quinta-feira, 15 de maio de 2014

Maravilhas do Mundo Prog: Rush - 2112 [1976]


O fracasso de Caress of Steel foi tão grande em 1975 que o trio Alex Lifeson (guitarras, teclados), Geddy Lee (baixo, vocais, teclados) e Neil Peart (bateria) esteve para ser despejado da gravadora Mercury. Apesar de o álbum ser muito bom, a iniciativa de dedicarem todo o Lado B do vinil para a Maravilhosa "The Fountain of Lamneth" não foi bem vista pelos empresários da gravadora, e assim, eles deram um ultimato: Ou o grupo fazia algo mais pop e acessível, ou então, iriam procurar outra gravadora para registrar suas esquisitices.

Com essa "leve regada", o trio começou o ano de 1976 tendo a missão de definir seu futuro. A formação pessoal de cada um acabou fazendo com que a "regada" fosse respondida com um sugestivo "fod@-se", e seguiram aquilo que a razão e o coração mandavam. Então, trancaram-se nos estúdios, e saíram de lá com um álbum praticamente perfeito, satisfazendo um pouco as ideias da Mercury no Lado B, com canções mais amenas, mas arrancando aplausos da mídia e dos fãs no mundo inteiro justamente com a oposição à Mercury, na Maravilhosa faixa-título, a qual ocupa todo o Lado A do vinil.

Neil Peart, Alex Lifeson e Geddy Lee
2112 foi lançado no primeiro dia de abril de 1976, e está entre os 200 Melhores Álbuns de Todos os Tempos feita pela Rock and Roll Hall of Fame, bem como foi o primeiro do grupo a entrar entre os 100 mais na Billboard, chegando na posição 61, além de ganhar disco de ouro e platina respectivamente. Até hoje, é o segundo álbum mais bem sucedido do grupo (atrás apenas de Moving Pictures, 1981), sendo platina tripla nos Estados Unidos (três milhões de cópias vendidas).



A faixa-título é uma incrível história surgida pela mente brilhante de Neil Peart. Dividida em sete partes, ela narra a história de um planeta (Megadon) no ano de 2112, governado por sacerdotes dos Templos de Syrinx. Esses sacerdotes herdaram os domínios do planeta após uma longa batalha entre os planetas, com a exterminação de diversos deles. Os que restaram passaram a viver sob as ordens da Estrela Vermelha da Federação Solar, a partir do ano de 2062.


O início da história aparece na contra-capa do vinil, com o protagonista citando: "Eu fico acordado, olhando para a desolação de Megadon. Cidade e céu tornaram-se um, fundidas em um único plano, um vasto mar de cinza ininterrupta. As Luas Gêmeas são apenas duas órbitas pálidas que traçam seu caminho pelo céu de aço. Eu costumava pensar que tinha uma vida muito boa aqui, apenas conectando em minha máquina todo os dias, depois de assistir a Televisão do Templo, ou ler um Jornal do Templo durante à noite. Meu amigo Jon sempre disse que era melhor viver aqui do que sob as cúpulas atmosféricas dos Planetas Externos. Tivemos paz desde 2062, quando os planetas sobreviventes se uniram à Estrela Vermelha da Federação Solar. Os menos afortunados nos deram algumas luas novas. Eu acreditei no que me disseram. Eu pensei que era uma boa vida, eu achava que era feliz. Então eu encontrei algo que mudou tudo ..."


Contra-capa de 2112, com o início da história da Maravilhosa faixa-título

Toda a primeira parte da suíte é instrumental, dedicada para esse período da guerra, e batizada "Overture", presente fantástico que o trio propiciou aos humanos, começando com uma longa nota de sintetizador, imitando uma viagem pelo espaço, com barulhos de ventos, até que os sons "aterrizam", trazendo as notas marcadas de baixo, guitarra e bateria. Essas notas levam a canção por alguns segundos, explodindo no Maravilhoso riff que marca o coração de qualquer um que ouve a faixa pela primeira vez.

O crescendo da voz de Lee faz a primeira guinada da canção, deixando a guitarra sozinha para executar alguns acordes, permitindo intervenções individuais de Peart e Lee, trazendo então uma série de marcações da bateria que levam para a segunda metade de "Overture".




As escalas de Lifeson, sempre com marcações de baixo e bateria, criam um clima de ansiedade, e Lifeson solta as notas mais lindas que ele já havia conseguido criar até então, em um solo perfeito. A reta final de "Overture" é uma pancada, com bateria, guitarra e baixo sovando os ouvidos com uma pegada muito forte, e um rápido solo de guitarra, caprichando nos arpejos, para uma série de batidas e explosões trazer a frase "And the meek shall inherit the earth...", tendo ao fundo um dedilhado de violão acompanhando a melodia da voz de Lee, e em uma uma referência aos bem-aventurados citados na Bíblica, Salmo 37:11.


Capa dupla interna de 2112


Voltamos para a capa interna, com o protagonista citando: "As paredes cinzas e maciças dos Templos erguem-se a partir do coração de cada cidade da Federação. Eu sempre fui amedrontado por elas, pensando que cada atividade de cada uma de nossas vidas era regulada e dirigida no seu interior! Nossos livros, nossa música, nosso trabalho e diversão, todas cuidadas pela Sabedoria benevolente dos sacerdotes".





Assim começa "The Temples of Syrinx", com os sacerdotes apresentando-se e afirmando que controlam tudo, o som que o povo canta, as palavras que o povo ouve, as imagens que dão prazer, vivendo na ideologia do um por todos, todos por um, e regidos por gigantescos computadores localizados nos Templos de Syrinx".

A voz esganiçada de Lee e o peso do riff de baixo e guitarra, feito ao mesmo tempo, sacode as estruturas da casa, e o refrão, com os Sacerdotes apresentando-se, é talvez o mais conhecido refrão do Rush em toda sua história.





Citações a "Overture" aparecem brevemente, e a pegada retorna, com os sacerdotes fazendo uma boa propaganda sobre suas ações, promovendo a igualdade e a irmandade entre os homens, e clamando aos demais povos para unirem-se e carregar a bandeira da Estrela Vermelha orgulhosamente, repetindo o refrão, encerrando com um triste dedilhado de violão e deixando a impressão que somente essas duas partes já seriam suficientes para termos uma das melhores canções em todos os tempos, mas estamos apenas no começo da história.


Detalhes da capa interna


"Discovery", a terceira parte de "2112", é o momento de mudança na vida do personagem central. Segundo ele: "Atrás da minha querida cascata, em uma pequena caverna, eu a encontrei. Esfreguei a sujeira dos anos, e o peguei, segurando com honra em minhas mãos. Eu não tinha ideia do que poderia ser, mas foi lindo. Eu aprendi a acomodar meus dedos pelas cordas, e mudar os dedos para fazê-los soar diferente. Enquanto eu batia nas cordas com minha outra mão, eu produzi meu primeiro som harmônico, e logo minha própria música! Quão diferente ela poderia ser das músicas dos Templos! Eu não posso esperar para contar aos sacerdotes sobre isto!"





A descoberta feita pelo personagem é uma guitarra, um instrumento pré-Estrela Vermelha, e toda ela é revelada através da musicalidade de "Discovery", no segundo longo momento instrumental da suíte. Barulhos de água surgem ao fundo, enquanto o personagem vai adaptando-se ao instrumento, passando seus dedos por ele, afinando-o e gerando diversos acordes e harmônicos, até construir uma sequência de acordes dedilhados, que passam a acompanhar a voz de Lee, fazendo as vezes de um intrigado personagem, que encontra este instrumento no qual quando ele toca, emite sons, através de cordas que vibram gerando música.





O ritmo fica acelerado, e o personagem surpreende-se como o instrumento pode emitir tristes notas como um coração triste, e alegremente grita a dor, com sons tão alto como as montanhas e tão suaves como a chuva. O momento instrumental é todo de Lifeson na guitarra, que comanda o ritmo em um dedilhado rápido, alegre, transmitindo o sentimento de alegria do personagem por conta da sua evolução, tornando-o hábil a escrever canções melhores que as dos Templos. Ele vislumbra as pessoas adorando poder fazer sua própria música, inclusive os Sacerdotes, e resolve levar a guitarra para eles, pensando receber em troca o louvor de seu nome por todos.


As letras do álbum, destacando as citações do personagem central de “2112″

A apresentação do instrumento ao povo é feita em "Presentation", a qual começa com o forte riff de baixo e guitarra, e várias viradas de Neil Peart, fazendo um espetáculo a parte. Na história, o personagem conta sobre sua experiência de tocar o instrumento para os Sacerdotes: "No silêncio repentino, assim que terminei de tocar, olhei para um círculo de desagradável rostos inexpressivos. Padre Brown levantou-se, e sua voz sonolenta ecoou pelo silencioso Salão do Templo. Ao invés da alegria e do agradecimento que eu esperava, solto palavras de rejeição! Ao invés do louvor, demissão mal-humorado. Eu assisti em choque e horrorizado como o Padre Brown jogou meu precioso ao chão, deixando-o em pedaços sob seus pés".





Sob um andamento muito simples de guitarra, baixo e bateria, com mudanças de acordes da guitarra tão suaves quanto a voz de Lee, que nesse momento encarna o personagem principal, temos a empolgada apresentação oficial do instrumento para os Sacerdotes, com o personagem pedindo desculpas por estar diante dos Sacerdotes, mas falando que encontrou um milagre antigo, que permite a cada um criar sua própria música, tão forte quanto a vida, e que deveria ser visto pelos Sacerdotes.

A voz de Lee torna-se agressiva, assim como os acordes de guitarra, baixo e bateria, que repetem o riff forte do início de "Presentation", fazendo agora o papel dos Sacerdotes, gritando contra o personagem central, dizendo que ninguém precisa daquele instrumento antigo. O mesmo deve ser descartado, já que não faz falta para o mundo atual (de 2112), e que nada da Raça Antiga deve permanecer entre eles.




O personagem principal retorna, junto dos acordes simples, inconformado com o descaso dos Sacerdotes diante do poder da guitarra, e os Sacerdotes respondem novamente com agressão, e os Sacerdotes chutam o balde, dizendo que não querem mais ser incomodados, que tem o seu trabalho, e que aquele instrumento não serve para nada.

"Presentation" então encerra-se com mais um majestoso solo de Lifeson, muito veloz, carregado pelo wah-wah sob o andamento de "The Temples of Syrinx", destruindo a guitarra como que se ele próprio fosse um Sacerdote, e o instrumento geme agonizante sob as pisadas fortes do wah-wah. É impressionante como Lifeson conseguiu aprofundar tanto sua técnica em tão pouco tempo, saindo dos hards inspirados em Jimmy Page no início da sua carreira para uma velocidade e controle do wah-wah impecáveis, em uma evolução tão rápida em comparação que nem Darwin consegue explicar. 


Encarte do vinil: Geddy Lee e Alex Lifeson (acima), Neil Peart (abaixo)


É um longo wah-wah que nos mostra a quinta parte da suíte, "Oracle: The Dream", que retorna aos momentos amenos de "Discovery", e o personagem perdido em suas ideias. "Eu acho que foi um sonho, mas ainda agora tudo parece tão nítido para mim. Claramente ainda vejo a mão do oráculo acenando quando ele estava no topo da escadaria, a incrível beleza das cidades esculpidas e o espírito puro do homem manifestado nas vidas e obras de neste mundo. Fiquei impressionado com tanto espanto e entendimento, como eu via uma maneira completamente diferente de vida, uma maneira que foi arrasada pela Federação há muito tempo. Agora vejo como a vida se tornou sem sentido com a perda de todas estas coisas".




O triste dedilhado da guitarra, carregada de efeitos, traz a voz lamentosa de Lee, e o personagem vagando triste para casa, por ruas silenciosas, e caindo em um sono profundo, com um efeito de queda feito pela guitarra.

Pancadas fortes nos pratos, marcadas junto das mudanças de acorde da guitarra e do baixo, representam o sonho do personagem, que é uma visão do passado e do futuro, começando com o personagem no alto de uma escada em espiral, diante de um oráculo que o guia para o passado, por dias galácticos, noites astrais, em distâncias infinitas, e transmitindo ao viajante as obras magníficas das mãos talentosas dos homens que viviam em Megadon antes da Estrela Vermelha, tendo a liberdade para agir e pensar. 



A melodia vocal de Lee é feita exatamente com as mudanças de acordes, enquanto Peart dá um mini-espetáculo muito particular com suas viradas e alternâncias de tempo que só valorizam a complexidade musical da suíte. Essa sessão instrumental é repetida por mais duas vezes, e a história continua, com o personagem entendendo que os seus antecedentes fugiram da Estrela Vermelha, e que há muito para aprender, mas os Sacerdotes não permitem. Ele percebe também que a Raça Antiga está pronta para voltar e derrubar os Sacerdotes, e que foi sua descoberta quem propiciou o momento para isso. É hora de colocar os Templos a baixo, e mudar a vida de seu planeta, sendo a mudança exaltada por Lee em um estimulante grito.


Alex Lifeson, Neil Peart (e os bumbos com o símbolo do Homem Estelar) e Geddy Lee

"Soliloquy" apresenta o personagem escondido na gruta, desiludido e só. Fugindo da Federação, ele já não mais encontra esperanças e forças para lutar contra a Estrela Vermelha, e resolve entregar-se a morte, em busca do sonho de felicidade que ele viveu durante "Oracle: The Dream": "Eu não deixo esta gruta faz dias, tornou-se o meu último refúgio do meu desespero total. Eu tenho apenas o som da cascata para me confortar agora. Eu não posso mais viver sob o controle da Federação, mas não há nenhum outro lugar para ir. Minha última esperança é que com a minha morte eu possa passar para o mundo que vi em meu sonho, e conhecer finalmente a paz".



O som das águas e o dedilhado lamentoso da guitarra elucidam bem o isolamento do personagem, que ainda vê o sonho em sua cabeça, tristemente deitado na caverna desejando que o tempo não passasse como seus sonhos. O peso das distorções surge com o baixo e a bateria, e Lee solta a voz, mostrando a indignação do personagem, pensando em como sua vida poderia ser, como no tal sonho, e entregando-se para a morte, em busca da Raça Antiga, não podendo mais viver naquele mundo gelado e vazio.

O terceiro grande solo de Lifeson em "2112" aparece nesse instante, carregado de sentimento através de bends e vibratos agudíssimos, além de raspadas nas cordas e o wah-wah pegando pesado, encerrando "Soliloquy" com os espíritos do personagem na mais profunda depressão e agonia, jogando-se a morte com prazer, em um lamentoso grito feito por Lee.


O Homem Estelar (a individualidade contra o coletivismo)

Então, a pancadaria instrumental de "Grand Finale" aparece com as mudanças de acordes de guitarra e baixo, o acompanhamento cadenciado da bateria e as intervenções da guitarra, como naves viajando pelo espaço, alcançando então os Templs com um riff pesado e agressivo, lembrando o de "Overture". Lifeson solta seu último e grandioso solo, com uma fúria descomunal, assim como as diversas viradas e batidas de Peart, o complemento perfeito para a sonoridade brusca e violenta pretendida pela história, com os Templos sendo derrubados um a um em um crescendo fantástico. "2112" encerra-se com uma voz anunciando à todos os planetas da Federação Solar que o controle foi assumido, sobre um barulho infernal de todos os instrumentos, mostrando uma batalha épica com vitória das forças da Raça Antiga sobre os Sacerdotes do Templo.





Alguns insistem em dar uma interpretação diferente ao fim de "2112", dizendo que seria o ano de 2062, quando a Federação conquistou os planetas, mas não vejo sentido nisso, já que o anúncio é feito para todos os planetas que JÁ ESTÃO sob o controle da Federação Solar, ou seja, é uma nova raça que está assumindo o controle. Também não entendo que o protagonista tenha morrido, Os Templos foram colocados no chão. 


Cartaz promocional do LP

No lado B, temos os sintetizadores que marcaram o grupo na década de 80 aparecendo no solo da pesada “A Passage to Bangkok”, a beleza de “The Twilight Zone”, as lições musicais da dupla “Lessons” e “Tears” e a pancada “Something for Nothing”, única a lembrar o hard que o grupo fez nos dois primeiros álbuns. De 2112, saíram os singles "Twilight Zone / Lessons" e ""2112: "Overture/The Temples of Syrinx". Em 1981, a versão ao vivo de "A Passage to Bangkok" foi lançada como single, tendo no Lado B "Free Will". 

O livro que inspirou "2112"
Para Lifeson, "2112 foi o primeiro disco que o grupo gravou que eles soaram realmente como Rush" enquanto Lee diz que "Há uma mensagem em "2112" que continua abalando as pessoas ainda hoje, que é sobre a longevidade", e Peart complementa: "2112 é o começo de tudo, quando não havia nada". Frases tão profundas quanto a complexidade da obra, que foi inspirada na obra Anthem, escrita pela russa Ayn Rand, em 1938.

No texto de Rand, temos uma sociedade dominada pelo coletivismo, abominando o individualismo, o qual é defendido pela autora. O personagem principal do livro é a Igualdade, a qual é presa por desafiar a ordem estabelecida. Mesmo sendo uma gari, ela destaca-se como cientista, criando por exemplo a eletricidade. Ela luta contra essa impossibilidade dada pelo coletivismo para poder demonstrar seu individualismo, algo que foi transformado belamente pela mente de Peart na letra e no conceito de nossa Maravilha. "Anthem" virou o nome da gravadora fundada pelo trio em 1977, e também é um dos grandes clássicos de Fly By Night (1974). 

Outro ponto relevante de 2112 é a sua capa. O homem estelar foi adotado como símbolo do grupo, e tem o significado exatamente da luta do individualismo (o homem nú) contra o coletivismo (a Estrela Vermelha), tanto que o homem parece estar empurrando a Estrela, não querendo fazer parte dela. A arte é de Hugh Syme, que também criou as capas da fase clássica do grupo no rock progressivo (A Farewell to Kings, Hemispheres, Permanent Waves e Moving Pictures).

A turnê de 2112 passou pelos Estados Unidos, encerrando com três noites lotadas no Massey Hall de Toronto, noites essas registradas no ótimo All the World's a Stage, lançado em 1976 e tendo "2112" interpretada quase na íntegra no Lado B. Esse lançamento ao vivo após quatro álbuns de estúdio tornou-se uma tradição posteriormente, sendo quebrada apenas nos anos 2000, quando shows ao vivo praticamente viraram a principal fonte monetária das bandas, seja em lançamentos de DVDs ou CDs.


Quatro álbuns ao vivo e um estúdio: tradição nos lançamentos do Rush.

No ano seguinte, o Rush estava agraciado, fundando seu próprio selo (o já citado Anthem Recors) e lançando o primeiro álbum de uma nova fase, exclusiva para o rock progressivo. A Farewell to Kings, trouxe mais duas Maravilhas: "Xanadu" e "Cygnus X-1". A primeira é uma suíte marcante, principalmente pela sua longa introdução, enquanto a segunda é a apresentação da Maravilhosa suíte lançada pelo grupo em 1978, chamada "Cygnus X-1: Book Two - Hemispheres", mais uma genial história de Neil Peart,  que contaremos aqui em quinze dias. 

E para encerrar, deixo o Marvel Comic original da história, ainda em preto e branco, retirados, assim como o colorido, do belíssimo site dedicado ao grupo, www.cygnus-x1.net.


Capa da versão colorida
Capa da versão preto e branco











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