segunda-feira, 17 de junho de 2013

War Room: Jefferson Airplane - Long John Silver [1972]



Por Mairon Machado (Mairon)

Convidados: Adriano Groucho KCarão (Adriano), Bruno Marise (Bruno) e Luiz Carlos Freitas (Luiz).




Esse mês, nossos convidados fazem uma análise de Long John Siver. O último álbum de estúdio do grupo Jefferson Airplane em sua primeira geração é praticamente desconhecido em terras brasileiras. Com uma formação diferente, repleto de conflitos internos, o Jefferson Airplane despede-se da geração flower-power, dando origem ao grupo Jefferson Starship. Seria essa despedida digna? É o que veremos a partir de agora.



1. Long John Silver

Adriano: Qual a formação?

Bruno: Grace Slick (vocais, piano), Jack Casady (baixo), Paul Kantner (vocais, guitarras), Jorma Kaukonen (guitarras, vocais), Papa John Creach (violino), John "Goatee" Barbata (bateria), Joey Covington (bateria em "Twilight Double Leader" e "The Son of Jesus") e Sammy Piazza (bateria em "Trial by Fire").

Mairon: O álbum começa muito bem, com Jorma Kaukonen trazendo sua guitarra e Slick rasgando a voz.

Luiz Carlos: O vocal da Grace Slick sempre me lembrou aquela mina do Coven, Jnx Dawson.

Bruno: Não conheço praticamente nada de Jefferson Airplane, então não vou poder fazer muitas comparações com os outros trabalhos.

Mairon: A canção segue bastante a linha do que o Jefferson fez após o sucesso de Surrealistic Pillow, com Jorma Kaukonen detonando na guitarra.

Bruno: Estou curtindo a primeira faixa, principalmente o trabalho de guitarra.

Luiz: Eu também não conheço muito.

Mairon: Beleza Bruno e Luiz, acho que vai ser uma boa mostra do que é o Jefferson Airplane, já que muitos acham que é só "White Rabbit" e "Somebody to Love".

Luiz: A primeira faixa lembra muito Cream, mas acho que viajei, hahahaha.

Adriano: Só conheço os clássicos Surrealistic Pillow e Volunteers, dos quais nem gosto tanto assim. Esse está até parecendo que é melhor que os dois. A mulher tá cantando com uma urgência!

Bruno: Eu só conheço o Surrealistic Pillow, e confesso que não gosto muito não.

Luiz: Só conheço o Surrealistic Pillow e músicas avulsas.

Adriano: Eu gosto dos dois que conheço, mas não como boa parte das pessoas gostam.

Bruno: Gostei bastante da primeira faixa. Um blues rock comum, mas com um trabalho de guitarra acima de média.

Mairon: Particularmente, acho esse o segundo melhor disco do Jefferson (atrás apenas de Volunteers). O Kaukonen está tocando muito.

Adriano: Essa música é boa! Espero que o disco mantenha o nivel!

Luiz: Após o solo, o vocal da Grace dá uma rasgada que lembrou o Ozzy (a puxada na voz quase morrendo) e a própria pegada do Black Sabbath, como em "Evil Woman"

Bruno: Que é do Crow.

2. Aerie (Gang of Eagles)


Mairon: O violino de Papa John aparece para nós em uma balada pesada, trazendo o primeiro dos controversos temas religiosos que chocaram os americanos na época.

Bruno: Confesso que não gosto muito de vocal feminino, mas o timbre da Grace Slick tá me agradando.

Mairon: Esse álbum apresenta dois temas polêmicos: as disputas entre religião (tratadas em "Aerie") e o filho de Jesus com Maria Madalena (em "The Son of Jesus").

Luiz: Essa segunda faixa está linda demais. Um melodicismo sombrio, triste, um contraste forte dos violinos pras guitarras.

Mairon: Grace Slick cantando muito, Kaukonen tocando muito. Tudo soando perfeito!

Bruno: Mais um trabalho arrepiante de guitarra. Bela música.

Adriano: Ótima essa segunda!

Bruno: Mairon sempre apresenta boas coisas no War Room, apesar de gostar de musica de churrascaria.

Mairon: Obrigado Bruno.

Luiz: Solo de guitarra lindo nessa faixa. E a Grace dá umas saltadas de timbre lindas.

Mairon: Aconselho fortemente a lerem as letras desse álbum posteriormente.

Adriano: Que pena que esperaram chegar em '72 pra fazer isso. Em 72 o nível já era outro, bixo ... Só dá pra curtir tirando do contexto.

Bruno: Discordo.

Luiz: Também.

Mairon:
Discordo totalmente, e se você pegar os três álbuns anteriores, vai ver que eles já vinham fazendo isso.

Adriano: A Grace me deixa excitado, bixo, sério. Digo, cantando, só com a voz.

Luiz: Como que esse disco pode ser desqualificado pelo período?

Adriano:
Nas considerações finais, eu falo sobre isso.


3. Twilight Double Leader

Mairon: Pesada para caralho, saiam de baixo. Os vocais de Paul Kantner e Grace Slick colocam a casa abaixo, com o violino comendo solto em uma levada muito, mas muito agitada. Sonzeira do cacete, que baita música!! A melhor representação do que era o Jefferson Airplane.

Adriano: Legal, mas as duas primeiras me deixaram uma impressão melhor.

Mairon: Jorma Kaukonen, um dos melhores guitarristas de todos os tempos

Bruno: Guitarra com wah wah comendo solta, como toca esse Kaukonen!

Luiz: A terceira faixa começou The Mamas and the Papas, amenizando o clima sombrio da anterior, para então "explodir" Funkadelic. E um solo de guitarra mais Funkadelic que o próprio. Uma música além do que esperava aqui.

Mairon: Esse final com o violino e a guitarra duelando com os vocais é arrepiante.

Adriano: Estou curtindo esses vocais de fundo, apesar de que está difícil definir o que é o fundo e o que é a superfície nessa música. Ela está crescendo em meus ouvidos.

Bruno: Não gostei tanto do começo, mas a coisa foi melhorando e descambou numa sonzeira absurda. To impressionado com o disco até agora.

Mairon: Permitam um espaço para contar a historia da capa desse álbum. Bark (o disco anterior) trazia o disco envolto em um saco de papel de pão. Já Long John Silver possui uma capa que é montável, transformando-se em uma caixa de charutos. O mais legal é que depois de montar a caixa de charutos, você fica com os charutos na parte interna (o encarte do vinil) e daí, ao retirar o encarte, você descobre que os charutos são feitos de uma erva especial, uma tal de marihuana.


4. Milk train

Mairon: O peso continua, com um riff fantástico do violino, alternando-se com a pegada da guitarra, baixo e bateria, e Grace Slick (como em todo álbum) cantando muito.

Bruno: Grace Slick já começa cantando demais.

Luiz: "Milk Train", a quarta faixa, dispara num groove envolvende onde não dá pra discernir o violino da guitarra. Os sons se confundem e, por vezes, alternam-se. Impossível diferenciar em algumas passagens.

Mairon: Um ritmo avassalador toma conta das caixas de som, e a pancadaria come solta (o leite em questão é a cocaína).

Bruno: Melhor performance vocal até aqui.

Adriano: Nada de impressionante, mas é bem legal. Me imagino usando três drogas diferentes com a galera e pulando essa música. Valeu, Mairon!

Luiz: HAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAAHHAHAAHHAHAHAHAHA.

Adriano: A paradinha pro riff é MUITO LINDA! CARALHO! JÁ É CLÁSSICO!!!

Mairon: E esse final? Muito massa a interpretação vocal de Slick e o violino duelando com ela.

Bruno:
Faixa mais rasgada do disco. Não vou falar de novo do guitarrista porque já tá ficando chato. Interessante como a guitarra e o violino elétrico se confundem.

Adriano: Porra, não devia terminar ainda!!! Volta, "Milk Train"!!!

5. The Son of Jesus

Bruno: Olha esse timbre!

Adriano: Meu, que lindo começo!

Mairon: Polêmica!!! O grupo adorava fazer polêmica, mas aqui ela extrapolou os limites. Tratando do filho de Jesus, Kantner e Slick contam toda a história que depois veio a ser famosa no livro O Código da Vinci, de Dan Brown, com uma riqueza de detalhes e com uma forte crítica aos puritanos

Adriano: Vamos pular essa faixa, senão o Marcos Feliciano fecha o site!

Bruno: Violino e guitarra duelando mais uma vez.

Luiz: Introdução melodiosa na guitarra, em tom semelhante aos cânticos dominicais. Até pelo coro vocal, tal qual sugere a partir do seu título, como um ambiente religioso. Porém, a guitarra surge cortante e demoníaca. Um choque de dualidade como sugerido de sua letra.

Adriano: Rockeiros drogados iconoclastas!!!

Mairon: O refrão é lindo como toda a canção, que musicalmente, segue a linha do disco intercalando o violino e a guitarra como destaques em duelos sensacionais, ora acompanhando os vocais, ora em solos arrebatadores.

Adriano: Um clima meio sessentista nessa faixa. Quase "We Can Be Together".

Bruno: Ainda to impressionado com o timbre da guitarra

Mairon: É bem na linha mesmo Adriano, tens razão. Se eu disser que lágrimas me veem aos olhos vocês acham que eu estarei brincando?

Adriano: Tão bonitinha essa música. Chora não que eu choro também, amigo.

Luiz: Já eu fui numa vibe setentista, mesmo. Não recordo ao certo, mas eles já foram trilha de algum filme do Scorsese. E essa faixa me recordou o clima de contestação da contra cultura no cinema da época, como o "Jesus Cristo Superstar".

Mairon:
Choramos juntos.

Bruno: Luiz, acho que foi do Goodfellas.

Luiz: Deve ter sido

Adriano: Bonitinha, mas você sente que ela tem inspiração demoníaca. É como as músicas da Xuxa!

Mairon: Que letra incrível!!!

Luiz: Essa "The Son of Jesus" seria uma perfeita introdução para "A Última Tentação de Cristo", do Scorsese.

Adriano: Vamos pular essa faixa, que estou ficando com medo, sério!!

Bruno: Imagino o que deve ter causado essa letra em 1972.


6. Easter?


Mairon: A última polêmica do álbum. O ponto de interrogação no nome já diz tudo.

Luiz: Não me execrem, mas eu senti um clima bem AOR nessa.

Adriano: Mano, e eu que tinha medo de King Diamond!!! Sim, eu já tive medo de ouvir o Fatal Portrait à noite...

Bruno: Agora descobri por que você não gosta de metal, Adriano, te mete medo! A introdução ao piano com um clima bastante soturno.

Mairon: Dessa feita podemos curtir os dons de Slick ao piano, em uma canção mais arrastada, que lembra o ritmo de "Aerie".

Luiz: Uma balada, triste e sofrida. É como uma continuação da segunda faixa.

Adriano: Nada de AOR, isso é o King Diamond da vida real!!! Mas a segunda faixa ainda era de Deus...

Mairon: Perfeita descrição Luiz.

Bruno: Ela é ao mesmo tempo triste e trágica. Que solo é esse? Coisa mais linda

Adriano: A última faixa desse disco também é um ritual satânico? E o solo é lindo, de fato!

Luiz: Apesar da curta duração e de sua estrutura bem usual, é uma ópera. A elegia da vocalista sozinha com um piano de trilha e instrumentos alternados para mostrar as mudanças de estado de espírito. Ora desabafo, ora medo, ora desejo de vingança. A guitarra sola tragicamente até o final.

Adriano: Aliás, é nessa faixa que estou mais gostando da guitarra.

Mairon: A mistura de violino + guitarra só é batida nos discos do It's A Beautiful Day (e olhe lá)

Bruno: Acho que é a música que eu gostei mais até agora. Solo de guitarra maravilhoso, performance visceral da Grace Slick e uma letra mais herege que qualquer banda de black metal. Uma crítica pesadíssima.

7. Trial by Fire


Mairon: Kaukonen agora toca o que sabe no violão, e tambem é o responsável pelos vocais desse country simples, com pequenas pinceladas de soul music

Luiz: "Trial by Fire" é southern rock alternativo. Seria o Lynyrd Skynyrd com o Lou Reed no vocal. Uma pegada caipira, mas com peso e ritmo elétricos.

Mairon: Coisa que o Jefferson fazia com maestria Luiz.

Adriano: Vocês conhecem Manassas, né? BANDAÇA do Stephen Stills com o Chris Hillman e participações do Bill Wyman. Isso é Manassas com um pouco mais de peso.

Bruno: Country Rock bem típico da época, com boas intervenções da guitarra de Kaukonen.

Adriano: Não acho que seja country tock. Prefiro definir como southern. Ponto pro Luiz. Maresia mais uma vez falou besteira.

8. Alexander the Medium

Mairon: Aqui temos o vocal de Kantner e a canção retorna ao ritmo de "The Son of Jesus", com belíssimas passagens no violino, que depois o Dylan "chuparia" no Desire.

Adriano: Mais uma "We Can Be Together", mas com esse vocal parece mais "Octopus's Garden".

Bruno: Realmente bem sessentista essa faixa, gostei do violino.

Luiz: Um dueto vocal lindíssimo que recorda "The Son of Jesus". Essa semelhança que dá o ar de continuidade entre algumas canções me fazer sentir como que um álbum conceitual, pois acumula, além da temática e letras, o ritmo de algumas canções. A música, aliás, seria o propósito que conduziria a trama.

Bruno: Mais uma vez violino e guitarra se confundindo. Solo lindo!

Mairon: A guitarra do Kaukonen já não está estridente, e continua solando maravilhosamente.

Adriano: Acho que esse disco irá me acompanhar em futuros porres...

Mairon: Para mim, top 5 de 72 certo. Olha esse solo de violino na segunda parte da canção, que coisa linda.

Adriano: Está comovendo mais que Neil Young isso aqui.

Luiz: O final dessa música me lembra vagamente "Mr. Crowley", do Ozzy.

Mairon: Concordo com o Luiz, esse final tem um tom soturno, parecido não só com "Mr. Crowley", mas com outras canções mais MÉTAU.


Luiz: E não falei nem tanto pelo crima soturno, mas pelo soar do ritmo, mesmo. Eram bem parecidos.

Adriano: Eita, esse final é lindo! Estão vendo? Por isso não escuto METÁU! Pegam as melhores partes das músicas REALMENTE BOAS e ficam repetindo feito crianças!

9. Eat Starch Mom

Bruno: Que riff é esse? Rapaz!
 
Adriano: Riff na linha de "Lemon Song" [o Led, por sua vez, chupinhou essa de quem? haha]

Bruno: Esse riff é muito Led Zeppelin.

Adriano: Foi o que eu disse, Maresia! Está me plagiando!

Mairon: Riff hardiano e fudido pacas, que com os vocais rappers de Slick, mandam todo mundo para a bulsaquepartiu. A canção mais pesada da carreira do Airplane, com o baixão de Casady ganhando espaço entre o riff repetitivo da guitarra, e o violino viajando ao fundo. E o wah-wah come solto!

Bruno: Destaque para a linha de baixo sensacional!

Luiz:
Verdade, lembrou mesmo o Page. Um groove embalante, embalsamando o vigor daquele período. Pode parecer estranho, mas o ritmo me soa mais dançante, como algo 'disco', ou o Funk, mesmo, tal como os solos do Wild Cherry ("Play that Funky Music").

Bruno:
A faixa mais hardeira do disco, sem dúvida.

Mairon: E do Airplane também. Uma despedida em alto nível!

Adriano: Essa faixa é muito hardeira. Talvez fosse melhor terem incluído realmente um ritual satânico. Mas hard com wah-wah.. Uriah Heep na mente! E sim, Luiz, lembra até os funk metals dos anos 80 um pouquinho. É que o hard e o funk sempre andaram lado a lado.. Despedida em alto nível se terminasse com uma faixa prog e não com uma faixa METÁU!

Luiz: Música fantástica, principalmente para encerrar o disco. Perfeita a jogada sonora. Ao fim, ouve-se algo semelhante a galopes de cavalo (mas bem baixo). Não sei como foi feito, mas ficou bom.


Considerações finais

Mairon: Um dos melhores discos da carreira do Airplane e do ano de 1972. Hardeiro por um lado, comovente por outro, o fato é que aqui o Airplane trabalhou muito bem, e mesmo com todas as brigas, pariu uma obra prima,. Daí que surgiram Hot Tuna e Jefferson Starship para contar o resto da história.

Bruno: Curti muito o disco. Sem dúvida foi um incentivo pra eu conhecer melhor a carreira do Jefferson Airplane, banda que eu ouvi pouca coisa, e o que ouvi não me agradou. Disco que une com maestria blues, hard, folk e psicodelia. O que mais me chamou atenção foi o trabalho de guitarras de Jorma Kaukonen, com um timbre absurdo e a voz da Grace Slick. Geralmente vocais femininos me incomodam, mas essa foi uma grande exceção.

Adriano: Cara, depois de tantas boas surpresas - principalmente as faixas que me deram um certo desconforto sobrenatural -, não consigo mais falar mal do disco. Discordo que eles fizessem algo na linha desse disco já no Volunteers, mas talvez eu precise ouvi-lo mais vezes.

Bruno: Mairon, Hot Tuna vale a pena?

Mairon: Adriano, eles faziam sim. Ouça "Wooden Ships" e "Hey Fredrick". Aconselho também a ouvir o Bark (anterior a este). E os primeiros discos do Hot Tuna são essenciais, Bruno.

Adriano: O fato é que em 72 já existia boa música demais no mundo, mas de fato o disco é muito competente!

Mairon: Uma pena que em nada lembra o clássico Surrealistic Pillow, e até por isso, para mim soa muito melhor do que o disco de 1967 (que também é ótimo), e por isso não fez sucesso. Até por que a igreja e os americanos torceram o nariz para as letras, ajudando o disco a vender bem menos do que devia.

Luiz: Uma criminosa surpresa esse grato disco. Entre tantas pérolas surgidas nesse período, é uma obra que deveria ser mais referenciada. Uma mistura de sons e ritmos vocais e de instrumentação quase cirúrgica. Sai do beat sessentista para um bluezzy pesadão, indo ao Southern Rock mais elétrico, culminando numa explosão Hard e Funk. Além, claro, de seu elaborado conceitual. Discaço!

Adriano: Resumindo melhor meu ponto de vista: em 69, tivemos In the Court of the Crimson King; em 70, tivemos ELP, Third (Soft Machine) e Lizard (KC); em 71, Nursery Cryme, etc. Ou seja, sou um dinossauro preso em uma caverna prog! :B

Bruno: Queria saber se vale a pena ir atrás dos projetos do Kaukonen, gostei pra caralho do cara.

Mairon: Na carreira solo, tem o Quah e o Jorma, mas são mais bluesisticos

Bruno: Beleza, valeu!

Adriano: Valeu, Mairão!

Luiz: Valeu.


Mairon: Valeu gurizada, abração e até a próxima, espero que tenham curtido essa viagem pela psicodelia.

2 comentários:

  1. Valeu Pedro. Esse é o meu segundo também (o melhor é Volunteeers na minha opinião). Abraço

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