domingo, 12 de abril de 2015

Elis Regina - Parte IV


Sem condições emocionais, o casamento de Elis com Bôscoli ruiu, e em junho de 1972, ambos estavam separados. Três meses antes, Elis estreiou o espetáculo É Elis, com direção de Miéle e Bôscoli. Dentre os membros da banda que acompanhava Elis Regina, o talentosíssimo pianista e arranjador César Camargo Mariano era o principal integrante, e em breve, o novo marido e parceiro musical de Elis, transformando sua carreira através de uma incursão maravilhosa e inesquecível pelo jazz e pelo rock, registrados naqueles que defendo sem sombra de dúvidas serem os melhores discos da carreira de Elis, com pelo menos três deles um dos melhores discos lançados em nosso país em toda sua história.

Dois deles abrem e encerram a edição de hoje, que apresenta os primeiros cinco discos dos onze lançados pelo casal Elis e César Camargo Mariano, deixando em aberto, quem sabe para um futuro próximo, a discografia solo deste que considero um dos maiores músicos de nosso país, e que inseri na minha lista pessoal de Melhores Tecladistas de Todos divulgada aqui neste site.

Obra-prima da dupla César e Elis

A dupla estreou com um novo espetáculo em outubro de 1972, e a partir dali, a vida de Elis Regina Carvalho Costa seria outra. A nova fase veio acompanhada da banda de César, com músicos extremamente talentosos, (o próprio César Camargo Mariano no piano, Luizão Maia no contrabaixo, Luís Cláudio na guitarra e Paulinho Braga na bateria), e acaba gerando um dos principais discos da música popular brasileira, Elis, que traz de tudo um pouco para os "jovens do Brasil ditatorial da década de 70", fazendo com que os antigos admiradores dos sambas e MPB que Elis cantava nos anos 60 crucificassem a cantora, mas por outro lado, criando uma nova geração de fãs, apaixonados e abalados por estilos diversos e chocantes para a até então Rainha da MPB. César impregnou a música de Elis com guitarras, pianos e muita eletricidade, e logo de cara, "20 Anos Blue" já mostra que Elis é diferente de tudo o que ouvimos antes, em um blues fantástico, com uma letra poderosa, inimaginável na discografia de qualquer nome ligado a MPB. 

O talento como arranjador de César abrilhanta-se em outro blues, "Vida De Bailarina", clássico de Américo Seixas e Dorival Silva que Elis cantava ainda quando menina, e que aqui ganha uma versão despojada e leve, a qual, acompanhada por um bom uísque, irá deixa um sorriso de prazer em seus lábios. Milton Nascimento é abençoado com uma versão progressiva para "Nada Será Como Antes", com um belíssimo arranjo de cordas e uma velocidade impressionante, ou arrancando a pele do ouvinte por conta da tristeza na descomunal "Cais", novamente com outro incrível trabalho de cordas, um andamento macabro, sinistro e conturbado, e mais uma interpretação arrebatadora de Elis. 

Agora, tristeza mesmo é o que ouvimos em "Boa Noite Amor", de José Maria De Abreu e Francisco Matoso, apenas com o piano acompanhando a doce e fraca voz de Elis, "Mucuripe", trazendo ao Brasil os nomes dos desconhecidos cearenses Fagner e Belchior, na qual podemos sentir Elis debulhando-se em lágrimas, ou na dramática "Atrás Da Porta", de Chico Buarque e Francis Hime, em uma das letras mais "corta-pulsos" que já ouvi, sendo impossível não sentir as lágrimas de Elis rolando pela face, e que para mim, é um daqueles momentos onde Deus baixa na Terra e diz: "É para isso que criei vocês!!". 


Capa interna de Elis (1972)

Cada vez que ouço ela cantando "pra mostrar que ainda sou tua, até provar que ainda sou tua", com uma respiração que puxa a última molécula de ar que está em sua volta, um arrepio sobe por minha espinha, e o encerramento com cordas, violão e piano sempre me traz lágrimas aos olhos. Por outro lado, o casal encanta nas alegres "Me Deixa Em Paz", de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro De Souza, e em "Bala Com Bala", revelando ao mundo os nomes de João Bosco e Aldir Blanc, ou faz o povão cantar na clássica "Casa no Campo", de Tavito e Zé Rodrix, mais dois novatos que tornaram-se monstros sagrados no Brasil inteiro graças à Elis, com o último também comparecendo em "Olhos Abertos", em parceria com Gutemberg Guarabira, que mantém a linha bucólica de "Casa no Campo". Por fim, a fenomenal versão para "Águas De Março", de Tom Jobim, não ainda em sua versão definitiva, mas já mostrando o poder de uma das principais peças de nosso ACJ. 

Durante muito tempo considerei esse o melhor disco de Elis Regina, inclusive trouxe ele para as páginas do blog aqui, mas quatro anos depois, veio outro álbum que superou a perfeição de Elis. Mesmo assim, o disco homônimo de 1972, relançado em CD em 1998, foi fundamental para que a gaúcha encontrasse novos caminhos, e ainda, ampliasse seus horizontes musicais, decolando em uma viagem sem volta para os novos sons que vinham da Europa e dos Estados Unidos, e afastando-se definitivamente da marca de apenas uma excelente intérprete de sambas e MPB nos festivais brasileiros, ou da esposa obediente dos tempos de Ronaldo Bôscoli.

Sequência magnífica do trabalho do agora casal Elis e César

Cada vez mais afiados, a dupla Elis e César Camargo finca seus quatro pés no rock setentista, e para mostrar que o estilo estava realmente em voga na pauta das gravações, César passa a tocar órgão Hammond e piano elétrico, além do piano. Elis é um álbum bastante experimental, com uma capa forte, escondendo a face de Elis em tons de preto e branco, mostrando toda a obscuridade empregada em seus sulcos, e investe principalmente em canções de Gilberto Gil e da dupla João Bosco / Aldir Blanc. O que impressiona são arranjos magníficos em todo álbum, que para as canções de João e Aldir, por exemplo, desconstroem "O Caçador de Esmeraldas" (da dupla com Cláudio Tolomei), com suas linhas jazzísticas que poderiam estar nos primeiros álbuns do Yes, trazem o tango portenho na emocionante "Cabaré", com participação de Ubirajara Silva no bandoneón, empregam ritmos estranhíssimos para "Comadre", contendo a participação de Maurílio da Silva Santos no trompete, ou fazem de "Agnus Sei" uma sinistra peça percussiva na qual sua complicada letra é entoada à plenos pulmões por uma Elis extraterrestre, já que não tem ser humano que consiga fazer algo se quer similar ao registrado por aqui. Gil, por outro lado, ganha uma psicodelia londrina assombrosamente Maravilhosa em "Oriente", ou então, descansa relaxadamente no jazz de "Doente, Morena", além de brincar nos ótimos samba-jazz "Ladeira da Preguiça" e "Meio de Campo". 


Elis Regina no programa Ensaio TV Cultura, em 1973

O time que acompanha Elis, com os remanescentes Cesar, Luizão e Paulinho, além de Chico Batera (Percussão), Toninho Horta e Ari (guitarras), também manda ver, com marcações, viradas e intervalos milimetricamente perfeitos, enaltecendo ainda mais o trabalho da parceria montada pela dupla. Ainda temos a bela participação de Roberto Menescal no violão da versão bossa de "Folhas Secas", simplesmente de chorar, e o retorno aos botequins em "É Com Esse Que Eu Vou". Elis, relançado em CD em 1993, marcou o início de uma briga de Elis com a imprensa, que acusava a cantora de exagerar na técnica e largar a emoção, o que praticamente discordo, já que é com essa série de discos que ela conseguiu fazer o casamento perfeito de uma técnica incrível, salientada por César Camargo, mas carregando toda a emoção que a consagrou nos anos 60.

Nesse ano Elis participou de um programa na TV Cultura, posteriormente eternizado no essencial DVD Ensaio TV Cultura (2004). Também foi um dos destaques do festival Phono 73, deixando registrado no segundo volume da trilogia referente ao festival as canções "Ladeira da Preguiça", ao lado de Gilberto Gil, e "É Com Esse Que Eu Vou".

O estrondoso sucesso de Elis & Tom

Como presente de aniversário pelos dez anos de Philips, Elis ganhou um encontro com Antônio Carlos Jobim, e assim, partiu com César Mariano, Luizão, Paulinho, Chico Batera, Oscar Castro Neves (violão) e Helio Delmiro (violão, guitarras) para os Estados Unidos, mais precisamente a Califórnia, onde entre 22 de fevereiro e 09 de março de 1974, fez uma série de gravações ao lado de Tom, culminando no aclamadíssimo álbum Elis & Tom. Para muitos, esse é o melhor disco da carreira de Elis, apesar de colocá-lo em um patamar um pouco abaixo do que Elis (1972) e outros dois álbuns que aparecerão por aqui (Falso Brilhante e Transversal do Tempo), mas com certeza, está fácil em um Top 5 dos melhores discos da pimentinha, e por que não, no posto máximo de melhores discos da bossa nova, bossa nova aliás que, com os arranjos elétricos e inovadores de César Camargo, possibilitou à Elis esbanjar delicadeza em "Só Tinha Que Ser Com Você" e "Triste". 

O pequeno João Marcelo assiste a um encontro exclusivo de três monstros da música:
Elis Regina, Tom Jobim e César Camargo Mariano
Apesar do nome Elis & Tom, o carioca aparece fazendo as vozes apenas em quatro das quatorze canções, as quais são a clássica "Corcovado", de forma tímida, no final da mesma, "Soneto de Separação", surgindo com sua voz grave entre aas cordas, a espetacular "Inútil Paisagem", e "Águas de Março", essa em sua versão definitiva, com os dois começando de forma tímida e, em um entrosamento exemplar, terminam essa obra-prima totalmente descontraídos, com risadas e muita alegria. Portanto, temos dez canções lideradas pela voz de Elis, como o samba alegre de "Brigas, Nunca Mais", enaltecendo o ótimo groove do baixo de Luizão, a valsa "Chovendo Na Roseira", a singela "Pois É", o samba-jazz "Fotografia" e as doloridas "Modinha", "Retrato Em Branco E Preto", "O Que Tinha de Ser" e "Por Toda A Minha Vida", as duas últimas acompanhada de Tom ao piano. Os arranjos do álbum ficaram a cargo de César e Tom, com regência de Bill Hitchcock e uma produção impecável. Um disco para relaxar, descansar, e admirar não dois, mas três dos maiores artistas que o Brasil já pariu, já que o trabalho de César Camargo ao piano é tão exuberante e essencial quanto à interpretação de Elis ou as criações de Tom. 

Vale lembrar que em 2004, o álbum recebeu uma versão especial para seus 30 anos, e ao mesmo tempo, foi eleito pela Revista Rolling Stone como o 11° melhor disco da música brasileira (2007).

O melancólico álbum homônimo de 1974

Depois da façanha histórica de Elis & Tom, a dupla retorna para os estúdios para registrar mais um álbum homônimo, o mais melancólico e intimista de sua carreira. Acompanhando a dupla, estão Chico Batera (percussão), Luizão Maia (baixo) e os estreantes Toninho  Pinheiro (bateria) e Natan Marques (guitarra, viola). O LP homônimo de 1974 traz uma forte dose de emoção exalada pelo piano elétrico de César em comunhão com fulminantes interpretações de Elis. A dupla João Bosco / Aldir Blanc permanece em alta com o casal, recebendo versões para o samba "O Mestre Sala dos Mares", com o piano elétrico fazendo toda a diferença, assim como o cravo da viajante "Caça à Raposa", alternando impressionantemente diversos ritmos em pouco mais de três minutos de duração, e o bolero romântico "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá", inserindo um trecho de "La Puerta" (Lucho Gatica), e trazendo a participação do coral Classic VIII, Helio Delmiro na guitarra e Paulinho Braga no bongo. 

Outra dupla, Milton Nascimento / Fernando Brant, recebe arranjos inéditos também para três joias: a arrepiante "Travessia", destacando o maravilhoso crescendo desse pequeno épico de quase seis minutos; a psicodélica "Ponta de Areia", levada pela marcação hipnotizante da percussão e o suave wah-wah do talentosíssimo Natan Marques; e a destruidora "Conversando no Bar", com uma extrema nostalgia fluindo da boca de Elis. Como nos antecessores, os arranjos de César Camargo (erroneamente grifado como Cézar) desconstroem composições conhecidas do grande público, seja no samba "Na Batucada da Vida" (Ary Barroso / Luiz Peixoto), que virou uma melancólica peça jazzística, no choro "Maria Rosa", transformado em uma dolorida balada, ou "Amor Até O Fim", de Gilberto Gil, transformada em um samba de chacoalhar o esqueleto, mas com a guitarra e o baixo dando um groove totalmente inovador. 

O álbum de 1974, com a capa vazada
Gil também arregala os olhos com a brilhante "O Compositor Me Disse", arrepiante peça musical somente com Elis acompanhada pelo piano de César, para levar facilmente o ouvinte às lágrimas com tamanha beleza, que encerra outro grande disco. Uma dúvida que tenho é se a versão original possui ou não a capa vazada no pingo do i. No mercado, encontra-se facilmente a capa vazada, mas como a edição que tenho, que é de 1974, apresenta a capa inteira, coloquei primeiro a mesma para ilustrar o álbum aqui. Se alguém puder informar, os comentários estão aqui para isso.

Elis foi relançado em CD em 1993 e após ele, nasceu a empresa Trama, fundada em 1975 pelo casal ao lado de Rogério Carvalho Costa (irmão de Elis), responsável por organizar shows e também lançar discos de forma independente. No mesmo ano, nasce o primeiro filho do casal (segundo de Elis), Pedro Mariano, e depois de o menino adquirir sua "independência" maternal, César e Elis criam um dos maiores espetáculos da carreira da pimentinha, registrado no melhor álbum da dupla, lançado em 1976 com o nome do espetáculo: Falso Brilhante.

O melhor álbum brasileiro lançado na década de 70

O melhor disco da década de 70 lançado no Brasil, sem falsa modéstia. O trabalho realizado em Falso Brilhante é impecável, e não à toa, o espetáculo que lhe deu nome ficou quatorze meses em cartaz, totalizando 257 apresentações vistas por mais de 280 mil pessoas em todo o Brasil, um recorde até então jamais visto no show business brasileiro. No vinil, Elis entrega-se ao rock ‘n’ roll com uma naturalidade jovial, e dessa vez, Belchior é o centro das atenções, arregaçando os ouvidos com dois clássicos soberanos, o blues-rock “Velha Roupa Colorida”, tendo como destaque a maravilhosa cozinha de Nenê e Wilson  Gomes, além do embalo animado do piano de César Mariano, e a emocionante pegada hard de “Como Nossos Pais”, um hino para toda uma geração, levado pela guitarra furiosa de Natan Marques e fácil fácil uma das maiores interpretações vocais na história da música mundial, enaltecida por uma Elis Regina encarnada na crítica exercida pela poderosa letra do cearense. Mas os méritos de Falso Brilhante vão além do fato de ser um excelente disco de rock. A gaúcha volta para seus pagos, entoando os ritmos do pampa gaúcho, cantando em espanhol as milongas “Los Hermanos” (Atahualpa Yupanqui), levada pelo violão de Crispim del Cistia, e a linda “Gracias a La Vida”, de Violeta Parra, onde Elis está possuída pela poderosa voz de Mercedez Sosa, e que acabou gerando problemas da cantora com a Argentina, com o país vizinho proibindo o lançamento do álbum por lá. 

O folk psicodélico de “Quero” apresenta um belíssimo arranjo de cordas e vozes, e Elis cantando como se estivesse sobrevoando uma linda paisagem, além da estridente e maravilhosa guitarra de Natan, enquanto “Tatuagem” é uma dolorida declaração de amor, através de um jazz formidável guiado por baixo e piano elétrico, e claro, com Elis soltando a voz como todo o drama da letra pede. A eterna admiração pela dupla João Bosco  / Aldir Blanc surge em três faixas progressivas: “Um Por Todos”, destacando as viajantes notas do piano elétrico de César Mariano; a experimental “Jardins de Infância”, carregada de efeitos no baixo, na guitarra e nos teclados; e na épica “O Cavaleiro E Os Moinhos”, na qual a percussão marcial e o crescendo assustador da mesma lembra “Mars” (King Crimson). 

Imagens do espetáculo Falso Brilhante

Além de “Como Nossos Pais”, Falso Brilhante ficou marcado pela emocionante versão de “Fascinação”, canção eterna que tornou-se tão conhecida quanto o “Parabéns à Você” nas casas dos brasileiros, com Elis magistralmente conduzida como uma debutante para seu baile de quinze anos pelo piano sútil e belo de César Mariano, sendo a música que melhor define a parceria do casal mais brilhante e talentoso de nossa música nacional. Particularmente, a produção final do álbum é excelente, sendo que o som da bateria, do baixo, do piano e da guitarra é o que considero o som mais perfeito para uma gravação de instrumentos, causando aos meus ouvidos as melhores sensações. 

Um discaço fundamental em qualquer casa do Brasil e do mundo, que falei um pouco mais dele aqui, quando foi eleito um dos dez melhores discos do Brasil na década de 70. A performance inesquecível de Elis Regina é sem dúvidas o maior destaque, mas mesmo César ficando abafado pelo assombroso time formado por Natan, Wilson e Nenê, foi fundamental para a criação, arranjos e direção de uma das maiores obras artísticas da história, relançada em CD em 1988.

César Camargo Mariano e Elis Regina, o casal mais brilhante e talentoso da música nacional

Entre 1971 e 1976, Elis fez alguns registros em paralelo, os quais foram as participações nos seguintes álbuns: Os Maiores Sambas-Enredos de Todos Os Tempos (1971), com "Tiradentes"; Os Maiores Sambas-Enredos de Todos Os Tempos (1972), com "Alô ... Alô ... Taí Carmem Miranda" e Música Popular do Sul disco 1 (1975), com "Boi Barroso", "Alto da Bronze" e "Os Homens de Preto", além de ter incluída na trilha da novela O Grito a canção "Um Por Todos". 

Em termos de compactos, saíram os compactos duplos "Osanah " - "Nada Será Como Antes" / "A Fia de Chico Brito" - "Casa No Campo" (1971), "Águas de Março" - "Atrás da Porta" / "Bala Com Bala" - "Vida de Bailarina" (1972), Lupiscinio Rodrigues Na Interpretação de Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa e Gilberto Gil (1974), com "Cadeira Vazia", "O Mestre Sala dos Mares" - "Na Batucada da Vida" / "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá" - "Amor Até O Fim" (1975), e "Como Nossos Pais" - "Um Por Todos" / "Fascinação" - "Velha Roupa Colorida" (1976), bem como os compactos simples "Águas de Março" / "Entrudo" (1972), "Águas de Março" / "Cais" (1972).

Em quinze dias, veremos os seis últimos discos lançados por Elis enquanto viva, que concluem seu período ao lado de César Camargo Mariano.

2 comentários:

  1. O disco de 72 é o favorito de muita gente boa.Eu sempre acho que ela estava um pouco contida,se tivesse soltado a voz teria ficado melhor.Tem um registro de 'Vida de Bailarina',onde ela canta com a voz bem aberta.A Elis sabia cantar de todas as formas,por isso foi a mais completa voz do Brasil.

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  2. Bom dia meu caro. Concordo fortemente. Existem versões mais fortes de "Vida de Bailarina". Meu favorito é o Falso Brilhante, e o seu?

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