quinta-feira, 10 de abril de 2025

Minhas 10 Favoritas do Pink Floyd


Começo hoje uma nova coluna aqui. Ouvindo frequentemente meus discos, após mais de 35 anos colecionando, certo dia me peguei ouvindo Pink Floyd, mais especificamente o Wish You Were Here, e fiquei ali viajando com "Shine On You Crazy Diamond", pensando quanto eu gostava dessa música. Ela me influenciou portanto a criar essa coluna, onde já convido os meus colegas para se unirem, e trazerem suas listas de seus artistas favoritos.

Aqui a ideia não é destrinchar as canções, mas apenas citar quais as dez músicas favoritas de determinado artista, em que álbum ela se encontra (ou se for um single, que assim seja citado) e por que ela é uma de suas favoritas. Seguindo o padrão do Do Pior Ao Melhor, segue então minha lista das 10 canções do Pink Floyd que mais gosto, da décima ao primeiro lugar, e lógico, deixem nos comentários quais as suas listas.

10. "High Hopes" - The Division Bell (1994)

Para mim esta faixa é a última grande criação do Pink Floyd. Gilmour, Wright e Mason fizeram em The Division Bell um álbum muito bom, e "High Hopes" é o seu ápice de beleza. Aquele sino do início junto ao piano de Wright introduzem o que virou um grande clássico, e essencial nas posteriores turnês de Gilmour. A suavidade vocal, o refrão belíssimo e o solo com slide tornam essa faixa ainda mais bela, e fecha minha lista de dez mais podendo, talvez, estar em posições acima.


9. "Take Up and the Stethoscope Walk" - The Piper at the Gates of Dawn (1967)

Pode parecer surpresa para vocês essa faixa aqui, mas ela foi uma das primeiras músicas do Pink Floyd que eu realmente curti, e ainda curto. Inserida no lado B do álbum de estreia do Floyd, o que me chama a atenção e faz ela estar aqui é a crueza da canção, e claro, a viajante sessão instrumental onde Wright, Syd e Mason enlouquecem como nunca antes em suas vidas. É o Floyd psicodélico raiz, como os adoradores de Syd Barrett gostam, conduzidos por um único ser que está consciente ao longo dos 3 minutos da canção, que é o baixo de Waters. E é isso, são apenas 3 minutos de uma insanidade maluca, e que eu adoro!


8. "Us & Them" - The Dark Side of the Moon (1973)

Uma das especialidades do Pink Floyd era criar baladas progressivas marcantes, e "Us & Them" é fácil uma delas. Demorei muito tempo para curtir esta música, mas depois que ela bateu, entrou em minhas favoritas. O dedilhado suave da canção, a interpretação vocal de Gilmour e a participação arrepiante do saxofone de Dick Parry dão todo o charme viajando para uma das mais belas canções que o Floyd já produziu. Oitava posição para ela!


7. "Dogs" - Animals (1977)

Quando ouvi Animals pela primeira vez, fiquei impressionado com a ferocidade de "Dogs". São 17 minutos onde o peso que o Pink Floyd entrega ao ouvinte é muito incomum, e melhor ainda, muito bem feito. Claro que os solos de Gilmour e os viajantes teclados de Wright dão todo o climão viajante que uma música do Pink Floyd precisa ter, tudo isso com uma letra fantástica e um final apoteótico. Tive a oportunidade de ver Waters interpretando ela ao vivo em 2018, em uma das sensações visuais/musicais mais incríveis de minha vida!


6. "Astronomy Domine" - Ummagumma (1969)

Abrindo o álbum de estreia do Floyd está esta faixa, mas a versão que eu gosto é a ao vivo de Ummagumma. E por que? Simples, por que ela é viajante demais, e o momento certo onde o quarteto Gilmour/Waters/Wright/Mason corta seu cordão umbilical junto ao passado lisérgico de Syd, com uma grande interpretação e uma certa homenage ao criador da banda. Os vocais, a guitarra de Gilmour e o alucinante órgão de Wright, além das batidas raivosas de Mason, além do longo trecho de improvisos, dão o toque psicodélico que essa primeira fase do Floyd se tornou tão reconhecida. Musicão perfeitamente para usar um alucinógeno qualquer (até uma ceva serve aqui) e delirar pela casa!

5. "Comfortably Numb" - Pulse (1995)

Se "Us & Them" é fácil uma das baladas mais marcantes do Pink Floyd, "Comfortably Numb" é com certeza A mais marcante. Mas eu não gosto tanto da versão do The Wall como gosto da versão do Pulse. E explico. Nesta apresentação ao vivo, Gilmour parece que se soltou de verdade, e faz do solo um êxtase de arrancar lágrimas. São quase cinco minutos de solo, onde ele usa e abusa da alavanca e bends como poucos têm coragem de fazer. A música, que já é linda naturalmente, ganha ainda mais dramaticidade e beleza graças aos uivos que Gilmour arranca de suas seis cordas, complementado com uma apresentação visual impactante. Versão fantástica, e Top 5 para ela!


4. "Atom Heart Mother" - Atom Heart Mother (1970)

Aaaaaah, Atom Heart Mother. Para mim o melhor disco da banda, e muito por conta da sua faixa-título. Magnífica e perfeita ao longo de suas seis partes e 23 minutos de duração. A presença da orquestra é fundamental para dar mais impacto a esta grande obra, mas não há como não considerar os belos solos de Wright e de Gilmour. O blues no meio da canção, o arrepiante arranjo vocal do coral, e o magistral e épico encerramento da canção são outros grandes momentos de uma obra-prima. Ao vivo, há algumas opções que se aproximam da versão original (principalmente uma registrada somente com o quarteto no Japão e 1971, com Gilmour solando como nunca, assim como a do Hyde Park de 1970 com orquestra, coral, tudo, e que precisam ser lançadas oficialmente), mas a versão de estúdio para mim ainda é a mais poderosa!


3. "The Great Gig In The Sky" - The Dark Side of the Moon (1973)

Tenho uma particular ligação com "The Great Gig in the Sky" que é o desejo póstumo de ser esta canção aquela que deve ser a última tocada no dia da minha cremação (sim, eu tenho uma lista de cinco músicas para alguém deixar rolando enquanto aqueles que gostam de mim se despedem, e vocês irão saber as outras quatro em outros posts). Já ouvi inúmeras versões, e nenhuma delas bate a original de The Dark Side of the Moon. O que Clare Torry faz vocalmente aqui é de arrepiar. Wright conduz a voz da menina com uma delicadeza ímpar, e o crescendo e a coda são de arrancar lágrimas até de um totem. Em 2005 vi a vocalista do The Australian Pink Floyd show band interpretar quase identicamente Clare, fantástico, mas o original é insuperável!


2. "Shine On You Crazy Diamond" - Wish You Were Here (1975)

Só de escrever o nome dessa música já me arrepio. O que coloco aqui é a versão inteira, os dois lados de Wish You Were Here. "Shine On ..." é uma obra-prima sem tirar nem por. A longa introdução no único acorde em Gm que Wright coloca ao ouvinte, a entrada da guitarra de Gilmour abrindo espaço para um solo magnífico, Wright solando no sintetizador, Gilmour solando novamente, um arranjo vocal marcante e outro grande solo de saxofone de Dick Parry estão no lado A, e só isso seria suficiente para a canção estar por aqui. Mas ainda tem o lado B, onde quem manda é Wright, naquela que considero sua melhor performance, com solos e camadas de teclados exclusivos e inesquecíveis. Wright talvez seja o tecladista mais subestimado do rock progressivo, e seu trabalho em "Shine On ..." mostra que ele é sim um dos grandes do instrumento.


1. "Echoes" - Meddle (1971)

"Echoes" desde a primeira vez que ouvi foi com aquela sensação de curiosidade e daquele "puta merda" sendo soltado a cada minuto. A curiosidade vinha de uma descrição que a revista Bizz fazia, dizendo que era uma música simples mas completa (como podia esse paradoxo?), e o "puta merda" sendo soltado é por que ela é surpreendentemente exatamente isto. Cara, "Echoes" é tão simples, mas tão simples, que se torna complexo entender como fizeram algo tão simples em mais de 20 minutos. Que música fantástica, que arranjo, que tudo. Os vocais de Wright e Gilmour encaixados perfeitamente, as sequências de quebradas, os gritos das baleias, o final apoteótico, tudo, tudo em "Echoes" é perfeito, e por isso, primeiro lugar para ela!

domingo, 6 de abril de 2025

System of a Down - Toxicity [2001]

O ano é 2001. No inicio de um novo século, algumas bandas surgem para tentar conquistar espaço no já famigerado mundo do rock. Aqui no Brasil enquanto alguns exaltam a volta de Bruce Dickinson ao Iron Maiden, outros esperam o "tão aguardado" novo disco do Guns N' Roses (que ainda iria demorar 7 anos para sair), o que havia sido espetacularizado ainda mais pela participação de ambos no Rock in Rio de janeiro daquele ano. E outros estão abrindo os ouvidos para ao menos três novas (e surpreendentes) bandas advindas de locais bem aleatórios: Rammstein (Alemanha), Slipknot (Iowa, Estados Unidos) e System of a Down (Armênia/Estados Unidos).

Eu já conhecia as três em 2001, sendo que tinha visto o Rammstein abrir para o Kiss em 1999, em um dos Melhores/Piores shows da minha vida, não curtia Slipknot (e ainda acho a banda bem aquém) e tão pouco apreciava System of a Down. Estava no início da minha licenciatura em Física, concentrado em aprender integrais, as Leis de Gauss, ao mesmo tempo que me preparava para um dos maiores desafios da minha vida, que foi tornar-se pai com 18 anos. Passava boa parte do dia na universidade, já que o curso era diurno (manhã e tarde), e durante o horário do almoço, ia para o Diretório Acadêmico (bons tempos do DA) para estudar e relaxar um pouco de uma ronda diária que eu fazia pelo Campus do Capão do Leão da Universidade Federal de Pelotas, onde localiza-se o curso, catando latinhas (sim, durante um bom tempo catei latas de alumínio e outros materiais de reciclagem como forma de trabalho para sustentar meu filho). Sempre tinha maluquetes de diversos cursos frequentando o DA, e um deles, certo dia, apareceu com um CD-R trazendo diversas canções de diversas bandas. Uma delas me pegou de jeito, era uma faixa chamada "Aerials", com um dedilhado lindo, uns acordes pesados e um vocal estranho mas contagiante. Ali, no DA, começou minha paixão por System of a Down.

Lembro que ouvi aquilo por diversas vezes, e a medida que o tempo passou, fui descobrindo outras músicas, como "Chop Suey", "X", "Prison Song" e "Science", tudo graças ao WinMX e Audio Galaxy, dois sites que permitiam baixar músicas de graça, que demoravam pra caramba para baixar, mas que trazia uma sensação ainda mais gostosa de vitória depois que baixava a música e ficava ouvindo ela no computador ou no CD-R gravado clandestinamente no computador da universidade. A internet era algo ainda engatinhando no Brasil, e as informações que chegavam até nós eram ainda mais precárias, mas não demorou muito para eu descobrir que todas aquelas faixas que eu curtia eram de um mesmo disco: Toxicity!

O tempo passou, adquiri o CD, ouvi bastante, e ainda hoje, com a proximidade dos cinco shows dos caras aqui no Brasil começando hoje em Curitiba, dia 08 no Rio e 10, 11 e 14 em São Paulo (aaaaaaah, como queria estar em um desses :( ), ainda acho este o melhor disco do quarteto formado por Serj Tankian (vocais, teclados), Daron Malakian (guitarras, vocais), Shavo Odadjian (baixo) e John Dolmayan (bateria). Voltando na história da banda, este é o segundo álbum, lançado em 4 de setembro de 2001. Os caras já haviam conquistado Disco de Platina com o seu álbum de estreia, auto-intitulado, de 1998, mas com Toxicity eles conquistaram o mundo. 

São 45 minutos de uma obra pesada, esquizofrênica, maluquete e capaz de conquistar o coração inclusive de garotas que nunca ouviram rock pesado, o que por si só é uma façanha. Com uma produção fantástica de Rick Rubin, e seguindo a ordem das canções, o álbum abre com “Prison Song”, uma ótima escolha com os primeiros acordes pesadíssimos e a voz sussurrada de Tankian, caindo para uma das maiores obras do quarteto, que traz tudo o que um fã do SOAD gosta, ou seja agressividade mesclada com trechos maluquetes, a voz veloz de Tankian, a voz aguda de Malakian e um refrão marcante! Impressiona o peso desta faixa, mas ainda virá mais. "Needles" surge caótica na guitarra de Malakian, com a pancadaria comendo solta e muito mais peso. Aos desavisados, parece que "Prison Song" não acabou, mas não, é uma nova faixa, tão agressiva quanto a anterior, e com mais um refrão marcante, para se cantar a plenos pulmões. Destaco também a absurda performance de Dolmayan aqui. 

"Deer Dance" é mais uma faixa pesadíssima, porém alternando momentos cadenciados em mais etapas, e com Tankian abusando do sotaque armênio, além das melodias vocais lembrarem bastante canções daquela região do mundo. É uma faixa um pouco abaixo das duas primeiras, mas mesmo assim bem interessante, e com um bom uso de harmonias na guitarra durante a segunda parte da canção, inclusive com uso de um banjo, a cargo de Malakian. Chegamos em "Jet Pilot", e mais pancadaria comendo solta. De novo temos referências a Armênia, agora nas batidas da bateria, mas é a alternância entre o peso descomunal da guitarra e os trechos "armênios" que se sobressai em mais uma ótima faixa. "X" é a quinta faixa, alucinante desde o seu início, explodindo em riffs pesadíssimos e batidas furiosas que me remetem ao Sepultura de Chaos A. D.. Tankian explode sua raiva em vocais gritados, guturais e furiosos, e é nessas alturas do campeonato que seu pescoço já está começando a sentir o que pouco mais de 15 minutos de música são capazes de fazer.

O grande clássico "Chop Suey!" então surge com os violões, a linha da guitarra, o crescendo das batidas da bateria com a marcação do baixo, e a grande explosão para colocar a casa abaixo. Tudo devidamente bem encaixado para chegar nos vocais absurdos de Tankian. Que faixa! A mescla do peso com o ritmo lento, incluindo piano e teclados, é incrível e criativo. Ninguém havia feito algo igual até então. É uma violência descomunal mesclada com uma singela canção que somente ouvindo para tentar entender o que ocorre aqui. Essa paulada fantástica ganhou ainda mais créditos pelo hilário videoclipe montado – não oficialmente – com a turma do Chaves cantando essa lindeza de música.  É a mais conhecida composição do quarteto, e também polêmica, já que toca no assunto suicídio e, como o disco foi lançado uma semana antes dos ataques terroristas de 11 de Setembro, criou-se uma espécie de "banimento" para a mesma. Apesar de banida das rádios, o vídeoclipe liderou o álbum no mundo todo

"Bounce" retorna a insanidade de velocidade e vocais alucinantes, caindo bastante o nível, mas talvez por vir depois de uma obra-prima como "Chop Suey!", levando então para "Forest", onde a percussão inicial é o destaque para mais pancadaria, bem melhor que "Bounce", mais agressiva, pesada e boa para pular junto. Os vocais de Tankian aqui também são muito bons de cantar junto, assim como em "ATWA (Air Trees Water Animals)", esta a canção mais lenta de todo o disco, levada apenas pelo dedilhado da guitarra de Malakian e os vocais chorosos de Tankian, apesar de ter seus momentos mais pesados na segunda metade principalmente.

A esquizofrenia de "Science" é estampada pelas notas da guitarra e pelo tempo todo quebrado na bateria. Que música complexa de se tocar, mas como é legal o encaixe vocal com as notas da guitarra. Pancada boa, retomando o bom nível de Toxicity, assim como "Shimmy", outra na qual Dolmayan dá um show a parte, com mais referências melódicas para a música armenia, um refrão foderoso e claro, Malakian destruindo em notas rápidas. A faixa-título é outro grande clássico do álbum. Assim como "Chop Suey!", surge lenta no dedilhado da guitarra, mas logo descamba para uma série de acordes e viradas impressionantes, alternando então entre o ótimo trecho conduzido pelo dedilhado (que levada de bateria, para viajar junto dos vocais de Tankian) e o refrão pesadão que assombra a casa. A segunda metade da canção simplesmente muda tudo, num peso a la Black Sabbath que pouco encontramos nas músicas do SOAD, voltando então para o refrão. Fantástica!

Chegamos na reta final com "Psycho", faixa onde o baixo de Odadjian surge com força, puxando o ritmo de outra faixa perfeita para sair pulando pela casa, mas com um trecho sensacional onde Malakian usa Sitar, além de executar um lindo e melodioso solo, preparando o terreno para o grande finale de Toxicity. Assim, surge "Aerials", digna de vários adjetivos maravilhosos que são dados com razão, e de toda a atenção do ouvinte. O dedilhado inicial da guitarra, a presença tímida do violino, leva para a explosão e talvez a melhor performance vocal da carreira de Tankian, em outro daqueles momentos onde os caras sabem que estão criando uma obra-prima. A música soa com uma melodia triste, mas pesada, que com os vocais dobrados entre Malakian e Tankian só enaltecem a grandeza tocante que está saindo das caixas de som. Que música! Que espetáculo. É difícil para mim saber se ela ou "Chop Suey!" é a melhor do SOAD, mas sem sombra de dúvidas, ambas são as melhores! O álbum encerra com uma faixa escondida, "Arto", com a presença de Arto Tunçboyacıyan nos vocais, em uma canção que é uma adaptação para "Der Voghormia", um hino de igreja tradicional na Armênia, que pouco acrescenta ao compilado geral deste grande disco, mas serve principalmente para registrar uma homenagem à este país. 

Eleito aqui na Consultoria do Rock como melhor disco de 2001, Toxicity fez com que o SOAD se estabeleça de vez na cena musical mundial, refinando as composições criativas que ja haviam sido apresentadas na estreia, mas sem perder a essência sonora, confirmando tudo com a venda de um milhão de discos em apenas seis semanas. Até hoje, Toxicity já foi certificado 6 x platina nos Estados Unidos, em julho de 2022, o que significa seis milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos. Além disso, todos os singles de Toxicity alcançaram o Billboard Hot 100. "Chop Suey!", lançado em 13 de agosto de 2001, atingiu o número 76, "Toxicity", lançado em 22 de janeiro de 2002, o número 70 e "Aerials", que saiu em 11 de junho de 2002, o número 55. 

Há diversos lançamentos especiais de Toxicity. Na França, saiu uma edição com um CD bônus trazendo quatro faixas ao vivo ("Sugar", "War?", "Suite-Pee" e "Know"), registradas em um show do dia 19 de janeiro de 1999, no  Irving Plaza de Nova Iorque, mais "Johnny". No Japão, o álbum veio com "Johnny" no lugar de "Forest". Também existe a Blue Edition, trazendo um DVD bônus com o clipe de "Toxicity" mais versões ao vivo para "Chop Suey", "Prison Song" e "Bounce", e a Red Edition, com um CD-Rom bônus tendo um documentário sobre a produção do disco.

Como curiosidade final, um dia antes do lançamento do disco, em 3 de setembro de 2001, o quarteto havia planejado lançar o Toxicity em um concerto gratuito em Hollywood, Califórnia, como um agradecimento aos fãs. O concerto seria realizado em um estacionamento para 3500 pessoas, mas na hora,  cerca de 10000 fãs apareceram no local, levando ao cancelamento da apresentação pela polícia local pouco antes de começar o show. Durante mais de uma hora, a plateia aguardou a banda, até que uma faixa pendurada no fundo do palco com os dizeres "System of a Down" foi removida pela segurança. Indignada, a plateia invadiu o palco, destruiu o equipamento de turnê e causou um tumulto de 6 horas com prejuízo de mais de 30 mil dólares. Mais uma história para a gigante história do SOAD. Aproveitem os shows!

Track list

1. Prison Song

2. Needles  

3. Deer Dance

4. Jet Pilot

5. X 

6. Chop Suey!

7. Bounce

8. Forest

9. ATWA (Air Trees Water Animals)

10. Science

11. Shimmy

12. Toxicity

13. Psycho

14. Aerials/Arto

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