bem legal, e de “Return of the Phantom Stranger”, com o órgão no começo. No todo, o disco é bom, mas o estilo está fora do meu radar, por isso não tenho como compará-lo com outros lançamentos, seja do próprio Rob Zombie ou no estilo. Não sei se ouvirei novamente – tem coisa muito mais adequada ao meu gosto musical na frente dele na lista das próximas audições!</span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjidCbIJ6sz8RGJ22F0lxICBB2nn0vx7f5a6gUwyTioxlk-u8cfLo1GhAJUgBL_d6osTAwualyS1EzR2sO-mIisCx7ML8D8ykCzqRXeUFQLMbPS8eNvEgDzFTL6wpfNMyIpgtwdhpglL947G0JjW_rER-MMdHvYunUFsP3ab2qkyvsHYLx55RU6Fh-I/s970/Lou-Reed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="970" data-original-width="970" height="367" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjidCbIJ6sz8RGJ22F0lxICBB2nn0vx7f5a6gUwyTioxlk-u8cfLo1GhAJUgBL_d6osTAwualyS1EzR2sO-mIisCx7ML8D8ykCzqRXeUFQLMbPS8eNvEgDzFTL6wpfNMyIpgtwdhpglL947G0JjW_rER-MMdHvYunUFsP3ab2qkyvsHYLx55RU6Fh-I/w367-h367/Lou-Reed.jpg" width="367" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Lou Reed – <b>The Raven</b> [2003]</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Por Marcello Zappellini</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">Lançado em 2003, <b>The Raven</b> é um dos últimos trabalhos de Lou Reed e se baseou numa ópera escrita por ele e Robert Wilson intitulada POEtry. Disponível em duas versões, uma delas em CD duplo com mais de duas horas, o disco traz vários convidados especiais, como Laurie Anderson e David Bowie, bem como os atores Steve Buscemi e Willem Dafoe. Musicalmente falando, <b>The Raven</b> alterna músicas e trechos declamados para rever os contos e poemas de Edgar Allan Poe, (homenageado já na segunda música), um dos pioneiros do gênero do terror literário, trazendo inclusive vinhetas instrumentais, tornando-se uma obra bem diferente da que Lou Reed acostumou seus fãs; duas músicas são regravações do próprio Reed, “Perfect Day” (desnecessária) e “The Bed” (que ficou interessante). Contando com velhos companheiros de Reed (Mike Rathke, Fernando Saunders e Tony “Thunder” Smith), bem como metais, teclados e cordas, o disco conceitual traz em vários momentos um som mais pesado do que o normal para o cantor americano (como em “Blind Rage”) e, em outros, beira o jazz dos anos 40. No meu ponto de vista, é a última obra relevante que ele lançou – afinal, depois dele foram dois discos de “música para meditação” e o estranho e desagradável “Lulu”, do Metallica. Fãs de Lou Reed têm em <b>The Raven</b> um bom disco tardio, embora os que não o apreciam não terão muito o que aproveitar aqui.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Anderson</b>: Não sou muito fã do Lou Reed, mas preciso admitir que fiquei bem impressionado com essa obra. Não tinha ouvido, assim como não ouvi a maior parte da obra de Reed. Esse trabalho é uma homenagem a Edgar Allan Poe e, ao menos para mim, consegue mostrar várias facetas do autor homenageado (apesar de que não sou um especialista no assunto), bem como o ecletismo do próprio Lou Reed. Temos momentos românticos e sombrios se alternando, algumas passagens recitadas outras musicadas, tudo isso em meio a diversos convidados poderosos como David Bowie ou Willlam Dafoe. A obra é dividida em duas partes sendo que a segunda me agradou mais por ser mais densa, uma oscilação maior de sentimentos. Particularmente me agradaram muito na primeira parte: “Call on Me” (com a participação linda de Laurie Anderson), A interpretação em “The Valley of Unrest” e a releitura de “The Bed”. Na segunda parte o melhor: “Vanishing Act”, “Who am I? (Tripitena’s Song)”, a leitura do poema “The Raven” (adaptado por Reed) é algo muito forte e por fim a calma de “Guardian Angel”. A palavra que resume é: impressionante!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>André</b>: Não há disco (ou Cristo) que contenha Lou Reed em seus créditos que me faça apreciar qualquer coisa que ele lance. Até acho que o cara escreve bem, mas suas composições… não dá.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Davi</b>: Por alguma razão, nunca me liguei no Lou Reed. Tenho na minha coleção dois discos do Velvet Underground (<b>Velvet Underground & Nico,</b> o famoso disco da banana, e uma coletânea chamada <b>V.U.</b>) e o trabalho em parceira com o Metallica. Para mim, é o suficiente. O pouco que ouvi de sua carreira solo, nunca me chamou a atenção e também nunca fui muito fã de sua voz. Por isso, quando vi que esse álbum foi lançado em formato simples e duplo, acabei optando por ouvir a simples. Se bem que também não é nada curto. São 21 músicas. As letras desse trabalho (um dos últimos de sua carreira) foram inspiradas nos poemas do genial Edgard Allan Poe. Musicalmente, os arranjos são bem variados. Há erros e acertos. Na minha visão, mais erros do que acertos (mas, como já deixei claro, não sou um fã). Para mim, os melhores momentos estão no começo do disco com as faixas “Edgar Allan” e “Call On Me” e depois lá no finalzinho com “Hop Frog” e “Who Am I?”. Muito pouco para um trabalho tão longo. Nem a releitura do hit “Perfect Day” se salvou (a versão original é bem superior). Ainda não foi dessa vez que virei fã…</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Fernando</b>: Já ouvi mais o Lou Reed. Durante um período em que eu decidi que precisava expandir um pouco os horizontes musicais e sair um pouco do metal eu encontrei o rock progressivo, umas das minhas paixões, e também todo o movimento proto punk, glam rock, psicodelia e consumi todo esse material. Costumo comparar o Lou Reed ao Iggy Pop, artistas super reconhecidos e que eu tinha a certeza que uma hora iria bater, mas na verdade nunca bateu. Na minha coleção uma coletânea simples seria mais do que o suficiente.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Líbia</b>: Lou Reed ganhou a eternidade por tudo que lançou enquanto esteve na vida terrena. Era um daqueles artistas com uma visão além do que imaginamos, sabia interpretar as canções de forma única, sempre com desafios e ousadias sonoras. Em 2003 nos presenteou com esse trabalho magistral, homenageando de forma impecável a outra lenda chamada Edgar Allan Poe. As magníficas participações aparecem de forma certeira, as melodias nos atingem profundamente assim como os poemas. Temos aqui a música na sua forma mais apaixonada e intrigante. Se gosta olhar para o lado sombrio e melancólico da vida, ouça esse álbum. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Mairon</b>: Um disco de Lou reed é sempre uma aventura. Nunca se sabe o que você irá encontrar nele caso não tenha pesquisado anteriormente. As únicas informações que tinha sobre <b>The Raven</b> era “Hop Frog”, com a participação de David Bowie, e a mais lógica, que era algo envolvendo os poemas de Edgar Allan Poe, já que o título é exatamente um dos principais poemas do autor inglês, o que é uma escolha bem apropriada para o tema sugerido para esse Recomenda. Sendo assim, me atirei na versão original, a dupla, para apreciar (ou não) o que viria. Reed lê alguns dos poemas, musica outras, e traz vários convidados ao longo do disco, destacando o ator Willem Dafoe, responsável por declamar nada mais nada menos que 10 dos poemas apresentados no álbum, inclusive a faixa/poema-título. Vale a pena ressaltar que todos os poemas tem um ambiente musical por trás muito bem casados com cada um deles. Da parte que temos música mesmo, temos vários bons momentos, tanto instrumentais como vocais. Na parte instrumental, e há a ótima “Overture”, um free jazz incrível de apenas um minuto (que pena), as experimentações de “A Thousand Departed Friends”, onde o saxofone brilha junto de uma batida hipnotizante que deve ter aberto um largo sorriso em Bowie. Falando nele, ele está na citada “Hop Frog”, faixa curtinha, mas que se destaca como um belo rock, e claro, pelo dueto dos dois símbolos vivos do Glam. Outras participações de destaque são o coral da The Blind Boys of Alabama na inspirada “I Wanna Know (The Pit and the Pendulum)” e Ornette Colleman na ótima “Guilty”, que sonzeira! Reed relembra Velvet Underound em “Burning Embers”, manda ver nos rockaços de “Change” e “Edgar Allan Poe”, traz as agonizantes “The Bed” e “Perfect Day”, essa última com os vocais de Antony, e destrói na alucinante “Blind Rage”. Ainda temos as lindas “Who Am I”, “Vanishing Act” e “Call On Me”, com lindos arranjos de cordas, e a última com a indescritível voz de Laurie Anderson. Até a esquizofrenia de “Fire Song” casou com The Raven, o que não ocorre com “Broadway Song”, que ficou deslocada no contexto do disco, mas é uma linda faixa estilo jazz Broadway. Álbum surpreendentemente legal, e que peca apenas pela longa duração.</span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5aCQU0j17UasIfj1vmptKRXrHEBK0XbWawDPEKYnL55w_DADxudzdRKdEweozZ4mREoht-sAF5V3V6JI8WoyhIbg-OCXQcaLxwR4NH16ex6_VrCorUE6Hozq_W_Rnp2k1gbPbVgPGRMocZGMtdETlVBP5nab_IXggfk6OtU8cFbcbOC8aXBxAK9kR/s500/Them-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5aCQU0j17UasIfj1vmptKRXrHEBK0XbWawDPEKYnL55w_DADxudzdRKdEweozZ4mREoht-sAF5V3V6JI8WoyhIbg-OCXQcaLxwR4NH16ex6_VrCorUE6Hozq_W_Rnp2k1gbPbVgPGRMocZGMtdETlVBP5nab_IXggfk6OtU8cFbcbOC8aXBxAK9kR/w376-h376/Them-1.jpg" width="376" /></a></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Them – <b>Fear City </b>[2022]</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet;">Por André Kaminski</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;">O Them é uma banda mais recente liderada pelo vocalista Troy Norr do Coldsteel. Começo como um projeto tributo ao King Diamond, mas acabou ganhando vida própria após três anos. Desta vez, quis indicar algo mais novo que havia ouvido este ano e este disco me agradou bastante. “Retro 64”, se verificar a letra, verá referências a “22 Acacia Avenue” do Maiden e “Still Loving You” do Scorpions e é uma de minhas favoritas. Uma banda heavy/power metal que acredito ter potencial para crescer ainda mais na cena.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Anderson</b>: Grata surpresa! Não conhecia a banda mas já incluí nos meus favoritos! Um Power Metal cheio de teclados e sintetizadores, muita velocidade e a temática bem divertida dentro do espectro do terror. Muito bom! A intro do álbum chega mostrando o que vai vir, me lembrou na hora de Helloween. Na sequência, então, a primeira pedrada (Flight of Concorde) vem com força! Rápida, sem respiros! Me chamou a atenção, ainda, a mais melosa “Retro 54”. Após uma transição (An Ear for the Action) o disco ganha em peso, as ambientações de teclado ficam mais sinistras. Aqui o material me trouxe referências do Iced Earth e King Diamond, mas muito mais legal. Gostei bastante de “Death on the Downtown Metro” e “The Deconsecrated House of Sin”. Várias passagens faladas entre e no meio das músicas dão um tom teatral ao material, que aliás termina com uma melodia linda! Enfim, uma fórmula que traz power, thrash, heavy metal para todos os gostos. Ótimo, ótimo!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Davi</b>: Essa é uma banda que, honestamente, eu não conhecia. Dei uma pesquisada sobre os caras e vi que eles começaram a carreira como uma banda tributo ao King Diamond e Mercyful Fate. E é daí que vem o nome do conjunto (sim, Them é o nome da banda do Van Morrison, mas também é o nome de um LP do mestre King Diamond). E, certamente, é daí que vem a inspiração para escrever letras com essa temática. Musicalmente, a influência do cantor dinamarquês surge no uso dos falsetes. Nesses momentos, até o timbre soa parecido (mas também… o cara fazia cover, né?). Contudo, a banda não replica o som dos seus ídolos. A mixagem mais moderna e os arranjos com toque europeu, por vezes me remeteram ao Blind Guardian. Achei o disco bem consistente e pretendo adquiri-lo para minha coleção. Boa dica.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Fernando</b>: Como o Rei Diamante não está participando diretamente nessa edição, pelo menos participa em espírito com a inclusão de um de seus pupilos. Algumas bandas estão seguindo sem pudores os caminhos musicais trilhados desde a época do Mercyful Fate. O Them é uma banda de material próprio que começou como um cover de King Diamond e toda a temática, estilo de instrumental e voz é totalmente calcado no que o rei faz sem que isso se torne uma mera cópia. Ouvi Fear City somente para fazer esses textos – o álbum foi lançado no finalzinho de outubro –, mas já estava bem familiar com os outros três discos lançados e tenho certeza que Kim Petersen, a pessoa por trás das maquiagens ficou orgulhoso do que os “meninos” do Them fizeram. Ouça “Forever Burns” do primeiro disco lançado e tenha a mesma certeza que eu tenho. Para quem gostar do Them ainda indico o Portrait, o Attic e o Midnight Priest.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Líbia</b>: A partir do nome já sabemos que se trata de alguns dos filhos do Rei Diamante. Them é uma banda de Power Metal Progressivo dedicada a albúns conceituais. Outra característica positiva é o fato de ser um dos lançamentos de 2022, um ano que presenciamos algumas bandas da última década se desprendendo das suas principais referências, e nos trazendo características mais particulares, composições ambiciosas, enfim, produções feitas para ganhar o jogo. “Graffiti Park” é um dos pontos altos ao lado da faixa “191st Street”. Esse poderia ser mais um álbum cópia da sua maior inspiração, mas contém uma miscelânea de estilos com vários momentos épicos e melódicos surpreendentes. Ótima indicação. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Mairon</b>: Certamente quem indicou esse álbum irá contar a temática conceitual do mesmo, e sendo assim, vou direto ao ponto aqui. Não conhecia o grupo, e me deparei com um heavy metal bastante brutal, onde a velocidade come solta. As guitarras e a bateria são o ponto positivo ao longo do disco, como os bons solos de “Death On The Downtown Metro”, “Flight of the Concorde” e a viajante (e longa) “The Crossing Of Hell Gate Bridge”. Por vezes, os agudos que surgem aqui e ali me lembram King Diamond, mas a velocidade é mais Helloween, e ainda há variações rítmicas, com a presença de sintetizadores, que fazem menções ao Blind Guardian. Enfim, o disco começa bem, mas depois acaba se tornando muito repetitivo, e maçante, já que é uma mistura de estilos metálicos com teclados muito chatos. Destaque positivo totalmente para as guitarras, muito bem empregadas ao longo de todo o álbum, e digamos que, sendo fim de semestre, o disco passaria na média, mas com exame.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Marcello</b>: Mais um disco de uma banda de que nunca tinha ouvido falar – quando recebi a lista, primeira coisa que pensei é que não seria a banda do Van Morrison na década de 60. Fui saber mais sobre a banda e descobri tratar-se de um grupo de músicos americanos e alemães com três álbuns lançados antes deste “Fear Bridge”. Confesso que a arte de capa me deixou um pouco preocupado; achei que viria um disco de metal recheado de clichês para lá de batidos do gênero, sem muito o que aproveitar. Ainda bem que quebrei a cara; o disco é muito bom, com bons vocais, instrumental criativo e músicas bem construídas. Os teclados se destacam bastante e dão um clima muito interessante para as músicas, os vocais são bem cuidados, tanto o principal quanto as vozes de apoio, e as vinhetas que interligam as músicas principais mantêm o interesse do ouvinte no álbum. Várias músicas podem ser destacadas, mas “Retro 54” me pegou de primeira e se tornou, depois de algumas audições, a minha favorita. “The Crossing of Hellgate Bridge” também é muito boa, com mais de nove minutos de duração, e ganhou pontos comigo nas audições seguintes. No todo, não posso dizer que o Them tenha ganhado um fã, mas fiquei com vontade de conhecer os outros discos da banda, porque se o nível deste Fear City for mantido nos álbuns anteriores, preciso recuperar o tempo perdido.</span></p>Maironhttp://www.blogger.com/profile/01882511839645376545noreply@blogger.com0