Por Mairon Machado (Publicado originalmente no blog Consultoria do Rock)
Estreamos aqui no Consultoria do Rock a sessão "Direto do Forno". Nela, apresentaremos resenhas de discos/EPs/singles que acabaram de ser lançados no mercado (ou ainda estão por chegar), ou de bandas independentes que estão buscando seu lugar ao sol.
Esse é justamente o caso da nossa banda de estreia, Spreading Hate. O grupo contatou os membros do Consultoria do Rock enviando para nós seu EP com cinco faixas, intitulado Nightfall. Prontamente me habilitei para resenhar a banda, uma pela curiosidade de ouvir algo novo e outra para amenizar meu lado bolha.
O grupo, formado por Renan Brito (vocais, guitarra), Jeff Hita (guitarra), Eduardo Ayres (baixo, vocais) e Bruno Matos (bateria), enviou esse EP e uma breve história da banda. Nela, constatamos que o grupo foi formado em 2004 através de Hita e Ayres, na cidade de São Paulo.
Definindo-se como death metal melódico, o grupo foi batizado inicialmente com o nome de Death Unlimited, nome do álbum da banda de death metal finlandês Norther, e mudou para Spreading Hate em 2007. Matos foi substituído por Lucas Cassero, uma pena. Apesar de não conhecer o trabalho de Cassero, Matos foi quem mais me chamou a atenção no EP.
Esse é justamente o caso da nossa banda de estreia, Spreading Hate. O grupo contatou os membros do Consultoria do Rock enviando para nós seu EP com cinco faixas, intitulado Nightfall. Prontamente me habilitei para resenhar a banda, uma pela curiosidade de ouvir algo novo e outra para amenizar meu lado bolha.
O grupo, formado por Renan Brito (vocais, guitarra), Jeff Hita (guitarra), Eduardo Ayres (baixo, vocais) e Bruno Matos (bateria), enviou esse EP e uma breve história da banda. Nela, constatamos que o grupo foi formado em 2004 através de Hita e Ayres, na cidade de São Paulo.
Definindo-se como death metal melódico, o grupo foi batizado inicialmente com o nome de Death Unlimited, nome do álbum da banda de death metal finlandês Norther, e mudou para Spreading Hate em 2007. Matos foi substituído por Lucas Cassero, uma pena. Apesar de não conhecer o trabalho de Cassero, Matos foi quem mais me chamou a atenção no EP.
EP do grupo |
Tudo começa com "Scythe of Night", com um riff que lembra Slayer. Os vocais guturais puxam a canção com Matos mandando sessões rápidas e sessões mais quebradas entre o riff inicial. A seguir, manda ver nos dois bumbos para mais um riff surgir, e começar a letra. Destaque para o bom trabalho de guitarras feito por Renan e Hita, com riffs que lembram "Living for the Night" (Viper).
Emendada, surge "Bloodyheart", com o baixo comandando a entrada. Outra canção com destaque para a bateria de Matos, e com os riffs pegando solto, além do vocal gutural de Renan. Particularmente, não gosto do estilo vocal dele, mas os fãs de death metal certamente vão curtir. Essa faixa me lembra muito Korn, apesar de que eu possa estar totalmente errado na comparação.
"Murder" começa com muita pauleira, com a mão direita das guitarras pegando. Essa é death puro. O começo da canção é pegado, mas na hora da letra começar, as marcações fazem o pique cair. Porém, com o seguimento da letra, a pauleira retorna, e o Spreading Hate registra assim aquela que foi a música que mais me agradou, principalmente pelos duelos de guitarras, apesar das invenções eletrônicas que aparecem vez ou outra.
"Immigrant Shadow" é outra faixa bem interessante, onde a bateria não está tão rápida. O único porém fica nos vocais, que realmete não me agradaram, mas o som é bem construído, com um refrão legal, onde as guitarras trabalham bem.
O EP encerra com "Lightning Into Darkness", também bem trabalhada, com uma boa introdução e não tão pesada, novamente com invencionices como uma espécie de piano elétrico que não encaixou legal no meu ponto de vista.
Emendada, surge "Bloodyheart", com o baixo comandando a entrada. Outra canção com destaque para a bateria de Matos, e com os riffs pegando solto, além do vocal gutural de Renan. Particularmente, não gosto do estilo vocal dele, mas os fãs de death metal certamente vão curtir. Essa faixa me lembra muito Korn, apesar de que eu possa estar totalmente errado na comparação.
"Murder" começa com muita pauleira, com a mão direita das guitarras pegando. Essa é death puro. O começo da canção é pegado, mas na hora da letra começar, as marcações fazem o pique cair. Porém, com o seguimento da letra, a pauleira retorna, e o Spreading Hate registra assim aquela que foi a música que mais me agradou, principalmente pelos duelos de guitarras, apesar das invenções eletrônicas que aparecem vez ou outra.
"Immigrant Shadow" é outra faixa bem interessante, onde a bateria não está tão rápida. O único porém fica nos vocais, que realmete não me agradaram, mas o som é bem construído, com um refrão legal, onde as guitarras trabalham bem.
O EP encerra com "Lightning Into Darkness", também bem trabalhada, com uma boa introdução e não tão pesada, novamente com invencionices como uma espécie de piano elétrico que não encaixou legal no meu ponto de vista.
Foto de divulgação da banda |
Enfim, de uma forma geral, foi interessante ouvir o EP, até por que não sou um grande apreciador do estilo. Tenho certeza que os aficcionados irão curtir, até por ser uma sonoridade bem moderna, e não dá para negar que os guitarras, bem como o batera, tocam bem. Infelizmente eu não consigo ouvir o baixo, portanto não darei opiniões sobre isso. Nada de músicas memoráveis ou que possam a virar hinos do death, mas para se ouvir vez em quando, não fica ruim.
O Spreading Hate deve estar lançando o primeiro CD agora em 2011, com a formação tendo Renan, Cassero, Hita e Ayers. Aqueles que se interessarem em conhecer a banda, entrem em contato através do e-mail SpreadingHate@hotmail.com. Não curto o estilo, mas desejo sucesso para os caras, pois parece que têm competência para chegar lá.
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