quinta-feira, 25 de abril de 2013

Maravilhas do Mundo prog: Pink Floyd - Dogs [1977]

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Concluindo a série de Maravilhas Prog lançadas pelo Pink Floyd, chegamos ao ano de 1977. Dez anos depois de o grupo ter lançado seu primeiro álbum (The Piper at the Gates of Dawn), muita coisa havia se passado desde então.

O líder e fundador da banda, o guitarrista Syd Barrett, havia sido demitido em 1968, sendo substituído por David Gilmour. Em menos de cinco anos, o grupo lançou um álbum duplo mezzo ao vivo e mezzo estúdio (Ummagumma, de 1969), sendo as canções de estúdio solos individuais de cada membro do grupo, gravou com uma orquestra ("Atom Heart Mother", em 1970), passou a flertar com sintetizadores (Meddle, de 1971) e lançou o disco mais vendido da história do rock progressivo (Dark Side of the Moon, de 1973), além de ter participado com exclusividade de três trilhas sonoras (More, em 1969; Zabryskie Point, em 1970; Obscured By Clouds, em 1973) e ter feito um show para fantasmas na cidade de Pompeia, aos pés do vulcão Vesúvio (em 1971).

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Porco símbolo do Pink Floyd

É impressionante como hoje em dia, não encontramos mais essa agilidade e vontade nas bandas atuais. Por exemplo, há cinco anos atrás, éramos apresentados a Chinese Democracy (Guns N' Roses) e de lá para cá, nada mais foi lançado pela turma de Axl Rose cia. O mesmo pode se dizer de bandas como Slayer e Iron Maiden, que lançaram seus últimos discos em 2009 e 2010, respectivamente, e de lá para cá, estão vivendo de turnês intermináveis, explorando os bolsos de fãs de países que dificilmente viram essas bandas no auge, como é o caso de nosso Brasil.

Ou até mesmo grupos que vem lançando trabalhos regularmente, como Anthrax, Kiss, Testament e Megadeth, mas sem ter o mesmo poder conquistador do que a geração de bandas surgidas no final da década de 60 e em todos os anos 70. Mas isso já é uma questão a ser discutidas posteriormente.

Voltamos então ao ano e 1973, quando o Floyd encerra sua turnê de promoção para Dark Side of the Moon. Como visto na última Maravilhas do Mundo Prog, a partir daquele momento, Roger Waters (baixo, vocais, sintetizadores), David Gilmour (guitarra, vocais, baixo, sintetizadores), Rick Wright (teclados, vocais) e Nick Mason (bateria, percussão) não sabiam qual rumo seguir. 

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Um porco sobre o céu de Londres
Após uma série de shows, surgiram, mesmo que lentamente, as ideias que culminaram em Wish You Were Here, o qual passou por um longo processo de gravação, principalmente pela constante ausência de Gilmour e Mason dentro dos estúdios. Tentando manter o nome Pink Floyd na ativa, Waters era o principal membro a dedicar-se integralmente as gravações, e nesse momento, passa a se sentir o dono do Pink Floyd.

Porém, ainda durante a turnê de 1974, Waters já estava planejando o futuro do grupo: um ambicioso projeto conceitual baseado no livro Animal Farm, de George Orwell. Rapidamente, Waters começou a cômpor canções para esse álbum, sendo que duas delas entraram no set list da parte final da turnê, nos shows da Inglaterra, e eram apresentada logo no início dos shows, após a também inédita (na época) "Shine On You Crazy Diamonds". As novas canções foram batizadas de "Raving and Drooling" e "You've Got to Be Crazy", e isto atiçava a curiosidade dos fãs, já que dificilmente eles imaginariam um show do grupo tendo toda a primeira parte (quase uma hora de duração) com apenas três longas canções totalmente inéditas (N. R. a segunda parte era dedicada a execução na íntegra de Dark Side of the Moon, e o bis, como sempre, deixado para "Echoes").

Veio o lançamento de Wish You Were Here, e mudanças fizeram com que "Ravind and Drooling", bem como "You've Got to Be Crazy" ficassem de fora do álbum, principalmente pelo contexto musical criado para o mesmo, mas ambas não foram abandonadas, já que permaneceram no set list da turnê, agora, sendo as duas primeiras canções dos shows (que depois, passeavam pelas nove partes de "Shine On You Crazy Diamond", com a inclusão de "Have a Cigar" entre a quinta e a sexta parte, além da execução a íntegra de Dark Side of the Moon e o tradicional encerramento com "Echoes").

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Roger Waters

Foi durante os shows que Waters começou a concluir o projeto Animal Farm, e, como os demais não apareciam com ideias (ou segundo algumas fontes, tinham todas as ideias rejeitadas por Waters), passou a dedicar-se para o décimo álbum de estúdio do grupo. 

O livro de Orwell apresentava uma crítica ao Stalinismo (período político da antiga União Soviética, quando o país foi governado por Josef Stalin), e Waters preferiu não abordar o assunto de frente. Baseando-se em capítulos e em algumas histórias apresentadas no livro, Waters ampliou suas críticas ao capitalismo (que havia aparecido em "Have a Cigar"), tratando a decadência humana perante o dinheiro, tornando-se irracionais como animais. 

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Johnny Rotten e sua
"paixão" pelo progressivo
No auge do punk rock, o Pink Floyd era o principal pivô de bandas como o Sex Pistols, que jogavam as pedras no já "velho" rock progressivo e pregava a simplicidade nas canções, construídas apenas por três acordes. Tanto é que Johnny Rotten, vocalista dos Pistols, exibia-se com uma camiseta que dizia: "Eu odeio Pink Floyd". Waters aproveitou a onda e também soltou o verbo criticando o punk, e tudo encaixou-se maravilhosamente bem no álbum Animals, lançado em 23 de janeiro de 1977.

Projetado para ter apenas três canções, Animals é o último disco do grupo a conter uma participação importante de GIlmour, Wright e Mason ao lado de Waters, apesar de que também é o primeiro a não contar com nenhuma composição de Wright. As histórias que envolveram a gravação do álbum indicam que o clima não era nada amistoso, já que a predominância nas composições de Waters (ou recusa nas canções dos demais por parte do mesmo) não agradava a ninguém, principalmente por que os royalties iriam ficar em sua maioria com o baixista, já que o acordo com a gravadora EMI era de que cada integrante ganharia um cachê adicional pelo número de canções compostas pelo integrante no disco, e não pela duração de tais composições.

Gilmour estava curtindo o nascimento de sua primeira filha, enquanto Mason passou a dedicar-se a sua paixão pelos carros, e Wright ainda tentava (inultimente) criar algo para o nome Pink Floyd. As gravações ocorreram com muitas discussões, mas no final, as três canções acabaram sendo concluídas no tempo previsto (menos de um ano). O fator principal dessas três questões foi que as vocalizações femininas empregadas nos dois álbuns anteriores, bem como o saxofone, foram totalmente abolidos, e Animals acabou sendo um disco muito cru, somente com guitarra, baixo, violão, teclados e bateria, além de poucas experimentações sonoras (como ruídos ou barulhos de animais).

Porém, semanas antes do álbum ser lançado, Waters apareceu com duas vinhetas acústicas com pouco mais de um minuto, batizadas de "Pigs on the Wing Part I" e "Pigs on the Wing Part II", e exigiu que ambas estivessem no início e no final do álbum. Como haviam apenas três longas canções (duas delas compostas apenas por Waters, uma pela dupla Waters/Gilmour), o baixista incluiu as duas partes de "Pigs on the Wing", ganhando uns "centavos" a mais por ambas, mesmo com a canção feita ao lado do guitarrista ocupando mais de dezessete minutos do lado A de Animals.

Enfim, discussões a parte, o fato é que esta única canção composta pela parceria Waters/Gilmour que apresenta-nos uma inesquecível Maravilha Prog. Não que as demais canções do álbum não possam ser reconhecidas como tais, mas é que "Dogs" possui um poder de persuasão tão grande que dificilmente um fã do Pink Floyd não entrega sua mente para uma audição detalhada da canção.

"Dogs" era uma das duas canções apresentadas ainda na turnê de Dark Side of the Moon, com o título de "You've Got Be Crazy", que acabou sendo a primeira frase dessa pérola musical, cantada por Gilmour e Waters, com uma participação essencial de Wright e Mason. Sua letra conta a história de um magnata extremamente bem sucedido nos negócios, o qual chegou até lá comportando-se de maneira um pouco inconveniente, seguindo a linha de um capitalista ganancioso que só enxerga dinheiro à sua frente, conforme um cachorro desesperado por um simples osso. O magnata acaba sendo abatido por um fracasso inesperado, sem estar preparado para o tal, morrendo triste e solitário devido as suas ações como negociante.

Nossa maravilha surge com os quatro acordes tensos do violão de Waters, fazendo o acompanhamento principal após a leve "Pigs on the Wing Part I", com intervenções dos sintetizadores e trazendo a voz rouca de Gilmour, gritando com fúria. 

Marcações de pratos, rufadas e a participação da guitarra trazem o órgão, e então, temos o baixo estourando os alto-falantes, com o órgão viajando em acordes longos, a guitarra dedilhando sob o acompanhamento dos quatro acordes de violão e Gilmour conclui a segunda estrofe da letra, que leva para seu primeiro solo.
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David Gilmour

Com uma distorção diferente, destaca-se as viradas de Mason durante o solo, e o ritmo pega, com uma levada cavalgante, e Gilmour gritando como nunca. A canção é pesada, diferente da leveza de "Shine on You Crazy Diamond",  mas, depois de Gilmour encerrar mais uma estrofe, o clima muda, com os sintetizadores viajando entre os acordes de violão, entre as marcações da guitarra e do baixo, e também o tímido acompanhamento da bateria.

Cinco notas do baixo são o suficiente para fazer a canção parar, levando-nos para o triste e melodioso solo de Gilmour, utilizando-se do efeito de oitavas na guitarra, e com um acompanhamento emocionante dos sintetizadores, piano elétrico, violões, baixo e bateria. O andamento cadenciado é típico do Pink Floyd, só que aqui, não tem como não perceber a beleza e o trabalho que foi encaixar diferentes instrumentos para formar a bela cama na qual Gilmour chega ao seu orgamo solístico.

Longos acordes de sintetizador apresentam os acordes de violão e baixo que fazem a base para o piano elétrico ressoar com tímidas notas, enquanto cachorros latem ao fundo. Essa sessão é impressionante, pois parece que os cachorros estão latindo na sua rua. Gilmour solta a mão solando na guitarra, usando muitos efeitos na mesma, e o acompanhamento de baixo e violão continua, suave, junto da bateria e do piano elétrico.

A letra é retomada, agora com Gilmour cantando de forma mais suave, e utilizando por vezes de vozes dobradas, sempre com o leve acompanhamento ao fundo. A guitarra da uma ginga para o som, tornando o acompanhamento dançante, mas não por muito tempo, já que na sequência, entramos na viajante sessão instrumental que está na parte central da canção.
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Rick Wright

Tendo um acompanhamento no chimbal e no bumbo, Wright começa seus delírios nos sintetizadores, primeiro, executando um longo acorde que vai alternando-se a cada quinze segundos, enquanto a voz de Gilmour ecoa ao fundo. Os latidos aparecem novamente, para Wright abusar do minimoog, extraindo longas e confusas notas do instrumento. Apenas bateria, sintetizadores e latidos fazem o caroço da canção, enquanto o minimoog delira.

Repentinamente, o violão retrona ao acompanhamento principal, enquanto o minimoog e os sintetizadores executam suas últimas notas relativas ao solo. Gilmour retorna com a letra, tendo a voz bem limpa dessa vez, e assim como no início da canção, pouco a pouco os instrumentos vão surgindo. O ritmo retorna, similar as primeiras estrofes vocais, e assim, Gilmour faz mais um solo, desta vez utilizando-se de bends e um pouco de velocidade, enquanto o baixo e a bateria trovejam ao fundo.

As cinco notas do baixo então retornam ao melodioso central, com as notas oitavadas arrancando lágrimas de dentro do seu coração. Chegamos então no final da canção, cantada por Waters sob um acompanhamento marcado entre notas iguais de guitarra e baixo, enquanto o órgão executa longos acordes e Mason manda ver na bateria, com diversas viradas. 

Waters nesse ponto começa a comparar o ser humano aos cachorros que dão nome à canção: "Who was trained not to spit in the fan, Who was told what to do by the man ... Who was fitted with colar and chain ... Who was only a stranger at home ...".  Vozes passam a se sobrepor, adquirindo um belo crescendo, encerrando essa Maravilha com um longo acorde de órgão, batidas nos pratos e a guitarra de Gilmour uivando como um cusco indefeso, após Waters gritar: "Who was dragged down by the stone".

Animals continua no lado B com "Pigs (Three Diferent Ones)", bela canção com a guitarra sendo o centro das atenções, tratando sobre os hiócritas gerenciadores de instituições que tentam defender a moralidade, sem exercer a tal,  e "Sheep", a tal "Raving and Drooling" que apareceu na turnê de Dark Side of the Moon, com Waters cantando desesperadamente sobre a grande massa que se vê excluída das regras sociais atuais, tendo o baixo sendo o destaque total dessa pesada canção, além da segunda parte de "Pigs on the Wing". 
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David Gilmour e Snowy White

Durante todo o álbum, temos as mais implacáveis letras de Waters contra a sociedade. Sua fúria e indignação acabaram saindo dos sulcos e indo para os palcos. Durante a turnê In the Flesh, que promoveu Animals, e contou com Snowy White como músico convidado, para auxiliar nas bases de guitarra durante os solos de Gilmour, ocorreu o famoso show no dia 06 de julho de 1977, realizado no Olympic Stadium de Montreal, no qual Waters cuspiu em um fã que havia atirado uma garrafa de vidro contra ele, show este que deu origem a uma das obras clássicas do Pink Floyd: The Wall.

Um fato curioso sobre o lançamento do décimo LP do grupo está relacionado com a capa do mesmo. Eleita pela maioria dos fãs como a mais bela que o grupo já lançou, através de uma votação da revista Amazing Pudding, ela mostra um gigantesco porco sobrevoando a usina de energia Battersea Power Station,nas marges do rio Tâmisa, nas proximidades de Londres.

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Algie, na In the Flesh Tour

A capa original era para apresentar um menino de pijamas, segurando um ursinho e observando um casal durante um ato sexual. Porém, nenhum membro da banda aceitou a mesma. Foi de Waters a ideia de içar um porco sobre a usina, caracterizando a canção que abre o Lado B do álbum. O porco foi criado por Andrew Saunders, e fabricado por uma empresa alemã, recebendo como nome de batismo Algie.

As fotos para a capa foram programadas para serem tiradas no início de dezembro, mas o mal tempo não ajudou, já que ventava muito no local no primeiro dia de tentativas. No segundo dia, o vento diminuiu, mas repentinamente, quando o porco começou a ser içado, uma ventania arrancou os cabos que prendiam o "animal" ao solo, e o mesmo saiu voando desbaratinadamente pelos céus de Londres, entrando inclusive na rota dos aviões que pousavam no aeroporto de Heathrow.

Até mesmo um helicóptero da polícia foi enviado para tentar localizar o porco, pouco depois de um piloto de uma aeronave particular ser detido, com suspeitas de embriaguez, por ter avisado as torres de aviação que havia visto um porco voando perto de seu avião. No fim das contas, o porquinho aterrisou em uma fazenda na cidade de Kent, e a imagem que foi para a capa do álbum acabou sendo uma das realizadas no primeiro dia. O animal virou símbolo do Pink Floyd, marcando presença em todos os shows do grupo a partir de então e inclusive merecendo uma sátira na série The Simpsons (no episódio Homerpalooza, da sétima temporada do desenho). 
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Algie, satirizado no programa The Simpsons


Animals alcançou o terceiro lugar nas paradas americanas, e segundo no Reino Unido, mostrando que o rock progressivo ainda estava à frente do punk em termos de vendas (ficando atrás apenas da coletânea 20 Golden Greats, do grupo Shadows). Dois anos depois, o grupo lançou The Wall, o verdadeiro atestado do domínio de Waters perante os demais (e que inclui a maravilhosa "Comfortably Numb", principalmente por conta do solo de GIlmour na mesma) e em 1983, o corte final do grupo foi feito com The Final Cut, no qual Waters despede-se melancolicamente do Pink Floyd em um disco amado por uns, e odiado por outros.

Gilmour e Mason retornaram em 1987 com o nome Pink Floyd e o álbum A Momentary Lapse of Reason, que apesar de ser bem sucedido, não trouxe nada próximo aos anos áureos do grupo. Com a contratação de Rick Wright para os teclados, além de diversos músicos convidados (entre eles Guy Pratt no baixo e vocais, e Jon Carin nos teclados e vocais), o grupo saiu em uma gigantesca turnê, registrada o álbum Delicate Sound of Thunder (1988).

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Nick Mason

Em 1994, já com Wright novamente promovido a músico oficial, lançam The Division Bell, que dividiu opiniões, mas possui uma obra  singela que talvez possa ser classificada como Maravilha, a longa "High Hopes". Veio mais uma longa turnê e o ao vivo Pulse (1995), e desde então, o Pink Floyd nunca mais lançou nada oficialmente novo. 

O grande momento foi a reunião do quarteto Wright, Mason, Gilmour e Wright na apresentação do Live 8, em 2005, mas, a esperança de que um retorno oficial acontecesse esbarrou no ego de Waters e Gilmour. Wright faleceu no dia 15 de setembro de 2008, vítima de câncer, enquanto que Mason abandonou de vez o mundo da música. Waters e Gilmour vem fazendo turnês frequentes, sendo que Waters passou ano passado por aqui com o show The Wall Live, e mantém uma carreira solo que, se não está consolidada, pelo menos ainda entretem novos e velhos fãs com Maravilhas de um dos maiores grupos não só do progressivo, mas da história da música.

Mês que vem, o Maravilhas do Mundo Prog mergulha dentro da carreira de outro gigante britânico do progressivo, apresentando quatro Maravilhas lançadas pelo trio Keith Emerson, Greg Lake e Carl Palmer, conhecidos mundialmente como Emerson, Lake & Palmer.

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