segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Los Hermanos

 
Quando participei da Collector´s Room, uma das perguntas que o Cadão me fez foi "Qual o material mais estranho da sua coleção?". Na hora respondi Los Hermanos, uma das poucas bandas nacionais dos anos 2000 que recebe um tratamento diferenciado na minha prateleira de CDs, e que muitos amigos chegam e me perguntam: "Mas como é que tu ouves isso?".


E não é a toa que curto o grupo. Poucos como eles alcançaram o sucesso de forma tão inexplicável, e conseguiram criar sua própria imagem sem se tornarem mercenários do merchandising de uma canção, criando obras belíssimas, com letras diretas e que refletem muito pelo que pasei em minha adolescência e também nos dias de hoje.

Surgido no final dos anos 90, mais precisamente em 1997, no meio de um turbilhão de músicas sem o mínimo conteúdo musical e totalmente apelativas, como É O Tchan, Arakêtu e Terra Samba, o grupo era formado pelos amigos da PUC carioca Marcelo Camelo (guitarras, vocais), que fazia Jornalismo, e Rodrigo Barba (bateria), que fazia Psicologia. A ideia era misturar peso e lirismo, cantando letras de amor calcadas em celebridades como Noel Rosa, em uma velocidade alucinante e pesada no melhor estilo hardcore.

Rapidamente, o tecladista Bruno Medina, estudante de Publicidade da PUC, agregou-se à dupla, que contava com a participação de um saxofonista de nome desconhecido. Os próximos a entrarem foram mais dois saxofonistas (Carlos e Victor) e o trompetista Márcio, que criaram uma sonoridade especial para o grupo, similar ao naipe dos Paralamas do Sucesso.

Mas foi com a entrada de Rodrigo Amarante (vocais, guitarras) e Patrick Laplan (baixo), junto com uma modificação no naipe de metais, que o Los Hermanos acabou se firmando na cena underground carioca, participando de festivais como
Superdemos (Rio de Janeiro) e, principalmente, o Abril Pro Rock de 1999, em Recife, o que levou o grupo a assinar um contrato com a gravadora Abril Music.

Desse contrato surge o primeiro single, o hiper-ultra-mega-hit "Anna Julia", e também diversas apresentações em canais de TV e rádio, culminando com o lançamento do primeiro álbum, o homônimo
Los Hermanos, em meados de 1999.





O disco é uma paulada, e não deve ser menosprezado pelas suas duas músicas mais conhecidas. Com letras totalmente voltadas para relações amorosas (fracassadas ou não), abre com o baixo de Laplan e um triste trombone introduzindo "Tenha Dó", um ska com um refrão muito pesado. A seguir é a vez de "Descoberta", mais um ska com um pequeno solo de Camelo, contando mais uma vez com um refrão pesadíssimo e um solo de trompete.

A terceira faixa é a já citada "Anna Julia". O investimento na canção foi enorme pela gravadora, com direito a um clipe todo conceitual, realizado em preto-e-branco, contando com a atriz Mariana Ximenes no papel de Anna Julia. O estrondoso sucesso do grupo acabou girando em cima dessa canção, que é uma balada/rock totalmente diferente das demais canções do álbum, a menos do outro single que citarei adiante, mas que para o Brasil deixava claro que o Los Hermanos era um grupo de apenas um sucesso, seguindo a linha de outras bandas/cantores da época, como P.O. Box, L.S. Jack, Vinny, Jorge Vercilo e outros.



Enfim, "Anna Julia" estourou inclusive no exterior, sendo regravada por nada mais nada menos que George Harrison, Ian Paice, Jim Capaldi e Paul Weller. Um detalhe interessante, e que comprova ainda mais a teoria de que "Anna Julia" não era o que o Los Hermanos pensava musicalmente, é que ela foi a última canção a entrar no CD, graças à insistência do produtor Rick Bonadio, responsável pelo lançamento de hits Brasil afora.

Enfim, passando "Anna Julia", Amarante assume os vocais pela vez primeira para cantar "Quem Sabe", retomando o peso regado com participações de metais, e caracterizando Amarante como um dos vocais mais dramáticos do cenário nacional. "Pierrot", com a entrada de marchinha de carnaval, conta a história do famoso personagem carnavalesco em um ritmo violento, de quebrar o pescoço de muito banger por aí. O 1 minuto e 30 segundos de "Azedume" é brutal, com Camelo cuspindo palavras complicadíssimas em uma velocidade assustadora. As intervenções de metais criam um clima totalmente diferente do que já foi ouvido na música brasileira, o que torna o CD ainda mais atraente.

"Lágrimas Sofridas" começa com um breve ska, acompanhado por várias intervenções mais pesadas, levando para o segundo single do disco, a famigerada "Primavera", uma balada forçada, que, apesar do solo de Camelo, não diz pra que veio, e que foi a aposta da gravadora para não deixar o Los Hermanos somente com o sucesso de "Anna Julia".

"Vai Embora" retorna ao peso, mas com uma interessantíssima sessão jazzística, onde Amarante demonstra seu talento na flauta. "Sem Ter Você" é outra que passa despercebida, sem ter muito o que contar, seguida por "Onze Dias", a segunda cantada por Amarante e com um clima anos 80 muito legal, principalmente pela participação de Laplan.

"Aline", escrita por Camelo em homenagem a sua primeira namorada, é uma declaração de amor em forma de punk rock, seguida pela linda "Outro Alguém", com um ritmo mezzo ska, mezzo punk muito legal, encerrando o primeiro álbum com "Bárbara", um pedido de trégua para uma mulher que não dá valor ao amor de um homem, e que conta com uma das principais participações de Medina nas canções do grupo.

Apesar de ser um álbum muito pesado, cercado de lindos arranjos de metais e com uma composição de letras românticas bem empregadas, o disco ficou marcado mesmo por "Anna Julia". Tudo que era programa de TV, evento de igreja, rodeio e até mesmo festa de criança tinha a bendita canção sendo cantada pelo Los Hermanos, que queriam mostrar que o grupo não era aquilo, mas ficavam relegados aos insanos fãs da canção.



O sucesso foi enorme. Em menos de seis meses o hit figurava na primeira posição das principais rádios do país, com o álbum vendendo 300 mil cópias e com o grupo lotando estádios pelo Brasil, mas agitando as 80 mil pessoas com um único hit. "Anna Julia" inclusive levou o grupo a indicação de melhor álbum no Grammy de 2000 e, na entrega do Prêmio Multishow de 2000 para o Los Hermanos, pagou seu mico, com Camelo afirmando que jamais poderia ter ganho aquele prêmio na mesma categoria que Chico Buarque estava concorrendo, mostrando todo o descontentamento do grupo com o sucesso da canção.

O desgaste começou a bater, e logo se viu que ou a banda mudava de atitude ou iria fechar as portas como outras. Laplan chuta o balde, alegando divergências musicais, e vai trabalhar com o ex-vocalista dos Raimundos, Rodolfo, no projeto Rodox, fundando posteriormente o Eskimo. Amarante assume o baixo (com Camelo também participando vez ou outra no instrumento) e então decidem se trancar em um sítio na cidade de Petrópolis, onde começam a conceber o segundo álbum. Para os shows, decidem que o baixista seria uma pessoa contratada, tal qual o naipe de metais, no caso, Kassin e Gabriel Bubu.






Alguns ensaios e a banda já aparece como uma das atrações nacionais principais do Rock in Rio III, em 2001. Algumas canções do novo trabalho aparecem no show, mostrando que o Los Hermanos havia mudado a postura, diminuindo o ritmo e investindo nas composições e arranjos. Após o festival chega às lojas o segundo álbum, Bloco do Eu Sozinho. A tiragem inicial trazia o encarte todo feito com papel reciclado, e hoje é catada a tapas e puxões de cabelo nos sebos.

O disco abre com "Todo Carnaval Tem Seu Fim", na linha do primeiro álbum, mas sem tanto peso, seguida por "A Flor", que ficou de fora do primeiro disco para dar lugar a "Anna Julia". Após a pauleira inicial surge "Retrato pra Iaiá". Cantada por Amarante, ela é um marco para a banda, pois finalmente o grupo achava um caminho independente, sem uma definição própria, carregando em pitadas de samba de raiz e também bossa nova, apenas tocando o que viesse a cabeça e vendo no que dava, mostrando o sentimento do quarteto naquele momento. "Retrato pra Iaiá" narra a decepção de se ficar com uma mulher maravilhosa por fora, mas sem nenhuma inteligência/cultura por dentro.

Uma sessão de três músicas cantadas por Camelo vem a seguir: "Assim Será", um samba/jazz com toques na linha do Blood Sweat & Tears; "Casa Pré-Fabricada", onde o destaque maior vai para Barba, executando uma intrincada sessão no refrão e mostrando que é um grande baterista, não só tocando, e bem, hardcore, mas fazendo outras variações; e a complicadíssima "Cadê Teu Suín?", um samba-choro onde as frases de Camelo vão se juntando para formar diferentes palavras.

Amarante assume os vocais na emocionante "Sentimental", onde o destaque vai para a participação de Medina, tornando o riff da canção um clássico do grupo, reconhecido até por um gambá bêbado, e no também complicado jazz de "Cher Antoine", com frases em francês, abrindo espaço para "Deixa Estar", uma canção pesada, cantada por Camelo, e que lembra algumas do primeiro álbum.



Los Hermanos como quarteto



"Mais uma Canção" é uma valsa à brasileira, seguida por "Fingi na Hora Rir", um dos clips mais legais da banda. Outra bela canção de amor surge com "Veja Bem Meu Bem", onde o pedido de desculpas leva a crer que ocorreu uma traição, mas não, é apenas uma despedida de um marido que acabou de ver sua esposa falecer.

"Tão Sozinho", que ficou de fora do primeiro álbum, é pesadíssima, seguida pela calma "Adeus Você", que encerra o álbum com um belo arranjo de metais construído por Camelo e com a importante contribuição de Amarante no baixo.

O disco não vendeu tanto quanto o primeiro, mas foi importante, pois acabou fazendo com que a banda ganhasse fãs reais e não fãs de uma canção, o que levou o grupo a tocar em locais menores, mas com muito mais retorno da plateia. Nesse momento os shows acabam virando a principal fonte da banda, investindo pesado nas canções, que eram cantadas do início ao fim pelos milhares que lotavam teatros, bares e salões de eventos.



Ainda em 2002 a banda lança o DVD Luau MTV com versões acústicas para algumas músicas dos dois primeiros discos.





A gravadora Abril entra em falência, e o Los Hermanos assina contrato com a BMG (hoje Sony & BMG), preparando então o terceiro álbum. O curioso é que, por motivos inexplicáveis, o disco estourou na internet antes mesmo do lançamento oficial, com o nome de Bonança. Assim, a banda fez algumas pequenas alterações nas músicas e na ordem das canções e lançou, em 2003, o magnífico Ventura, para mim o seu melhor disco.

Um álbum fantástico, onde as letras de Amarante e Camelo estão cada vez melhores, sem falar apenas de traições e romances, mas contando histórias comuns. De forma geral, o disco mostrava o crescimento de Medina musicalmente falando, e também das composições e arranjos de Amarante e Camelo.



O disco abre com "Samba a Dois", cantada por Camelo, seguida da clássica "O Vencedor", também cantada por Camelo e com mais uma sequência de riffs de metais que se tornaram clássicos. "Tá Bom" encerra a primeira sequência de Camelo nos vocais com uma grande letra, seguida por uma sequência de Amarante, com "Último Romance", narrando a história de dois idosos que se apaixonam, e "Do Sétimo Andar", uma intrigante peça com um ritmo muito estranho, do qual Amarante tornava-se cada vez mais especialista em criar.

Camelo retorna aos vocais em "A Outra", um pedido de paz de uma esposa traída, e em mais um clássico, "Cara Estranho", narrando o retorno de Jesus à Terra.

"O Velho e O Moço" possui um clima muito leve e viajante, com excelentes intervenções do flugel-horn de Jessé Filho, seguida de mais um clássico cantado por Camelo, "Além do que Se Vê", onde o encerramento feito pelos metais levantava as platéias nos shows em um coro ensurdecedor.



Los Hermanos no Parque da Redenção - Porto Alegre


A pesada "O Pouco Que Sobrou" parece ter saída dos primeiros discos da Legião Urbana, com Medina executando um longo solo e com mais um grande arranjo de metais, seguida por "Conversa de Botas Batidas", onde a introdução ao piano fez desta mais um clássico, com um final apoteótico.

Camelo assume os vocais em "Deixa o Verão" e "Do Lado de Dentro", uma engraçada e genial discussão entre marido e mulher, com ritmos diferentes para cada uma das pessoas.

"Um Par" é uma canção embalada, com o pai contando os problemas de relacionamento com o filho para diferentes pessoas, até mesmo para o próprio filho, com o CD encerrando na belíssima "De Onde Vem a Calma", uma das mais lindas baladas da banda, e que ao vivo levava muitos fãs às lágrimas.

O fato de
Ventura ter saído antes na internet fez com que as músicas ficassem conhecidas antes de seu lançamento. Era surpresa para o grupo que, na maioria dos locais onde ocorriam shows, as faixas eram cantadas do início ao fim, mostrando uma legião de seguidores do Los Hermanos por todos os cantos do Brasil. Nessa época que surgem diversas comunidades e blogs dedicadas exclusivamente para o grupo. Ao mesmo tempo, Camelo consolida-se como compositor, tendo três músicas gravadas por Maria Rita em seu álbum homônimo: "Santa Chuva", "Cara Valente" e a citada "Veja Bem Meu Bem".

Em 2 de julho de 2004 uma polêmica envolvendo Marcelo Camelo e Chorão (vocalista do Charlie Brown Jr) acabou fazendo com que a banda se isolasse novamente do mundo. Camelo e Amarante deram declarações à revista
Oi! sobre a campanha publicitária da Coca-Cola naquele ano, onde o Charlie Brown Jr era o protagonista, questionando um rapaz que não estava de acordo com os itens oferecidos no comercial. A confusão começou dentro do avião que levava as bandas do Rio de Janeiro para Sergipe, com Chorão ameaçando os vocalistas do Los Hermanos. Na sala de embarque do aeroporto de Fortaleza, Chorão partiu para cima de Camelo e Amarante. Camelo foi agredido covardemente com uma cabeçada e um soco no rosto, tendo o nariz quebrado, enquanto Amarante reagiu e deu um soco em Chorão, que acabou sendo detido pela Polícia Federal. Chorão enviou uma nota pedindo desculpas pelo fato, mas teve que indenizar Camelo e a banda por danos morais e pelo cancelamento de alguns shows.





Ainda na turnê de Ventura, que contou inclusive por shows na Europa (Portugal e Espanha), foi registrado o DVD Ao Vivo no Cine Íris, lançado em 2005, onde pode se ver o fanatismo criado pela banda in the act - o que pude conferir pela primeira vez no dia 15 de abril de 2004, em um Teatro Guarani (Pelotas) lotadaço e fervendo a emoção - e contando ainda com o bônus de um filme registrando as gravações do álbum. Foi nela também que Gabriel Bubu, Valtecir Bubu, Mauro Zacharias e Marcelo Costa cravaram sua espada como membros do baixo e do naipe de metais respectivamente.





Ainda em 2005 sai o último álbum. Intitulado apenas 4, o disco mantém a homogeneidade de Ventura, alternando músicas mais trabalhadas com temas simples, porém com um elo muito forte à MPB.

O álbum abre com a magistral "Dois Barcos". As batidas de Barba no bumbo são arrepiantes, e quando Camelo assume os vocais, acompanhado pelos arranjos de metais e pelas intervenções de Medina, é impossível não se emocionar. "Primeiro Andar" mantém o clima calmo de "Dois Barcos", com os vocais de Amarante, seguida pela bossa de "Fez-se Mar", uma mistura de Elis Regina e Tom Jobim na melodia vocal de Camelo e nos acordes do violão.


A latina "Paquetá" traz Amarante nos vocais e conta com percussão de Stephane San Juan, destoando bastante do clima denso do álbum. Amarante também canta "Os Pássaros", uma faixa lenta e arrastada com uma magnífica participação de Medina, onde Amarante abusa dos efeitos de sua guitarra.

João Gilberto é revisitado por Camelo em "Morena", uma bossa nova muito interessante, com um refrão puxado para o samba, onde as intervenções de Amarante na guitarra criam um clima interessante.


Los Hermanos na turne de 4


Amarante é o responsável pelo clássico do álbum, "O Vento", que inclusive foi tema de abertura do programa Malhação da TV Globo.

"Horizonte Distante" é uma das mais intrincadas peças do grupo. Um tema espacial, falando sobre disco voador, onde Medina e suas camadas de teclados criam uma atmosfera muito sombria para os vocais de Camelo. Os arranjos de metais no refrão são arrepiantes, e o baixo de Amarante simplesmente mostra como fazer uma música apreensiva.


Amarante cria mais uma peça complicada em "Condicional", com uma excepcional barulheira feita pelas guitarras no encerramento. O xilofone, tocado por Jota Moraes, introduz a linda bossa de "Sapato Novo", cantada por Camelo. Este xilofone ao vivo era tocado por Amarante, mostrando todo o talento do músico carioca.

"Pois É" tornou-se uma das favoritas dos fãs, com um clima bem leve, encerrando com "É De Lágrima", mais uma linda canção, com uma melodia nordestina sobre acordes suaves da guitarra de Camelo. O encerramento apotéotico, característico nas faixas de
Ventura, aparece novamente, onde Medina sobrepõe diversos acordes de seu sintetizador enquanto as guitarras de Amarante e Camelo viajam para o mais distante lugar da imaginação de ambos.


O grupo saiu em uma longa turnê de divulgação de
4, onde novamente pude conferi-los em agosto de 2005 e dezembro de 2006, já em Porto Alegre, e, em abril de 2007, anunciou um recesso por tempo indeterminado nos trabalhos, alegando acúmulo de muitos projetos pessoais. Os dois últimos shows da banda foram realizados na Fundição Progresso, no centro da Lapa (Rio de Janeiro) em julho de 2007, shows esses que foram mixados e lançados em CD e DVD em fevereiro de 2008.




Álbuns de membros do Los Hermanos pós-banda
Também em 2008, Camelo lançou seu primeiro disco solo, Sou, enquanto Amarante formou a Little Joy ao lado de Fabrizio Moretti (baterista dos Strokes) e Binki Shapiro, lançando o primeiro álbum, Little Joy, em novembro de 2008. Medina desenvolveu seu lado publicitário, escrevendo para diferentes revistas e blogs do país, enquanto Barba entrou em turnê com a banda de hardcore Jason, a qual dividiu os palcos com o Los Hermanos em 1998. Barba também tem importante contribuição com os mineiros do Latuya e também com a banda Canastra.

Em 2009 o grupo se reuniu para fazer a abertura dos shows de Kraftwerk (Rio de Janeiro, 20 de março) e Radiohead (São Paulo, 22 de março), e atualmente pouco se sabe sobre o que vai acontecer com o futuro da banda. O que se sabe mesmo é que o grupo conseguiu habilmente escapar de se tornar uma banda de um único hit, fugindo de "Anna Julia" e criando uma imagem própria, com letras e composições incríveis, e que devem ser experimentadas por um bom apreciador de música sem nenhum pré-conceito. Afinal, é raro se encontrar material original e de qualidade nos dias de hoje, principalmente no nosso Brasil varonil.

2 comentários:

  1. Só uma correção: a música DEIXA O VERÃO quem canta é o Amarante, não o Camelo :)

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  2. É verdade Cristiano, obrigado pela correção. Abraço e volte sempre ao blog

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